Era uma vez…
Um gato estava faminto. Precisava comer alguma coisa. O quê? Não havia nenhum rato por perto. Sardinha também não. E um leitinho? Nem pensar.
Ele olhou pra lá, olhou pra cá. Oba! Viu um galo. Sem piscar, saltou em cima do rei do galinheiro. O coitadinho tremeu. E, tremendo, perguntou pro peludão:
— Seu gato, por que o senhor quer me matar?
— Porque você canta à noite e não deixa ninguém dormir.
— Eu não canto à noite. Canto de madrugada. Os homens adoram me ouvir. Sabe por quê? Eles acordam na hora certa e não perdem a hora do trabalho nem da escola.
— Galo, não adianta se desculpar. Eu estou com fome e vou comer você. Glup! Lá se foi o galo pra barriga do gato.
*
Carlos tem 15 anos. É alto e forte. Um dia ele foi à padaria. Lá, encontrou Rafael, de 4 anos, na fila. Passou na frente. O pequenino reclamou. Disse que é importante respeitar a ordem de chegada. Quem chega depois vai pra trás. Carlos não deu bola. Rafael ficou triste. O dono da padaria viu a cena. Resultado: mandou Carlos obedecer à ordem. E lá foi o fura-fila pro último lugar.
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Moral da história: Os argumentos nem sempre vencem a força.