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IBGE cancela edital de 2021 e está ‘adotando as providências para nova seleção’
Karolini Bandeira*- Em nota publicada na tarde desta segunda-feira (18/10), o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que o processo seletivo, com mais de 204 mil vagas temporárias, foi cancelado. De acordo com o instituto, o contrato com o Cebraspe foi encerrado dia 18 e não será prorrogado. Uma seleção pode estar próxima, já que o IBGE afirmou que “o instituto já está adotando as providências para nova seleção de empresa organizadora do processo seletivo para o Censo 2022”.
Os inscritos terão taxa de participação devolvida. O procedimento para pedir o ressarcimento do valor será divulgado em breve pelo IBGE. “Conforme previsto no edital, em casos como esse, de cancelamento, o IBGE publicará nos canais oficiais os procedimentos para a devolução das taxas de inscrição já efetuadas.”
Censo será realizado em junho
Confirmado pelo IBGE ao Papo de Concurseiro, o Censo Demográfico 2022 terá início em 1º de junho do ano que vem. O órgão informou também que ainda não tem a data de início dos processos seletivos. “Isso será divulgado mais tarde, quando os respectivos editais forem publicados no Diário Oficial da União”.
Orçamento “insuficiente”
O Governo Federal enviou o Projeto de Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2022 ao Congresso Nacional dia 31 de agosto. Em nota, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) falou sobre a realização do Censo e seu processo seletivo, afirmando que o valor reservado para tal é insuficiente.
Segundo o Instituto, o valor do PLOA-2022 enviado ao Congresso Nacional pelo Executivo é “necessário”, mas “não suficiente” para atender os parâmetros técnicos determinados pelo STF para a realização do Censo Demográfico.
Dessa forma, o IBGE informou também que será necessário atuar junto ao Congresso para realizar um trabalho de mobilização e convencimento sobre os interesses do Censo, para que a União assegure o que foi determinado pelo STF, ou seja, condições necessárias e suficientes para a realização do evento.
Seleção para o Censo
AGU recorre de liminar que mandou governo realizar o Censo 2021
A Advocacia-Geral da União (AGU) recorreu da liminar do ministro Marco Aurélio Mello, do Supremo Tribunal Federal (STF), que mandou o governo federal realizar o Censo 2021. O julgamento no plenário virtual da Corte sobre esta decisão está previsto para começar nesta sexta-feira (7/5).
A defesa da União pede ao Supremo que reconsidere a decisão de realizar o censo ainda neste ano. E, a AGU sugere que o levantamento seja adiado para 2022, “devendo o Poder Executivo tomar as medidas administrativas e orçamentárias pertinentes para a destinação de recursos necessários ao IBGE”.
Como argumento, a AGU aponta as dificuldades em alterar o orçamento já aprovado para este ano e que a retomada do Censo atrasaria o calendário de medidas que devem ser adotadas pelo IBGE antes da pesquisa. Já que, segundo a União, uma nota técnica do próprio instituto aponta que os atrasos já não permitiram conduzir a pesquisa na data prevista do projeto original, 1º de agosto.
Presidente do IBGE fala sobre o Censo
O novo presidente do IBGE, Eduardo Rios Neto, tomou posse no cargo e disse, em entrevista coletiva online para jornalistas, que o projeto do Censo Demográfico está pronto e o Instituto está preparado para realizá-lo este ano, mas que depende da liberação dos recursos orçamentários. Entretanto, ele não descartou a possibilidade de o Censo ficar para 2022, dado que o cronograma original de preparação já sofreu adiamentos em etapas que não puderam ser concluídas sem a definição da verba esperada.
“Estamos preparados tecnicamente para a realização do Censo neste ano. Há um clamor social para que ele ocorra. Precisamos, contudo, aguardar se o orçamento de R$ 2 bilhões será recomposto, seja por via judicial ou pelo Congresso, para que todo o planejamento da operação censitária seja executado”, explicou Rios Neto.
IBGE vai retomar tratativas com a Economia
Após anunciar o cancelamento do Censo 2021 devido à falta de previsão orçamentária, o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) informou que retomará as tratativas com o Ministério da Economia para planejamento e promover a realização do Censo em 2022, de acordo com cronograma a ser definido em conjunto com o Ministério.
O órgão informou também que em relação ao processo seletivo dos censitários – Agente Censitário Municipal (ACM), Agente Censitário Supervisor (ACS) e Recenseador – o IBGE anunciará as orientações assim que for possível.
Cancelado
O anúncio de cancelamento foi realizado na última sexta-feira (23/4) pelo secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues que confirmou que não há previsão orçamentária para o Censo 2021 e o levantamento ficará para 2023.
“Portanto, ele não se realizará em 2021. As consequências para um novo censo serão comunicadas ao longo deste ano”, limitou-se a responder Waldery.
Seleção para o Censo
Com informações da Agência Estado.
Estado de Minas- O secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues confirmou nesta sexta-feira (23/4) que não há previsão orçamentária para o Censo 2021 e o levantamento ficará para 2023.
“Portanto, ele não se realizará em 2021. As consequências para um novo censo serão comunicadas ao longo deste ano”, limitou-se a responder Waldery.
Sindicato fez alerta
Após o governo federal ter reduzido ainda mais a verba destinada à realização do Censo Demográfico deste ano pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o sindicato de servidores do órgão alertou na manhã desta sexta-feira, que os preparativos estavam ameaçados, o que poderia inviabilizar a coleta em campo em 2022, ou seja, o levantamento ficaria apenas para 2023.
Dos R$ 2 bilhões previstos, apenas R$ 71 milhões foram aprovados pelo Congresso Nacional no mês passado. No entanto, o orçamento sancionado e publicado no Diário Oficial da União desta sexta-feira traz um veto do presidente Jair Bolsonaro que reduz esse valor para apenas R$ 53 milhões, o que inviabiliza até os preparativos para o levantamento ir a campo em 2022, afirma o sindicato nacional dos servidores do IBGE, o Assibge.
O texto aprovado no congresso previa R$ 53 milhões de custeio e outros R$ 17,75 milhões de investimento, que acabaram vetados pelo presidente, ressalta o sindicato.
“A gente avalia que precisaria de pelo menos R$ 239 milhões para manter o censo vivo e que ele pudesse ser executado ao menos em 2022. Desses R$ 53 milhões aprovados, calculamos que R$ 20 milhões já foram gastos, então realmente o que nos preocupa não é o censo não realizado em 2021, mas que ele não ocorra em 2022. Se os recursos necessários para os preparativos só vierem na LOA (Lei Orçamentária Anual) de 2022, significa que ele só será realizado em 2023”, alertou Dalea Antunes, coordenadora do Núcleo Chile do Assibge.
A verba é necessária para a manutenção dos contratos de trabalhadores temporários que já preparam o levantamento censitário e de serviços e licitações em curso, aponta o sindicato.
Realizado a cada 10 anos, o Censo Demográfico deveria ter ido a campo em 2020, mas foi adiado para 2021 em função da pandemia do novo coronavírus. O IBGE terá que cancelar pelo segundo ano consecutivo o concurso público aberto para preencher as mais de 200 mil vagas temporárias de recenseados e agentes censitários que trabalhariam no levantamento. As provas presenciais que seriam realizadas este mês já estavam canceladas, sem nova previsão de data.
O corte no orçamento do censo gerou uma crise na direção do IBGE. No último 26 de março, dia seguinte à aprovação pelo congresso da redução no orçamento do levantamento censitário, a presidente Susana Cordeiro Guerra informou ter pedido exoneração do cargo. Ela permaneceu à frente do órgão por mais duas semanas, até 9 de abril, quando foi substituída interinamente pela então diretora executiva do órgão, Marise Ferreira, servidora de carreira do IBGE há 37 anos.
O Ministério da Economia, a quem o IBGE é subordinado, não emitiu qualquer nota até esta sexta-feira comentando nem o corte no orçamento do Censo Demográfico nem a mudança na direção do órgão. Há pouco mais de uma semana, no dia 14, o instituto anunciou que o atual diretor de Pesquisas, Eduardo Rios Neto, foi indicado pelo Ministério da Economia para assumir a presidência, mas sua nomeação ainda não foi publicada no Diário Oficial.
207.332 vagas! IBGE recebe autorização para abrir seleção para o Censo 2021
As chances serão distribuídas em seis cargos distintos; edital em até seis meses
Notícia ótima! Finalmente a autorização para a abertura da seleção nacional simplificada para a Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IGBE) foi publicada.
O secretário especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital, do Ministério da Economia, Caio de Andrade assinou a portaria que permite a contratação do quantitativo máximo de 207.332 profissionais, por tempo determinado, para desenvolver atividades relacionadas ao Censo Demográfico 2021.
O prazo de duração dos contratos deverá ser de até um ano, com possibilidade de prorrogação conforme o previsto no inciso II do parágrafo único do art. 4º da Lei nº 8.745, de 1993, desde que a prorrogação seja devidamente justificada com base nas necessidades de conclusão das atividades.
O prazo para publicação do edital de abertura de inscrições para o processo seletivo simplificado será de até seis meses, contado a partir da publicação da portaria de autorização, ou seja, até junho deste ano.
O IBGE definirá a remuneração dos profissionais a serem contratados em conformidade com o inciso II do art. 7° da Lei nº 8.745, de 1993.
Veja a distribuição dos cargos:
A portaria em sua íntegra.
IBGE: confirmada abertura de concurso com 208 mil vagas em 2021
Após a suspensão do certame este ano, o concurso IBGE será realizado em 2021 e vem para atender a demanda do Censo Demográfico
O concurso do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), que vai oferecer mais de 208 mil vagas temporárias, está confirmado para o ano que vem. A informação foi dada durante a apresentação do Projeto da Lei Orçamentária Anual (PLOA) de 2021 na última segunda-feira (31/8).
A abertura do concurso IBGE vem para atender o Censo Demográfico que será realizado em 2021, segundo o Ministério da Economia. O Governo Federal chegou a estudar o adiamento do Censo 2021 e, consequentemente, o concurso. A ideia era aumentar os recursos da Defesa, usando os recursos destinados à coleta.
Na última segunda, o PLOA 2021 foi apresentado com a previsão de orçamento para a abertura do concurso IBGE com uma orçamento de cerca de R$ 43 milhões, confirmando assim a seleção e a coleta.
Editais previstos
O IBGE, em março deste ano, anunciou a suspensão do concurso do Instituto por causa da pandemia de Covid-19. Além deste certame, mais duas seleções que estavam previstas para este ano também foram adiadas para 2021.
Apesar do cancelamento do concurso, o quantitativo de vagas não será alterado em 2021, são previstas 208.695 vagas. Todas as seleções são destinadas para o Censo Demográfico. Veja a distribuição das oportunidades:
- Recenseador – 180.557 vagas – nível fundamental
- Ganhos: variáveis de acordo com a região
- Agente censitário municipal – 5.462 vagas – nível médio
- Ganhos de R$ 2.558 sendo R$ 2.100 + R$ 458 (auxílio- alimentação)
- Agente censitário supervisor – 22. 676 vagas – nível médio
Ganhos de R$ 2.158 sendo R$ 1.700+R$ 458 (auxílio-alimentação)
O IBGE tem mais dois editais previstos além deste. O primeiro deles já foi autorizado pelo Ministério da Economia e deve abrir 192 vagas dividas da seguinte maneira: agente censitário de pesquisa por telefone (180 vagas) e supervisor censitário de pesquisa e codificação (12 vagas).
Os selecionados vão atuar com pesquisas para o Censo, por telefone, na capital do Rio de Janeiro.
O edital com mais de 208 mil vagas deve sair em março de 2021, seguido do edital com 192 vagas em abril. Por sua vez, a seleção para codificadores será publicada ao final do próximo ano provavelmente em outubro.
Como serão as provas do concurso IBGE?
As provas objetivas do concurso IBGE devem ser aplicadas no Distrito Federal e nos 26 estados. Sendo possível se inscrever para vagas de outros estados ou municípios. Neste caso, o candidato realizará a prova em sua cidade/estado e será convocado para trabalhar na região de interesse.
Confira as disciplinas e número de questões por prova:
Prova agentes – 60 questões
- Língua Portuguesa – 10 questões
- Raciocínio Lógico Quantitativo – 10 questões
- Ética no Serviço Público – 5 questões
- Conhecimentos técnicos – 20 questões
- Noções de Administração/Situações Gerenciais – 15 questões
Prova recenseador – 50 questões
- Língua Portuguesa – 10 questões
- Ética no Serviço Público – 5 questões
- Matemática- 10 questões
- Conhecimentos técnicos – 25 questões
- A validade do contrato dos agentes deverá ser de cinco meses, já os recenseadores deverão, inicialmente, atuar por três meses.