53170143530_f6be9ee83c_c Diniz comandará treino de jogadas ensaiadas nesta quinta-feira no último ensaio. Foto: Vitor Silva/CBF Diniz comandará treino de jogadas ensaiadas nesta quinta-feira no último ensaio. Foto: Vitor Silva/CBF

Primeira escalação de Diniz rejuvenesce Brasil e valoriza versatilidade

Publicado em Esporte

Direto de Belém — A primeira escalação de Fernando Diniz rejuvenesce a Seleção Brasileira em um ano na comparação com a formação utilizada na eliminação da Copa do Mundo contra a Croácia, preserva o legado de Tite e tem muitas características dos conceitos do treinador sobre futebol.

 

O Brasil estreará contra a Bolívia nesta sexta-feira, às 21h45, no Mangueirão, com Ederson; Danilo, Marquinhos, Gabriel Magalhães e Renan Lodi; Casemiro e Bruno Guimarães; Rapnhinha, Richarlison e Rodrygo. Dos 11, seis iniciam o duelo com a Croácia nas quartas de final da Copa do Mundo no Catar: Marquinhos, Danilo, Casemiro, Raphinha, Neymar e Richarlison.

 

A média de idade da formação ficou um ano mais jovem. O time escalado por Tite na eliminação tinha faixa etária de 28,6 anos. Fernando Diniz começa o trabalho usando uma escalado com 27,45 anos. Danilo é mais velho com 32. Cinco jogadores podem chegar à Copa no Canadá, Estados Unidos e México com menos de 30 anos. São os casos de Gabriel Magalhães, Renan Lodi, Bruno Guimarães, Raphinha, Richarlison e o caçula da turma Rodrygo, de 22 anos.

 

Diniz investe na versatilidade na escolhas. O goleiro Ederson é habilidoso com os pés. Costuma fazer lançamentos longos e precisos sob o comando de Guardiola no Manchester City. Na temporada passada, por exemplo, um passe dele ajudou o time inglês a derrotar o Brighton por 3 x 1 pelo Campeonato Inglês.

 

Provável formação do Brasil contra a Bolívia

 

 

Danilo é lateral-direito originalmente, mas atua na ala canhota e tem sido usado como zagueiro na Juventus. A maleabilidade foi adquirida na passagem pelo Manchester City, quando Guardiola também usou o jogador como volante e meia e o desafiou a colaborar no papel de beque. Marquinho é zagueiro e volante. Fez o papel de cabeça de área várias vezes no Paris Saint-Germain. Renan Lodi não se limita à lateral esquerda. Na Europa, atuou como meia e até ponta.

 

No meio de campo, Bruno Guimarães é muito versátil. Faz o papel de primeiro ou segundo volante de acondo com a necessidade do treinador. Na frente, Raphinha, Neymar, Rodrygo e Richarlison são atacantes de extrema mobilidade. O quarteto não guarda posição. Rodrygo é o camaleão da turma. Sabe jogar aberto nas duas pontas, recuado no papel de organizador e no ataque na função de falso 9.

 

A imprensa foi liberada para acompanhar 30 minutos do penúltimo treino antes do duelo com a Bolívia. Durante o ensaio, algumas características do dinizismo chamaram a atenção pertinho do campo. Houve cobrança de marcação sob pressão para desnortear o sistema defensivo do adversário. Houve cobrança por trocas rápidas de passes, intensidade e transição sempre em busca do ataque.

 

Dos 23 convocados por Diniz, sete jogadores de linha foram jogadores dele em clubes. Apenas dois devem iniciar a partida contra a Bolívia: Renan Lodi e Bruno Guimarães. Os outros cinco são opções no banco: Ibañez, André, Raphael Veiga, Caio Henrique e Nino. O terceiro goleiro Lucas Perri foi reserva do treinador na passagem pelo São Paulo no período de 2019 a 2020.

 

Idade dos prováveis titulares

30 Ederson
32 Danilo
29 Marquinhos
25 Gabriel Magalhães
25 Renan Lodi
31 Casemiro
25 Bruno Guimarães
26 Raphinha
31 Neymar
22 Rodrygo
26 Richarlison

Média: 27,45

 

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