Giselle Ferreira, secretária da Mulher
Giselle Ferreira, secretária da Mulher Crédito: Carlos Vieira/CB/D.A Press - Giselle Ferreira, secretária da Mulher Giselle Ferreira, secretária da Mulher

Meta da Secretaria da Mulher é suplementar orçamento em R$ 25 milhões

Publicado em CB.Poder

Por Ana Maria Campos — A secretária da Mulher, Giselle Ferreira, garante que o orçamento da pasta neste ano será substancialmente maior do que em 2023. A coluna mostrou que o orçamento de 2024 ficou em R$ 50,9 milhões e a destinação aprovada pelos deputados distritais no ano passado chegou a R$ 63,9 milhões, segundo o Portal da Transparência. A Secretaria da Mulher do DF informou que na LOA 2023 foram aprovados recursos na ordem de R$ 40.117.254, no entanto, foram executados ao longo de 2023, com suplementações, R$ 63,9 milhões, ou seja, 57,5% a mais do orçamento inicial previsto. Na Lei Orçamentária de 2024, foi aprovado o valor de R$ 50.917.413. “Assim, comparando-se os valores constantes das Leis Orçamentárias anuais 2023/2024, aprovadas pela Câmara, verifica-se um aumento no orçamento destinado à Secretaria de Estado da Mulher da ordem de R$ 10.800.159. Desse modo, para o ano de 2024, a meta será aumentar no mínimo em 50% do valor inicial para o ano, cerca de R$ 25 milhões a mais para políticas públicas em prol das mulheres”, explica a Secretaria

Agenda cheia

Aliados do ex-presidente Jair Bolsonaro têm considerado um ato político, de promoção do governo Lula e de repúdio ao bolsonarismo, a celebração da vitória da democracia no 8 de janeiro. Por isso, muita gente vai passar rapidamente no plenário do Senado sem muitas manifestações efusivas. A governadora em exercício Celina Leão (PP) vai, mas não fará discurso, e diz que tem agenda cheia de trabalho.

Contra o fogo amigo

O líder do PT na Camara Legislativa, Chico Vigilante, reclamou do fogo amigo que tem atingido o ministro da Fazenda, Fernando Haddad. O petista afirmou: “Ouço as notícias e me surpreendo com a informação de uma suposta briga entre o ministro Fernando Haddad e o PT. Eu, Chico Vigilante, um dos fundadores do Partido dos Trabalhadores, questiono: quem se beneficia com essa confusão?”. E ressaltou: “Haddad é PT e PT é Haddad”.

Figurino para estado de alerta

Depois que a governadora em exercício Celina Leão (PP) decretou estado de alerta por conta dos temporais no Distrito Federal, a comandante-geral do Corpo de Bombeiros, coronel Mônica de Mesquita Miranda, atualizou o visual. Trocou o uniforme militar, mesmo em solenidades oficiais, pelo traje mais adaptado para situações de emergência. Não só ela, como toda a tropa do Corpo de Bombeiros que está de prontidão para entrar em campo se for necessário. E a próxima terça-feira é um dia de alerta máximo, segundo previsão metereológica.

À espera de Lewandowski

O secretário nacional de Segurança Pública, Tadeu Alencar, está lendo o livro O Tribunal, dos jornalistas Felipe Recondo e Luiz Alberto Weber. A obra trata do STF no governo Bolsonaro. Alencar já leu recentemente Os Onze, dos mesmos autores. O livro conta bastidores das crises no Supremo.

Gama terá maior Policlínica

As obras da Policlínica do Gama iniciaram nesta semana e devem transformá-la na maior unidade do Distrito Federal. O deputado distrital Eduardo Pedrosa (União) atuou nesse projeto. Ao descobrir que o espaço atual não comportava mais a demanda, Pedrosa recebeu a sugestão de buscar um novo local para a Policlínica. A proposta era ocupar o prédio do antigo Fórum, que estava abandonado. O deputado enviou um ofício à Presidência do Tribunal de Justiça do DF, requerendo a cessão do prédio para a instalação da Policlínica. Após várias conversas, o TJDFT concordou em ceder o prédio. Para viabilizar a obra, Pedrosa destinou uma emenda de R$ 300 mil, além de mais R$ 190 mil para a compra de insumos. O contrato de cessão do prédio foi assinado por Roberto Policarpo, superintendente da Superintendência de Patrimônio da União. O deputado também alocou recursos adicionais no orçamento de 2024.

Só papos

Pode até ser que algumas pessoas da instituição quisessem, mas as Forças Armadas não queriam um golpe. Você pode dizer: ‘No governo anterior havia pessoas que desejavam o golpe’, mas não havia um líder que dissesse assim: ‘Nós queremos, eu sou o chefe, vamos’. Não existe revolução sem um chefe” — José Múcio Monteiro, ministro da Defesa, em entrevista ao jornal O Globo

Tenho muito respeito pelo Ministro José Múcio, mas as declarações dele no jornal O Globo de hoje (ontem) são gravíssimas. (…) Essa fala é quase a defesa de uma anistia prévia da cúpula golpista, de militares envolvidos na trama e do próprio Jair Bolsonaro. Outra coisa, ministro, teve sim setores importantes das Forças Armadas que participaram do planejamento e da execução dessa tentativa de golpe. Temos a oportunidade histórica de ver esses militares sendo julgado pela Justiça, no caso o STF. No golpe militar de 64 não houve isso” — Deputado federal Lindbergh Farias (PT-RJ), no X.