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Candidato de Bolsonaro é Arruda, mas Ibaneis quer partidos bolsonaristas

Publicado em Eixo Capital

Coluna Eixo Capital, por Ana Maria Campos

No almoço do governador Ibaneis Rocha (MDB) com representantes de partidos que podem marchar juntos em busca da reeleição, todos reafirmaram que o candidato do presidente Jair Bolsonaro ao Governo do Distrito Federal é José Roberto Arruda (PL). Ibaneis, segundo relato de quem participou da reunião, disse que está cansado de saber disso. Mas espera manter sua base unida e ainda ampliar. Quem não estiver contemplado na chapa terá espaço no futuro governo, caso seja eleito.

MDB é problema
A desconfiança do presidente Jair Bolsonaro com o governador Ibaneis Rocha cresceu com a recente movimentação de emedebistas que estão migrando abertamente da campanha da senadora Simone Tebet (MDB-MS) para a de Lula. Bolsonaro não quer alimentar ainda mais um partido adversário com a reeleição de um governador emedebista.

Aliado no Planalto
Apesar da dificuldade com o presidente Jair Bolsonaro, o governador Ibaneis Rocha tem um importante aliado no Palácio do Planalto: o ministro-chefe da Casa Civil, Ciro Nogueira. A ligação começa no Piauí. Ibaneis sempre teve o PP como uma segunda casa, além do MDB, e recebeu convites para se filiar. Daí porque a deputada Celina Leão, presidente do partido no DF, deve ser vice na chapa de Ibaneis.

Aliado nas crises
Nem todos os presidentes de partidos presentes no almoço de ontem de Ibaneis Rocha são integrantes da base de apoio do governo. Ibaneis quer ampliar. Um dos presentes era o advogado Lucas Kontoyanis, presidente do PMN-DF, sempre consultado por Ibaneis em momentos de decisões eleitorais, desde os tempos da OAB. Foi Kontoyanis quem articulou a chapa das eleições em 2018, quando Paco Britto (Avante) foi escolhido vice de Ibaneis.

Candidatura em libras

O Republicanos lançou ontem a pré-candidatura de Fabiano Guimarães, o ex-intérprete de Libras do presidente Jair Bolsonaro. Ele vai concorrer a um mandato de deputado federal.

DC faz convenção para confirmar nomes ao GDF
O partido Democracia Cristã (DC) marcou para o último dia do mês a convenção que vai confirmar as candidaturas do Professor Lucas Salles e da pastora Suelene Balduíno, para governador e vice-governadora, respectivamente. Também serão apresentadas a candidatura ao Senado e as chapas das eleições proporcionais, com os concorrentes a deputado federal e deputado distrital. A convenção será realizada no Rotary Clube de Ceilândia, cidade com o maior eleitorado do Distrito Federal.

Grass no palanque de Lula
Lula recebeu Leandro Grass (PV), Olgamir Amancia (PCdoB) e Rosilene Corrêa ontem, no dia seguinte ao ato no Centro de Convenções Ulysses Guimarães. O ex-presidente elogiou bastante o evento. Gostou de ver a mobilização em Brasília. Depois, Grass se sentou ao lado de Lula na reunião com artistas e produtores culturais, credenciando-se como o candidato apoiado pelo ex-presidente.

Em preparação
O presidente do PT-DF, Jacy Afonso, compara o deputado distrital Leandro Grass, da federação PT-PV-PCdoB, ao ex-governador do Piauí Wellington Dias (PT). “Começou como um parlamentar destacado no Piauí que se preparou para ser governador e já exerceu quatro mandatos”, disse Jacy. “Leandro Grass me lembra Wellington”, diz.

Esforço
Vice na chapa de Lula, Geraldo Alckmin (PSB) disse a Leandro Grass (PV) que tem feito todo o esforço possível para unir seu partido com os da federação PT-PV-PCdoB.

Suspensa
O Ministro Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT) corrige: a Operação Dracon não foi anulada, apenas suspensa.

A pergunta que não quer calar
Quem vai vencer no União Brasil Reguffe ou as “forças ocultas”?

Só Papos

“Espero que isso não aconteça, mas, no caso de uma vitória do ex-presidente Lula, é natural que eu me coloque na oposição para liderar uma resistência necessária a políticas públicas indesejáveis em relação ao país e também ser uma voz no Congresso em favor da integridade e do combate à corrupção”

Ex-juiz da Operação Lava-Jato Sergio Moro

“Com todo o respeito, é chocante essa frase vinda do juiz que mandou prender o
Lula sob as vestes da parcialidade”

Advogado e professor de direito penal da USP Pierpaolo Bottini

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