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Seis fatos (reais) sobre a camisinha: nada de mitos!

Publicado em Listas

1) Os preservativos existem há milênios

Pasmem: a primeira evidência de uma camisinha veio de uma pintura em caverna de ao menos 12 mil anos! Na figura, um homem e uma mulher fazem sexo, e o órgão genital dele está coberto.

Existem também relatos de que, no Egito Antigo, os homens cobriam a ponta do pênis com um material feito de intestino ou bexiga de animais (que são usados até hoje na produção das camisinhas modernas).

2) É o único método de contracepção que também protege contra DSTs

A não ser que você queira (ou seja forçado pela falta de contatinhos) a praticar abstinência, a camisinha é o melhor jeito de evitar doenças. Por exemplo, um estudo de 2006 mostra que, entre jovens universitárias que usavam camisinha todas as vezes, nenhuma tinha feridas causadas pelo HPV. Uma outra pesquisa, de 2002, aponta que o uso consistente do preservativo reduz o risco de transmissão do HIV entre 80 e 94%.

3) O principal material da camisinha é o látex.

Algumas pessoas têm alergia a  esse material, mas existem opções no mercado: os preservativos de poliuretano ou poliisopreno. Ah, também há uma feita de pele de ovelha, mas essa não previne doenças.

4) Tamanho não é documento

Testes comprovam que uma camisinha pode ser inflada até o tamanho de uma bola de basquete sem estourar. Ou seja, nada daquela história de “a camisinha me machuca”. Se o seu parceiro chegar com esse papo, já pode cortar e mostrar essa imagem:

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5) A taxa de eficácia varia.

Mas calma, não é para se preocupar com a qualidade do método, e sim com o jeito que você usa! Isso porque o uso incorreto diminui a eficácia, ou seja, aumenta os riscos de gravidez indesejada.

Para um casal que faz o uso perfeito a eficácia é de 98%: de 100 casais que utilizam o método certinho, apenas dois vão engravidar.

Para quem usa do jeito “típico”, como é chamado pelos pesquisadores, o erro humano um pouco a eficácia, que passa para 82%. Esse dado inclui os casais que não usam do jeito correto.

6) A camisinha não atrapalha o prazer

Esse é um mito muito comum sobre o preservativo, mas é preciso esclarecer algumas coisas. Claro que não é possível ter resultados padrões sobre a relação entre o prazer e a camisinha, mas tudo indica que o método anticoncepcional não precisa entrar no caminho da diversão.

Muitos argumentam que a camisinha tira o contato da pele, mas já existem vários modelos extra finos, que podem diminuir essa sensação.

Modelos com lubrificantes aumentam as sensações de prazer. Para as mulheres, o lubrificante externo, para os homens, o interno. Confira isso antes de comprar! Por falar em lubrificantes, muitas marcas têm compostos químicos que deixam a pele quente ou “formigando”. Alguns casais amam a sensação…

Existem modelos com diferentes formas e texturas. Vale experimentar! O mais importante é que o anel esteja firme, porque é ele que impede a camisinha de sair.