VISTO, LIDO E OUVIDO, criada desde 1960 por Ari Cunha (In memoriam)
hoje, com Circe Cunha e Mamfil – Manoel de Andrade
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Um dos principais requisitos, que deveria ser exigido e cobrado dos candidatos ao governo do Distrito Federal, seria seu comprovado amor pela cidade. Com apenas essa exigência, todos os demais atributos e promessas dos postulantes ao comando da capital seriam desnecessários. Primeiro porque o amor verdadeiro a algo e a alguém já pressupõe, por parte do sujeito, que todas as medidas e ações que vierem a ser adotadas, em prol de seu objeto, serão as mais dignas e elogiáveis possíveis.
Obviamente que, em se tratando de políticos e sua pouca inclinação para as coisas do coração e dos sentimentos de alma, exigir deles dedicação amorosa seria um absurdo sem cabimento. Em face dessa impossibilidade, a segunda melhor exigência seria aquela que vinculasse o candidato à história da cidade e, principalmente, à sua gente, de forma que seriam aqueles candidatos naturais somente os indivíduos que, por sua atuação pretérita, manteriam laços de amizade e de trabalhos com a comunidade. Um cidadão conhecido por todos e por muitos admirado, pelo empenho e dedicação às causas da cidade. Claro que essas seriam exigências muito além da política e muito próximas à ética humana para serem cobradas. Na falta desses critérios, a terceira e melhor opção recairia sobre o candidato que, uma vez escolhido pela população, mostrasse, logo no primeiro momento, a que veio.
Como toda a arrumação, como rezam os manuais, deve ser feita, primeiramente, de dentro para fora, torna-se notório que a administração da capital deveria começar a ser feita tendo o Plano Piloto como ponto de partida. As razões aqui são muitas, sendo, a principal, a importância que essa área tem para os brasileiros e, principalmente, para os brasilienses. É no Plano Piloto que se concentram as principais atividades da capital e onde está a maioria dos empregos e o ganha pão de muitos cidadãos da grande Brasília.
Saber controlar e entrosar as exigências urbanísticas, próprias de uma cidade tombada, com o desenvolvimento da metrópole, é providência primeira em todo e qualquer governo da capital. Nesse caso, incluem os diversos projetos de revitalização de áreas urbanas centrais, a começar pela grande Avenida W3 Norte e Sul.
Sem o retorno desse eixo de comércio e lazer pioneiro, quaisquer outras medidas visando reascender o interesse da população e o soerguimento da economia da capital serão em vão. Somente aqueles que não acompanharam o nascimento de Brasília não percebem o quão importante é a volta de atividades ao longo da W3 para o renascimento da cidade. De forma geral, calçadas padronizadas, largas e iluminadas, unindo essas duas pontas da cidade e criando o que, talvez, possa vir a ser o maior eixo contínuo de comércio e lazer da América do Sul, não deixa dúvidas que irá beneficiar a todos que moram dentro do imenso quadrilátero do Distrito Federal.
A frase que foi pronunciada:
“Dê-lhes qualidade. É o melhor tipo de publicidade.”
Milton Hershey
Iniciativa
Foi muito interessante a alternativa anti ataques de bloquear o sinal de celular na Esplanada dos Ministérios, durante as manifestações de Sete de Setembro. Pena não terem adotado a mesma iniciativa no dia 8 de Janeiro. Os eleitores e pagadores de impostos seriam poupados.
Movimento
Completamente mobilizada a população do Lago Norte para acompanhar as tratativas do GDF com a “criação de unidade imobiliária para o Parque das Garças, e de mais 05 (cinco) lotes para usos comerciais e de serviços, além de áreas destinadas a estacionamento de 325 vagas, bicicletário, vias de circulação, áreas verdes e espaços livres de uso público”.
Ecad
Desaparecido das mídias, o Escritório Central de Arrecadação e Distribuição passou por uma reformulação. Agora é administrado por sete associações de gestão coletiva. O banco de dados é um dos maiores da América Latina, reunindo 16 milhões de obras musicais, 13 milhões de fonogramas e 305 mil obras audiovisuais.
História de Brasília
O leite, poderia ser entregue na proporção de 2 garrafas por pessoa, o azeite, uma lata por pessoa, e o arroz, um quilo para cada comprador. (Publicada em 18.03.1962)