Tag: hífen
Outra do Paulo Guedes — usar verba da Educação pra financiar o Renda Cidadã. Parlamentares puseram a boca no mundo. O jornal publicou a grita: “Superrricos é que deveriam financiar”. Bobeou. Esqueceu regra de ouro no emprego do hífen com os prefixos. Duas letras iguais provocam curto-circuito. O hífen evita tragédias: contra–ataque, sub–bloco, super–ricos. Regras de ouro No emprego do hífen com prefixo, existem três […]
Flordelis sem hífen. Flor-de-lis com o tracinho. Por quê? Em ambos os casos, impera a regra do jogo do bicho. Vale o que está escrito. Na certidão de nascimento da pastora deputada, aparece Flordelis. Na da planta, flor-de-lis. Outros seres do reino vegetal formados por três ou mais palavras ligadas por preposição, conjunção ou pronome também pedem o tracinho: flor-de-lótus, copo-de-leite, bem-me-quer, cana-de-açúcar, pimenta-do-reino, castanha-do-pará, […]
“Não-petista”, escreveu o Correio. Ops! Jogou no time dos esbanjadores. Antes, o não era um rolo só. Ora aparecia seguido de hífen, ora sem. A reforma ortográfica pôs fim à incerteza. Cassou o tracinho: não petista, não agressão, não alinhamento, não fumante, não beligerante, não alinhamento.
O jornal escreveu antiSupremo. Leitores estranharam. Com razão. Em português, não se usa letra maiúscula no meio da palavra. Como fazer se houver necessidade de antepor um prefixo a nome próprio? Apela-se para o hífen: anti-Supremo, anti-Bolsonaro, anti-Lula, super-Maria, super-Trump, super-TCU. Três regras de ouro Fora nomes próprios, há três regras de ouro para emprego do hífen. Elas se referem aos prefixos. O H é […]
Vivemos uma história inédita. Um vírus faz a festa sem que haja vacina ou remédio eficaz contra ele. Receitas não faltam. As pessoas ouvem dizer que tal ou qual medicamento evita a contaminação. Alguns correm atrás da novidade sem questionar. Outros perguntam se há contraindicação. Assim mesmo. O prefixo contra- só pede hífen quando seguido de a ou h. No mais, o tracinho não tem […]
O que é presença obrigatória na festa junina? Muitas coisas. A mais importante: pé de moleque. Olho vivo! A reforma ortográfica cassou o hífen do docinho gostoso. Ele nem ligou. Livre e solto, continua reinando Brasil afora. Companhia A reforma ortográfica eliminou o tracinho dos compostos em geral por três palavras que, soltas, nada têm a ver uma com as outras. Mas, juntas, formam […]
O governo de São Paulo autorizou a volta dos treinos dos times de futebol. Entenda-se: a volta dos treinos sem torcida. A moçada caiu de pau. Falou em não presença. Certo? Certo. O não rejeita o hífen: não fumante, não governamental, não ingerência, não intromissão.
O assassinato de George Floyd em Minneapolis, nos Estados Unidos, levantou onda de protestos no mundo. Movimentos antirracistas tomam as ruas de Europa, França e Bahia. Com eles, a palavra afrodescendente. Alguns a escrevem com hífen. Outros, sem o tracinho. E daí? Afro- é forma reduzida de africano. Pede hífen em duas ocasiões: 1. na formação dos adjetivos pátrios: afro-americano, afro-brasileiro, afro-germânico, afro-asiático, afro-baiano. 2. […]
Três bancadas poderosas falam alto no Congresso. Elas receberam apelidos que começam com b: Bancada da Bala (segurança pública), Bancada do Boi (agronegócio), Bancada da Bíblia (religiosos). Com a saída de Sérgio Moro do ministério, a Bancada da Bala partiu pra luta. Solicitou a recriação do Ministério da Segurança Pública. O pedido sugere uma dica de grafia. O prefixo re-, que indica repetição, tem alergia […]
Não-agressão ou não agressão? Antes, o não era um rolo só. Ora aparecia seguido de hífen. Ora sem. A reforma ortográfica pôs fim à incerteza. Cassou o tracinho: não agressão, não alinhamento, não fumante, não beligerante, não alinhamento.