Outra vez o mesmo teste

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Gente, mil desculpas. No teste apresentado na terça, tropecei na resposta. Além da a, a c também estava errada. Veja:

Emprego está mais difícil que viúvo na praça. Uma vaga atrai centenas de candidatos. Como selecionar o melhor? Currículo, entrevista, carta de referência ajudam. Mas a palavra final fica com o teste de português. Nesta semana uma seleção pegou fogo. O gabarito provocou tumultos e discussões. Não faltou quem ameaçasse recorrer à Justiça para garantir pontinhos que julgava líquidos e certos. Eis a questão:

Marque a opção em que há erro relacionado com o emprego do sinal da crase: (a) Viajarei, esta noite, à Vacaria dos Pinhais. (b) Chego, sem demora, a Manaus. (c) O Dr. Carneiro, saudoso, enviou cartas as suas primas. (d) Falavam a pessoas como eu. (e) Apegava-se à sobrinha como último recurso.  Faça a sua aposta. A resposta? É a opção a. Na dúvida, basta recorrer ao versinho que a gente aprendeu nos tempos em que a escola ensinava e o aluno aprendia.

Crase antes de nome de cidade, país ou estado? A resposta depende da existência de artigo antes do nome. Como saber? A gente apela para o verbo voltar. E aplica o truque:

Se, ao voltar, volto da,

Craseio o a.

Se, ao voltar, volto de,

Crase pra quê?

Volto DE Vacaria dos Pinhais. Viu? Volto DE: crase pra quê?

A crase que sobra na a falta na c. O acento é facultativo quando o artigo não está presente. No caso, o artigo está lá, firme e forte. Basta prestar atenção ao plural. Se fosse só preposição, o plural não teria vez. A frase mereceria nota 10 se estivesse escrita assim: O Dr. Carneiro, saudoso, enviou cartas às suas primas.

Desculpem-me a falha, por favor.