Categoria: português
“Na semana do Oscar, indicados são alvos de críticas”, escreveu o portal Uol. Eta pegadinha! Deixe no singular o substantivo abstrato que, depois de verbo de ligação (ser, estar, tornar-se, virar, parecer) caracterize genericamente o sujeito plural: Os muçulmanos são o alvo de Trump. Filmes controversos são o destaque da maior festa do cinema. Os voluntários de Roraima tornaram-se exemplo de solidariedade. O sujeito e […]
Empregar os verbos como gente grande? É prestar atenção às flexões e a certas manhas. Uma delas é a colocação do talvez. Quando o advérbio vem antes do verbo, exige o subjuntivo. Quando vem depois, o indicativo: Talvez Neymar seja um dos cinco mais importantes jogadores do mundo. Neymar é, talvez, um dos cinco mais importantes jogadores do mundo.
Neymar torceu o tornozelo. Quebrou o dedinho. Acendeu-se a luz amarela. Ele estará 100% para disputar a Copa do Mundo? A lesão ganhou manchetes. No noticiário, sobressaiu o problema do tempo. Foi aí que a porca torceu o rabo. “Estamos ………….. três meses do maior evento esportivo do planeta.” Com h ou sem h? Pare. Respire. Pense. O verbo haver ganha banda de música e […]
O dia começa à 0h e termina às 24h. A madrugada se estende da 0h às 4h; a manhã, das 5h às 12h; a tarde, das 12h às 18h; a noite, das 19h às 24h. Atenção: 24 horas é o fim de um dia; 0h, o começo de outro.
O quem é um pronome muito elitista. Adora gente. E só gente. Sempre que aparece, fala de pessoas. Quer exemplos? Veja: Quem chegou? Não sei quem chegou. Foi Maria quem chegou? Simples, não? Mas o mundo é cheio de maldade. Ou de descuidados. Com muita frequência as pessoas sem coração agridem o quem.Uma das violências contra o pobrezinho é empregá-lo em frases como estas: Foi […]
Muitos pensam que diálogo é conversa entre duas pessoas. Pode até ser. Mas não necessariamente. A greguinha tem duas partes. Uma: diá, que quer dizer através de. A outra: logos, que significa palavra, estudo, tratado. Em bom português: trata-se de entendimento por meio da palavra. O número de participantes não conta. Podem ser dois, cinco, cinquenta.
Deter conjuga-se como ter: tenho (detenho), tem (detém), temos (detemos), têm (detêm); tive (detive), teve (deteve), tivemos (detivemos), tiveram (detiveram). E por aí vai. Atenção para o futuro e o imperfeito do subjuntivo: se eu detiver, ele detiver, nós detivermos, eles detiverem; se eu detivesse, ele detivesse, nós detivéssemos, eles detivessem.
Descarrilhar ou descarrilar? As duas formas figuram no dicionário. Você escolhe. A alternativa é acertar. Ou acertar.
Depor se conjuga como pôr: ponho (deponho), põe (depõe), pomos (depomos), põem (depõem); pus (depus), pôs (depôs), pusemos (depusemos), puseram (depuseram); que eu ponha (deponha), ele ponha (deponha), nós ponhamos (deponhamos), eles ponham (deponham); se eu puser (depuser), ele puser (depuser), nós pusermos (depusermos), eles puserem (depuserem). Etc. e tal. E a regência? O verbinho manhoso exige a preposição em: O acusado depôs na PF. […]
Uma letra faz a diferença. E como! Desapercebido = desprevenido. Despercebido = ignorado, sem ser notado: O contrabando passou despercebido na fronteira sul do país. Foi ao supermercado e encheu o carrinho de compras. Na hora de pagar, cadê? Estava desapercebido. A carteira ficara em casa. Convenhamos: ninguém merece.