Com mais 3 mil cargos vagos, BC sinaliza necessidade de tratativas para novo concurso

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Ao Papo de Concurseiro, a entidade não informou, porém, a quantidade de vagas a ser pleiteada

O Banco Central (BC) segue almejando a realização de um novo concurso público. O órgão afirmou que foi sinalizada a necessidade de tratativas para novo certame. Segundo a autarquia, as tratativas  se darão após a conclusão da definição da equipe gerencial da Secretaria de Gestão e Desempenho de Pessoas do Ministério da Gestão.

Ao Papo de Concurseiro, a entidade não informou, porém, a quantidade de vagas a ser pleiteada. Em 2022, foram solicitadas 245 oportunidades. Deste total 200 vagas eram para analistas, 30 para técnicos e 15 para procuradores e serão distribuídas para os anos de 2023 e 2024, 122 e 123, respectivamente.

Cargo 2023 2024
Analista 100 100
Técnico 15 15
Procurador 7 8
TOTAL 122 123

Dados recentes revelam que a instituição acumula cerca de 3 mil cargos vagos. Em novembro de 2022, último mês com dados divulgados, a autarquia havia 3.071, sendo o cargo de analista com mais cargos desocupados, 3.071. Confira a seguir o quadro de pessoal do BC:

Quadro de pessoal do BC

Analista Procurador Técnico Total
Previsto na Lei nº 9.650 5.309 300 861 6.470
Cargos ocupados 2.816 158 425 3.399
Cargos vagos 2.493 142 436 3.071

Desde 2018 a autarquia solicita novo certame, entretanto não conseguiu autorização. “O Banco Central do Brasil tem regularmente encaminhado ao Ministério da Economia pedido de autorização, a exemplo das solicitações de maio de 2021 e de maio de 2022” afirma o órgão.

Em 2018, 2019 e 2020 -, a equipe econômica de Paulo Guedes, ex-ministro da Economia, deliberou de forma negativa e justificou “a indisponibilidade de autorização de novos concursos públicos em face da atual situação fiscal do país”. Nesses anos, o total de vagas requeridas somam 260, sendo 200 para analistas, 30 para técnicos e 30 para procuradores.  Já em 2021 foram pleiteadas a mesma quantidade de oportunidades deste ano.

Há uma década  sem concurso

O Banco Central realizou o concurso pela última vez em 2013, no qual o edital assegurou a oferta de 500 vagas para os cargos de técnico e analista, de nível médio e nível superior. O Cebraspe foi a banca organizadora.

Na época, o certame registrou 88.589 inscritos, aproximadamente 117 pessoas disputando por cada vaga.

A seleção foi composta por provas objetivas abrangendo os conhecimentos gerais e específicos, além de uma avaliação de títulos e programa de capacitação.

*Estagiária sob supervisão de Thays Martins

Há 9 anos sem concurso, Banco Central soma mais de 3 mil cargos vagos

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Recentemente, o BC solicitou um novo concurso público ao Ministério da Economia. Foram solicitadas 245 oportunidades

De acordo com dados do Relatório AFT/RH em Números de junho deste ano, o número de cargos vagos no Banco Central do Brasil (Bacen) é de 3.040, o que representa quase metade, 46,99 %, da fixação legal do quadro de pessoal do banco estabelecida pela Lei nº 9.650, de 27 de maio de 1998, que é de 6.470 servidores. Veja:

CARGO Lei 9.650/1998 (a) Ocupados Cargos Vagos (b) Percentual (b/a)
ANALISTA 5309 2.835 2.474 46,60%
PROCURADOR 300 161 139 46,33%
TÉCNICO 861 434 427 49,59%
TOTAL 6.470 3.430 3.040 46,99%

Leia mais: Carreiras bancárias: especialista explica como ser aprovado em concursos da área

A autarquia não realiza um novo concurso há nove anos. “O mais recente ingresso de contingente de servidores nesta Autarquia ocorreu em 2015, proveniente do último concurso, realizado em 2013”, afirma o órgão.

Recentemente, o BC solicitou um novo concurso público ao Ministério da Economia. Foram solicitadas 245 oportunidades. Deste total 200 vagas são para analistas, 30 para técnicos e 15 para procuradores e serão distribuídas para os anos de 2023 e 2024, 122 e 123, respectivamente.

Cargo 2023 2024
Analista 100 100
Técnico 15 15
Procurador 7 8
TOTAL 122 123

É válido ressaltar que, desde 2018, a autarquia vem solicitando novo certame, entretanto não são autorizados. “O Banco Central do Brasil tem regularmente encaminhado ao Ministério da Economia pedido de autorização, a exemplo das solicitações de maio de 2021 e de maio de 2022” afirma o órgão.

Em 2018, 2019 e 2020 -, a equipe econômica de Paulo Guedes deliberou de forma negativa e justificou “a indisponibilidade de autorização de novos concursos públicos em face da atual situação fiscal do país”. Nesses anos, o total de vagas requeridas somam 260, sendo 200 para analistas, 30 para técnicos e 30 para procuradores.  Já em 2021 foram pleiteadas a mesma quantidade de oportunidades deste ano.

Último concurso

O Banco Central realizou o concurso pela última vez em 2013, no qual o edital assegurou a oferta de 500 vagas para os cargos de técnico e analista, de nível médio e nível superior. Ele foi regulamentado pelo Cebraspe.

Na época, o certame registrou 88.589 inscritos, aproximadamente 117 pessoas disputando por cada vaga.

A seleção foi composta por provas objetivas abrangendo os conhecimentos gerais e específicos, além de uma avaliação de títulos e programa de capacitação.

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Banco Central: pedido de novo concurso é enviado ao Ministério da Economia

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As chances pleiteadas são para analistas, técnicos e procuradores e serão distribuídas para os anos de 2023 e 2024

O Banco Central confirmou, para o Papo de Concurseiro, que enviou solicitação de novo concurso para o Ministério da Economia. O órgão prevê a ofertar 245 oportunidades. Deste total, 200 vagas são para analistas, 30 para técnicos e 15 para procuradores e serão distribuídas para os anos de 2023 e 2024, 122 e 123, respectivamente.

Veja a distribuição de cargos, por ano: 

Cargo 2023 2024
Analista 100 100
Técnico 15 15
Procurador 7 8
TOTAL 122 123

Leia mais: Carreiras bancárias: especialista explica como ser aprovado em concursos da área

Há 9 anos sem concurso, Bacen soma mais de 3 mil cargos vagos

“O mais recente ingresso de contingente de servidores nesta Autarquia ocorreu em 2015, proveniente do último concurso, realizado em 2013”, afirma o órgão. Desde 2018 o BC vem solicitando novo certame, entretanto não são autorizados. “O Banco Central do Brasil tem regularmente encaminhado ao Ministério da Economia pedido de autorização” acrescenta.

De acordo com dados do Relatório AFT/RH em Números, de junho deste ano, o número de cargos vagos da instituição é bem maior que o quantitativo solicitado, 3.040. O número representa quase metade, 46,99 %, da fixação legal do quadro de pessoal do banco estabelecida pela Lei nº 9.650, de 27 de maio de 1998, que é de 6.470 servidores. Veja:

CARGO Lei 9.650/1998 (a) Ocupados Cargos Vagos (b) Percentual (b/a)
ANALISTA 5309 2.835 2.474 46,60%
PROCURADOR 300 161 139 46,33%
TÉCNICO 861 434 427 49,59%
TOTAL 6.470 3.430 3.040 46,99%

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INSS deve definir banca organizadora de novo concurso em até 60 dias

Reversão de aposentados

Na última segunda-feira foi publicado, no Diário Oficial da União, uma portaria que estabelece a reversão de servidores aposentados do BC a pedido, no exercício de 2022.

O Bacen afirmou que “a Portaria n°113.921 traz apenas a possibilidade de reversão de aposentadoria para até 12 vagas e não se destina ao preenchimento de cargos vagos em razão da ausência de concursos”.

O quantitativo de vagas será distribuído da seguinte maneira:

  • 7 vagas de cargos de Analista do Banco Central do Brasil;
  • 2 vagas de cargos de Procurador do Banco Central do Brasil; e
  • 3 vagas de cargos de Técnico do Banco Central do Brasil.

O total de servidores aposentados chega a 8.832, majoritariamente aposentados inativos, 5402. O cargos com maior número de aposentados é o de analista, sendo aproximadamente 86,3% do total. Veja a distribuição no quadro a seguir

ANALISTA PROCURADOR TÉCNICO TOTAL
ATIVO 2835 161 434 3430
INATIVO 4791 103 508 5402
TOTAL 7626 264 942 8832

Último concurso

O Banco Central realizou o concurso pela última vez em 2013, no qual o edital assegurou a oferta de 500 vagas para os cargos de técnico e analista, de nível médio e nível superior. Ele foi organizado pelo Cebraspe.

Na época, o certame registrou 88.589 inscritos, aproximadamente 117 pessoas disputando cada vaga.

A seleção foi composta por provas objetivas abrangendo os conhecimentos gerais e específicos, além de uma avaliação de títulos e programa de capacitação.

 

Banco Central confirma pedido de concurso público com 245 vagas

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O Banco Central confirmou ao Papo de Concurseiro que solicitou autorização do Ministério da Fazenda para a realização de concurso público para 245 novos servidores, com preenchimento de pessoal até 2024. As chances pleiteadas são para analistas, técnicos e procuradores. As remunerações atuais destes cargos variam entre R$ 7.283 a R$ 21.014,49.

Veja a distribuição de cargos, por ano: 

Cargo 2023 2024
Analista 100 100
Técnico 15 15
Procurador 7 8
TOTAL 122 123

Ainda segundo o Banco Central, a realização de novo concurso se deve à constatação da redução da força de trabalho do órgão nos últimos anos, em função de aposentadorias e outras modalidades de vacância, sem reposição desde 2013. Em paralelo, houve acréscimos nas atribuições institucionais.

Além disso, a fixação legal do quadro de pessoal do banco estabelecida pela Lei nº 9.650, de 27 de maio de 1998, é de 6.470 servidores, sendo 5.309 analistas, 861 técnicos e 300 procuradores. E, o último levantamento, de 30 de abril de 2021,apresenta o quantitativo de apenas 3.527 servidores ativos. Veja:

CARGO Lei 9.650/1998 (a) Ocupados Cargos Vagos (b) Percentual (b/a)
ANALISTA 5309 2.911 2.398 45,17%
PROCURADOR 300 164 136 45,33%
TÉCNICO 861 452 409 47,50%
TOTAL 6.470 3.527 2.943 45,49%

 

Apesar da necessidade e do déficit, até o momento não há previsão de quando será lançado um novo certame. “Estamos aguardando a autorização do Ministério para a solicitação atual”, informou o Banco Central.

Último concurso

A última seleção do Banco Central ocorreu em 2013 e, organizada pelo Cebraspe, ofereceu 500 vagas nos cargos de técnico e analista, de nível médio e nível superior. Foram registrados 88.589 inscritos, aproximadamente 117 pessoas disputando por cada vaga.

A seleção contou com aplicação de provas objetivas de conhecimentos gerais e específicos, avaliação de títulos e programa de capacitação. Atualmente, o salário inicial de um analista é de R$ 18.057,94, enquanto um técnico recebe inicialmente R$ 6.851,13.

Com quase 3.000 cargos vagos, BC deve encaminhar novo pedido de concurso

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O último concurso da instituição aconteceu há 8 anos 

O Banco Central confirmou a possibilidade de enviar, até o dia 31 de maio, um pedido ao Ministério da Economia solicitando a realização de um novo concurso público. Esse prazo é dado, anualmente, aos órgãos federais e faz parte de uma etapa anterior à publicação do edital. Ao Papo de Concurseiro, a entidade não informou, porém, a quantidade de vagas a ser pleiteada. 

Dados recentes revelam que a instituição acumula cerca de 2.900 cargos desocupados. Desses, 2.394 são de analistas, 136 de procurador e 409 de técnico. 

Nas últimas solicitações do BC – em 2018, 2019 e 2020 -, a equipe econômica de Paulo Guedes deliberou de forma negativa e justificou “a indisponibilidade de autorização de novos concursos públicos em face da atual situação fiscal do país”. Na época, o requerimento para um novo concurso tinha 260 vagas. Dessas, 200 eram direcionadas para analistas, 30 para técnicos e 30 para procuradores. 

 

Último concurso

O último concurso público do Banco Central aconteceu em 2013, organizado pela banca do então Cespe/UnB, hoje Cebraspe. Na época, foram ofertadas 400 vagas para analistas, 100 para técnicos e 15 para procuradores. No total, cerca de 95 mil candidatos se inscreveram no concurso de 500 vagas (que ofereceu salários iniciais de R$ 5.158,23 e R$ 13.595,85) e para as 15 chances (com salário de R$ 15.719,13). 

 

Nova MP aumenta proteção a servidores do Banco Central durante pandemia

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Foi publicada no Diário Oficial da União desta terça-feira a Medida Provisória 930/2020, que garante maior proteção legal à diretoria colegiada e aos servidores do Banco Central (BC) durante a pandemia do novo coronavírus. A norma editada pelo presidente da República também altera regras de tributação sobre investimentos de bancos no exterior.

Segundo a medida provisória, ressalvadas as hipóteses de dolo ou de fraude, os integrantes da direção e os funcionários da autoridade monetária não serão passíveis de responsabilização por atos praticados no exercício de suas atribuições, exceto pelos respectivos órgãos correcionais ou disciplinares. O benefício será aplicável enquanto perdurarem os efeitos das ações, assistência e programas adotados pelo BC em resposta à crise decorrente da pandemia da covid-19. De todo modo, a responsabilidade penal não será afastada.

Hedge

A MP 930/2019 determina ainda que a variação cambial de parcela com hedge (cobertura de risco) de um investimento no exterior seja computada no lucro real e na Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL) da empresa sediada no Brasil. Tais valores deverão ser computados de forma escalonada: 50% em 2021 e 100% a partir de 2022. O governo alega que a medida visa a “reduzir distorções tributárias”.

Hedge é uma operação de proteção contra o risco de determinado investimento. Ao fazer uma operação desse tipo, o investidor tenta eliminar a chance de perdas futuras. Por isso é muito usado, por exemplo, nas negociações envolvendo commodities (mercadorias básicas cujos preços variam internacionalmente), sujeitas a fortes oscilações de preços.

Tramitação

As medidas provisórias são normas com força de lei editadas pelo presidente da República em situações de relevância e urgência. Apesar de produzir efeitos jurídicos imediatos, as MPs precisam da apreciação pela Câmara e pelo Senado para se converter definitivamente em lei ordinária.

O prazo inicial de vigência é de 60 dias, podendo ser prorrogado automaticamente por igual período caso não tenha sua votação concluída nas duas casas do Congresso Nacional. Caso ela seja prorrogada e não seja votada nos 120 dias de sua validade, a medida provisória perde seus efeitos.

O prazo para apresentação de emendas à MP 930/2020 é até 6 de abril.

 

Fonte: Agência Senado

Suposto trem da alegria no Banco Central custará R$ 150 milhões ao ano

Publicado em 3 Comentárioscarreira bancária, Governo federal

Vera Batista – Além do reajuste para oito categorias do serviço público, a MP 765/2016, aprovada na quinta-feira, trouxe surpresas que reacenderam batalhas históricas entre entidades de classe. Em carta aberta ao presidente da República, quatro associações de auditores e analistas de Tribunais de Contas, Judiciário, Ministério Público e Câmara dos Deputados pedem o veto ao Artigo 55, que altera a remuneração de servidores de ex-territórios e muda a exigência de escolaridade para técnico do Banco Central de nível médio para nível superior. Segundo a denúncia, o impacto financeiro desse possível trem da alegria é de, no mínimo, R$ 150,4 milhões por ano. São 5.309 analistas e 861 técnicos, com diferença de remuneração de R$ 13.103,60.

O documento aponta o “elevado potencial de efeito multiplicador em toda a administração, que pode gerar um ambiente de pressão para equiparações salariais futuras, com impactos de ordem orçamentária, fiscal e previdenciária incompatíveis com o novo regime fiscal”. Na análise de Luciene Pereira, presidente da Associação da Auditoria de Controle Externo do TCU, o artigo 55 “é uma emenda de contrabando”, sem diagnóstico prévio do Executivo.

Se não for vetado, causará o acirramento de conflitos, como ocorre na Receita. O fosso salarial entre os dois cargos de nível superior é de R$ 9.094,27. Caso os mais de 13,6 mil analistas venham a embolsar o mesmo que os 30,3 mil auditores, o impacto financeiro anual será de R$ 1,650 bilhão. O veto também conterá as pretensões de técnicos de planejamento, com diferença salarial para analistas de R$ 13.103. Uma equiparação elevaria as despesas em até R$ 48,7 bilhões. E entre carreiras de infraestrutura, com previsão de gastos extras, é de R$ 240 milhões. (VB)

O que prevê a MP

A medida provisória estabelece reajuste salarial para oito categorias de servidores federais, reorganiza cargos e carreiras, estabelece regras de incorporação de gratificação de desempenho a aposentadorias e pensões

Carreiras – Aumento parcelado até 2019 (%)*

Auditor fiscal e analista tributário da Receita Federal – 21,30
Auditor fiscal do Trabalho – 21,30
Perito médico previdenciário – 27,90
Carreira de infraestrutura – 27,90
Diplomata – 27,90
Oficial de chancelaria – 27,90
Assistente de chancelaria – 27,90
Policial civil dos ex-territórios (Acre, Amapá, Rondônia e Roraima) – de 35,30 a 53,1

*Apenas aumento de salário, sem considerar bônus de eficiência ou produtividade.