Resultado da busca por: hífen
Hífen — numerais ordinais
Olho vivo, moçada. Escrever os numerais ordinais por extenso provoca uma senhora tentação. A vontade de pôr o hífen é quase irresistível. Seja forte. Resista. A indicação de ordem é livre e solta — sem o tracinho: quinquagésimo oitavo, décimo primeiro, vigésimo quarto, centésimo sexagésimo quinto.
Hífen — infra-
A grafia de infravermelho quebrou a cabeça da meninada da UnB. Uns juravam que a palavra se escrevia com hífen. Outros, que as duas partes deveriam ficar juntinhas. E daí? Consultada a gramática, a turma aprendeu a lição. Infra pertence à equipe da maior parte dos prefixos. Pede o tracinho quando seguido de h ou de vogais iguais. No mais, é tudo colado: infra-hepático, infra-humano, […]
Abdômen, abdomens, hífen, hifens & cia. — o porquê do acento
Por que a palavra abdômen leva acento e abdomens não leva? Abdômen joga no time de éden e hífen. É paroxítona terminada em en. O plural — abdomens, edens e hifens — entra na equipe de jovens, homens, virgens. São paroxítonas terminadas em ens. Nada de grampinho.
Hífen: mestre de cerimônias & cia.
Mestre de cerimônias joga no time de pé de moleque, testa de ferro, mão de obra, mula sem cabeça, dor de cotovelo, tomara que caia. Todos perderam o hífen. Agora se escrevem soltinhos da silva, sem lenço nem documento.
Hífen: nome próprio
Como fica o hífen diante do nome próprio? Na linguinha nossa de todos os dias, não existe a possibilidade de escrever letra maiúscula no meio da palavra. Pra manter a integridade do substantivo próprio, o hífen pede passagem: anti-Temer, anti-Lula, além-PSDB.
Além: hífen e pleonasmos
Na formação de palavras compostas, além se usa sempre com hífen: além-mar, além-túmulo, além-oceano. (Mas: Alentejo). O além é inimigo do também e do ainda. Além de indica adição. Também e ainda transmitem a mesma ideia. Escrever “além de estudar, ele também trabalha” é pleonasmo. Use-os separadamente: Além de estudar, trabalha. Estuda e também trabalha. Estuda e, ainda, trabalha.
Autoescola sem hífen: por quê?
O Brasil ganhou da Alemanha por 1 x 0. O jogo foi na casa do time adversário. Tite, técnico da Seleção verde-amarela, não deixou por menos. Disse que o resultado foi resgate da autoestima do brasileiro. A questão: por que autoestima se escreve colada, sem hífen? Auto– joga no time da maioria dos prefixos. Pede o tracinho em dois casos. Um: quando seguido de […]
Hífen: pré
Na era de lançamento de candidaturas, entra em cartaz o sufixo pré-. Acertar o emprego do pequenino muitas vezes depende da sorte. A razão: ora ele aparece separado por hífen (pré-candidato, pré-estreia, pré-vestibular). Ora sem o tracinho (preanunciação, preaquecer, precondição, predefinido, predeterminado, predisposto). Como lidar com ele? Só há um jeito: na dúvida, consultar o dicionário. O pai de todos nós está sempre às ordens. […]
Marcha a ré é sem-sem: sem crase e sem hífen
Dá uma vontade danada de pôr o acentinho indicador de crase na expressão marcha a ré. Resista. Se duvidar, consulte o dicionário. Marcha a ré se escreve assim, livre e solta — sem hífen e sem crase.
Hífen: hidro
A greguinha hidro deita e rola na nossa língua de todos os dias. Sempre que aparece – e como aparece – quer dizer água. É o caso de hidroavião (avião que pousa na água), hidrofobia (aversão à água), hidroginástica (ginástica na água), hidromassagem (massagem na água). E por aí vai. Hidro pede hífen quando seguido de h ou o. No mais, é tudo junto: hidro-herderita, […]