Marcelo Abreu comenta a reforma

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Quem já passou dos 30 anos, muito dificilmente se adaptará às mudanças ortográficas da língua portuguesa. Sabe aquelas pessoas mais idosas que ainda escrevem “vêzes” e “fêz”? Eu serei, num futuro bem pertinho, uma delas. Vou continuar escrevendo paranóico com acento e colocando o trema em cinqüenta e freqüente. Contrarregra? Antirreligioso? Deus me livre! É difícl mudar o que se assimilou na alfabetização, creio eu. A propósito, a quem servirá a tal mudança? A pretexto de quê? O lobby é grande. E já que é um facto, mellhor não ir de encontro ao ilustre acto. Dá-lhe, Lisboa querida…