Autor: Denise Rothenburg
Abraham Weintraub entra nos EUA usando passaporte diplomático
O ministro da Educação, Abraham Weintraub, desembarcou, na manhã deste sábado (20/6), em Miami, nos Estados Unidos. Portador de passaporte diplomático pelo cargo que ocupa, uma vez que ainda não havia sido exonerado oficialmente, não teve dificuldades em ingressar em solo americano. A viagem foi confirmada por assessores do ministro e avisada por seu irmão Arthur Weintraub, no twitter esta manhã.
Obrigado a todos pelas orações e apoio. Meu irmão está nos EUA.
— Arthur Weintraub (@ArthurWeint) June 20, 2020
Aumento da covid-19 no DF preocupa Senado e Ibaneis, mas vira alívio para Flávio Bolsonaro
Coluna Brasília-DF
Com poucas UTIs disponíveis no Distrito Federal em hospitais frequentados por senadores e o aumento de casos da covid-19, a cúpula do Congresso começa a cogitar a hipótese de só retomar as sessões presidenciais em agosto. A data inicial era 15 de julho, porém, com o crescimento no número de casos da doença, a administração da Casa está com receio de retornar com os trabalhos no plenário e nas comissões.
O problema é, de repente, um senador correr o risco de precisar de UTI e não encontrar um leito disponível. Na seara política, quem conversou com o governador Ibaneis Rocha, sempre atento aos números, disse que ele também está preocupado e não descarta voltar com medidas de maior restrição de circulação.
Flávio Bolsonaro
De acordo com o cronograma em debate no Congresso, o Conselho de Ética do Senado só deve voltar a funcionar quando a Casa retomar as sessões presenciais. Significa que o senador Flávio Bolsonaro ainda terá até agosto — o mês da “bruxa solta” na política — para administrar a crise deflagrada com a prisão do ex-assessor Fabrício Queiroz na casa do advogado Frederick Wassef, que atende ao filho 01 de Jair Bolsonaro.
Onde mora o perigo
O receio de experientes juristas em relação ao futuro do senador Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ) é de que as investigações apresentem algo que caracterize obstrução de Justiça. É o único ponto que pode resultar em abertura de processo no Conselho de Ética, porque estaria diretamente relacionado ao período do mandato atual do parlamentar.
Inclua-o fora dessa, “talkey”?
Até aqui, o senador Flávio Bolsonaro não tirou o pai do olho do furacão do caso Queiroz. Ao contrário. O tempo todo tem dito que tudo é feito por perseguição política para atingir o presidente Jair Bolsonaro. O desconforto do governo com essa situação é grande. O momento é de proteger o presidente da República.
Contradições expostas
A oposição vai explorar: se não há nada de errado com a movimentação financeira de Fabrício Queiroz, e foi tudo mesmo decorrente de compra e venda de carros, não haveria motivos para a fuga da mulher dele.
Peça-chave
A presença da cúpula jurídica do governo numa reunião presencial com o ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, em São Paulo, foi para criar uma outra ponte com aquele que pediu vista no processo que tramita no Tribunal Superior Eleitoral contra a chapa Bolsonaro/Mourão. Conforme alertou a coluna há alguns dias, Moraes é, hoje, o elo entre o processo das fake news e a ação no TSE.
Se quiser, multa/ Todas as imagens do advogado Frederick Wassef na posse do ministro das Comunicações, Fábio Faria, mostram que ele estava sem máscara num evento público. A ausência da proteção no DF está sujeita a multa de R$ 2 mil.
Por falar em Wassef…/ Nas rodas de Brasília, mudou o slogan. O tal “onde está Queiroz” agora é “onde está Wassef?” O advogado não deu qualquer declaração nas primeiras 24 horas
pós-prisão do ex-assessor.
Afastamento/ O presidente Jair Bolsonaro decidiu seguir o conselho de amigos e manter distância de Wassef. Isso significa, inclusive, buscar um novo advogado para Flávio. A avaliação é de que o defensor não conseguiu buscar provas capazes de levar a Polícia Federal a uma linha forte de investigação sobre a hipótese de que Adélio Bispo não agiu sozinho quando esfaqueou o presidente. E, agora, com a prisão de Fabrício Queiroz numa casa de Wassef, a relação se tornou insustentável.
Fato positivo e animador/ O Sistema de Saúde Hapvida comemora, com razão, a cura de quase 8 mil pacientes vítimas da covid-19, internados em várias de suas unidades, em todo o país, e que, agora, já estão em casa, em franca recuperação. De fato, há motivos para festejar. O sistema atende, em sua maioria, pessoas que vivem nas regiões Norte e Nordeste, locais mais afetados por esse vírus devastador.
Frederick Wassef será afastado da defesa de Flávio Bolsonaro
O presidente Jair Bolsonaro decidiu seguir o conselho de amigos e manter distância de Frederick Wassef e isso significa, inclusive, buscar um novo advogado para Flávio. A avaliação de amigos do presidente é a de que Wassef não entregou ao presidente o que prometeu. Primeiro, não conseguiu buscar provas capazes de levar a Polícia Federal a uma linha forte de investigação sobre a hipótese de que Adélio Bispo não agiu sozinho quando esfaqueou o presidente durante a campanha. E, agora, com a prisão de Fabrício Queiroz numa casa de Wassef em Atibaia, a relação se tornou insustentável.
O filho 01 está em busca de um bom profissional da área criminal no Rio de Janeiro e pretende fechar o nome até segunda-feira, para não virar mais uma semana com a sombra da casa de seu advogado pairando no processo. Resta saber se o afastamento será suficiente para convencer os investigadores. Wassef até agora não apresentou uma versão para a presença de Queiroz na sua propriedade.
Coluna Brasília-DF
Qualquer semelhança… É mera coincidência. Atibaia ficou conhecida nos tempos da Lava-Jato como sede do sítio atribuído a Lula e agora volta à cena com a prisão de Fabrício Queiroz na casa do advogado de Flávio Bolsonaro. E a cor da camisa oficial do time de futebol da cidade, o Sport Club Atibaia, é… Laranja
Bolsonaro é aconselhado a se afastar do caso Queiroz, de Flávio e de Wassef
Coluna Brasília-DF
A prisão de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro, coloca o senador Flávio em xeque e o presidente obrigado a deixar que o filho tome distância regulamentar do Planalto, a fim de evitar que o caso da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro contamine a esfera federal e desgaste ainda mais o presidente. Pelo menos, esse foi o conselho que o presidente recebeu dos seus. Deixar que Flávio administre o caso, preservando o pai e o governo.
A dúvida entre aliados é se o presidente terá equilíbrio emocional para ficar totalmente longe desse tema, deixando que Flávio siga o seu destino. Todas as situações que envolvem os filhos deixam o presidente pra lá de irritado e muitas vezes fora de si.
Nessa quinta-feira (18/6), por exemplo, ele reclamou muito de que houve uma prisão “espetaculosa” envolvendo o ex-assessor de Flávio e de que não teria havido nada em relação a outros assessores de outros deputados estaduais com problemas semelhantes. “Que prendam o Queiroz, mas cadê os outros?”, cobrou. A raiva era tanta que o presidente teve dificuldades de cuidar de outros assuntos.
Sai daí rapidinho
Os generais querem o presidente longe de Frederick Wassef, o advogado que hospedava Fabrício Queiroz. Ou o presidente se descola do amigo, a fim de deixar que Frederick e Flávio cuidem desse assunto, ou o tema continuará pairando sobre o governo.
Izalci volta ao tabuleiro
A saída de Abraham Weintraub fez crescer os olhos dos aliados do presidente Jair Bolsonaro. Na área, entram os nomes do senador Izalci Lucas (PSDB-DF) e do presidente da Comissão de Educação do Senado, Dario Berger (MDB-SC). Os senadores ainda não têm um ministério para chamar de seu.
Tem um senão
O primeiro suplente de Izalci, Luiz Felipe Belmonte, é aliado do presidente, vice-presidente do Aliança pelo Brasil, e, no início da semana, passou pelo constrangimento de ser alvo da operação Lume, destinada a investigar o financiamento de manifestações que pregaram o fechamento do Congresso e do Supremo Tribunal Federal com ameaças aos ministros. O segundo suplente, André Felipe, também viu seu nome envolvido numa operação da Polícia Federal no Pará, sobre a compra de respiradores.
Depois de Weintraub…
Quem vai para a prancha por onde os ministros se dirigem ao mar é… O ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos. Ele é considerado bom de papo, alegre, porém, termina contando a um partido ou deputado o que o outro recebeu. Assim, o apetite da galera cresce e as reclamações sobre ele, também.
Ele é o Paulo de hoje/ O fato de Fabrício Queiroz ter ligado primeiro para a filha levou muitos tarimbados dos tempos da Lava-Jato a pensar que o ex-assessor de Flávio vive a mesma situação vivida no passado pelo ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa. À hora que a investigação colocou os filhos na roda, ele decidiu delatar.
Os riscos/ No Congresso, começa a pressão para que os conselhos de ética da Câmara e do Senado voltem a funcionar logo, em horários alternativos ao plenário.
Cada um no seu quadrado/ No Senado, o alvo da oposição é Flávio. Na Câmara, há uma montanha de processos sobre deputados bolsonaristas, por causa das fake news. Por sinal, as investigações continuarão a pleno vapor no Supremo Tribunal Federal (STF), conforme decidido ontem por 10 a um.
Wassef, a novidade que põe o caso Queiroz na porta do Alvorada
Após as primeiras horas da prisão de Fabrício Queiroz, ex-assessor de Flávio Bolsonaro (Republicanos-RJ), a primeira estratégia política dos aliados do presidente Jair Bolsonaro será de “contenção de danos”, ou seja, tentar colocar o caso no seu “cercadinho” — não no do Alvorada, que deve ser desfeito nos próximos dias. É trabalhar um discurso que deixe o caso restrito ao Rio de Janeiro, à Assembleia Legislativa do Rio, de forma a não contaminar o mandato de senador.
Todos pontuam com ênfase que Fabrício Queiroz foi preso por causa da suspeita da polícia de que ele continua cometendo crimes, como esconder provas no que ficou conhecido como o caso das “rachadinhas” na Assembleia Legislativa do Rio — desvio de parte dos salários de servidores dos gabinetes parlamentares ainda do tempo que Flávio Queiroz era deputado estadual.
A estratégia dos aliados não será tão simples de ser colocada em prática. Isso porque, embora o caso Queiroz seja antigo, o fato de o ex-assessor ser preso numa casa que consta como escritório do advogado Frederick Wassef, que é amigo de Jair Bolsonaro e advogada de Flávio Bolsonaro, é um desgaste político que põe a história de hoje na porta do Palácio da Alvorada.
Até aqui, os Bolsonaro trataram de manter o maior distanciamento possível de Fabrício Queiroz. Por isso, a presença de Wassef na história preocupa. Não é crime hospedar ninguém, Queiroz não era foragido. Porém, quando se trata do advogado de um senador, nos caso Flávio Bolsonaro — que diz não ter a menor informação ou contato com o ex-assessor — várias perguntas surgem entre os deputados e senadores.
Perguntas sem respostas
E há várias ainda sem resposta, que devem ser esclarecidas nas próximas horas. Primeiro, é preciso saber se o advogado informou ao presidente e ao senador que Fabrício Queiroz estava num imóvel de sua propriedade. Se não informou, não seria o caso de quebra de confiança? Se informou, por que eles negavam saber onde estava Fabrício Queiroz? Além disso, com tantas pessoas que poderiam abrigar Queiroz, por que justo um amigo do presidente e advogado de seu filho, o senador Flávio? Nenhum das fontes ouvidas pelo blog tem essas respostas.
Enquanto essas questões não forem respondidas, a politica e os senadores trabalharão com os elementos de que dispõem. Os aliados querem tirar tudo do momento presente da vida dos Bolsonaro. Ou seja, o Caso Queiroz é antigo e não se trata de algo ligado diretamente ao mandato de senador de Flávio Bolsonaro, nem tampouco diretamente à Presidência da República.
Resta saber se esse cercadinho vai segurar o desgaste político na porta do Alvorada. No gabinete de Flávio, avaliam alguns, já entrou. Afinal, ou houve quebra de confiança entre cliente e advogado — que hospedou um ex-assessor investigado sem informar ao senador Flávio —, ou Queiroz estava lá com o conhecimento do senador, que negava ter qualquer informação sobre o ex-assessor.
Juridicamente, isso pode não significar nada. Mas, politicamente, é mais um ingrediente apimentado no caldeirão de tensões que se vive em Brasília. A oposição vai explorar e misturar tudo o que os aliados tentam colocar em estações separadas para, se possível, administrar a cada dia a sua aflição.
Bolsonaro ignorou texto de paz institucional durante discurso de posse do novo ministro
Coluna Brasília-DF
A presença dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, e do Superior Tribunal de Justiça (STJ), João Otávio Noronha, na posse do novo ministro das Comunicações, Fábio Faria, foram previamente acertadas para demonstrar todo um esforço dos Poderes em superar a crise política. O discurso do presidente Jair Bolsonaro, entretanto, saiu um pouco do script, mas ficou no limite do que havia sido combinado.
Entre assessores, havia a expectativa de que ele lesse o texto enfático em prol da paz institucional, escrito a várias mãos. Bolsonaro, porém, optou por falar de improviso, pinçando parte do que havia sido produzido em conjunto com alguns trechos que ele colocou. Por exemplo: discordar de certos aspectos da Constituição e, de quebra, dizer que o povo manda nas instituições. No STF, o norte é a Constituição. É bom todos irem se acostumando.
Distanciamento urgente
Bolsonaro defendeu os parlamentares que o apoiam e estão sob suspeita de financiar movimentos radicais. Mas seus aliados são unânimes em afirmar que ele não fará qualquer gesto de apoio a Sara Giromini (vulgo Sara Winter) e à trupe intervencionista. Há quem diga, inclusive, que o grupo 300 do Brasil não pode nem sequer ser chamado mais de “bolsonarista”.
Weintraub na porta de saída…
… E o Centrão forçando a porta de entrada. O presidente só não demitiu ainda o ministro da Educação, Abraham Weintraub, porque procura um substituto. Os partidos sonham com mais um parlamentar no primeiro escalão, mas os integrantes do “bolsonarismo raiz” consideram que a área é estratégica e precisa de alguém da ala ideológica.
A hora do Parlamento
A continuidade do inquérito das fake news serve de motor para que o Parlamento tente buscar um consenso dentro da lei de combate a esse tipo de postagem nas redes sociais. Até aqui, a polêmica é grande, mas a tendência é aprovar uma lei nesse sentido, antes de aberta a temporada de campanhas municipais.
Para não dizer que não falaram de flores
O slogan do Plano Safra deste ano chamou a atenção: “O florescer de uma nova colheita”. É ali que o governo jogará a maioria das fichas para tentar se afastar da crise econômica e, com isso, amenizar o clima político. A chave do sucesso, avaliam alguns, está no agro.
Argumentos fortes/ O voto do ministro Alexandre de Moraes, citando mensagens que incitam o estupro e o assassinato de parentes de ministros, foi visto como o mais forte no sentido de criar convicção sobre a necessidade de manutenção do inquérito das fake news.
Aldo x Olavo I/ Aldo Rebelo, que já comandou vários ministérios, inclusive o da Defesa, decidiu responder aos ataques que recebeu do escritor Olavo de Carvalho, que o chamou de antipatriota. Os dois se conhecem desde 2000 e já travaram debates respeitosos no passado, a ponto de Aldo ter recebido de Olavo um livro de Schoppenhauer, Como vencer um debate sem precisar ter razão. A dura fala termina assim: “Patriota de falsa bandeira, trabalha para dividir o Brasil. Você não engana ninguém, Olavo. Respeite os patriotas que ficaram no Brasil”.
Aldo x Olavo II/ “Por reciprocidade. Vou pôr em dúvida o patriotismo de Olavo. Quero saber o que um patriota faz na Virgínia, há 15 anos, quando o Brasil passa por dificuldades. Quero saber quem sustenta, a que interesses ele serve”, diz Aldo, perguntando em vídeo onde estava o professor, quando o país debatia lei de biossegurança, código florestal, base de Alcântara… “Você não fez um pio, ficou calado. Você estava aí, na Virgínia, guardado, protegido e protegendo interesses que não eram os do Brasil”.
Procuradores por Bia/ Procuradores do Distrito Federal divulgaram nota de apoio e solidariedade à deputada Bia Kicis (PSL-DF). Ao final, mandam um recado aos responsáveis pelo inquérito. Dizem que esperam uma investigação feita de forma transparente, “observando os estritos limites da legislação e respeitando o contraditório e a ampla defesa”.
Procuradores do DF divulgam nota de apoio à deputada Bia Kicis
Um grupo de mais de 60 procuradores do DF divulgou hoje uma nota de apoio e solidariedade à deputada Bia Kicis, um dos alvos do inquérito a respeito das manifestações antidemocráticas. No texto, os procuradores lembram que ela sempre atuou “dentro da lei e da Constituição, seja como Procuradora, seja como Parlamentar”. A nota ressalta que a postura proba e combativa rendeu a Bia, procuradora aposentada, a admiração dos colegas. Ao final, o texto manda um recado ao ministro Alexandre Moraes, responsável pelo inquérito, ao mencionar que esperam uma investigação feita de forma transparente, “observando os estritos limites da legislação e respeitando o contraditório e a ampla defesa”.
Eis a íntegra:
“NOTA DE APOIO À DEPUTADA FEDERAL BEATRIZ KICIS
Os Procuradores do Distrito Federal abaixo nominados vêm a público manifestar seu apoio e solidariedade à Procuradora do Distrito Federal aposentada e Deputada Federal Beatriz Kicis.
Eleita democraticamente representante do povo, foi legitimamente comissionada na função de defender suas opiniões sobre o papel do estado e do governo no atual momento do Brasil, sempre atuando dentro da lei e da Constituição, seja como Procuradora, seja como Parlamentar.
Sua postura proba e combativa lhe rendeu a admiração dos colegas de Procuradoria, onde atuou com absoluta retidão por 24 (vinte e quatro) anos e construiu uma história de respeito às instituições democráticas e de defesa do estado democrático de direito, tendo exercido os cargos de Chefe da 1a SPR, Procuradora-Geral Adjunta, Coordenadora da Execução Fiscal, Chefe de Gabinete, Coordenadora dos Tribunais Superiores e Corregedora-Geral por dois mandatos.
Por essa razão, os Procuradores que integram e aderem à presente nota depositam na Deputada Federal Beatriz Kicis a integral confiança sobre sua inocência.
Confiamos que a investigação em face da Deputada também preservará esses mesmos valores e que será feita de forma transparente, observando os estritos limites da legislação e respeitando o contraditório e a ampla defesa.
Brasília, 17 de junho de 2020.
Ademir Marcos Afonso
Adonias Araújo do Prado
Alexandre Castro Cerqueira
Alfredo Henrique Rebello Brandão
Carlos Augusto Valenza Diniz
Carlos Odon Lopes da Rocha
Daniel Eduardo Garcia Amorelli
Denise Ladeira Costa Ferreira
NOTA DE APOIO À DEPUTADA FEDERAL BEATRIZ KICIS – ANEXO I
Diana de Almeida Ramos Arantes
Eduardo Muniz Machado Cavalcanti
Edvaldo Costa Barreto Júnior
Fábio Soares Janot
Fernando Cunha Júnior
Fernando José Longo Filho
Flavio Jaime de Moraes Jardim
Gabriel Abbad Silveira
Gisele de Britto
Giullianno Caçula Mendes
Gustavo Assis de Oliveira
Gustavo Geraldo Pereira Machado
Iran Machado Nascimento
Ivan Machado Barbosa
Izabela Frota Melo
João Pedro Avelar Pires
Juliana Tavares Almeida
Karla Aparecida de Souza Motta
Leandro Zannoni Apolinário de Alencar
Leda Maria Soares Janot
Leodito Luiz de Faria
Leonardo Antonio de Sanches
Luciana Ribeiro e Fonseca
Luís Augusto Scandiuzzi
Luis Eduardo Correia Serra
Márcia Carvalho Gazeta
Márcio Wanderley de Azevedo
NOTA DE APOIO À DEPUTADA FEDERAL BEATRIZ KICIS – ANEXO II
Marcos Vinicius Witczak
Maria do Perpétuo do Socorro Vieira Martins
Maria Júlia Ferreira César
Maria Juraci da Silva
Maria Magali dos Santos
Maria Wilma de Azevedo Silva Mansur
Maria Zuleika de Oliveira Rocha
Mario Hermes Trigo de Loureiro Filho
Marta Blom Chen Yen
Osdymar Montenegro Matos
Paola Aires Corrêa Lima
Patrícia Cardador Martins Pinto
Patrícia Quida Salles
Paulo Fernando Ramos Serejo
Raimundo da Costa Santos Neto
Ricardo Sussumu Ogata
Rodrigo José Coelho Faggiani
Rogério Andrade Cavalcanti Araujo
Rogério Oliveira Anderson
Rosana Alves Filgueiras Nunes Fernandes
Sebastião do Espírito Santo Neto
Sérgio Marcos Alvarenga da Silva
Su Yun Yang
Tatiana Ferreira Tamer Lyrio
Teresa Amaro Campelo Bezerra
Ursula Ribeiro de Figueiredo Teixeira
Valéria Ilda Duarte Pessoa
NOTA DE APOIO À DEPUTADA FEDERAL BEATRIZ KICIS – ANEXO III
Vera Francisca Fialho Mussi Amorelli
Vicente Martins da Costa Junior
Vinícius Silva Pacheco
Walfrêdo Frederico de Siqueira Cabral Dias
Welbio Coelho Silva
Wesley Ricardo Bento”
Governo destina R$ 236,3 bilhões para o plano safra e juros bem mais baixos
Num período de tantas incertezas, o governo decidiu apostar no setor que hoje representa a maior esperança do país para sair da crise econômica que veio no rastro da pandemia de covil-19. O Plano safra 2020/2021, a ser lançado daqui a pouco no Palácio do Planalto, destinará um total de R$ 236,3 bilhões. São R$ 13,5 bilhões acima do que foi investido em 2019, uma correção em torno 6% de aumento, quase três vezes a inflação do período. Serão R$ 179,38 bi para custeio e outros R$ 56,9 bi para investimentos, um aumento de cerca de 29%. Os juros caem para todas as faixas, chegando ao máximo a 6% ao ano.
A queda dos juros será maior para os pequenos produtores. Dentro do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), os juros vão variar de 2,75% por cento ao ano até 4%. Atualmente, o valor mais baixo estava no patamar de 4,6%. A redução dos juros alcançará os médios e grandes produtores, com valores menores do que os atuais 8%. O plano terá ainda os olhos voltados à sustentabilidade com recursos para investimentos em bioinsumos e agricultura e pecuária de baixo carbono. Os detalhes do Plano serão conhecidos hoje, 16h30, em solenidade no Palácio do Planalto, comandada pelo presidente Jair Bolsonaro.
A posse que marcou a chegada do deputado Fábio Faria (PSD-RN) no cargo de ministro das Comunicações teve a simbologia de parecer mais uma tentativa de buscar harmonia entre os três Poderes, em especial, pela presença do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que há tempos não comparecia a eventos desse tipo. “É hora de deixarmos as diferenças ideológicas de lado e unir esforços para derrotar o vírus que já ceifou milhares de vidas. É hora de pacificar o país”, disse o novo ministro, pregando o que chamou de “armistício patriótico”. O presidente Jair Bolsonaro falou pouco na posse, porém, deixou claro o que pensa: “Não são as instituições que dizem o que o povo deve fazer. É o povo que diz o que as instituições devem fazer” e ponderou que, “em que pese até não concordar com alguns artigos da Constituição, é compromisso de todos nós honrá-la e respeitá-la para o bem comum. Respeitando cada artigo da nossa Constituição atingiremos o bem comum”, afirmou o presidente.
Num cenário em que todos usavam máscara de proteção, lembrando que o país vive uma trágica pandemia causada pelo novo coronavírus, a presença de Maia e dos presidente do Supremo Tribunal Federal, Dias Toffoli, e do Tribunal Superior de Justiça (STJ), João Otávio Noronha, era o recado de que os Poderes buscam a paz e que há atitudes politicas em curso nesse sentido. Porém, ainda não há certeza de que essa paz virá, tirando toda a tensão que não esteja diretamente relacionada à pandemia de covil-19. A ideia é a de que a colocação de limites para o inquérito das fake news, em votação hoje no STF, ajude a distensionar o ambiente.
O novo ministro das Comunicações, Fábio Faria, citou a necessidade de armistício patriótico, logo depois de citou os efeitos da pandemia, que “transformou as visitas pessoais e as comunicações”. Mencionou as aulas online, trabalho em home office, a telemedicina ampliada. “É prioritário fazer o processo de inclusão digital andar a passos largos. Ainda há uma grande parcela da população sem acesso a internet, milhões de crianças que não têm como acompanhar as aulas online e adultos sem ter como trabalhar remotamente.
Já Marcos Pontes, que agora cuidará apenas da Ciência e Tecnologia, deu um alento a todos a falar das pesquisas sobre a vacina para a Covid-19. Na plateia da posse, a esperança é a de que, além da vacina, venha a paz na seara política. Porém, essa paz hoje parece mais distante do que a sonhada vacina.