“Hoje, a versão oficial aponta que o erro que beneficiou os parlamentares teria sido ocasionado por uma falha administrativa do Senado”, escrevemos na pág. 2. Ops! Apontar não é verbo declarativo. Ele fala, mas não diz. Por isso, rejeita a conjunção que. A versão oficial aponta erro, mas não aponta que. Melhor: Hoje, a versão oficial afirma que o erro que beneficiou os parlamentares teria sido […]
http://ilcao.cedilha.net/?p=7304
Vai ser lançado na sexta-feira o livro Resiliência — a arte de enfrentar a diversidade no ciclo da vida. Fiquei animada com o convite. Mas confesso minha limitação: desconheço o significado de resiliência. Pode me ajudar? (Cláudia Garcia) A palavra figura no Vocabulário ortográfico da língua portuguesa (Volp) e nos dicionários. Eis o que diz o Houaiss: a capacidade de se recobrar facilmente ou se […]
“Votar não tem mistério. Você digita o número. Apareceu o nome do seu candidato? Confirma.” O texto faz parte da campanha do Tribunal Superior Eleitoral. O objetivo: ensinar o brasileiro a votar. A mensagem acerta no propósito. Mas tropeça na língua ao mistura os pronomes. Começa com você (você digita o número). Termina com tu (confirma tu). A formação do imperativo é nó nos miolos. […]
A história se repete ano após ano. Por tradição, o presidente brasileiro abre os trabalhos da Assembleia Geral da ONU. Este ano não fugiu à regra. Dilma Rousseff desembarcou em Nova York com discurso, bagagem e comitiva. Tampouco fugiram da regra os maus-tratos à língua. A vítima, como sempre, foi a concordância. Nos noticiários e entrevistas, Estados Unidos ganharam destaque. E, com eles, o convívio […]
“O analfabeto do século 21 não será aquele que não consegue ler e escrever, mas aquele que não consegue aprender, desaprender e reaprender.”
Roldão Simas Filho A seção Isto é Brasília, do caderno Cidades (Correio Braziliense), focalizando os animais do Zoológico da capital federal, apresenta o casuar, a terceira maior ave do mundo, depois do avestruz e da ema. E informa que “a fêmea produz de três a cinco ovos por ninhada e, após botá-los, procura outro ambiente e outro macho para se acasalar. O macho com […]
A escolha do tatu-bola como símbolo da Copa foi perfeita.Os nomes propostos, entretanto, estão gerando polêmica. Sugiro batizá-lo apenas de Braz. Simples, conciso, vibrante, eufônico, evoca o nome de nosso país. Que tal? (Gil Cordeiro Dias Ferreira)
O Diario de Pernambuco estampou esta manchete, ontem na pág. A-3: “A discriminação tem amparo na Constituição” Estranhei. Ora, se a CF ampara a discriminação, então, vamos discriminar doidamente. O certo é que a CF ampara as vítimas da discriminação.
“O Brasil se queixa de um `tsunami´ de dólares que prejudicaria o real”, escrevemos na capa. Na pág. 10, aparece “tsunami monetário” — assim, com aspas. Vale a pergunta. Por que recorremos ao urubu do texto? Tsunami, empregado em sentido figurado, não tem sentido irônico. No caso, as duplinhas não têm vez. Xô!