NCPI lança relatório sobre os impactos da pandemia nas crianças

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Por Galbi Júnior*

O documento busca ajudar a sociedade a entender os efeitos da pandemia sobre o desenvolvimento infantil e formas de atenuar os efeitos

Sentimentos de raiva, medo e ansiedade podem acabar se tornando frequentes em crianças durante o período de pandemia. Além disso, a crise pode afetar aspectos como convivência familiar, educação e segurança na vida de meninos e meninas.

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Documento sobre o impacto da covid-19 está disponível para download

Essas são algumas das conclusões do relatório “Repercussões da pandemia de covid-19 no desenvolvimento infantil”, produzido pelo comitê científico do Núcleo Ciência Pela Infância (NCPI).

O estudo busca ajudar a sociedade a entender os efeitos da pandemia sobre o desenvolvimento infantil e a procurar caminhos para atenuar os efeitos sobre as crianças brasileiras. Para conferir o arquivo completo, basta clicar aqui.

O comitê científico do Núcleo Ciência Pela Infância é composto por pesquisadores brasileiros de diferentes áreas, como medicina, enfermagem, neurociência, psicologia, economia, políticas públicas e educação.

O objetivo principal é identificar temas-chave com maior impacto sobre o desenvolvimento infantil e, assim, sintetizar, analisar e produzir conhecimento científico que contribua com a formulação, o fomento e a melhoria de programas e políticas a favor das crianças.

Confira a seguir algumas das conclusões do estudo:

– Repercussão nas crianças

Durante um período de tensão ou em um ambiente de tensão, é esperado que a criança esteja sensível, com comportamentos diferentes dos habituais e faça muitas perguntas, pois a tranquilidade para pensar, realizar tarefas e lidar com os sentimentos está modificada. A criança ainda não tem os recursos cognitivos necessários para compreender algo tão abstrato como a covid-19.

Sem entender direito uma situação, reagindo principalmente às mudanças que percebem no comportamento dos familiares e na rotina, é natural que crianças pequenas passem a dormir mal, não comer, chorar, morder, demonstrar apatia ou distanciamento. São formas de elas lidarem com a situação adversa. Mas isso é ineficiente e prejudica os processos de aprendizagem, desenvolvimento e convivência.

As situações de incerteza e de perdas causadas pela covid-19 podem provocar na criança sentimentos de raiva, medo da doença e ansiedade pela perda do vínculo com pessoas, seja por distanciamento, adoecimento, seja por morte.

Mesmo em um cenário de estresse, repleto de restrições, é necessário que se mantenham relacionamentos, ainda que virtuais, assegurando o pertencimento a grupos, a manutenção do senso de competência e o exercício de autonomia e tomadas de decisão.

 

– Repercussão na convivência familiar

O contexto familiar é primeiro microssistema em que se constroem as interações face a face significativas entre os cuidadores principais e as crianças em desenvolvimento. Os pais desenvolvem a função de cuidar e educar as crianças, conduzindo-as até a maturidade para atingir autonomia, independência e comportamento adaptativo.

Em uma situação normal, é esperado que toda criança esteja submetida a um processo pró-desenvolvimento, que consiste em fornecer afetividade, reciprocidade, responsividade, calorosidade, encorajamento, ensino e comunicação.

O adulto cuidador precisa ser capaz de perceber o que a criança sente e entender que seu comportamento é uma reação a esta emoção. É necessário que ele se comunique de maneira que ela se considere compreendida.

O contexto de estresse ocasionado pela covid-19 atrapalha a formação do ambiente familiar propício ao desenvolvimento da criança. Os adultos passam mais tempo em casa, mas o nível de angústias e preocupações é maior. Assim, é importante manter a atenção na ligação entre emoções e reações comportamentais, buscando fazer da comunicação um canal de alívio, acolhimento e esperança. A família tem um papel protetor e regulador das emoções e comportamentos das crianças, algo ainda mais necessário em momentos de crise.

Em alguns ambientes, a situação tende a se agravar. Nos lares em que as crianças sofrem com a falta de estimulação adequada ao seu nível de desenvolvimento, passando por violência, abuso e maus tratos, os problemas existentes podem ser potencializados pelo distanciamento social e pelo estresse.

Outro motivo de preocupação é a interrupção de cuidados com a saúde, como a falta a consultas pré-natal de mulheres grávidas, que pode comprometer o monitoramento de complicações. Além disso, a depressão materna também precisa de cuidado.

Estudos têm demonstrado que os efeitos negativos da depressão materna sobre a saúde mental dos filhos pequenos podem ser reduzidos quando as crianças frequentam centros de educação infantil, como creches ou pré-escolas. Durante a época de pandemia, quando essas instituições estão fechadas, a criança pode ficar exposta a ainda mais tensão por estar em casa.

 

– Repercussões nas políticas de saúde, educação, comunidade e seguridade social

 

Durante uma pandemia, a necessidade de articulação entre as políticas públicas torna-se ainda mais importante. É preciso dar mais peso à inserção comunitária das famílias na formulação de soluções para a crise. O foco deve ser na importância da inclusão da comunidade no planejamento e implementação das políticas públicas integradas.

Na área da saúde, diante da covid-19, é fundamental repensar as necessidades de desenvolvimento das crianças durante e após a crise, apoiando os profissionais de saúde para conter os impactos da pandemia e retardar a disseminação da infecção.

Medidas devem ser tomadas para proteger as crianças (em especial as nascidas perto do ano 2020) das consequências que essa pandemia pode produzir nos âmbitos econômico e social. Famílias mais vulneráveis podem acabar em uma transição imediata para a pobreza ou extrema pobreza.

Já na educação, a frequência no ensino infantil aumenta muito entre as crianças de 3 a 5 anos de idade. Agora, com a paralisação, é um desafio ter essas crianças em casa por longos períodos, muitas vezes, sem ter alguém com disponibilidade e/ou condições para lhes dar atenção e lhes garantir os cuidados necessários. Neste contexto, há riscos de exposição precoce e demasiada a TV, celulares e tablets.

Por esses motivos, o ensino a distância não é um recurso recomendável para crianças na primeira infância. Esse tipo de atividade está na contramão do que propõe a Base Nacional Curricular Comum (BNCC), que organiza o currículo na educação infantil por campos de experiência, reforçando a ideia que a criança aprende por meio de experiências concretas, interativas, lúdicas e integradoras de várias áreas de conhecimento.

No caso das famílias em situação de pobreza, que não possuem acesso à internet e estão vivendo em habitações precárias, sem acesso a recursos para garantir alimentação e higiene adequadas, crianças acostumadas a frequentar diariamente a educação infantil podem estar sofrendo diversas carências neste período, além das aflições comuns a todos que estão vivendo estes tempos de isolamento social e ameaça de adoecimento.

 

– Considerações finais do estudo

 

As medidas de distanciamento social estão afetando o cotidiano das famílias, com reflexos importantes sobre o desenvolvimento infantil. A sociedade terá de agir em conjunto para evitar que esses reflexos ampliem ainda mais a desigualdade no presente e no futuro.

Mais do que nunca, o trabalho dos profissionais da assistência social e da atenção primária serão fundamentais, tanto na contenção da covid-19 quanto no fortalecimento da proteção aos mais vulneráveis. Tornam-se importantes, portanto, medidas que valorizem, protejam e integrem estes profissionais da maneira mais eficiente possível à gestão e coordenação dos serviços de assistência social e dos sistemas de saúde locais.

*Estagiário sob supervisão da subeditora Ana Paula Lisboa

 

 

Edital para projetos com crianças e adolescentes prorroga inscrições

Itaú Social / Divulgação
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Este ano, os Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente podem inscrever também propostas com foco na garantia de direitos diante da pandemia

Itaú Social / Divulgação
Atividade do projeto Novo Horizonte, em São Miguel dos Campos (AL)

As inscrições para o Edital Fundos da Infância e da Adolescência (Edital FIA) foram prorrogadas até 17 de julho, assim, iniciativas que visem beneficiar crianças e adolescentes em todo o país têm mais prazo para concorrer a recursos.

A seleção foi criada pelo Itaú Social para selecionar e apoiar ações, serviços, programas ou projetos priorizados pelos Conselhos dos Direitos da Criança e do Adolescente.

Os Conselhos Municipais dos Direitos da Criança e do Adolescente (CMDCAs) de todo o país, responsáveis pela gestão dos fundos, podem selecionar e inscrever a proposta que considerem prioritária para atender às necessidades de sua região. As inscrições podem ser feitas no site.

Elaborado anualmente, o Edital FIA seleciona propostas voltadas aos seguintes eixos: atendimento e acolhimento direto; elaboração de diagnóstico, sistema de monitoramento e avaliação de políticas públicas; capacitação e formação profissional; campanhas educativas; e mobilização social e articulação para a defesa dos direitos.

Este ano, os CMDCAs podem também inscrever iniciativas que contribuam para a garantia de direitos diante dos desafios impostos pela pandemia do novo coronavírus. Na última edição, foram selecionados 115 projetos. Ao todo, foram repassados R$ 26 milhões para iniciativas em 20 unidades da Federação.

A expectativa para 2020 é ampliar o número de inscrições e alcançar municípios que nunca participaram do edital. O anúncio dos projetos selecionados está previsto para dezembro.

Em caso de dúvidas sobre o edital, os interessados podem entrar em contato via WhatsApp: (11) 98777-0986.

Fundação lança guia de atividades e brincadeiras até os 6 anos

Tempo Junto
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90% das conexões cerebrais acontecem durante a primeira infância, e é brincando que a criança desenvolve a autonomia, a linguagem e o raciocínio

Por causa da nova dinâmica imposta pela pandemia, que torna mais difícil o convívio social entre crianças, a Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal, com apoio do Itaú Social, lançou o Guia de brincadeiras para famílias com crianças do nascimento aos 6 anos. Acesse aqui.

Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal
Plataforma do guia de brincadeiras para famílias com crianças

O objetivo não é substituir as aulas, mas ajudar os pais a criarem um ambiente propício para o desenvolvimento, o aprendizado e a diversão durante o contexto de isolamento.

A iniciativa reúne dicas de brincadeiras, sugestões de livros e músicas e até ideias de como abordar o tema da pandemia com as crianças. Os conteúdos são gratuitos e estão organizados por faixa etária. O material é produzido pela equipe da plataforma Tempo Junto.

O fechamento das escolas e o distanciamento social mudaram a rotina de crianças e adultos e apresentaram novos desafios para as famílias, principalmente para aquelas com filhos pequenos. Sem uma rede de apoio, que inclui os avós e a creche, em muitos casos, os pais têm sido os únicos a interagirem com as crianças.

Tempo Junto
Uma das atividades para bebês: até esconder o dedão vira jogo

Nessa missão, a brincadeira pode ser uma grande aliada. É por meio de um jogo, de um faz de conta ou de um esconde-esconde que a criança aprende e se desenvolve. As brincadeiras favorecem o raciocínio, estimulam a criatividade e a imaginação e, por isso, são essenciais e devem estar presentes intensamente na rotina da criança durante a educação infantil.

O material foi desenvolvido em ocasião da Semana Mundial do Brincar, mas está disponível para unir, divertir e apoiar as famílias durante e depois da pandemia também. Há atividades disponíveis para diversos dias seguidos de intensa interação separadas por faixa etária.

 

Infográfico mostra como crianças de diferentes países vivem a pandemia

FTD/Reprodução
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Mapa-múndi interativo em plataforma lúdica traz vídeos, desenhos e fotos de meninos e meninas, além de várias curiosidades sobre o coronavírus

Para mostrar como está o dia a dia dentro de casa em diversas partes do mundo e oferecer atividades lúdicas e informação, a FTD Educação criou o infográfico interativo No Universo de Casa .

A plataforma é uma “volta ao mundo” virtual que mostra como está a vida das pessoas em lugares tão distintos e o que as crianças de diferentes países pensam sobre a vida em tempos de covid-19.

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Infográfico interativo permite viajar sem sair de casa e conhecer as realidades de outras crianças durante a pandemia

No infográfico é possível assistir aos depoimentos de 15 crianças de 12 países. Os pequenos falam sobre como estão sendo as atividades e os estudos durante a pandemia.

Os depoimentos em vídeo estão legendados em português e também podem ser lidos em versão de texto. Cada criança também é representada com uma foto e um desenho

FTD/Reprodução
A italiana Gaia, 12 anos, fez um desenho e pediu para as pessoas ficarem em casa

O esquema de estudar em casa é bem parecido entre as crianças, com aulas on-line e lição via e-mail ou mensagem de WhatsApp, mas as brincadeiras, as atividades e os sentimentos são variados.

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O Brasil foi representado pelos meninos Paulo Henrique, 6 anos, e Gabriel, 8 anos

Curiosidades

Além dos vídeos, o mapa-múndi digital oferece nove atividades pedagógicas e lúdicas para os pais e as escolas desenvolverem com as crianças, como desenhar máscaras, criar cidades de embalagens, fazer pesquisas, entre outras funções. Basta clicar nas pessoas espalhadas pelos continentes e acessar o material.

O infográfico interativo também disponibiliza 10 textos informativos e científicos, com questões mais técnicas sobre a pandemia, como a explicação de como o vírus se espalha e como fica a educação no isolamento. O acesso é feito com um clique nos meios de transporte espalhados pelo mapa.

Para ter acesso ao material, entre no site.

 

Anup e OEI lançam Desafio Universitário pela Primeira Infância

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Com a missão de impulsionar o envolvimento das instituições de ensino superior (IES) do Brasil com a temática da primeira infância, a fim de promover melhor desenvolvimento infantil por meio de cidades mais sustentáveis e amigas das crianças e relações de parentalidade mais saudáveis, a Associação Nacional das Universidades Particulares (Anup), em parceria com a fundação holandesa Bernard van Leer e com a Organização dos Estados Ibero-americanos (OEI), lança o Desafio Universitário pela Primeira Infância.

Desafio Universitário pela Primeira Infância/Reprodução
A missão é impulsionar o envolvimento das Instituições de Ensino Superior com o tema da primeira infância, a fim de promover melhor desenvolvimento infantil

Grupos formados por, pelo menos, dois alunos de qualquer graduação e um docente de instituições de ensino superior, particulares e públicas, de todo o país, podem participar e contar ainda com um programa de aceleração durante todo o processo de seleção.

Para se inscrever, basta preencher um formulário on-line, na página do Desafio Universitário pela Primeira Infância, explicando como a iniciativa vai incluir a temática em uma determinada disciplina, curso de bacharelado, licenciatura ou tecnológico em um departamento ou na IES como um todo.

Ao fim, serão escolhidas até três propostas, que receberão o valor de R$ 10 mil cada, como recurso para colocar a iniciativa em prática em 2021. As iniciativas vencedoras ganharão certificado, além de divulgação em canais organizadores e parceiros. Também será oferecida mentoria com os consultores durante o processo de implementação da iniciativa.

As inscrições são gratuitas e vão até 16 de agosto. Durante este período, serão promovidos webinars sobre a temática do desafio, abertos a todos os interessados. As informações estão disponíveis no site do Desafio.

Rede da primeira infância alerta para uso de telas na pandemia

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Por Ana Luísa Santos*

Na manhã desta quinta-feira (14/5), a Rede Nacional da Primeira Infância (RNPI) promoveu um webinar sobre a saúde física e psicológica das crianças neste momento de distanciamento social. A RNPI alerta também para o uso excessivo de telas e a internet por crianças durante a pandemia de covid-19.

Webinar promovido pela RNPI sobre a saúde das crianças em tempos de covid-19

A médica pediatra e clínica de adolescentes Evelyn Eisenstein explica que o uso de tablets, smartphones e o acesso à internet por crianças de até 3 não deve ser incentivado. “O tempo da tela está sendo compartilhado com o pai ou com a mãe? Ou é um tempo de abandono afetivo? É muito importante essa diferenciação”, pontua. Evelyn também é professora associada e aposentada pela Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), diretora da Clínica de Adolescentes e coordenadora da Rede ESSE Mundo Digital.

Durante o webinar, foi apresentado levantamento feito pela Sociedade Brasileira de Pediatria (SBP) sobre os principais problemas médicos e alertas de saúde das crianças e adolescentes na era digital, principalmente neste momento de isolamento social. Entre os transtornos causados pelo uso excessivo dessas tecnologias estão: problemas de saúde mental, como irritabilidade, ansiedade e depressão, déficit de atenção, distúrbios de fala, sono e alimentação.

Escuta atenta ajuda crianças

A mestra em psicologia pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio) Maria Tereza Maldonado evidencia que é essencial a compreensão de pais e mães com relação às emoções das crianças, principalmente no cenário atual. “É necessário uma escuta atenta ao sentimento expresso pelas crianças, uma escuta acolhedora, colocando os limites necessários depois de sintonizar com o que a criança está sentindo. Essa é uma ferramenta essencial para preservar a saúde emocional”, explica.

Prevenção de covid-19 deve começar cedo

A médica e endocrinologista pediátrica e professora do departamento de pediatria da Universidade Federal de Ciências da Saúde de Porto Alegre (UFCSPA) Cristiane Kopacek afirma, que apesar de as crianças, geralmente, não terem evolução grave da covid-19, é necessário ensiná-las como se prevenir da doença. “Crianças tendem a ter menos inflamações crônicas no comparativo com adultos, por estarem no começo da vida”, esclarece.

Ela destaca que é necessário que pais, mães e responsáveis deem o exemplo em relação às questões de higiene para evitar a transmissão do novo coronavírus. “Ensinar as crianças a usarem o cotovelo ou toalha de papel ao espirrar ou tossir é muito importante”, afirma.

Mais orientações sobre como lidar com as crianças durante a pandemia do novo coronavírus estão dispostas na cartilha elaborada pela Sociedade Brasileira de Pediatria no site da instituição.

*Estagiária sob supervisão da subeditora Ana Paula Lisboa

Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal promove webinars gratuitos

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O objetivo é impactar positivamente o desenvolvimento de crianças, com uma série de debates on-line sobre educação infantil e parentalidade

 

 Programação de webinars que a fundação oferece para o mês de maio
Confira a programação de webinars

A Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal realiza uma série de debates on-line sobre educação infantil e parentalidade. Com apoio do Itaú Social, os webinars gratuitos ocorrem durante todo o mês de maio e são destinados a professores, educadores, profissionais especializados, gestores públicos, pesquisadores e formadores de opinião.

Em 19 e 26 de maio, a educação será o tema central das discussões. Com assuntos como “Adaptação de instrumentos de avaliação de ambientes na educação infantil” e “Avaliação da educação infantil: diálogos entre estudos, práticas e políticas”, as exposições visam promover uma discussão acerca da situação e da qualidade da etapa de educação infantil no Brasil.

Já em 14, 21 e 28 de maio, o mote dos encontros on-line é a avaliação de programas e políticas para famílias e crianças na primeira infância. O debate, que engloba as estratégias de visitação domiciliar, será dividido em três webinars: “Avaliação de programas e políticas na prática”, “Instrumentos de avaliação do desenvolvimento da criança” e “Instrumentos de avaliação de parentalidade”.

Os links para participar dos webinars poderão ser obtidos no site da Fundação Maria Cecilia Souto Vidigal:

Webinars de educação

Webinars de parentalidade

Também é possível acompanhar pelo Facebook e pelo Instagram @fundacaomariacecilia.

Fundação Abrinq lança campanha de combate à fome durante a pandemia

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Movimento busca arrecadar cestas básicas para famílias em todo país. A fome vem se agravando em meio à crise de covid-19

Abrinq/Reprodução
A plataforma de doações da Abrinq

A Fundação Abrinq lança a campanha “Não deixe a fome matar mais que o Coronavírus”, com o objetivo de arrecadar alimentos, kits de higiene e limpeza para mais de 5 mil famílias brasileiras.

As doações arrecadadas serão destinadas a organizações sociais que atendem diretamente crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade para que possam realizar a distribuição dos itens às famílias.

Dessa forma, a Fundação Abrinq acredita ser possível beneficiar famílias espalhadas por todo o país. Será possível fazer a doação como pessoa física ou como empresa, a partir de R$ 50 (uma cesta básica).

Contexto

De acordo com o Cenário da Criança e do Adolescente, que a Fundação lançou este ano, o Brasil tem 9 milhões de crianças e adolescentes em situação de extrema pobreza.

Além disso, segundo o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), autarquia responsável por repassar recursos para alimentação escolar, a merenda beneficia 41 milhões de estudantes, da creche até a educação de jovens e adultos. Ou seja, uma parcela considerável dependia da merenda escolar como fonte principal de alimentação.

Para contribuir com a Fundação Abrinq, basta acessar o site.

GDF abrirá novas vagas em creches particulares após quarentena

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Oferta será de acordo com o avanço do credenciamento de instituições parceiras. Até o momento, 10 entidades se credenciaram, abrindo 1.062 vagas. Pais receberão cartão para pagar mensalidades

5.000 vagas em creches são previstas para crianças de 0 a 3 anos

A Secretaria da Educação (SEE-DF), em parceria com o Banco de Brasília (BRB), abrirá 1.062 vagas em creches particulares quando as aulas forem retomadas. As oportunidade são previstas pelo Programa de Benefício Educacional-Social (PBES) – Cartão Creche, lançado em fevereiro. A Secretaria, que financia e administra o programa, garantiu R$ 24 milhões para financiar 5.000 novas vagas, que serão disponibilizadas à medida que o credenciamento das creches avançar. Até o momento, 10 creches foram cadastradas na Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE).

Todo o processo de credenciamento pode ser feito de forma on-line. Os empresários interessados podem verificar a documentação necessária no Portal Credenciamento Cartão Creche. Não há prazo final para o credenciamento. No mesmo site, também é possível acompanhar quantas creches estão cadastradas, em qual região ficam e o número de vagas que já estão disponíveis.

Até o momento, a Secretaria de Educação, responsável pelo credenciamento das instituições, cadastrou 10 creches particulares: cinco em Ceilândia e as demais em Planaltina, Paranoá, Itapoã, Santa Maria e Riacho Fundo II. É esperado que, até o retorno das aulas, outras instituições realizem o credenciamento para atingir as 5.000 vagas previstas para crianças de 0 a 3 anos.

A chamada para matrículas vai ocorrer na volta do ano letivo, e a previsão é que isso ocorra em 31 de maio. As vagas serão preenchidas seguindo a ordem da lista de crianças inscritas no Telematrículas (156) para creches, de acordo com os critérios do Manual de Procedimentos para Atendimento à Educação Infantil  – Portaria nº 451, de 21 de dezembro de 2016.

O responsável pela criança vai receber um cartão magnético, emitido pelo BRB, no qual será creditado o benefício de R$ 803,57 por criança, a ser utilizado todos os meses, de forma integral e única na creche que for contratada, dentre as credenciadas pelo PBES.

São beneficiadas as crianças de 0 a 3 anos e 11 meses, devidamente inscritas e validadas em sistema próprio de gestão de vagas em creche da Secretaria de Educação e que estão validadas de acordo com a Portaria nº 451, de 21 de dezembro de 2016. Além disso, a criança deve ter sido contemplada na relação nominal de validados, que será divulgada pela SEE. Dúvidas ligue para a assessoria da Subsecretaria de Planejamento, Acompanhamento e Avaliação (SUPLAV): (61) 3901-1880.

› Não são beneficiários:

° Crianças cujos pais, mães ou responsáveis legais recebam qualquer tipo de auxílio-creche

° Aquelas que completarem 4 anos até 31 de março do ano de concessão

° Alunos matriculados em creches da Rede Pública de Ensino do DF ou em instituições vinculadas à Secretaria de Educação

Confira detalhes na página Cartão Creche da Secretaria de Educação.

GDF abrirá cinco mil vagas em creches particulares

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Instituições interessadas em participar do Cartão Creche poderão se cadastrar a partir desta semana

A partir de quinta-feira (2), as empresas e instituições educacionais interessadas em participar do Cartão Creche poderão se credenciar por e-mail. Lançado em fevereiro deste ano pelo governador Ibaneis Rocha, o benefício possibilitará a criação de cinco mil vagas para crianças de zero a 3 anos em creches particulares.

Em razão das medidas de prevenção contra o coronavírus, o credenciamento será feito virtualmente. Para isso, é necessário enviar a documentação digitalizada em formato pdf para o endereço cartaocreche@desenvolvimento.df.gov.br. As creches conveniadas com a Secretaria de Educação não poderão ser inscritas para prestar este serviço.

A documentação será inserida no Sistema Eletrônico de Informações e receberá um número para acompanhamento pelo site da Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE).

O processo também pode ser acompanhado pelo serviço remoto do Simplifica PJ. Nos sites da SDE e da Secretaria de Educação (SEE-DF), é possível acompanhar o andamento do credenciamento no dia 10 de cada mês.

Sobre o programa

O Cartão Creche é uma iniciativa da SDE com a Secretaria de Educação e o Banco Regional de Brasília (BRB) e é coordenado pelo Conselho de Políticas Públicas e Gestão Governamental, vinculado diretamente ao gabinete do governador Ibaneis Rocha.

Além deste programa, a SDE administra o Cartão Material Escolar e o Pequenos Reparos nas Escolas, lançados no início deste ano.

O primeiro habilitou 430 papelarias para comercializar itens escolares. O outro teve cadastrados 542 profissionais que estão prontos para trabalhar como bombeiros hidráulicos, chaveiros, eletricistas, jardineiros, pedreiros, pintores, serralheiros, técnicos em eletrônica e técnicos em informática.