As 12 pragas da fala

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1. Gerundismo: Vou estar mandando

2. Eu adéquo (o verbo adequar só se conjuga nas formas em que a sílaba tônica cai no q ou depois do q: adequamos, adequais, adequarei, adequasse)

3. Houveram no sentido de existiram ou ocorreram: Houve distúrbios nas festas (nunuca houveram).

4. A nível de (não existe. As formas são ao nível de e em nível de): Santos fica ao nível do mar. Decisão tomada em nível de diretoria.

5. Seje, esteje (as formas são seja, esteja)

6. De formas que (o plural não tem vez. A forma é de forma que)

7. Gratuíto, subzídio (gratuito se pronuncia como circuito; subsídio, como subsolo)

8. Se eu deter, caber, trazer, pôr, ver (se eu detiver, couber, trouxer, puser, vir)

9. Chavões: inserido no contexto, pontapé inicial, salvação da pátria

10. Formas empoladas, rebuscados ou malformados: tecnologizado, agudização, consubstanciação, rentabilizar, problemática, dialogal e outros do time

11. Cacofonias: por cada, por tão, por tal, boca dela

12. Desarmonias: o calor de Salvador, o apagão do verão. Comprei uma gramática e o livro Raízes do Brasil, de Sérgio Buarque de Holanda.