Pronúncia, belezas e mesas: gratuito & cia.

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Carla é linda. Loura, olhos azuis, peso de manequim, pernas longas, andar ondulado como as ondas do mar. Ela tem um sonho. Quer fazer televisão. Qualidades não lhe faltam. Submeteu-se a teste na CNN. Fotogênica, ultrapassou o primeiro obstáculo. Depois, veio a prova de locução. O texto era simples, mas cheio de ciladas. Numa, ela caiu como sereia: — A entrada é gratuita. A bela […]

Por que, por quê, porque ou porquê? Depende.

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Lucas Matos é leitor atento do jornal. Presta atenção às notícias e à forma como são contadas. Outro dia, escreveu um desabafo: “O blogue falou mais de uma vez sobre o emprego dos porquês. Mas repórteres nem sempre leem as lições. Até o chargista se descuida”. Que tal um repeteco?” Leitor manda, não pede. Lá vai. 4 caras Por que? Por quê? Porque? Porquê? É […]

Hino da Bandeira tim-tim por tim-tim

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Viva! Hoje é Dia da Bandeira. O pendão da esperança tremula no ar. O símbolo nacional nasceu em 1889, pouco depois da Proclamação da República. A obra não se deve a um só homem.  Vários brasileiros ajudaram na tarefa. Raimundo Teixeira Mendes e Miguel Lemos se encarregaram do projeto. Décio Valadares, da arte. Desenhou o retângulo verde, o losango amarelo, o círculo azul e a […]

Favas contadas: eleição e história curiosa

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Sabia? A expressão favas contadas tem tudo a ver com eleições. Foi há muuuuuuuito tempo. No Império, o voto eram favas. As brancas dizim sim. As pretas, não. Na apuração, separavam-se as cores. Venciam as que tinham o maior número. Sem choro nem vela. Com o tempo, a duplinha abandonou as urnas, bateu asas e voou. Ganhou a boca do povo e novos empregos. Mas […]

Novembro Azul: malandragens da cor

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Menina se veste de rosa. Menino, de azul. A discriminação imperava nos tempos da vovó. Como não há bem que sempre dure nem mal que nunca se acabe, os anos passaram, os costumes mudaram e as cores se libertaram do sexo. Garotas e garotos deitam e rolam em azuis, rosas, roxos, vermelhos, brancos e pretos. Mas a tradição se impôs em dois momentos. O outubro […]

Duas mil vacinas. Dois milhões de vacinas: por que feminino e masculino?

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Mil é numeral. A concordância se faz com o substantivo que o acompanha: Duas mil vacinas. Dois mil registros. Cento e duas mil mortes. Cento e dois mil registros. Espera-se a presença de duas mil crianças. Espera-se a presença de dois mil garotos. Milhão é substantivo masculino (o milhão, um milhão). A concordância se faz com ele: um milhão de vacinas, dois milhões de vacinas, […]

Aderir: conjugação

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Outubro se foi. Com ele, o rosa se despiu de prédios e monumentos. A cor símbolo do feminino cedeu o trono ao azul, marca do masculino. A mudança tem explicação. Mulheres e homens precisam conjugar o verbo prevenir em vez de remediar. Detectar o câncer de mama ou de próstata com antecipação é receita certa de cura. Se deixar o mal avançar, a história muda […]