Militares estão ao lado da lei, não do poder

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Foto: Sergio Lima – 22.nov.2018/AFP

 

Arrependimentos, assim como as consequências, são tudo o que vêm depois. Dessa constatação ululante vem, por exemplo, a confissão tardia feita pelo “grande estrategista” petista, José Dirceu, que mostrou arrependimento de não ter, a tempo, integrado, às Forças Armadas brasileiras, as diretrizes de esquerda de seu partido, do mesmo modo como foi feito na Venezuela, onde as FFAA daquele país foram incorporadas às pretensões políticas e hegemônicas de Hugo Chaves e do atual presidente Maduro.

Minar resistências e domar ideologicamente as forças militares parece, na cartilha da esquerda, um primeiro passo para dominar o resto da nação. A transformação de forças militares, treinadas para a guerra e prontas para matar, em uma espécie de Guarda Pretoriana, a serviço de ditadores de plantão, tem sido a principal causa que permitiu, ao longo da história humana e mesmo nos dias atuais, a sobrevivência de tiranias sanguinárias.

Sem a força das armas, dificilmente um ditador se prolongaria no governo. A confissão arrependida de Dirceu, feita em entrevista recente de que o PT iria tomar o poder em caso de um golpe e que, durante governo de Lula, eles perderam a chance de doutrinar as FFAA, o que, de fato, daria o suporte material e fático para que eles se mantivessem no comando do país por um longo tempo, diz muito sobre as pretensões hegemônicas tanto das esquerdas quanto da direita.

No caso do atual governo, a “prosaica” proposta centralista, disfarçada de medida em prol do combate à epidemia do Covid-19, foi apresentada pelo deputado Vitor Hugo (PSL), pedindo a decretação do Estado de Defesa ou de Sítio, o que, na prática, significaria um golpe ou, ao menos, uma tentativa do presidente de enfeixar, em suas mãos, todos os poderes da República. Não se sabe exatamente se foi o amadurecimento democrático das novas gerações de comandantes das FFAA que impediu a concretização dessas ideias de hegemonia por parte do Executivo, ou se foi mesmo a clareza e exatidão do que manda a Constituição em seu artigo 142, que, mesmo sob a autoridade suprema do presidente da República, tem por finalidade a defesa da Pátria, dos poderes constituídos, além da garantia da lei e da ordem.

O episódio recente, com a saída estratégica dos três chefes das FFAA, a fim de não comprometer e contaminar politicamente Exército, Marinha e Aeronáutica nas elucubrações palacianas, demonstram que, nesse primeiro teste, as forças militares seguiram o caminho da lei maior, sem maiores traumas e com a honradez e lealdade que se espera dessas instituições. Nesse episódio, saíram feridos, além do presidente, todos aqueles que ainda apostam em medidas centralistas para a resolução de problemas de Estado. A seguir essa marcha, as FFAA mostram que estão ao lado de uma nova história, talvez bem distante daquele longínquo 31 de março de 1964.

A frase que foi pronunciada:

Nós estamos normalmente mais assustados do que machucados, e sofremos mais na imaginação do que na realidade.”

Sêneca, filósofo estoico e um dos mais célebres advogados, escritores e intelectuais do Império Romano

Imagem: reprodução da internet

Novidade

Em Brasília, o estádio Mané Garrincha está começando a voltar às atividades. Basquete e Futebol já estão na agenda. Havia um imbróglio desfeito pelo TRF 1ª Região.

Foto: copa2014.gov.br

Doação

Sucesso o vídeo que propõe aos vacinados levar 1kg de alimento para doar. Faltam entidades locais necessitadas tomarem a frente para receberem os alimentos. A boa ideia precisa vir acompanhada da execução. Veja a seguir.

Curiosidade

No DF, há 574 piscicultores cadastrados produzindo anualmente 1.800 toneladas. No entorno, a produção é de mais de 7 mil toneladas. Não dá para entender porque os mercados de Brasília não vendem os mesmos peixes pescados aqui, vindos até de outros países. Pior! Se temos tantos peixes assim, mais uma razão para arrefecer os preços.

Foto: emater.df.gov

Graphogame

Em tempos de aulas online, a criançada de 4 anos resolveu grudar no celular dos pais para brincar em aplicativos de jogos. Daniel tem 6 anos de idade e passa mais de 3 horas por dia nesses jogos, com as bençãos da mãe, que trabalha fora, e não tem como controlar a prole. Pensando nessa situação, o Ministério da Educação lançou um aplicativo educativo para a criançada que, enquanto brinca, aprende. Veja no link Ministério da Educação (MEC) lança aplicativo gratuito para reforçar alfabetização.

 

História de Brasília

A Novacap está no dever de abastecer a cidade convenientemente nos mercadinhos da W-4. A maioria dos agricultores é composta por nordestinos, e daí a necessidade de maior assistência de agrônomos, principalmente porque não conhecem plantações de verduras muito a gosto da população sulista.

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