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Adasa DF confirma nome da banca organizadora de seu próximo concurso
A banca organizadora já havia sido definida em novembro passado
Victória Olímpio* – Um despacho foi publicado no Diário Oficial do Distrito Federal (DODF), desta quinta-feira (30/1), com a ratificação de dispensa de licitação entre a Agência Reguladora de Águas, Energia e Saneamento Básico do Distrito Federal (Adasa/DF) e o Instituto Americano de Desenvolvimento (Iades). A banca já havia sido definida em novembro, para realização do novo concurso público.
Em setembro de 2019, a Secretaria de Economia do governo prorrogou, pela segunda vez, o prazo limite de publicação do edital de abertura. O primeiro prazo limite, dado na autorização do concurso (em setembro de 2018), era março de 2019, quando o governo decidiu prorrogar pela primeira vez para setembro. A segunda prorrogação veio justamente no nono mês do ano e agora o edital deve sair até março de 2020.
Sobre o concurso da Adasa DF
Serão, ao todo, 75 vagas, sendo 18 vagas para regulador de serviços públicos, mais 36 para formação de cadastro reserva; além de sete vagas imediatas (que também já haviam sido autorizadas) e 14 para formação de cadastro reserva para técnicos de regulação de serviços públicos.
O salário inicial do cargo de regulador é R$ 9.200 e o de técnico é de R$ 4.000. Para exercer o cargo técnico é necessário dar suporte na área de regulação de recursos hídricos e de serviços públicos regulados pela empresa, além de participar de ações fiscalizadoras e executar atividades de suporte administrativo tais como: pesquisa e planejamento, gestão de pessoas, orçamento, finanças, patrimônio, material, logística e infraestrutura, microfilmagem, arquivo, documentação, comunicação e modernização. Confira!
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* Estagiária sob supervisão de Lorena Pacheco
Concurso Senado: saiba como foi audiência de escolha da banca
Para dar mais transparência a elaboração do novo concurso público do Senado Federal, já autorizado pelo presidente Davi Alcolumbre em setembro, uma audiência pública foi realizada na Casa legislativa nesta quinta-feira (5/12) para que nove bancas interessadas em se responsabilizar pela seleção apresente seus argumentos.
Representantes das examinadoras discutiram itens importantes como segurança, acessibilidade, cotas e locais de realização das provas. O presidente da comissão que organiza o concurso, Roberci Ribeiro, estava presente no evento e destacou a importância da audiência como espaço de diálogo que legitime as decisões institucionais.
“É natural que o Senado, uma casa de representantes, um ambiente plural e democrático, fomente espaços de diálogo com pessoas e instituições diretamente interessadas nos encaminhamentos originados, legitimando a tomada de decisões,” afirmou Ribeiro. “Foi um encontro muito proveitoso. Os subsídios que os convidados apresentaram será importantíssimo para que possamos modelar um projeto especificando o objeto de forma transparente e com profundidade, na qual possamos esclarecer todas as obrigações e tarefas que essas organizadoras terão que executar.”
Os assuntos debatidos na audiência, que durou cerca de quatro horas, foram separados em 11 blocos temáticos, nos quais todos os convidados puderam apresentar as especificações de suas instituições, bem como sugestões para a realização do certame.
Inédito
Os convidados elogiaram a iniciativa de realizar a audiência pública pela transparência e credibilidade que confere ao certame. Valdir Lima, do Instituto de Acesso Público, destacou que em 30 anos no ramo jamais havia tido notícia de evento semelhante. Jucélia Vieira, do Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC), disse ter ficado satisfeita pela metodologia do debate, pela qual todos os participantes puderam expor abertamente seus pontos de vista.
“Tivemos uma reunião para discutir aspectos de um certamente, recentemente, com uma autarquia de Minas Gerais, mas certamente não foi um encontro deste porte, em um órgão de repercussão nacional como o Senado,” destacou José Otávio Guimarães, professor da UnB e integrante do Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe).
Também compareceram à audiência representantes do Instituto Acesso Público, Instituto de Acesso à Educação, Capacitação Profissional e Desenvolvimento Humano (Access), Instituto de Desenvolvimento Educacional, Cultural e Assistência Nacional (Idecan), Fundação Getúlio Vargas (FGV), Instituto AOCP e Fundação Cesgranrio.
Segurança na impressão de provas
Na reunião, foi questionado se informações sensíveis das empresas, como o funcionamento do ambiente de impressão de provas, poderiam ser repassadas durante a audiência. A maioria das bancas, como o Instituto Acesso Público, Idecan, Cesgranrio, e Instituto Axis, porém, disseram que não poderiam repassar tais informações ali, apenas de forma privada ao Senado em momento oportuno.
Já o Cebraspe disse que poderia sim expor os procedimento de segurança adotados pela empresa na audiência, até porque eles já estão publicados em seu site e portfólios.
Outro destaque foi para a locação de candidatos com deficiência durante as provas. Segundo o Iades, a banca tenta centralizar em escolas que têm conforto pra atender o público, que hoje é de menos que 1% do total de inscritos nos certames geralmente.
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* Com informações da TV e Agência Senado
Ministério das Relações Exteriores escolhe banca de concurso para diplomata
Por meio de extrato de dispensa de licitação, publicado no Diário Oficial da União (DOU) desta quinta-feira (27/6), o Ministério das Relações Exteriores e o Instituto Rio Branco (IRBr) estabeleceram contrato com o Instituto Americano de Desenvolvimento (Iades) para ser a banca organizadora do novo concurso público para diplomata.
O regulamento do concurso já foi publicado. Serão abertas 20 vagas para a carreira, na classe inicial de terceiro-secretário. A primeira fase do concurso consistirá de prova objetiva, de caráter eliminatório, além de provas escritas.
A grande novidade é a adequação ao novo decreto que estabelece regras para concursos públicos federais, já que o prazo de realização da primeira prova, com relação à data de publicação do edital do concurso, será reduzido para dois meses. Segundo a portaria, a redução do prazo se deve à necessidade de que a data de conclusão do concurso seja compatível com o planejamento de atividades do Instituto Rio Branco em 2020.
Confira aqui mais detalhes sobre o concurso para diplomata de 2019!
Após terem sido aprovados nas provas objetivas, subjetivas, exames biométricos e avaliação psicológica, dois candidatos, eliminados na fase de sindicância de vida pregressa do concurso para soldado da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), entraram na Justiça e conseguiram retornar à seleção.
Um dos candidatos foi eliminado porque em seu histórico havia um processo arquivado há 13 anos, mas sem condenação. Ele teve o recurso administrativo negado sem explicação sobre os motivos que causaram a eliminação. O candidato respondeu, em 2006, a um termo circunstanciado (que é um registro de um fato tipificado como infração de menor potencial ofensivo, com pena máxima de até dois anos de cerceamento de liberdade ou multa).
O outro candidato tem duas ocorrências registradas (por porte de substâncias entorpecentes para consumo pessoal e perturbação da ordem), porém os processos ainda estão em fase de apuração, ou seja, o candidato foi eliminado por inquéritos policiais que não geraram ações penais. A banca (Iades) o eliminou considerando que “o arquivamento das ocorrências existentes não descaracterizam a existência dos atos por aquele praticados que afetam a sua conduta”.
Entretanto, a Justiça entendeu que, em ambos os casos, não foi respeitado o princípio constitucional da presunção da inocência. De acordo com a decisão do juiz da 3ª Vara da Fazenda Pública do DF, a “eliminação por fatos ocorridos há mais de 10 anos e sem condenação revela a ausência de motivação do ato,” entendeu. E completou: “Inabilitar o candidato em virtude da constatação de ocorrências criminais, originadas há cinco anos e que não culminaram em denúncia em seu desfavor, é certamente penalizá-lo onde a autoridade competente não o fez.”
Segundo Max Kolbe, advogado responsável pelos casos, a banca não pode proceder passando por cima das leis. “Estamos falando do respeito às leis e à Constituição. São textos que preveem expressamente o princípio da presunção de não culpabilidade. A eliminação foi um ato ilegal e abusivo que fere o direito do candidato,” explica.
Supostas irregularidades cometidas por fiscais durante a aplicação das provas para selecionar peritos à Polícia Civil do Distrito Federal foram denunciadas por candidatos ao Ministério Público. Os exames foram aplicados pelo Instituto Americano de Desenvolvimento (Iades) no último domingo (19/6). De acordo com a assessoria do MPDFT, a reclamação está sendo analisada.
A 2ª Delegacia de Polícia também recebeu protestos de candidatos. Três deles fizeram as provas no Uniceub, na Asa Norte, e registraram ocorrência contra os fiscais da examinadora no dia de aplicação das provas. A delegacia investiga o caso.
De acordo com relatos de participantes da seleção, escritos no FórumCW, o principal problema enfrentado foi a falta de administração do tempo de prova. “Roubaram no tempo. Os fiscais de sala não atualizavam o horário restante e quando passaram avisando nas salas faltavam 30min para o término, e no quadro ainda tinha 1 hora e meia”, reclamou um deles. Outro participantes afirmou que “realmente o tempo não foi a nosso favor, tive a percepção que não cumpriram as 5 horas. Em nenhum momento durante e a prova os fiscais de sala alertavam sobre o tempo. Para minha surpresa, assim que eles riscaram as 3h45min não foi muito tempo e já veio o aviso de 30 min para o termino. Ainda estava começando a rascunhar a minha terceira questão e ainda faltavam conferir algumas questões e preencher o gabarito e passar as questões a limpo…”
Em outro depoimento, o mesmo erro reportado: “Na minha sala da prova, a fiscal esqueceu de controlar o horário. Em um momento eu estava desconfiando e perguntei a ela se o horário estava correto e ela informou que sim e continuei no meu plano de reservar uma hora e 30min para gabarito e discursiva. Quando faltava pouco mais de 1h p termino, ela veio dizendo que esqueceram de informar o horário e que faltava 1h e 15 minutos para o termino. Eu desesperei!! Acho que fui prejudicado na discursiva por descuido deles com o horário. Consegui terminar apenas uma questão discursiva. Sentindo o tempo confortável, preferi resolver as continhas e finalizar a objetiva e me lasquei. E agora?”
A banca
O Iades ainda não tem conhecimento sobre a denúncia no Ministério Público. A banca informou ao Correio que o ambiente de provas é controlado e de máxima de segurança. “O avanço da tecnologia possibilita que haja relógios com transmissores de voz e dados embutidos e, isto, possibilita fraude em concursos públicos. Por isso, não é permitido aos candidatos o uso de relógios. Os fiscais, que eram sempre dois por sala, também foram proibidos de usar o relógio. Em substituição, é afixado na parede frontal no interior das salas de prova, visível a todos os candidatos, o relógio de papel”, informou em nota.
Assim, segundo a banca, informações sobre o tempo decorrido eram atualizadas pelo supervisor que, a cada mudança de faixa, passou em todas as salas sob sua supervisão. Desta forma, todos os candidatos teriam a informação padronizada sobre o tempo de prova. “Todos os procedimentos de aplicação das provas aconteceram normalmente e todas as regras contidas no edital normativo e demais dispositivos legais foram integralmente respeitadas”, defendeu a organizadora.
Dos 10.116 inscritos, 81,8% compareceu aos exames. Confira os gabaritos e os cadernos de prova do concurso.
Se deu confusão no concurso da PCDF, na seleção da PMDF, que ainda nem foi lançada, teve problema também.