Alunos gazeteiros

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O que mais se vê nas ruas? Placas e placas de alerta. Elas anunciam a interrupção da via. “Obras à 200m”, dizem umas. “Obras à 300m”, avisam outras. E por aí vai. As distâncias variam. Mas o acento se repete sem cerimônia. Valha-nos, Deus! Os autores não deixam dúvida. Faltaram à aula. Resultado: numa das escapadas, perderam a lição que tratava da crase.

“Crase”, ensinou o professor, “é pra lá de feminista. Só se usa antes de nome feminino.” Metro é machinho da silva. Diante dele, o acento não tem vez. Não vacile: o numeral não interfere na jogada. Ele acompanha o nome.