Marca Lo Voglio aposta em diversidade de sabores de gelatos

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A gelateria italiana faz sucesso no mundo inteiro, especialmente aqui, onde a culinária do país da bota combina a exaltação das matérias-primas com tradição familiar, porque a origem de tudo é generosamente caseira. O Brasil ainda não tinha 200 anos quando as primeiras receitas de sorvete foram publicadas em Nápoles. Elas apareceram no segundo volume de Lo scalco alla moderna, de Antonio Latini, publicado em 1694.

Com uma ponta de sarcasmo, Latini comentou em seu livro que “na cidade de Nápoles consome-se uma grande quantidade de sorvete, eles apresentam a consistência de neve com açúcar e todos os napolitanos, parece, já nasceram sabendo como são feitos”.

Ainda bem que não se faz mais sorvete apenas com neve, açúcar e alguma limonada, mas a iguaria, pode-se dizer, incorpora uma gama de sabores naturais — frutas, leite, castanhas e ultimamente até vinho —, que acompanharam diversos estágios de congelamento até obter um sorvete mais macio e menos granuloso.

Sem conservantes

Com apenas 5% de açúcar, frutas e suplementos como proteínas, vitaminas e sais minerais será lançado hoje o gelato fitness, um sorvete mesclado de dois sabores — açaí e manga — que sai da máquina Soft de origem italiana completamente cremoso. É a mais recente novidade da marca Lo Voglio (em italiano, eu quero), na loja aberta na entrada do Venâncio Shopping, com ombrelones laranja ao lado do Pátio Brasil. “Você também pode pedir um único sabor”, informa Eduardo Nogueira, um dos três donos da grife. Os outros dois são Maurizio Mandala e Niéliton Gomes, enquanto a implantação das franquias está a cargo de Rodrigo Cabral. Já abriu uma em São Paulo.

Experiente chef de cozinha e consultor gastronômico, Nogueira planeja outros sabores, também com uma pegada fit, como iogurte light para atender a demanda, já que no prédio há uma movimentada academia. Ele prefere chamar os produtos de gelatos, porque são preparados sem conservantes, sem gorduras hidrogenadas e com produtos 100% naturais.

Espumante na casquinha

Chocolate belga, banana, tapioca, paçoca e pistache são os sabores mais pedidos. Sem qualquer corante, por isso a cor é clara, o pistache vem em sacas do Irã e aqui é tostado e processado. Outro sucesso entre os 20 sabores disponíveis é o gelato de espumante Art Brut Rosé, da Casa Valduga com geleia de morango eregado com redução de balsâmico.

A casquinha crocante também é uma delícia e pode ganhar um plus: jato de chocolate líquido quesolidifica ao sair da torneira. Todos os sabores são confeccionados na central de produção que fica na 104 Sul, primeira loja da marca na cidade. A casquinha sai por R$ 12, uma bola, e R$ 14, duas, enquanto os copinhospequeno R$ 12; médio, R$ 14 e grande R$ 16.

Liana Sabo

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