Bate-boca excelente

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Ops! O impossível aconteceu. Ministros do Supremo Tribunal Federal discutiram ao vivo e em cores. De um lado, Sua Excelência o presidente Gilmar Mendes. De outro, outra excelência, o ministro Joaquim Barbosa. O bate-boca terminava com a mesma frase. Um e outro repetia à exaustão:

— Vossa Excelência me respeite.

 

A guerra verbal trouxe uma dúvida à cabeça dos telespectadores. Trata-se da grafia de bate-boca. A duplinha teria sido atingida pela reforma ortográfica?

 

A resposta é não. O problema da reforma ortográfica não é tanto o que mudou, mas o que não mudou. As mudanças foram muiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiito poucas. Bate-boca não está entre elas. Mantém-se no time do bate-bola, vale-transporte, quinta-feira, luso-brasileiro.