Câmara Legislativa aprova indicação de André Clemente para o TCDF

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Samara Schwingel

Os deputados distritais aprovaram o nome do atual secretário de Economia do DF, André Clemente, para assumir o cargo de conselheiro no Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF).

 

A sessão plenária para votar a nomeação do novo nome do órgão colegiado ocorreu nesta quinta-feira (2/12), após sabatina na Comissão de Economia, Orçamento e Finanças (CEOF) da Casa.

 

Na comissão, o nome de Clemente teve aprovação de quatro parlamentares dos cinco que compõem o grupo — um estava ausente, Roosevelt Vilela (PSB).

 

Na sessão plenária que se seguiu, o secretário contou com 19 votos a favor, um contra, e um parlamentar se absteve. Agora, a Câmara deve enviar a nomeação para publicação no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF).

 

O governador Ibaneis Rocha (MDB) indicou o secretário André Clemente para a sucessão do conselheiro Paiva Martins no TCDF na segunda-feira (30/11).

 

Paiva se aposentou em 24 de novembro e, por enquanto, não há auditores concursados para ocupar a vaga. Caso Clemente assuma a função, um técnico da pasta de Economia deve assumir o comando da secretaria.

 

O Ministério Público de Contas do Distrito Federal (MPC-DF) protocolou uma representação para questionar a posse de André Clemente. Apesar das controvérsias, o atual secretário acredita que a decisão do governador de nomeá-lo foi acertada. “Há um risco em o tribunal funcionar sem a ocupação dessa vaga. Pensando em toda a questão jurídica, em tudo que está escrito na norma e no interesse público, o chefe do Poder Executivo viu a necessidade de fazer a ocupação dessa vaga”, declarou.

Aliado de Ibaneis

Clemente é auditor tributário de carreira do DF e está no comando da Secretaria de Economia do DF desde o primeiro dia do governo Ibaneis Rocha.

 

Os dois se aproximaram na campanha de 2018, quando Clemente trabalhou na elaboração do programa de governo na área de finanças. É um dos assessores mais próximos de Ibaneis.

 

Clemente foi secretário de Fazenda em 2010, durante o governo de Rogério Rosso.

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