Resultado da busca por: hífen
Hífen: meia, meio
Na formação de palavras compostas, usa-se sempre com hífen: meia-água, meia-entrada, meia-direita, meia-noite, meia-luz, meio-dia, meio-campo, meio-irmão, meio-tom.
Hífen: mega-
Em época de excessos, um dissílabo pede passagem. Trata-se de mega-. É megaministério pra lá, megaoperação pra cá, mega-atividade pracolá. Viu? Ora o hífen pede passagem. Ora não tem vez. Por quê? Mega pede hífen quando seguido de h ou a. No mais, é tudo colado: mega-aglomeração, mega-hertz, megaoperação, megarregião, megassistema.
Hífen: super- seguido de nome próprio
O prefixo em cartaz? É super. Com a eleição de Bolsonaro, criaram-se dois superministérios. O da Economia ficou sob o comando de Paulo Guedes. O da Justiça, de Sérgio Moro. Com o redesenho da Esplanada, todos quiseram fazer bonito. Pintou, então, a pergunta: como grafar a dissílaba poderosa — com o tracinho ou sem o tracinho? Super– pede hífen quando seguido de h e r. […]
Hífen: mal
1. No sentido de insuficientemente, mal pede hífen quando seguido de vogal e h: mal-acabado, mal-agradecido, mal-educado, mal-intencionado, mal-ouvido, mal-humorado. 2. Nos demais casos, é tudo colado: malcheiroso, maldisposto, malfeito, malpassado, malresolvido, malsucedido. 3. A regra tem muitas exceções. Na dúvida, consulte o dicionário.
Hífen: re-
O prefixo re- sofre de alergia. Por isso nunca aceita hífen: reaver, reeleger, reler.
Hífen: radio-
Radio- pede hífen quando seguido de h e o. No mais, é tudo junto, como unha e carne: rádio-historiografia, rádio-onda, rádio-operador, radioterapia, radiorreceptor, radiossonda, radioatividade, radioemissora, radiopatrulha.
Bolsonaro e o hífen
José Ricardo escreveu: “Moro e Bolsonaro já divergem feio. A culpa é do hífen”. A conclusão se baseou neste tuíte do presidente eleito: “O juiz federal Sérgio Moro aceitou nosso convite para o Ministério da Justiça e Segurança Pública. Sua agenda anti-corrupção, anti-crime organizado, bem como o respeito à Constituição e às leis, será o nosso norte!” Escreveu Moro em declaração distribuída à imprensa: ” … […]
Hífen: anti-
Sérgio Moro impôs condições para aceitar o Ministério da Justiça. Uma delas: carta branca na luta anticorrupção e anticrime organizado. A exigência levantou uma questão linguística: em que casos o prefixo anti- exige hífen? A resposta: quando seguido de h e de i. No mais, o tracinho fica de fora. É o caso de anti-herói, anti-histórico, anti-inflação, anti-idealismo, anti-idade, antianistia, antissistema, antirredemocratização. Atenção Seguido de […]
Hífen: super
O governo Bolsonaro terá superministérios. Economia será um. Justiça, outro. Dará certo? Só o tempo dirá. Enquanto isso, vale responder a uma questão. Por que superministério e superministro se escrevem coladinhos? O prefixo super- só pede hífen quando seguido de h ou r. No mais, é tudo junto como unha e carne: super-homem, super-história, super-herói, super-região, super-rico, super-racional, super-rapidez, superativo, supereficiente, supermercado.
Hífen: micro-
Com hífen ou sem hífen? Micro pede o tracinho em dois casos. Um: quando for seguido de h (micro-história, micro-humano, micro-higiene). O outro: quando o o encontra outro o (micro-organismo, micro-ondas, micro-organização).