Categoria: português
Hoje é Dia de Finados. Os vivos homenageiam os que foram na frente. Nem todos obedecem ao mesmo ritual. Os mexicanos, por exemplo, promovem bailes nos cemitérios. Os japoneses preparam a comida mais apreciada pelos mortos, trancam-se em casa e se banqueteiam. Os brasileiros visitam os túmulos, fazem preces e levam flores. Uns se contentam com flores solitárias. Outros preferem quantidade. Escolhem vasos, buquês ou […]
“Tenho medo da morte e da dor, mas convivo bem com isso. O medo me fascina.”
Hoje é Dia de Todos os Santos. Tratar seres tão especiais requer cuidado. Ora nos referimos a eles como santo, ora como são. As duas palavrinhas têm o mesmo significado. Querem dizer indivíduo que foi canonizado. São é forma apocopada. Preguiçosa, deixou a última sílaba no caminho como frei (freire), bel (belo), mui (muito). A vez de cada um Quando dar a vez a são […]
Por que 2 de novembro é Dia de Finados? A resposta tem a ver com 1º de novembro. No Dia de Todos os Santos, homenageiam-se os santos que não têm data especial no calendário. Há muitos mortos que não são lembrados durante o ano. Em 2 de novembro, as preces do céu e da Terra os alcançam. Amém.
Hoje é Dia das Bruxas. Os americanos o comemoram. Nós nem ligamos pras coitadas. Deixamo-las lá, montadas na vassourinha. Mas elas, generosas, ensinam uma lição. X ou ch? Depois de bru, não vacile. É a vez do x: bruxa, bruxaria, bruxulear, Bruxelas.
Chegar só tem um particípio: chegado. A resposta só pode ser “tinha chegado“. Pegar tem dois particípios: pego e pegado. Modernamente, aceitam-se as duas construções: tinha pego, tinha pegado.
A ordem é parcimônia. Fuja das aspas como o rato foge do gato. Só recorra a elas quando não puder escapar. Empregue-as em: Citação: “No futebol, o pior cego é o que só vê a bola.” (Nélson Rodrigues) “A gente nasce com um montão de palavras na barriga. Na vida, vai falando e gastando o estoque. Quando todas acabam, a gente morre.” (pensamento africano) Declaração […]
Ricardo Salles postou mensagem em que chama Rodrigo Maia de Nhonho. Com a repercussão, disse que era inocente. Alguém teria usado o perfil dele na rede pra fazer intriga. Será? Pelo sim, pelo não, a imprensa abriu generoso espaço para a troca de gentilezas. Resultado: pintou a dúvida de como escrever o apelido — com aspas ou sem aspas? No caso de apelidos, codinomes ou […]
“Eu também quero”, dizem políticos de olho em prefeituras e câmaras de vereadores. Distribuem santinhos, visitam eleitores, pegam criancinhas no colo. E prometem. Prometem mundos e fundos pra conquistar poder neste Brasilzão sem fim. Se colar, a criatura vai em frente e recebe a bênção das urnas. Se não colar, recolhe-se ao anonimato. Terão valido os cinco minutos de exposição pública. E, de quebra, uma […]
Candidatos pedem votos. Por isso, pedir é um dos verbos mais conjugados na campanha. Usá-lo como manda a regência pega bem como agradecer uma gentileza ou dar bom-dia ao entrar no elevador. Olho na preposição: Pedir para age às escuras. Como quem não quer nada, esconde a palavra licença. Assim: O filho pediu ao pai (licença) para sair à noite. O aluno pedirá ao professor […]