Itaú e Claro lideram as queixas em São Paulo

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Telefonia, instituições financeiras e sites de compras virtuais lideraram o ranking de reclamações na Fundação Procon de São Paulo. O Itaú apareceu em 1º lugar, com 1.108 queixas. Claro, em 2º, com 1.006, e Bradesco em 3º, com 976.

A entidade lançou hoje o relatório com as reclamações fundamentadas de 2012. Em todo o ano, o Procon-SP realizou 602.611 atendimentos, sendo 63% à distância e 37% presencial. Desses atendimentos, 79% – 109.369 – foram solucionados no primeiro contato do Procon com a empresa. Porém, 21% -29.697 – viraram processos administrativos.

Dessas reclamações que viraram processos, a maioria – 56% – não foi resolvido e as empresas foram multadas.

Por meio de nota, o Itaú, campeão de queixas, afirmou que “em 2012 o volume de reclamações fundamentadas do Itaú Unibanco foi impactado pela tarifa de cadastro cobrada pelo financiamento de veículos”. A empresa ressaltou que não considera a cobrança indevida porque é fundamentada em uma resolução do Banco Central. Afirmou ainda que “essas demandas, dada a sua comprovada legalidade pelo Conselho Monetário Nacional e Judiciário, não deveriam compor o cadastro de reclamações fundamentadas, o que alteraria de forma importante a relação das empresas mais reclamadas.”

Ranking das campeãs de reclamações:

1º Itaú 1108

2º Claro 1006

3º Bradesco 976

4º Vivo 967

5º B2W (Americanas.com., Submarino, Shoptime) 718

6º BV 621

7º Carrefour 595

8º Oi 586

9º Eletropaulo 576

10º Santander 568


Diferença entre atendimento e reclamação fundamentada

Os Procons diferenciam atendimento e reclamação. Para os órgãos, quando o consumidor os procuram com uma queixa é computado no sistema como atendimento. Se a empresa não resolver o problema no prazo máximo de 10 dias e o Procon tiver que enviar um Termo de Notificação ao Fornecedor, a queixa do consumidor é oficializada como reclamação fundamentada. É essa reclamação que é encaminhada para os registros do Sistema Nacional de Informações de Defesa do Consumidor (Sindec), do Ministério da Justiça.