Autor: Denise Rothenburg
Bolsonaro, Huck e Moro: O bloco dos “sem partido” em alta para 2022
Coluna Brasília-DF
Personagens que merecem atenção neste ano pré-eleitoral, o presidente Jair Bolsonaro, o empresário e apresentador Luciano Huck e o ex-juiz Sergio Moro têm em comum o fato de não terem partido definido para o pleito de 2022. Desse trio, Bolsonaro, único candidato líquido e certo, não escolheu para onde vai, porque sabe que, quanto mais demorar, mais tempo deixará todas as legendas que o apoiam “travadas”. Ou seja, bloqueadas para potenciais adversários do projeto bolsonarista.
Huck e Moro sequer decidiram se serão candidatos. A ida de Moro para os Estados Unidos, depois de seis meses fora do ministério, indica que, pelo menos em 2021, ano das “entregas” do governo, o ex-juiz estará fora do combate por aqui. Mas, isso não quer dizer que deixará de dar o ar da graça. Dia desses, por exemplo, perguntava em seu Twitter se havia presidente em Brasília e “quantas vítimas ainda teríamos que ter para que o governo abandonasse o negacionismo” em relação à pandemia.
Huck passou 2020 em lives e no seu trabalho de apresentador, que o mantiveram em evidência. Porém, o fato de as urnas de 2020 terem apostado mais na experiência e nos “conhecidos” deixou os partidos meio cabreiros em relação a um nome tão fora do xadrez político. Esse humor dos eleitores será medido mês a mês. Se Bolsonaro se mantiver no patamar em que está, e melhorar avaliação este ano, vai ser difícil esses dois candidatos, sem tradição em nenhum partido, conseguirem angariar apoios e conquistarem grandes legendas.
Olho neles I
Alguns dos novos prefeitos serão acompanhados bem de perto, como promessas para vôos mais altos no futuro. Em especial, o do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (DEM), o de Recife, João Campos (PSB), e o de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD).
Olho neles II
Kalil, reeleito, terá que fazer entregas à população da cidade e é visto como potencial candidato ao governo estadual, daqui a dois anos. Campos não pode ir com muita sede ao pote, nem culpar qualquer herança maldita, porque o antecessor, Geraldo Júlio, é do seu partido. Já Paes pode deitar e rolar nas críticas ao gestor anterior — Marcelo Crivella.
“A cada R$ 1,00 de salário mínimo, são cerca de R$ 450 milhões em despesas anualizadas. O impacto de R$ 1.088 para R$ 1.100 é, portanto, superior a R$ 5 bilhões. Mas, parece que contas pouco importam. O que vale é repetir feito papagaio que o teto será cumprido”
do diretor da Instituição Fiscal Independente, Felipe Salto, em seu Twitter
Por falar em R$ 5 bilhões…
Esse é o valor que as autoridades projetam para empréstimo da mais nova fase do Pronampe, o programa de socorro às pequenas e micro empresas. A culpa, além, é claro, da demora do governo em sancionar a medida, foi atribuída aos bancos. A maioria não se preparou para liberar rapidamente os R$ 10 bilhões sancionados em 29 de dezembro.
CURTIDAS
O simbolismo da vacina/ Sem auxílio emergencial, com o desemprego ainda muito alto, o vírus presente e sem a vacina por aqui, a sensação é a de que as mazelas de 2020 seguirão para 2021. Em outros países, essas primeiras doses aplicadas do Natal para cá são vistas como uma esperança que o governo não dará aos brasileiros nesta virada do ano. Para completar, ainda faltarão as seringas que o Ministério da Saúde não encomendou na época certa.
O simbolismo da vacina II/ Embora não tenha nem vacina e nem seringas para tal, o governo já tem o bordão “Brasil imunizado”, e não quer marcar esse início com um personagem específico. Quer que seja feito em vários estados ao mesmo tempo, como se fosse uma ação normal.
Promessa de ano-novo/ O Presidente da Frente Parlamentar da Pequena e Microempresa, senador Jorginho Mello (PL-SC), aguardava, para a semana passada, a sanção de R$ 10 bilhões em crédito para mais uma fase do programa de socorro às micro e pequenas empresas. Veio na noite do dia 29 e a correria foi grande. Em fevereiro, começa a nova rodada de pressões para que esse programa de crédito seja permanente.
STF, o protagonista/ Espaço político não fica vazio. Nesse sentido, muitos aplaudiram a decisão do ministro Ricardo Lewandowski de manter as medidas sanitárias previstas para o período de calamidade pública, embora o presidente da República costume se referir à pandemia como coisa do passado. “O ministro foi corajoso. Usou a caneta para resguardar a vida e defender a saúde do povo brasileiro. Merece aplausos”, defendeu o deputado Fábio Trad (PSD-MS).
Congresso perde espaço/ “O Congresso não deveria entrar em recesso. Venho defendendo isso. Um partido provocou o Judiciário. O Judiciário não pode se abster de decidir. Penso que a decisão foi acertada. Ativismo judicial? Sim, mas suprindo o imerecido e indevido recesso legislativo”. Se até os deputados pensam assim, quem há de discordar? Afinal, virou o ano, mas os problemas continuam. Tenhamos paciência e resiliência para termos um Feliz 2021.
Presidente do DEM lava as mãos na disputa pela Presidência da Câmara
Coluna Brasília-DF
Depois de deixar a prefeitura de Salvador amanhã, o presidente do DEM, ACM Neto, vai se dedicar à eleição do senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG) para suceder Davi Alcolumbre (DEM-AP) na Presidência do Senado. Quanto à Câmara, ele praticamente lavou as mãos. O presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), que cuide de Baleia Rossi (MDB-SP).
As divergências entre ACM Neto e Maia, porém, não são incontornáveis. Afinal, eles sempre tiveram alguma tensão e, na hora H, se entenderam. O partido, que chega ao novo ano como uma das promessas de 2022, com prefeituras de peso, um pé em São Paulo e um leque de opções para o futuro, e não vai brigar por causa das opções do momento de seus principais caciques.
Veja bem
Ao se reunir com o PT para expor suas opiniões como um nome para comandar o Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) tenta manter viva a intenção que os petistas tinham de votar em Davi Alcolumbre (DEM-AP), que não pôde ser candidato. Pacheco, porém, só terá mais chances por ali se o postulante do MDB for o líder do governo, Eduardo Gomes. O PT, lá atrás, cogitava apoiar Alcolumbre, mas, agora, a avaliação é de que o quadro ainda está muito incerto.
Ali tem jogo de 2022
Na Câmara, não rola. Mas, no Senado, promessas de apoio em 2022, por parte de Rodrigo Pacheco, podem lhe render votos. Que o diga o PSD, que tem Alexandre Kalil como um nome forte para o futuro. Afinal, foi reeleito no primeiro turno para a Prefeitura de Belo Horizonte, e a avaliação dele é uma das mais altas do país.
Correu, levou
Até o fim da tarde de ontem, os bancos emprestaram R$ 2,2 bilhões dentro da nova fase do Pronampe, o programa de socorro a pequenas e microempresas. Foram 23.441 contratos. O maior volume de operações, de acordo com a Frente Parlamentar do setor, ficou a cargo da Caixa Econômica, com 11.752 contratos que somam R$ 1,4 bilhão. Em segundo, vem o Bradesco, com R$ 486,6 milhões, distribuídos em 8.281 contratos.
Contas salgadas
Os planos de saúde que seguraram seus reajustes em 2020 agora virão com tudo para 2021, cobrando dobrado dos seus clientes. A Qualicorp, por exemplo, já avisou a seus usuários que, a partir dejaneiro, a mensalidade terá, além do reajuste anual, um valor extra, dividido em 12 parcelas, referente ao reajuste adiado em 2020.
Contas atrasadas
Não foi por falta de aviso. O governo sabia, desde meados deste ano, que seria preciso comprar insumos para a aplicação das vacinas, quando estas estivessem disponíveis. Não providenciou com bastante antecedência, confiante no fato de ter um dos melhores programas de vacinação do mundo. Só tem um detalhe: não previu a falta de seringas no mercado. Aff…
Ranking feminino/ O prefeito eleito de Belém, Edmilson Rodrigues, do PSol, colocou 13 mulheres nos cargos de primeiro escalão, incluindo coordenadorias e fundações. Ultrapassou Salvador, que liderava o ranking, com 10 escolhidas por Bruno Rodrigues. João Campos, no Recife, anunciou, ontem, que metade do seu secretariado será composto por mulheres.
Não contem com ele…/ O presidente do PSB, Carlos Siqueira, já avisou aos prefeitos eleitos pelo partido —em especial, o de Recife, João Campos, e o de Maceió, João Henrique Caldas, o JHC — que não irá às posses. Está praticamente em isolamento desde março.
…E fiquem avisados/ Quando vai ao partido, Siqueira só recebe para as audiências quem chega de máscara e aceita colocar um Pró-pé.
Já vai tarde, 2020/ Hoje é dia de agradecer à vida e de se despedir deste ano difícil. Que o ano-novo chegue recheado de saúde e prosperidade para todos os leitores, com muita fé em dias melhores. Vamos em frente e que Deus nos proteja. Feliz 2021.
Ao manter as medidas sanitárias e prazos para a aprovação de vacinas, o ministro do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski dá mais uma demonstração de um Poder que não faltou aos brasileiros nesse momento crucial que o país vive. O Congresso, em recesso, só pensa na eleição de seus presidentes e deve permanecer assim até fevereiro. O Poder Executivo federal, enroscado na ausência de um planejamento que garanta o básico para aplicação das vacinas. E o presidente, bem… Continua em campanha pelo Guarujá.
Nem todos estão satisfeitos com essa situação de protagonismo do STF em vários setores. Porém, provocado, precisava dar uma resposta à sociedade. Quem percebeu bem essa atuação do STF nessa reta final de 2020 foi o deputado Fábio Trad. “O ministro foi corajoso. usou a caneta para resguardar a vida e defender a saúde do povo brasileiro. Merece aplausos”, diz o deputado. Pessoas agoniando nos hospitais, festas e aglomerações sem precauções pipocando no país. Vírus mais agressivo, pandemia crescendo. Queriam o quê do STF? Que lavasse as mãos para não ser ativista?”, pergunta Trad.
O deputado reclama do recesso da Câmara, em janeiro. Não é o único. Rodrigo Maia, presidente da Câmara, também não queria, mas sozinho não faz verão. Neste dia em que o país registrou 1.194 mortes pela Covid-19, o número mais alto desde agosto, feliz de um pais que tem ministros no STF para cumprir o papel de autoridades que não conseguem se agarrar no serviço.
Dinheiro do FNDE pode virar moeda de troca na eleição da Câmara
Coluna Brasília-DF
Todo fim de ano, os parlamentares lotam as antesalas palacianas à espera de respostas sobre a liberação de emendas extras na última hora. Este ano, às vésperas da posse de prefeitos, não está muito diferente, apesar da pandemia. É a expectativa de que o governo vá para o “tudo ou nada” para eleger o deputado Arthur Lira (PP-AL) presidente da Câmara.
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Uma das maiores apostas para essas liberações de última hora é o Fundo Nacional de Desenvolvimento da Educação (FNDE), comandado pelo PP do senador Ciro Nogueira (PI). Afinal, é uma das instituições que mais têm dinheiro para distribuir diretamente às escolas e municípios. Neste mês, por exemplo, só o Programa Nacional de Alimentação Escolar repassa R$ 393 milhões. Em janeiro, há outros R$ 401 milhões previstos. A população que fique de olho vivo na aplicação desses recursos.
Bolsonaro enterra Lira na oposição
O tuíte do presidente Jair Bolsonaro, debochando da tortura sofrida pela ex-presidente Dilma Rousseff, provocou uma união em solidariedade à petista por parte de adversários do PT — leia-se DEM e PSDB — e de um ex-aliado, o MDB. E justamente no momento em que o PT define seu caminho na eleição para presidente da Câmara.
Lira tenta conter o estrago
Até aqui, o presidente Jair Bolsonaro ajudou o seu candidato Arthur Lira no campo da fisiologia, cargos e emendas. Mas atrapalhou onde esse toma lá dá cá não surte efeito. Lira, que se posicionou de forma mais genérica a respeito do episódio de desrespeito à ex-presidente Dilma, está praticamente rouco de tanto dizer que, sob sua gestão, a Câmara será independente. E vai continuar dizendo até o dia da eleição, em fevereiro. É a forma de tentar angariar votos da esquerda.
O desafio do PT
O trabalho na bancada do Partido dos Trabalhadores, hoje, é mais no sentido de contar os votos. Não dá para fazer parte de um bloco e ter uma dissidência maior do que o compromisso de compor uma chapa. Nos bastidores, deputados repetem que é complicado começar um casamento com traições. O objetivo é chegar a uma maioria expressiva dos 53 votos do partido a favor da eleição de Baleia Rossi.
O que separa
Vai afastar a oposição quem colocar 2022 nessa roda da disputa pela Presidência da Câmara, como fez o atual presidente, Rodrigo Maia, por exemplo, ao dizer, em entrevistas, que essa união pode ser um ensaio. Os petistas podem até apoiar Baleia Rossi como forma de impor uma derrota a Jair Bolsonaro. Mas não querem saber de união com o DEM nem com o MDB, em 2022.
Bruno Reis e as mulheres/ Com 10 mulheres em seu primeiro escalão, o prefeito eleito de Salvador, Bruno Reis (DEM), chama a atenção entre os gestores municipais e jogará holofotes sobre a sua administração. Na largada do governo da presidente Dilma Rousseff, em seu primeiro mandato, eram nove ministras.
Por falar em prefeitos eleitos…/ O ranking da consultoria Bytes sobre o uso do Twitter pelos prefeitos das capitais que tomam posse, nesta sexta-feira, coloca o prefeito reeleito, de Belo Horizonte, Alexandre Kalil (PSD), como o líder em número de seguidores, com 1,6 milhão. Na segunda posição, ficou Eduardo Paes (DEM), que governará a cidade do Rio de Janeiro pela terceira vez, com 805,8 mil. Em terceiro, está o pernambucano João Campos (PSB), do Recife, com 422 mil, na frente de Bruno Covas (PSDB), que comanda o terceiro maior orçamento do país e foi o mais citado em artigos de sites de mídia.
O novato/ O quinto lugar em número de seguidores coube a João Henrique Caldas (PSB), o JHC, prefeito eleito de Maceió, um estreante na administração municipal, assim como João Campos. Sinal de que o Twitter não é privilégio do centro-sul e esses prefeitos também podem se preparar para o diálogo direto com o contribuinte nas redes sociais.
Enquanto isso…/ O presidente vai criando frases polêmicas para alimentar seu público nas redes sociais. O problema, dizem aliados de Bolsonaro, é que, até aqui, as frases presidenciais renderam mais efeitos colaterais do que as vacinas contra a covid-19 aplicadas pelo mundo afora. Arthur Lira que o diga.
O presidente Jair Bolsonaro sancionou hoje à noite a lei que institui a terceira fase do Pronampe, o programa de socorro às micro e pequenas e empresas. Junto, saiu a Medida Provisória 1.020, que abre o crédito extraordinário para dar acesso aos recursos. Só tem um probleminha: Os empresários interessados terão que correr, porque, a legislação estabelece que essa ajuda só pode ser feita durante o período de calamidade pública, que termina na sexta-feira.
Isso significa que os empresários têm apenas hoje para ir aos bancos, em especial, Caixa Econômica Federal e Banco do Brasil, para conseguir o crédito. Não são todos que vão conseguir. A sorte está lançada.
A Frente Parlamentar da Micro e Pequena empresa presidida pelo senador Jorginho Mello (PSD-SC) aguardava desde o Natal a sanção do projeto, a fim dos empresários terem, ao menos, uma semana para poder buscar os créditos. Agora, com a sanção a 48 horas do prazo final, a correria será grande. Até aqui, o Pronampe representou R$ 32,76 bilhões em socorro aos empresários, em 475 mil contratos. Agora, veremos quanto será feito nos próximos dois dias. Certamente, avaliam alguns, será difícil a parte burocrática desancar essa ajuda de R$ 10 bilhões em tão pouco tempo.
Oposição trabalha para consolidar nome de Baleia Rossi na disputa pela Presidência da Câmara
Brasília-DF, por Denise Rothenburg
Agora vai I
Agora vai II
Não tem troco sem nota
Mais fácil
Bolsonaro circula com cautela para recuperar poder no Senado
Brasília-DF, por Denise Rothenburg
Protocolos I
Protocolos II
Aliados tentam convencer Bolsonaro a prorrogar estado de calamidade pública
Brasília-DF, por Denise Rothenburg
A esperança permanece
Números positivos
MDB vai reforçar bancada no Senado
Vai vendo
Lançado candidato, Baleia Rossi começa o jogo com o desafio de unir as esquerdas
A candidatura de Baleia Rossi (MDB-SP) tem tudo para preocupar o deputado Arthur Lira (PP-AL). No papel de presidente do MDB e líder da bancada, Baleia terá o desafio de tentar unir as oposições e, ao mesmo tempo, evitar que o PT se disperse em outros nomes.Daí, a necessidade de muito jogo de cintura. O PT resistia ao nome de Baleia, por causa do impeachment da presidente Dilma Rousseff. Porém, diante da “necessidade” de impor uma derrota ao presidente Jair Bolsonaro, o PT não terá muita opção. Até porque não siará dessa construção de mãos abanando. Caberá aos petistas comandar a primeira Vice-Presidência ou a primeira secretaria, uma vez que é a maior bancada do bloco.
Apesar da resistência do PT, Baleia tem ainda um outro trunfo: o ex-presidente Michel Temer. Temer, que se reuniu com Rodrigo Maia há alguns dias, governou a Câmara por três vezes.Conhece a Casa e sabe como a banda toca nos partidos, em especial, no Centrão. Daí, a perspectiva de que o grupo do ex-presidente trabalhe dia e noite nos bastidores a fim de tirar votos de Arthur Lira (PP-AL).
Enquanto isso, Lira atuará para buscar votos nas esquerdas e tentar se colocar como mais independente do que Baleia Rossi. Difícil, uma vez que o presidente Jair Bolsonaro anunciou seu apoio ao líder do PP com várias gestos. O jogo para presidente da Câmara só termina no dia 1 de fevereiro. Até lá, o estica-e-puxa nos bastidores e as incertezas prometem imperar. A pausa prevista é apenas para a noite de Natal. E olhe lá.
Coluna Brasília-DF
A deputada Carla Zambelli (PSL-SP) estuda um projeto de lei para tornar criminoso quem vier a exigir a obrigatoriedade da vacina contra covid. Ora, e se outro país obrigar a vacinação? Quem quiser viajar vai ter que tomar — e ponto! Sem choro nem vela.









