Autor: Lorena Pacheco
Deputado de Minas Gerais propõe, de novo, troca de cartório que beneficiaria o filho concursado
Juliana Cipriani, do Estado de Minas – Um ano após ter emenda para este fim vetada pelo Executivo, o deputado estadual Dirceu Ribeiro (Pode/MG) conseguiu emplacar, na Comissão de Administração Pública da Assembleia Legislativa do estado, um novo Frankenstein em um projeto de lei. A proposta permite permuta entre titulares de cartórios, o que beneficiaria seu próprio filho. O texto foi aprovado pelo colegiado nessa quarta-feira (8/8) e agora está pronto para votação em plenário.
O deputado vem tentando concretizar a troca de cartório para o filho José Aluísio Baião Ribeiro desde 2010. A primeira tentativa de efetivar a permuta foi feita em setembro de 2016, mas não ocorreu porque o Ministério Público conseguiu uma liminar suspendendo os efeitos da lei.
A mudança na lei que o parlamentar vem tentando emplacar permitiria ao filho trocar o cartório de Miraí, na Zona da Mata, por um em Ubá, na mesma região, bem mais lucrativo. Em 7 de setembro de 2016, foi publicado ato assinado pelo governador Fernando Pimentel acolhendo o pedido de permuta entre José Aluísio Baião Ribeiro, filho do deputado e titular do 1º Ofício de Notas de Miraí, com José Dias Nogueira, titular do 1º Ofício de Notas de Ubá, que também seria controlado politicamente pelo grupo do parlamentar.
A diferença de arrecadação dos dois é enorme. Segundo dados do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), no segundo semestre de 2016, o cartório de Miraí teve 8.710 atos praticados e gerou uma arrecadação de R$ 173.485,34. Já o de Ubá, que o filho do deputado pretende assumir, teve 20.332 atos com uma receita de R$ 678.700,96.
O cartório de Ubá ainda é alvo de ação na Justiça. O irmão do deputado Dirceu Ribeiro, Carlos Augusto dos Santos Ribeiro era substituto da serventia até pouco tempo e foi condenado em primeira instância, em 31 de agosto de 2016, por improbidade administrativa ao lado do titular José Dias Nogueira. Os dois foram acusados pelo Ministério Público de cometer irregularidades no cartório, no recolhimento do ITBI (Imposto de Transmissão de Imóveis). A decisão do juiz Thiago Brega de Assis foi por afastar os dois do cartório e determinar o ressarcimento ao erário. Ambos recorreram e a ação ainda não foi julgada pelo Tribunal de Justiça.
Família de serventuários
Dirceu Ribeiro também é dono de um cartório de registro de imóveis em Ubá. Além dele, o irmão, Aimar dos Santos Ribeiro, é titular do 2º Tabelionato de Notas e, até a condenação de primeira instância, o irmão Carlos Augusto era substituto no 1º Ofício de Notas da cidade e conhecido em Miraí por responder de fato pela serventia. O filho José Aluísio foi o único que passou em concurso público, já que antigamente os cartórios eram preenchidos por delegação.
Questionado sobre a nova proposta em análise, Dirceu Ribeiro disse que considera a mudança constitucional e argumentou que, se os juízes, promotores e funcionários públicos podem permutar, os notários e registradores que fizeram concurso também deveriam poder também.
Na ocasião, o parlamentar reconheceu que o próprio filho seria beneficiado com a emenda, mas disse não ver problema algum. “Meu filho é filho de Deus, é concursado há mais de quatro anos, tem mestrado em registro imobiliário e não tem nada ilegal e nada imoral porque isso não aceito e não faço. Sou a favor do concursado”, disse. Dirceu Ribeiro disse ainda ter coragem de falar a verdade e que é “daqueles que defendem uma classe”.
Justiça volta a negar reserva de vagas para deficientes em concurso com duas vagas
O Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1) classificou como incabível o pedido de reserva de 50% das vagas para candidatos com deficiência em concurso com apenas duas vagas. A decisão ocorreu no julgamento de recurso do Ministério Público Federal (MPF) em processo sobre edital do Processo Seletivo nº 40, da Escola de Administração Fazendária (Esaf), lançado há 10 anos.
O concurso oferecia lotação em diversos órgãos do governo Federal, como Ministério da Fazenda, de Cidades e Agricultura, com seleção segmentada territorialmente. Assim, para algumas lotações, havia apenas duas vagas. Em uma ação civil pública, o MPF solicitou que, nesses casos, uma das vagas fosse reservada, convocando-se o candidato com deficiência a partir da segunda nomeação. Para tanto, desejava a Procuradoria, o edital deveria ser republicado, com a anulação de todos os atos posteriores à fase de inscrição, que também deveria ser reaberta.
O pedido foi negado em primeira instância, já que se entendeu que a solicitação implicaria em reserva de 50% das vagas aos deficientes, “importando em fragilização dos princípios da razoabilidade e da proporcionalidade”. Não satisfeito, o MPF recorreu ao TRF-1. A desembargadora federal Daniele Maranhão, no entanto, entendeu que o pedido “atenta contra os princípios da proporcionalidade e da razoabilidade”.
Segundo a decisão de Maranhão, é “incabível a reserva de 50% das vagas do concurso público para o candidato portador de deficiência, percentual que, além de sobejar o máximo previsto em lei (Lei 8.112/90), não se mostra justo, tendo por parâmetro o número de candidatos que disputam nessa qualidade e àqueles que participam somente na ampla concorrência”.
Procuradoria-Geral do Estado de São Paulo deve abrir 62 vagas em breve
Do CorreioWeb – Em breve, mais um concurso deve ser aberto em São Paulo! Saiu do Diário Oficial do estado, da última quarta-feira (1/8), a definição da comissão organizadora do próximo concurso da Procuradoria-Geral do Estado de São Paulo (PGE/SP) para oficial administrativo. Serão abertas até 62 vagas, com remuneração inicial de até R$ 2.893,48.
Agora, a comissão, composta por 10 membros, deve orientar e acompanhar o planejamento, a organização e a execução de todas as fases do novo concurso. Os concurseiros devem aguardar a definição da banca organizadora e publicação do edital, que sairá em breve, segundo previsão do próprio órgão.
O cargo de oficial administrativo exige nível médio completo. Além da remuneração, os novos empregados terão direito a auxílio-transporte de R$ 219,25 e auxílio-alimentação ou vale-refeição de R$ 693. A carga horária é de 40 horas semanais.
O último concurso para oficial administrativo foi aberto em 2011 e foi realizado pelo Instituto Brasileiro de Formação e Capacitação (IBFC). Na época, a seleção teve prova objetiva com 80 questões sobre: língua portuguesa (25), matemática e raciocínio lógico (25), noções de informática (15) e conhecimentos específicos – legislação (15).
Os aprovados foram distribuídos entre unidades de São Paulo capital, a Procuradoria do Estado de São Paulo em Brasília e Procuradorias Regionais.
Mais concurso em São Paulo
Estão abertas, até 16 de agosto, as inscrições para o novo concurso público da Empresa Metropolitana de Águas e Energia de São Paulo (EMAE/SP). São 73 vagas para cargos de nível médio/técnico e superior, com remunerações de até R$ 6.189,40. A seleção é organizada pela Fundação Carlos Chagas (FCC). Saiba mais detalhes aqui!
Polícia Civil do Pará deve publicar novo concurso ainda este ano
Do CorreioWeb – Mais um concurso será aberto em breve pela Polícia Civil do Pará (PCPA). Na última sexta-feira (27/7), foi definido que a Assessoria em Organização em Concursos Públicos (AOCP) será a empresa responsável pela seleção de 11 profissionais para cargos de nível médio/técnico e superior em diversas áreas. A publicação foi realizada no Diário Oficial do Estado, pela Secretaria de Estado da Administração (Sead), em conjunto com a PCPA.
Com remuneração inicial de R$ 2.809,37, haverá 10 oportunidades para o cargo de técnico em gestão pública, sendo nove para assistente social e uma para ciências contábeis. A última vaga será para o cargo de técnico em gestão de informática, para concorrer é necessário ter graduação em engenharia de sistemas.
A Sead informou que edital está em fase de elaboração e deve ser publicado ainda neste segundo semestre. A prova desse concurso está prevista para ser realizada em Belém.
Último concurso
Há 12 anos atrás, em outubro de 2006, a PCPA promoveu o último concurso para cargos administrativos. O certame ofereceu 302 para os seguintes profissionais: enfermeiro, fisioterapeuta, fonoaudiólogo, médico, dentista, psicólogo, técnico em gestão de informática, técnico em gestão de infraestrutura, técnico em gestão pública (Administração, Ciências Contábeis, Ciência Econômicas, Ciências Sociais, estatística, serviço social), assistente administrativo e assistente de informática.
Para os cargos de nível médio houve a aplicação de prova objetiva com questões sobre língua portuguesa, matemática, noções de informática e conhecimentos específicos para cada função. Já para nível superior, também tiveram questões de administração pública e conhecimentos específicos, além de avaliação de títulos.
Em 2016, foram abertas 150 vagas para delegados, cargo de nível superior (bacharelado em direito). A remuneração inicial do cargo de delegado é de R$ 12.250.
PRF recebe autorização
Na última sexta-feira (27/7), foi publicada a autorização para que a Polícia Rodoviária Federal (PRF) realize um novo concurso com 500 vagas para o cargo de policial rodoviário federal. Saiba mais aqui!
Com salário de R$ 7,6 mil, PMERJ abrirá concurso em setembro
Do CorreioWeb – O próximo concurso para oficiais da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro (PMERJ) foi autorizado pelo governador Luiz Fernando Pesão. De acordo com a corporação, o edital de abertura será publicado até o final de setembro. Serão 37 oportunidades para segundo-tenente, posto que exige nível superior, com remuneração de R$ 7.605,10 – apesar do número de vagas, atualmente há em torno de 350 cargos vagos.
Os interessados no concurso deverão ter até 30 anos de idade e ser bacharel em direito. Os candidatos aprovados serão inscritos no curso de formação de oficiais em janeiro de 2019. O curso tem duração de dois anos, em período integral, e é realizado na Academia de Polícia Militar Dom João VI.
Após a conclusão do curso, os candidatos serão promovidos ao posto de aspirante e depois de oito meses, período previsto para estágio, o aspirante será integrado ao Quadro de Oficiais da PM como segundo-tenente.
Concurso 2017
Em 2017, o Instituto Brasileiro de Apoio e Desenvolvimento Executivo (Ibade) foi a banca organizadora do último concurso para o posto. Na época, foram abertas 50 vagas, mas apenas 37 candidatos foram aprovados e estão matriculados no curso de formação de oficiais. A previsão é que essa turma seja diplomada em 2019.
Os candidatos foram classificados de acordo com as notas obtidas nas seguintes etapas: prova objetiva, redação, exame antropométrico, teste de aptidão física, exame psicológico, de saúde, social e documental.
As provas foram aplicadas nas cidades de Angra dos Reis/RJ, Resende/RJ, Rio de Janeiro/RJ, Nova Iguaçu/RJ, Cabo Frio/RJ, Macaé/RJ, Niterói/RJ e Nova Friburgo/RJ.
Foram cobrados conhecimentos em direito administrativo, constitucional, penal, processual penal e direito penal militar. A prova objetiva teve 60 questões de múltipla escolha. Prepare-se pelo edital, disponível aqui.
PMSP abre 2.700 vagas
A Polícia Militar de São Paulo (PMSP) publicou edital com 2.700 vagas para soldados de segunda classe, tanto para homens quanto para mulheres. Os profissionais receberão salários de R$ 3.143,70. Os requisitos básicos para participar da seleção são: ter nível médio completo e idade mínima de 17 e máxima de 30 anos. Além de ter altura mínima de 1,55m para mulheres e 1,60m para homens.
Autorização para o concurso da PRF é esperada para esta sexta-feira
O edital mais aguardado do segundo semestre do ano pode ser autorizado amanhã! Cobiçado pelos concurseiros de todo Brasil, o concurso público da Polícia Rodoviária Federal (PRF) tem grandes chances de ser enviado para publicação na Imprensa Nacional nesta quinta-feira (26/7). Segundo movimentação recente no Protocolo Integrado do Governo Federal, o pedido de autorização do concurso da PRF se encontra na unidade de “Publicação de matérias Imprensa Nacional/GM/Ministério do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão”. Ou seja, amanhã ou, no mais tardar, nos próximos dias, o regulamento da seleção poderá ser divulgado no Diário Oficial da União (DOU).
O concurso foi anunciado pelo ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, em fevereiro deste ano, junto ao concurso da Polícia Federal – que já lançou edital e aplicará provas em agosto. Ao contrário da PF, a seleção da PRF não foi tão rápida. Uma indefinição importante com relação ao concurso diz respeito ao número de vagas, o que vem sendo apontado como possível causa do atraso.
Em fevereiro, Jungmann afirmou que seriam abertas 500 oportunidades para o cargo de agente rodoviário federal. Porém, a PRF vem pedindo ao governo 1.500 vagas. Mas, mesmo triplicando a oferta, o número ainda não será suficiente para cobrir o deficit de pessoal que há hoje. O quadro atual da corporação é de aproximadamente 10.200 policiais, mas a previsão legal é de 13.098 policiais, ou seja, faltam ao menos 2.898 policiais. E todos os estados estão com efetivo abaixo do ideal.
Atualmente, o salário inicial de um policial rodoviário federal é de R$ 9.899,88.
Concurso da PF na mira do Ministério Público
O Ministério Público Federal (MPF) enviou nesta semana recomendação para a PF e para o Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe), a banca organizadora, retificarem o edital. Segundo o MPF, o regulamento do concurso não cumpre a Lei Brasileira de Inclusão e a Convenção Internacional dos Direitos das Pessoas com Deficiência.
O problema não é a falta de vagas reservadas a pessoas com deficiência ou a negros. O edital está de acordo com a lei quando prevê 5% e 20% das oportunidades, respectivamente, para ambos os públicos. O que a procuradoria acusa é que o concurso não oferece adaptabilidade para a realização das provas físicas e não prevê critérios adequados aos candidatos cotistas. Itens no edital justificam a atitude do MPF, como o iten 5.5, que diz: “Não haverá adaptação do exame de aptidão física, da prova oral, da prova prática de digitação, da avaliação médica, da avaliação psicológica ou do Curso de Formação Profissional às condições do candidato, com deficiência física ou não.” Saiba mais em: Segundo MPF, falta pluralidade e acessibilidade no edital da Polícia Federal
Com provas em agosto, aulão beneficente foca no concurso da PF
Com menos de um mês para a aplicação das provas objetivas do concurso da Polícia Federal o IMP Concursos promove o aulão beneficente para ajudar na preparação dos concurseiros. O evento permitirá que os interessados tirem dúvidas sobre gramática e redação no próximo domingo, 29 de julho. Para participar é preciso doar uma lata de leite em pó.
O aulão contará com as dicas da especialista em literatura brasileira Aline Rizzi e orientações de Raquel Cesário, professora de português que também tem vasta experiência em redação e revisão de texto.
É necessário efetuar a inscrição pelo site do IMP e entregar o leite em pó na secretaria da unidade da Asa Sul (603), local no qual será realizado o aulão. O evento tem início as 13h e vai até as 17h. Mais informações pelo telefone 3029-9700.
Provas em agosto
O concurso oferece 500 vagas, sendo 150 são para delegado, 60 para perito criminal, 180 agente, 80 para escrivão e 30 para papiloscopista. As inscrições terminaram em 7 de julho e agora os candidatos têm até 19 de agosto, data prevista para as provas objetivas, para refinarem os conhecimentos necessário para garantir a aprovação.
Além da prova objetiva, há mais oito etapas de avaliação: prova discursiva, exame de aptidão física (barra fixa, impulsão horizontal, natação e corrida de 12 minutos), prova oral (somente para delegado), prova prática de digitação (somente para escrivão), avaliação médica, avaliação psicológica, avaliação de títulos (para os cargos de delegado e perito criminal), e curso de formação profissional.
Estão em jogo salários iniciais que vão de R$ 11.983,26 a R$ 22.672,48, para jornadas de trabalho de 40 horas semanais.
MPF pede retificação no edital
Em 20 de julho, o Ministério Público Federal (MPF), por meio da Procuradoria Federal dos Direitos do Cidadão, enviou recomendação para a PF e para o Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe), a banca organizadora, para retificarem o edital. Saiba mais aqui!
Projeto prevê que salário do servidor cedido seja pago por órgão de origem
Da Agência Câmara – O Projeto de Decreto Legislativo (PDC) 909/18, do deputado Diego Garcia (Pode-PR), tem o objetivo de garantir que o órgão cedente seja responsável pela remuneração do agente público cedido a outro órgão da União. Para isso, o projeto susta parte do Decreto 9.144, editado pelo presidente da República em 22 de agosto de 2017.
Diego Garcia observa que esse decreto, em seu artigo 6º, estabeleceu como ônus da entidade cessionária (a que recebe o profissional) o ônus pela remuneração ou pelo salário vinculado ao cargo ou ao emprego permanente do agente público cedido dos Poderes da União, dos estados, do Distrito Federal e dos municípios, inclusive das empresas públicas e das sociedades de economia mista.
Segundo argumenta o deputado, esse dispositivo contraria a Lei 8.112/90, do Regime Jurídico dos Servidores Públicos, que estabelece, em seu artigo 93, que o ônus da cessão deve ser do órgão cedente, exceto nas cessões para órgãos ou entidades dos estados, do Distrito Federal ou dos municípios.
“Entendo que há vedação expressa para transferência do ônus da cessão de servidores do cedente para o cessionário quando esta não ocorrer para órgãos ou entidades dos estados, do Distrito Federal ou dos municípios. Por isso, proponho a adequação do decreto à Lei 8.112/90”, explica o autor.
Tramitação
O projeto, que precisa ser votado em Plenário, será analisado pelas Comissões de Trabalho, de Administração e Serviço Público; e de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJ).
Concurso da Assembleia Legislativa de Goiás amplia número de vagas
Do CorreioWeb – Boa notícia, concurseiros de Goiás e redondezas! Foi ampliada a quantidade de vagas oferecidas para o próximo concurso público da Assembleia Legislativa de Goiás (Alego). O presidente da Assembléia, José Vitti (PSDB), autorizou um acréscimo de 21 vagas, totalizando 80 oportunidades para profissionais de nível médio e superior, além de incluir duas vagas para o cargo de procurador de 2ª classe.
O edital está em fase final de elaboração e deve ser publicado nesta segundo semestre. As chances serão para os cargos de analista legislativo e assistente legislativo, para os seguintes profissionais: engenheiro – eletricista (1), civil (1) e do trabalho (1), arquiteto (2), arquivologista (2), psicólogo organizacional (2), segurança da informação (2), médico – cardiologista (1), clínico (1), ginecologista (1), ortopedista (1), psiquiatra (1) e do trabalho (2), fisioterapeuta (2), contador (5), enfermeiro do trabalho (2), assistente social (2), revisor ortográfico (6), cirurgião dentista (2), comunicador social (5), tradutor intérprete de libras (2), policial legislativo (28), técnico de segurança do trabalho (2) e técnico em enfermagem do trabalho (2).
Vitti afirma que o concurso vai reduzir o quantitativo de comissionados e profissionalizar o quadro de servidores na Casa Legislativa. Além disso, o órgão afirma que com os novos empregados o acesso a portadores de limitação auditiva nas atividades da Casa será mais amplo e facilitado, além de aprimorar a divulgação institucional e ampliar os cuidados com a memória documental do Poder Legislativo.
Leia também: Câmara de Goiânia abre concurso e brasilienses devem comparecer em peso para as provas. Saiba por quê aqui!
Último concurso
Realizado em 2015, o concurso a Alego empossou mais de 100 candidatos. Foram ofertadas 84 vagas em cargos de níveis médio e superior, com salários que variavam entre R$ 3.376,99 e R$ 26.516,02. Os candidatos foram avaliados por meio de provas objetivas, de redação, de títulos e prática. Acesse o edital aqui.
Seleção Cegecon
O Centro de Gestão em Educação Continuada (Cegecon/GO) oferece 18 vagas temporárias e salários de até R$ 2.683,20 em três novos processos seletivos. Há chances para cursandos do nível fundamental e médio, para nível médio completo e para graduados em pedagogia e música. Inscrições vão até 25 de julho.
Você sabe o que te impede de ser aprovado em um concurso público?
Elvis Costa* – Pare um pouco para pensar e contabilize: De quantos concursos públicos você já participou? Tem noção do dinheiro que já foi gasto com inscrições, cursinhos preparatórios e até viagens para locais de prova longínquos? Para quantos concursos você acha que de fato estudou? E, agora, em quantos você já foi aprovado, classificado e/ou nomeado? E aí, a conta bateu?
De acordo com Deodato Neto, professor do IMP Concursos, o principal problema é a falta de foco e planejamento. “Hoje o grande problema do ‘concurseiro’ sem foco é que ele só vai estudar quando sair o edital. Isso faz com que os cursos preparatórios fiquem lotados, porém a quantidade de alunos realmente preparados é muito pequena.”
O professor explica que o ideal para alcançar a aprovação é que seja dedicado pelo menos de um ano a um ano e meio, somente para os conteúdos básicos de concursos, como: português, raciocínio lógico, informática, Lei Orgânica do Distrito Federal, entre outras. Após esse período, o candidato vai ter um domínio dessas disciplinas básicas e poderá focar nos conteúdos específicos do concurso de interesse.
Além disso, é necessário ter um foco. Dedicar-se só na área administrativa, policial, jurídica, por exemplo, pois cada área de atuação tem um conhecimento especifico e é mais interessante dominar o conteúdo de uma área, do que ter noções básicas de várias.
Deodato aponta que outro erro cometido pelos “concurseiros” é que eles gostam de assistir aula, e hoje, isso não é o que faz diferença, é preciso pegar a base com a aula e depois estudar dentro dos parâmetros do edital e por questões da banca organizadora do concurso em questão.
“Estudar para concurso não tem segredo, não conheço ninguém que não tenha estudado de verdade e não passou, mas para isso você tem que ter uma rotina de estudos, um planejamento, ter professores gabaritados que não façam você perder tempo em matérias sem sentido e que realmente foquem no que vai cair na prova” aconselha Deodato.
Principais erros:
- Falta de foco e perspectiva;
- Começar a estudar só quando o edital é publicado;
- Estudar para várias carreiras de áreas diferente;
- Falta de planejamento;
- Falta de rotina de estudos;
- Falta de bons profissionais de educação;
- Falta de pró-atividade em estudar por conta própria.
Menos é mais
“Vejo que muitos alunos acreditam que estudar em quantidade significa alcançar a aprovação, como se fosse uma causa e consequência. Dormindo mal, estudando por 12 horas, não praticando atividades físicas, acham que isso vai trazer a aprovação e para a maioria isso não traz resultados,” avalia Elias Santana, professor de gramática do Gran Cursos Online.
Para Elias, antes de focar em dicas de conteúdo, é necessário aprender a estudar qualitativamente, ou seja, avaliar se o tempo de estudo é aproveitado. “Cada ser humano tem uma forma diferente de aprender, alguns conseguem manter a concentração por 12 horas, alguns conseguem se concentrar por três horas, então é fundamental que a pessoa saiba isso para que o estudo dela seja aproveitado,” explicou.
Segundo o professor, os candidatos costumam ignorar diversas atividades cotidianas em prol dos estudos e lembra que há estudos comprovados de que uma atividade física regular faz o desempenho cerebral aumentar e o nível de ansiedade diminuir, utilizando apenas 30 minutos ou uma hora do dia, no máximo.
A receita básica para que o candidato consiga alcançar bons resultados:
- Estude de forma qualitativa;
- Durma bem;
- Alimente-se bem;
- Pratique atividades físicas.
Matéria obrigatória
O que todo concurseiro tem certeza é que a prova vai cobrar língua portuguesa. A disciplina é praticamente obrigatória em concursos de todas as carreiras e em todo país. “Em gramática, os candidatos estudam na ordem errada, e se estudado na ordem errada, é automaticamente incompreensível,” afirmou Santana. Para ele, a ordem de estudo a ser seguida é a seguinte:
Morfologia > Sintaxe do período simples > Sintaxe do período composto = Base/sustentação dos demais conteúdos > Pontuação do período simples e composto> funções do “que” e do “se” > crase > colocação pronominal > concordâncias > regências.
Também há conteúdos de gramática que podem ser estudados separadamente, ou seja, não dependem de uma base para sustentação: Acentuação, processo de formação de palavras e morfologia verbal.
O professor ainda avalia que provas que exigem análise de texto causam certa frustração nos candidatos, mas o conteúdo, em tese, é muito simples. O segredo é treinar respondendo a questões de análise de texto, pois o candidato precisa aumentar a sensibilidade dele para isso. Segundo o especialista, os alunos têm preguiça de treinar o texto e isso atrapalha a aprovação.
Conselho: Defina a banca de foco e faça uma prova inteira de análise de texto, uma vez por semana.
Redação
O professor assegura que ler Machado de Assis não vai fazer a aprovação chegar mais rápido. “Lendo Machado de Assis você vai estar lendo para adquirir conhecimento, conhecer literatura. Mas você não quer seu texto igual ao dele, pois isso não te ajudará em um concurso. Leia jornais, revistas, periódicos, que tem linguagem objetiva, contemporânea e clara.”
Alcançando a aprovação
Larissa Maciel Diniz, 25 anos, é formada em direito e já participou dos concursos do Ministério da Fazenda (2014), STJ (2015), Anvisa (2016) e Hemocentro/DF (2017) até alcançar a aprovação na 2° posição no concurso do Tribunal Superior do Trabalho – (TST 2017).
Segundo Larissa, a aprovação só se tornou possível porque ela mudou a forma como se preparava. Ela conta que passou dois anos estudando sem métodos, apenas lendo, fazendo exercícios que os professores mandavam. Não revisava, nem tinha hora fixa e esperava conseguir resultados dessa forma. Em 2016, ela começou a encontrar, na internet, conteúdos com dicas de pessoas que já foram aprovadas e de pessoas que ensinavam sobre técnicas de estudo.
“Eu mudei [a forma de estudar] porque eu comecei a ver, lendo esses conteúdos e meus resultados anteriores, que o que eu fazia não me levaria muito longe. Era preciso ainda muito mais esforço e usar alguns métodos adequados para evoluir melhor. Uma coisa era estudar para escola, faculdade e outra completamente diferente era estudar para concurso”, afirma Larissa.
A partir dessa consciência, a concurseira começou a estudar cerca de seis horas por dia, de segunda a sábado, dividindo mais ou menos uma hora para cada matéria, com intervalos curtos entre as mudanças de disciplina. Passou a responder muitas questões, elaborou um sistema de revisões, além de ler muita jurisprudência e “lei seca”, como descrita na Constituição.
Com essas mudanças, Larissa conseguiu ser aprovada no Exame da Ordem dos Advogados, no concurso para o Hemocentro/DF, em que saiu na lista de aprovados, e no (incrível) 2° lugar do TST.
Outra pessoa que conseguiu a sonhada vaga foi Tatyana Kovaleva Modesto, russa que mora no Brasil há mais de 10 anos. Ela começou a estudar em 2015 e, no mesmo ano, passou em 28° colocação no concurso da Telebrás. Em 2017, foi aprovada no 10° lugar do concurso da Terracap para o cargo de técnico administrativo. Após isso, Tatyana fez em torno de 20 provas de diversos concursos até ser classificada, em 2° lugar, no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF-1).
A aprovada ressaltou que sempre gostou de estudar e que pelo estudo das matérias de direito aprendeu muito sobre o Brasil. Algo que ela considera essencial para qualquer estrangeiro, pois dá mais noção sobre o país em que está vivendo. Para conseguir ter domínio nos conteúdos previstos no edital do tribunal, Tatyana percebeu que fazer a prova sem ter estudado todas as disciplinas não é indicado. No começo da jornada como concurseira, ela dedicava em torno de três horas aos estudos, durante cinco dias por semana, enquanto trabalhava como autônoma e fazia graduação à distância em letras – português. A partir de 2017 ela passou a dedicar, no mínimo, oito horas por dia à preparação, sempre utilizando videoaulas, fazendo resumos, respondendo provas de concursos anteriores e simulados.
Tatyana afirma que só conseguiu um bom desempenho na prova devido a sua dedicação diária e da persistência. “Percebi que o fato de terminar o estudo da matéria não significa o domínio completo dela, pois as bancas sempre inovam. Não se pode ficar acomodado achando que já sabe tudo, sempre temos que buscar aprimorar o conhecimento em outras fontes. Eu adquiri livros e cursos específicos de outros professores. A principal ideia é não desistir e ter ciência de que o caminho ao sucesso é feito de derrotas.”
* Estagiário sob a supervisão de Anderson Costolli