image Tite: três vitórias em três jogos nas Eliminatórias. Foto: Divulgação/CBF

Brasil de Tite ameaça marcas das seleções de Dunga e Saldanha nas Eliminatórias

Publicado em Esporte

Invicto à frente da Seleção, Adenor Leonardo Bacchi, o Tite, vai tentar amanhã, às 21h30, contra a Venezuela, em Mérida, se aproximar de um recorde da primeira Era Dunga. A maior sequência de vitórias do Brasil em uma mesma edição no atual formato das Eliminatórias Sul-Americanas (todos contra todos em pontos corridos) para a Copa foram cinco, em 2009, na caminhada para o Mundial da África do Sul. Sob o comando de Dunga, o time canarinho derrotou, em sequência, Peru, Uruguai, Paraguai, Argentina e Chile, com direito a 4 x 0 em cima do time celeste, em Montevidéu, e 3 x 1 nos hermanos, em Rosário. Entretanto, levando em conta todas as participações do país nas Eliminatórias, a melhor marca é das feras de João Saldanha no processo seletivo para a Copa de 1970 — seis triunfos seguidos.

Tite vem de três vitórias consecutivas nas Eliminatórias para a Copa de 2018. Goleou o Equador por 3 x 0 na estreia, em Quito; derrotou a Colômbia por 2 x 1, em Manaus; e atropelou a Bolívia na última quinta-feira, em Natal. Se vencer a Venezuela nesta terça, em Mérida, Tite igualará outras séries de quatro vitórias. No formato antigo das Eliminatórias, ou seja, com divisão de grupos e não todos contra todos em pontos corridos, Carlos Alberto Parreira venceu quatro seguidas na campanha para a Copa de 1994. Telê Santana e Zezé Moreira também em 1981 e 1953, respectivamente.

Mas o recorde dos recordes é de uma das seleções que inspiram Tite. Nas Eliminatórias para a Copa de 1970, as feras de João Saldanha colecionaram seis triunfos seguidos em seis partidas, todas em 1969, e se classificaram para a Copa do México de forma invicta.

Para alcançar a marca do time de João Saldanha, as “feras” de Tite precisa vencer a Venezuela, sem o suspenso Neymar, e depois bater a Argentina (Belo Horizonte) e Peru (Lima), ambos em novembro. A quebra do recorde ficaria para 2017.