Senhora de 102 anos se apaixona por gato órfão em um abrigo no Texas, EUA

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(fonte: Gatinho Branco – via ANDA )

 

“A cena aqueceu meu coração”, disse Barbara Bates, coordenadora do abrigo de Montgomery, Texas, EUA. “O gato simplesmente subiu e se aninhou no colo dela. Eu perguntei ‘Iona, você se importa se eu tirar uma foto?’ e ela respondeu ‘Meu bem, só espero que eu não quebre sua câmera’.”

Iona havia perdido o companheiro felino recentemente, então o filho dela a levou até o abrigo para adotar um novo gato. E foi amor à primeira vista: “O jeitinho que ele subiu no meu colo me lembrou do meu gatinho que faleceu. Eu precisava de um companheiro.  E, nossa, ele está tão feliz!”

Essa é a primeira vez que Edward tem uma casa onde morar. E caso algo aconteça com Iona, seu filho já disse que tomará conta do pequeno. Barbara acredita que Iona e Edward são a companhia perfeita um para o outro.

“Edward sentiu imediatamente o amor e segurança que Iona podia lhe dar”, ela disse. “Para mim, um animal te dá vida de um jeito que as pessoas e coisas materiais não têm como dar. Você chega em casa depois de um dia estressante, e eles só querem te dar um beijo. Isso faz todas as coisas ruins desaparecerem.”

Documentário mostra ativistas de direitos animais sendo tachados de “terroristas”

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(da ANDA)

Um documentário que foi ao ar na última sexta-feira à noite nos EUA falou sobre o tratamento equivocado e tendencioso que é dado aos ativistas de direitos animais. “Activists or terrorists?” (“Ativistas ou Terroristas”) examina atrocidades legais cometidas contra defensores dos animais e é parte de uma série de documentários chamada “Truth or Power”, que destaca maneiras pelas quais os governos violam os direitos de seus povos. É narrado por Maggie Gyllenhaal, e foi ao ar às 22:00 na Pivot TV, especializada em programação centrada em movimentos sociais. As informações são do Ecorazzi.

“Cada aspecto do trabalho dos ativistas é visto como uma ameaça ao lucro da indústria, e eu acho que as corporações perceberam isso,” diz o ativista e jornalista Will Potter, falando das razões pelas quais o governo americano assumiu uma postura tão agressiva contra os líderes dos direitos animais. Lauren Gazzola, uma ativista condenada por terrorismo, diz aos espectadores: “estávamos vencendo contra corporações extremamente poderosas”. Gazzola foi presa por 40 meses por seu trabalho com um movimento contra a vivissecção.

Não é nenhum segredo que governos, em particular nos Estados Unidos, estão muito envolvidos com os ganhos da agropecuária. Lobistas de indústrias exploradoras são poderosos e extremamente rentáveis, o que os torna uma voz forte contra legisladores que tentam criticar as suas ações cruéis. Por estas razões, “Activists or terrorists?” faz a afirmação de que o rótulo “terrorismo” tem sido usado de modo irresponsável.

Assista a uma prévia do documentário, em inglês:

 

 

Pinguim volta todo ano para visitar brasileiro que o salvou

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Uma amizade que atravessa o oceano. Assim pode ser definida a relação entre o pedreiro aposentado João Pereira de Souza, de 71 anos, e o pinguim Dindin. O animal foi salvo por João há 4 anos, ao chegar perto de sua casa, numa praia da Ilha Grande, no Rio de Janeiro, encharcado de óleo, quase morto. João limpou e deu de comer ao pinguim que, ao ficar forte novamente, foi até a praia para retornar ao seu habitat. O pedreiro chegou até a levá-lo ao mar em um barco, mas o pinguim retornava pra casa.

Em uma das tentativas, Dindin se foi. “Acho que ele vai pra Patagônia”, aponta João. “Ele chegou em março, ficou até novembro. Quase um ano. Trocou o pelo todinho. Na véspera do carnaval, quando já estava bonitão, foi embora”, conta João, relembrando 2011. “Todo mundo dizia que ele não voltava mais. No dia que completou quatro meses certinho, ele chegou na praia. Quando ele me viu no portão ele já veio com aquela alegria”, aponta João.

Segundo o aposentado, o pinguim é tão inteligente que até fala o seu nome. “Ele chama direitinho. Nunca vi um bicho tão inteligente feito esse não”. Em cada ano, o pinguim passa oito meses por ano junto com João. Vai pro mar, algumas vezes, por dias ou meses, mas sempre retorna. “Às vezes, quando ele vai pra fora, eu sonho brincando com ele, aí eu penso: ‘tô ficando maluco, o pinguim lá no mar e eu sonhando com ele aqui’”, brinca João.

 

Créditos:
Vídeo:
Direção e Produção: André Paz
Direção de Fotografia: Felipe Varanda
Edição de Vídeo: Renato Oliveira e André Paz
Assistentes de Produção: Ella Colley, Linnéa Mellander, Luisa Sobral, Erika Mota, Marina Rotenberg
Motion Design: Renato Oliveira e Mirjam Egeris Karstoft
Câmera: Ella Colley, Linnéa Mellander, Mirjam Egeris Karstoft, Muhammed Korany, John Sapida, Rahaf Alhendi
Drone: Ezequiel Soto
Som: Ella Colley, Linnéa Mellander, Mirjam Egeris Karstoft, Muhammed Korany, John Sapida, Rahaf Alhendi
Trilha: Seuls Instrumental, de Löhstana David, Licensa CC BY 3.0.
Realização: Laboratório de Tecnologia e Desenvolvimento Social (LTDS) da COPPE. Universidade Federal do RIo de Janeiro (UFRJ).
Parceria: Voz Nativa, The New School
Financiamento: FAPERJ.

Imunes à dengue?

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(da Revista do Correio) (foto Zuleika de Souza/CB/DA Press)

O número de casos de dengue cresceu nas últimas semanas no Distrito Federal. Além de se cuidarem, muitas pessoas transferiram a preocupação com a própria saúde para os bichos de estimação. Afinal, eles também correm o risco de contrair a doença transmitida pelo mosquito Aedes aegypti? É preciso aumentar os cuidados com eles também? Especialistas esclarecem a dúvida e garantem que os donos podem ficar tranquilos. Apesar de ser capaz de picar outros animais, o mosquito só consegue contaminar o homem, o único hospedeiro vertebrado do vírus.

A médica veterinária Cláudia Godoi conta que esse tem sido um questionamento recorrente entre os donos dos pets, preocupados com a possibilidade de os bichos serem infectados. A médica veterinária afirma que a imunidade dos animais ao vírus ainda é recente e está sendo pesquisada, mas já surgem algumas prováveis explicações. “Há um estudo que defende, como uma possível razão, a concentração de uma determinada proteína, presente somente no sangue humano, chamada isoleucina. Justamente esta é a proteína utilizada como fonte de energia pelo mosquito Aedes aegypti para conseguir se reproduzir”, explica Cláudia. Os animais domésticos não possuem a isoleucina e, por isso, a preferência do mosquito é se alimentar do sangue humano, difundindo a doença.

Mas, atenção: por mais que pets não possam contrair a doença, para evitar o próprio contágio, os donos devem ficar atentos à limpeza correta da vasilha de água usada pelos bichinhos. Existem cuidados a serem tomados e apenas trocar a água com frequência não é suficiente. É obrigatório higienizar o reservatório. Quando mal lavado, o recipiente pode se transformar em mais um foco de proliferação do mosquito. Sobre os novos modelos de bebedouros, que já vêm com um galão acoplado e são abastecidos automaticamente, a veterinária ressalta que é importante deixá-los sempre tampado para evitar que o mosquito deposite seus ovos no local.

Uma informação que muitas pessoas não sabem é que o Aedes aegypti coloca seus ovos na borda e não no fundo das vasilhas. “Ele deposita seus ovos na borda dos recipientes e estes podem permanecer lá, sem eclodir, por até por um ano”, alerta o infectologista Alberto Chebabo. Os ovos permanecem na vasilha mesmo sem água, porém, quando entram em contato com o líquido eclodem rapidamente e, em uma semana, as larvas já podem originar novos mosquitos e recomeçar o ciclo. Por isso, o infectologista destaca a importância de higienizar as bordas. “Não é preciso usar nenhum produto químico, como o detergente; a remoção é mecânica e pode ser feita com um pano ou com uma escova”, esclarece Alberto.

Quando a enfermeira Viviane Gusmão, 38 anos, e o servidor público Gustavo  Kaufmann, 36, adquiriram Lucy, uma cadela da raça schnauzer, decidiram que não queriam uma vasilha convencional para colocar a água. Optaram por um modelo no estilo bebedouro, que parecia mais prático. “Pensei que dessa forma seria mais fácil evitar que o líquido ficasse parado e a Lucy sempre teria água fresca a disposição”, conta Viviane. Hoje, a enfermeira tem certeza de que fez a escolha certa. Como a vasilha fica completamente fechada, ela está tranquila, pois sabe que a probabilidade de os mosquitos transmissores da dengue se propagarem na sua casa é menor.

Apesar não fazerem parte do ciclo da dengue, os animais domésticos podem ser atingidos por outras doenças graves que também são transmitidas por mosquitos, como a leishmaniose e a dirofilariose. Existem pesquisas que defendem a probabilidade do mosquito transmissor da dengue também disseminar o parasita responsável pela dirofilariose ou verme do coração, como é conhecida a patologia. No entanto, de acordo com a médica veterinária, nenhuma relação entre as duas doenças foi comprovada até o momento. O transmissor principal continua sendo o inseto do gênero culex. Os mosquitos do gênero culex e Aedes possuem hábitos de vida diferentes e a sua reprodução ocorre em ambientes distintos.

Para evitar a exposição desnecessária dos animais de estimação a qualquer tipo de mosquitos, a médica veterinária recomenda o uso de repelentes. “Sempre oriento os donos a adotarem os repelentes na vida de seus bichinhos. No mercado, eles estão disponíveis em forma de coleira e de óleo para aplicação na pele do animal”, sugere.

Aparência enganosa

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(foto:  GENT SHKULLAKU / AFP PHOTO )

 

A velha máxima de que as aparências enganam pode acabar dificultando a adoção de animais recolhidos em abrigos. Um estudo publicado nesta semana na revista científica The Veterinary Journal mostrou que funcionários desses estabelecimentos e até veterinários costumam errar feio ao tentar identificar a raça de alguns cães. Isso é especialmente verdadeiro no caso daqueles que parecem com pit bulls. “Se a equipe do abrigo rotula o cão como um pit bull, sua chance de adoção automaticamente cai bastante”, conta Julie Levy, autora da pesquisa. Ela lembra que muitas pessoas têm restrição a determinadas raças, temendo que sejam naturalmente perigosas. Ao fazer testes de DNA em 120 animais de 16 abrigos americanos rotulados como pit bulls por causa da aparência, a pesquisadora descobriu que em 48% dos casos o animal não tinha nenhum gene que pudesse associá-lo a essa raça. “A aparência de um cão não nos diz nada sobre seu comportamento. Mesmo cachorros parecidos e da mesma raça geralmente têm traços comportamentais diferentes, da mesma forma que ocorre entre humanos. Irmãos, por exemplo, costumam ter personalidades muito distintas”, compara Levy. Em vez de julgar os animais por causa da aparência, ela sugere que as pessoas tenham mais cuidado ao se relacionar com os cães, para evitar mordidas. Algumas medidas são supervisionar crianças, reconhecer a linguagem corporal canina, evitar um cão desconhecido no território dele, castrar os animais e socializar os filhotes desde cedo com humanos e outros cachorros.

Cinco feiras de adoção em Brasília nesse final de semana

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Sábado 20.02

 

 

sabado4

 

 

Abrigo Flora e Fauna

das 11 as 16h na 108 Sul

 

 

 

 

 

sabado3

 

 

Abrigo Flora e Fauna

das 11 as 15h na Petz (SIA trecho 2)

 

 

 

 

 

sabado2

Armazém Rural

A partir das 9h na 205 norte

 

 

 

 

 

sabado1

 

Armazém do gato

das 09 as 16h na 205 norte

 

 

 

 

Domingo 21.02

 

 

domingo1

 

 

 

SHB

das 10 as 16h na Petz (SIA Trecho 2)

Mulher que espancou cachorro até a morte tem pena reduzida pela Justiça

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(Por Bernardo Bittar, da Editoria de Cidades do Correio Braziliense)

 

Um desembargador do Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) diminuiu a pena da enfermeira Camilla Correa Alves de Mouta Araújo dos Santos, acusada de maltratar uma yorkshire até morte e já condenada pelo órgão a pagar R$ 20 mil ao poder público por dano moral coletivo. Ela foi filmada batendo na cadelinha na frente da filha dela, à época com 1 ano, e a cena causou comoção no país.

A decisão do desembargador Kisleu Dias Maciel Filho reformou parcialmente a sentença do juízo da 2ª Vara Cível, das Fazendas Públicas e Registros Públicos de Formosa (GO), onde ocorreu o caso, reduzindo o valor inicialmente fixado para R$ 5 mil.

Camilla recorreu decisão alegando não existirem provas que sustentem sua condenação por danos morais coletivos, defendendo que as gravações veiculadas na internet não possuem o condão de estabelecer provas nesse sentido. Disse, ainda, não ter sido responsável pela publicação das imagens.

À Justiça, informou que, por causa do vídeo, precisou mudar de cidade, pois seu marido perdeu o emprego; e que foi ameaçada de morte. Desta maneira, segundo ela, a família sofreu com prejuízos morais e materiais. Por fim, alegou não ter condições de pagar os R$ 20 mil de indenização com o salário de R$ 1.560.

 

Dano Moral Coletivo

O desembargador afirmou que as provas apresentadas são suficientes para manter a condenação em danos morais coletivos, pois Camilla maltratou violentamente seu cãozinho até a morte, segundo ele, “gerando intenso clamor social, em decorrência da divulgação de seus atos nas redes sociais da internet, desencadeando um sentimento de tristeza e incredulidade frente a sua brutalidade e mal comportamento”.

Informou ainda que grande parte da sociedade não se manteve passiva, mobilizando-se para exigir a apuração adequada do delito e a sua punição. Contudo, o magistrado entendeu que a quantia fixada merecia parcial reparo para que o valor não fosse nem exorbitante nem irrisório. “Nesse contexto, reputo como excessivo o montante fixado pela douta julgadora de primeiro grau, destoando-se dos padrões da razoabilidade”, declarou o juiz. Assim, a indenização caiu de R$ 20 mil para R$ 5 mil.

 

O caso

Em novembro de 2011, Camilla foi filmada chutando e arremessando a yorkshire no chão. A cena foi vista pela filha dela, que tinha apenas 1 ano. Ela também agrediu o animal com um balde e, depois, a levou, pelo pescoço, até o pátio do condomínio que morava. Por fim, jogou a cachorra no chão pela última vez. Então, ela morreu.

Convivência (quase) pacífica

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(da Revista do Correio) (foto: Lucas Von Glehn / Divulgação)

 

Ter um animal de estimação em casa é sinônimo de alegria para muitas pessoas. Eles são companheiros em qualquer situação. Quem já possui um bicho sabe disso e, com certeza, já deve ter sentido aquela vontade de aumentar a família, mas sempre surgem dúvidas. Qual o melhor momento? Como evitar o ciúme? Especialistas esclarecem e explicam que a apresentação entre dois bichinhos tem tudo para dar certo, entretanto, deve ser extremamente planejada.

Por mais inteligente que o seu animal de estimação pareça ser, ele vai ter dificuldade de compreender a chegada repentina de outro similar. Exatamente por essa razão, a introdução deve ser feita aos poucos. “Antes de decidir, devem ser avaliadas várias questões, como idade, gênero e raça, por exemplo. Não existe mágica, tem que ser gradual”, afirma o especialista em comportamento canino, Lucas von Glehn.

Um aspecto que facilita a relação entre os pets é a diferença de idade: quanto menor mais fácil. A adaptação de bichos com idades parecidas acontece de maneira mais natural, logo, é menos complicada. De acordo com Lucas, é preciso ter mais cuidados com cães idosos e cachorros muito novos. “Diferentemente dos cães mais velhos, o filhote tem muita energia”, disse. Por isso, os donos devem estar atentos para controlar um pouco do entusiasmo dos pequenos.

A servidora pública Paula Pane, 27 anos, e o marido dela sempre gostaram de bichos e adotaram uma cadelinha de rua, a Jay. Posteriormente, Paula pegou uma fêmea que morava na casa de seus pais para fazer companhia a ela. Infelizmente, pouco tempo depois Nissy faleceu e a dona percebeu que Jay passou a se sentir solitária. “Nós trabalhamos o dia inteiro, ela fica muito tempo sozinha. Achamos que precisava de companhia e compramos uma filhote da raça border collie”, contou Paula.

A escolha da raça da nova integrante da família foi uma preocupação, ainda que a servidora pública afirme que a personalidade da Jay é tranquila. Ela acreditava que adaptação não seria um problema, mas, mesmo assim, optou por uma consultoria com um especialista. “Lemos muito sobre como deveria ser a transição. Porque a Jay — que já tinha se acostumado a ser única — começaria a dividir atenção novamente”, ressalta. A mudança de comportamento ficou evidente para a dona: a cadelinha queria chamar a atenção. E conseguia. A vira-lata, que sempre foi muito obediente em relação às suas necessidades, começou a fazer xixi fora do lugar.

Foi então que os donos entenderam a importância de aprender a ignorar as atitudes de “rebeldia”. Paula percebeu que brigar com a cadela primogênita era suficiente para satisfazer sua necessidade de ser notada. “Quando eu chegava em casa e percebia que ela tinha feito xixi no lugar errado, não falava nada. Apenas limpava e ia embora”, relata a servidora pública. Jay começou a perceber que a estratégia já não funcionava mais e voltou a se comportar. Hoje, a relação entre as duas cadelinhas tem sido bem tranquila.

O primeiro conselho dos especialistas é que o contato inicial entre os novos membros da família aconteça fora de casa, para que eles possam se encontrar de forma mais casual. O motivo de se realizar a apresentação fora do lar é simples: “Dentro de casa já existe uma estrutura de matilha, à qual o animal já se adequou. Quando o outro individuo entra abruptamente, surge um comportamento de desconfiança, que pode gerar competições gratuitas”, pontua Lucas. Outra sugestão é fazer pelo menos duas ou três inserções antes de realmente introduzir o novo bichinho no lar.

É natural entre os bichos o instinto de competitividade, porém, existem formas de os donos desestimularem tal comportamento. Um jeito simples de amenizar possíveis tensões é associar algo positivo a esse encontro, para que eles entendam que existe vantagem na relação. Basta oferecer um estímulo, seja um carinho, seja um petisco. A ideia é que eles se sintam bem e vejam o encontro como algo compensador, deixando de lado a tendência ao ciúme.

A associação de animais é vantajosa, tanto para os donos quanto para os bichos de estimação. “Quando se tem dois cães, por exemplo, eles vão se bastar durante maior parte do tempo e fazer companhia um para o outro”, diz o especialista em comportamento canino, Lucas von Glehn. Porém, é importante compreender que isso não tira a responsabilidade do dono de se fazer presente. A interação com a pessoa é essencial para o animal. O profissional esclarece ainda que o mais aconselhado é que os bichos tenham gêneros diferentes e que um dos dois seja castrado para evitar crias fora de hora. “O dever em relação à procriação é dos donos”, defende. Cabe a eles manter a harmonia entre os novos amigos.

Dicas para o dia a dia:
Pense no tamanho dos bichos. É interessante que eles sejam compatíveis.
Cada animal deve ter o seu próprio pote de comida e de água.
Dê atenção individual a cada um dos pets regularmente
Cumprimente o bicho de estimação veterano primeiro, sempre.
Não permita disputa por brinquedos. Cada um deve ter o seu.

Bazar, uma ajuda para os animais maltratados

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(Por Alexandre Santos – Especial para o Correio Braziliense)

Se não vivesse em um apartamento, Célia Flores, 67 anos, certamente teria uma meia-dúzia de bichos em sua companhia. Na falta de espaço físico para abrigá-los, a moradora da Asa Norte encontrou uma outra maneira de lidar com a paixão: tornou-se voluntária de uma ONG que cuida de cães e gatos vítimas de maus-tratos. “Tem gente que ajuda gente. E acho isso muito importante. No meu caso, gosto de fazer pelos animais, que também são filhos de Deus”, comentou a aposentada, durante um bazar realizado ontem na área externa da Ordem Santa Cruz, na Asa Norte.

foto: Gustavo Moreno/CB/D.A Press.
foto: Gustavo Moreno/CB/D.A Press.

A iniciativa, cujo objetivo é reverter fundos para ajudar os cerca de 270 animais acolhidos pela Sociedade Humanitária Brasileira (SHB), é organizada pelo menos uma vez por mês. No bazar, são vendidos artigos como roupas, calçados, livros, bijuterias e utensílios domésticos a valores simbólicos: entre R$ 2 e R$ 10. “O que arrecadamos aqui vai para a compra de ração, material de limpeza, medicamentos e areias para gatos”, explica a psicóloga Alice Godoy, 54, coordenadora do evento.

Segundo ela, embora a ONG conte com o apoio de colaboradores e doadores fixos, as despesas são altas chegam a R$ 25 mil mensais. “Além do bazar, estamos sempre fazendo rifas e outros eventos itinerantes. Para as pessoas que querem ajudar, é importante dizer que aceitamos tudo, coisas novas ou usadas. O importante é que estejam apenas em bom estado de conservação. E, caso um doador tenha dificuldade de transporte, temos voluntários que podem pegar o material.”

Para a publicitária Regina Bottari, também integrante da SHB, apesar de hoje haver maior conscientização para a causa, o Brasil ainda está muito aquém do que deveria avançar, principalmente no que diz respeito à legislação de proteção aos animais. “Infelizmente, os casos de maus-tratos e abandonos são muitos. Temos uma legislação pobre, que não é cumprida e que dá margem à impunidade. Diante dessa fragilidade, pedimos sempre que, ao presenciarem tais episódios, as pessoas filmem, fotografem e denunciem nas redes sociais e nos veículos de imprensa”, sugere.

Criada em julho de 1998, a SHB conta com oito voluntários. Durante o fim de semana, algumas feiras de adoção de animais serão realizadas no DF, confira locais e horários clicando aqui.

Aplicativo reconhece as raças de cães e brinca com as fotos dos próprios usuários

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( fonte:  tudocelular.com  )

 

Microsoft volta a surpreender com o lançamento de mais um aplicativo para sua coleção de soluções curiosas. Depois de apresentar o Mimicker Alarm para despertar os usuários do Android de uma forma mais divertida, agora a gigante de Redmond quer oferecer a possibilidade de descobrir a raça de um cachorro com uma simples foto do animal de estimação.

Como vem acontecendo nos últimos tempos, em uma estratégia controversa da empresa, o aplicativo Fetch! chega primeiro aos dispositivos com o sistema da Apple, iOS. Mas já se sabe que uma versão beta para o Windows 10 Mobile está em desenvolvimento e, enquanto esperam, esses usuários, assim como os do sistema móvel do robozinho verde, podem recorrer à página web do projeto.

Além de revelar a raça de qualquer cão simplesmente usando uma fotografia, o app Fetch! também fornecerá informações sobre a raça. Caso o usuário prefira utilizar uma foto de si próprio também será informado qual raça de cão você mais gosta e alguns atributos. Apesar de parecer um aplicativo inútil, ele serve para demonstrar o enorme potencial do sistema de reconhecimento da Microsoft que, servirá para que os desenvolvedores trabalhem em outros aplicativos muito mais úteis.

Assista o vídeo: