ANA MARIA CAMPOS
Até o fim da próxima semana, Flávia Arruda deixará a Secretaria de Governo da Presidência da República e reassumirá o mandato de deputada federal. É o roteiro de todos que precisam se desincompatibilizar para disputar as próximas eleições.
No lugar de Flávia, deve assumir um integrante do círculo mais próximo da confiança do presidente Jair Bolsonaro: seu chefe de gabinete pessoal, Célio Faria Júnior.
O nome tem a aprovação do PL, mas está longe de ser alguém com compromisso de manter o poder de Flávia Arruda. Militar da Marinha, Célio Faria Júnior é leal ao presidente.
Flávia Arruda segue, assim, para a planície, onde disputará mandato de senadora pelo Distrito Federal. Mas a ligação com Bolsonaro permanece umbilical. O presidente concorrerá à reeleição pelo PL, partido que Flávia comanda no Distrito Federal.
Com a volta de Flávia ao Congresso, o delegado Rafael Sampaio, que integra a sua assessoria, também retorna ao cargo de origem, na Polícia Civil do DF. É que Sampaio também precisa se desincompatibilizar para concorrer a um mandato de deputado federal. Vai pelo PL.
