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Produtos veganos de jaca brasilense ganham o Brasil

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Coxinha de jaca e pão de beijo são alguns dos produtos veganos que o Distrito Federal exporta para diversas cidades do Brasil. Todos da marca Burin Alimentos Artesanais, cuja produção vem de uma propriedade de 16 hectares, em Sobradinho.

Há 8 anos, Carla Burin trocou o emprego público no GDF pelo empreendedorismo. Hoje, aos 44 anos, administra a marca que, em plena pandemia, conseguiu abrir novas rotas de mercado, aumentando a produção e o lucro da empresa.

A empresa exporta para as cidades de Goiânia e São Paulo. “A cada 15 dias, enviamos produtos para que sejam revendidos em São Paulo. É lá que está o nosso o maior mercado no momento”, revela Carla.

 


Linha de congelados

Com a consultoria do Sebrae no DF, ela focou na produção de alimentos veganos congelados, como carne de jaca, coxinha de jaca, pão de beijo (versão vegana do tradicional pão de queijo).
Carla Burin conseguiu ampliar o mercado durante a pandemia, em cidades de Catalão (GO), Caxias do Sul (RS) e Teresina (PI).

Recorde de vendas

“A nossa produção mais do que dobrou. Nossos produtos vão embalados em caixinhas de 500 gramas. Vendíamos cerca de 1 mil por mês e, depois de março, essa demanda saltou para mais de 2 mil, nos fazendo ultrapassar o recorde de 100 mil unidades de salgados em um ano”, conta a empreendedora.

Lombo de jaca 

A Burin também registrou outro grande feito: a produção de 5 toneladas de carne de jaca em um só ano. “Usamos a jaca verde, que é produzida aqui na nossa propriedade. Também recebo de outros produtores orgânicos da região”, explica Carla.

Na época do Natal, ela aproveitou para lançar um novo produto, o lombo de jaca, opção vegana para substituir o lombo suíno.

“A ideia é ampliar a nossa agroindústria para produzir mais e alcançar mais pontos de vendas nas redes de supermercados do DF”, conta Carla Burin.

Em memória do pai

Em meio a tanto trabalho, a empreendedora sofreu a perda do pai, por câncer. Ele também participava do empreendimento.

“Não sei explicar como consegui forças para trabalhar durante esse período, mas consegui, com muito esforço e apoio, manter as atividades da empresa”, desabafa, determinada a dar continuidade ao negócio da família.

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