Categoria: português
Não existe em dias: Estou em dia (não: em dias) com o pagamento das prestações.
Juntos ou separados? Depende. Em cima é separado. Embaixo, junto: O livro não estava em cima da mesa. Estava embaixo da cama. No futebol, há jogadores pra lá de hábeis. São capazes de dar sucessivos toques na bola – com os pés, as coxas, os ombros ou a cabeça – sem que ela tenha contato com o chão. O espetáculo se chama embaixada. Mas o […]
A palavra elefante chegou ao português nosso de todos os dias por meio do latim elephantus. Mas não nasceu na terra dos Césares. Veio ao mundo na Grécia. Lá, eléphas-antos designava dois seres – o bicho e o marfim. Não é por acaso. Cobiçadas, as presas do animal são marfim pra lá de valioso.
De ego nasceu eu. E deu origem a conhecida prole. Egoísta é um de seus membros. Egocêntrico, outro. Ególatra, mais um. Todos têm os dois olhos postos no próprio umbigo. Adorar a si mesmo não é velho como o céu e a Terra. A mitologia grega tem até um deus pra representar a egolatria. É Narciso. O mancebo era o belo entre os belos. As […]
É que? Como partícula de reforço, de realce, a dupla é invariável: Ele (é que) leva vantagem. Eu (é que) sei geografia. Paulo (é que) trabalha com seriedade. Nós é que somos brasileiros.
Atenção à regência. É preferível uma coisa a outra, uma pessoa a outra (não: do que outra): É preferível sair a ficar em casa. No verão, é preferível comer alimentos leves a pesados. No momento final, preferiu mulher a homem.
É perguntado? Não use. Dê passagem à estrutura portuguesa. Em vez de “quando o diretor é perguntado”, escreva “quando perguntaram ao diretor”.
1. Nem significa e não. Por isso é redundante dizer e nem em construções como estas: Os candidatos dizem que ainda não acertaram os contratos (e) nem definiram as equipes de vídeo. A atriz nunca esteve tão bela (e) nem tão sensual. Ele não saiu (e) nem participou da reunião. 2. No sentido de nem sequer, o uso de e nem é livre: Ouviu as […]
É muito / é pouco /é mais de / é menos de / é suficiente, Ops! Olho na concordância. Essas locuções, acompanhadas de especificação de quantidade, medida, preço, tempo e valor são invariáveis: Dois mil reais é muito. Quinze anos é tanto tempo! Dois quilos é pouco. Dez reais é suficiente. Um é pouco. Dois é bom. Três é demais.
É + adjetivo? Eis construção pra lá de manhosa. Olho na companhia do sujeito. Se ele vem determinado por pronome ou artigo, a locução se flexiona. Caso contrário, mantém-se imutável. Compare: É proibido entrada de estranhos. É proibida a entrada de estranhos. É preciso paciência. A paciência é precisa. Não é necessário inspetoras na escola. Não são necessárias as inspetoras na escola. Água é bom. […]