Todos os times que eliminaram José Mourinho nas oitavas chegaram à decisão da Liga dos Campeões. É a vez do Paris Saint-Germain?

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Eliminar times comandados por José Mourinho da Liga dos Campeões da Europa é um inferno, mas cumprir a missão, como fez o Paris Saint-Germain no heroico empate por 2 x 2 na prorrogação, em Stamford Bridge, pode ser um passo decisivo rumo ao paraíso da sonhada final de 6 de junho, no Estádio Olímpico de Berlim, na Alemanha.
O PSG é o terceiro time a desbancar José Mourinho nas oitavas de final do principal torneio de clubes do mundo. Os outros dois que conseguiram feito idêntico chegaram à finalíssima. Em 2006, o Barcelona de Ronaldinho Gaúcho, liderado pelo treinador holandês Frank Rijkaard, desbancou o Chelsea do “Special One” por 3 x 2 no placar agregado. Na decisão, em Sait-Denis, o time catalão conquistou o título em cima do Arsenal com aquele famoso gol de Belletti.
Na temporada de 2008/2009, o carrasco de José Mourinho nas oitavas foi o Manchester United. Os Diabos Vermelhos desbancaram a Internazionale por 2 x 0 no placar somado das duas partidas das oitavas de final. A trupe de Alex Ferguson foi avançando até chegar à decisão no Estádio Olímpico de Roma diante do Barcelona e perdeu o título para o timaço azul-grená que tinha Pep Guardiola no papel de mentor.
O empate por 2 x 2 com um jogador a menos e dois gols de zagueiros — um de David Luiz e outro de Thiago Silva — dão moral ao PSG para o clube chegar, no mínimo, às semifinais, como fez o time da temporada de 1994/1995. A equipe que também tinha um zagueiro brasileiro como referência na defesa — Ricardo Gomes —, além de Raí e Valdo comandando o meio de campo, não conseguiu passar pelo Milan. Na época, o time italiano tinha como maior estrela o liberiano George Weah, eleito melhor do mundo.
Se for abençoado no sorteio dos confrontos das quartas de final na próxima semana, o PSG terá o caminho aberto para igualar o feito do Olympique de Marselha, único francês campeão europeu na temporada de 1993/1994. Chegar às quartas de final não é mais relevante para o novo rico. Ficar entre os quatro e decidir o título é o sonho possível.