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Governador veta PL que aumentaria idade máxima do concurso da Polícia Militar
A decisão foi publicada no Diário Oficial do Poder Legislativo do último sábado (4/2)
O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, vetou totalmente o projeto de lei complementar 52/2019, que previa o aumento do limite de idade para ingresso nos concursos da Polícia Militar de São Paulo (PMSP). A decisão foi publicada no Diário Oficial do Poder Legislativo, do último sábado (4/2).
Consoante com o parecer do governador, a referida preposiçã0 contou com vício de inconstitucionalidade, dado que tal tipo de mudança no regime jurídico de ingresso na corporação deveria ser privativa do chefe do poder Executivo e não por meio de iniciativa do Legislativo, “embora reconheça os nobres propósitos do Legislador, expostos na justificativa que acompanha a propositura”, afirma o parecer.
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“A natureza peculiar do cargo de policial militar legitima o estabelecimento do limite de idade previsto para ingresso na carreira, levando em conta que o policial militar deve possuir higidez física e boa saúde não só quando do ingresso na carreira, mas durante toda a carreira na Instituição”, enfatiza o governador.
Para ingressar na corporação, é preciso ter entre 17 e 30 anos. O PL sugeria a alteração da idade para 35 anos em caso do Quadro de Praças Policiais Militares (QPPM); 35 anos para o Quadro de Oficiais Policiais Militares (QOPM); 40 anos para o Quadro de Oficiais de Saúde (QOS); e 40 anos para o Quadro de Oficiais Músicos (QOM).
Governo de São Paulo autoriza novo concurso com 15 mil vagas para professores
Também foi autorizada a prorrogação dos contratos de docentes temporários que ingressaram na rede estadual entre 2018 e 2019
Por Raphaela Peixoto*- O governo de São Paulo autorizou na última sexta-feira (16/12) a realização de um novo concurso público para a área da educação. O aval prevê a oferta de 15 mil vagas para provimento de novos professores. A medida foi aprovada faltando duas semanas para o fim do mandato do governador Rodrigo Garcia (PSDB).
Do total de oportunidades, 10,7 mil são para ingresso na jornada ampliada (40 horas) e 4,3 mil na jornada completa (25 horas). Os novos contratados serão enquadrados no novo plano de carreira do governo.
Os professores atuarão nas escolas de ensino integral, recebendo, além da remuneração inicial, uma gratificação de R$ 2 mil e o salário inicial chega a R$ 7 mil.
Prorrogação dos contratos de docentes temporários
Na ocasião, Garcia também sancionou uma lei que autoriza a prorrogação dos contratos dos professores temporários que ingressaram na rede estadual entre 2018 e 2019. A lei consta na edição do último sábado (17/12) do Diário Oficial estadual.
“Com a nova lei, esses professores poderão manifestar o interesse para a renovação contratual até o final do ano letivo de 2023. Os docentes que eventualmente optarem por não prorrogar o contrato poderão firmar um novo compromisso nos termos da Lei Complementar 1.093/2009”, afirma o governo do estado.
A medida foi aprovada na Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo (Alesp) em 14 de dezembro.
*Estagiária sob supervisão de Thays Martins