Leitor comenta

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Assim como a cientista política Nana Ervilha, o professor Ernani Pimentel, líder do Movimento Acordar Melhor, não tolera agressões à língua portuguesa. Para ele, o mais absurdo é considerar o Novo Acordo como uma reforma ortográfica, pois ele em nada facilitou o aprendizado do idioma, mantendo-nos presos ao dicionário e à decoreba. Alguns exemplos disso são: a regra que nos orienta a escrever anti-humano com hífen e h e desumano, sem hífen e h, um exemplo apontando para a necessidade de  preservar essa letra e outro, contraditoriamente, apontando para sua extinção.

Além das desnecessárias duplas grafias, como ab-rupto/abrupto… E a oposição entre grafia dupla e única em palavras de uma mesma família etimológica, inclusive entre primitivas e derivadas: pré-esclerose e preeleger, que apresentam uma única forma gráfica, ao passo que seus derivados, duas, pré-eleito/preeleito…Por essas e outras é que o professor sugere uma revisão no que ele chama de Desacordo Ortográfico, que em sua opinião já nasceu velho, ou seja, o que trouxe como inovação ficou muito aquém da real necessidade do mundo moderno, pois foi pensado há mais de 30 anos. É preciso evoluir, afinal estamos no século XXI.