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Em 10 anos, o DF teve redução de oito mil nascimentos

Publicado em Eixo Capital

Por Ana Maria Campos – Entre os anos de 2011 e 2022, o número de crianças nascidas de mães residentes no Distrito Federal teve uma considerável redução, principalmente no período pandêmico 2021 e no pós-pandêmico 2022. Os dados são do Instituto de Pesquisa e Estatística do Distrito Federal (IPE-DF). No primeiro ano avaliado, foram 43.469 mil bebês e no último ano do comparativo foram 35.136 mil, ou seja, menos 8 mil nascimentos nesse período.

Fertilidade em queda

A Taxa de Fecundidade Total (TFT) no DF entre 2011 e 2019 caiu 4%. Em 2021, a queda foi de 10%. Em 2022, foi de 7%. Quando comparado à média nacional, a capital apresentou a menor taxa, em 2021. Em todas as 27 unidades da federação, variaram entre 1,45% ( DF) e 2,40% (Roraima).

Emenda da Damares

A senadora Damares Alves (Republicanos-DF) apresentou emenda para suprimir do projeto do Arcabouço Fiscal a questão da correção do Fundo Constitucional do DF. A parlamentar apresentou emenda relacionada ao assunto

Em espírito

Na reunião dos ex-governadores com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), José Roberto Arruda comentou acreditar que até Joaquim Roriz estava ali em espírito, para defender o Fundo Constitucional. Maria de Lourdes Abadia se assustou e disse que não gosta de assuntos sobrenaturais.

Relembrando o passado

Maria de Lourdes Abadia relembrou por que em 1995 deixou a Secretaria de Turismo depois de apenas seis meses de trabalho no primeiro ano do governo de Cristovam Buarque. Segundo ela, o problema foi um evento apoiado pelo GDF de manifestantes contra o então presidente, Fernando Henrique Cardoso.

Avaliação severa

 

Petistas dizem que o ministro Rui Costa (PT) não digeriu bem o contra-ataque do governador Ibaneis Rocha (MDB) às suas críticas a Brasília. Acreditam que ele pode acabar segurando recursos federais para obras paradas no DF.

Mudança de foco

Por falar em Rui Costa, as críticas a Brasília e a vinculação política com o relator do Arcabouço Fiscal na Câmara, Cláudio Cajado (PP-BA), acabaram tirando o foco do PP, como partido responsável pelas mudanças na correção do Fundo Constitucional. A vice-governadora Celina Leão (PP) agradece.

2 anos e 11 meses

Segundo informações do Governo do Distrito Federal, a construção do Túnel Rei Pelé teve início em 2020 e foi completado em dois anos e 11 meses. O projeto é antigo, do governo Roriz.

Só Papos

“Deixo o Congresso com a paz de quem honrou os seu eleitores. Deixo o Congresso com a paz de quem não foi cassado por cometer algum crime. Lutaremos até o fim”
Ex-deputado Deltan Dallagnol (Podemos-PR)

“Depois da cassação pelo TSE e do fiasco das manifestações convocadas para o último domingo, agora a mesa diretora da Câmara confirma a cassação do ex-deputado Deltan Dallagnol. Decisão baseada em fatos, não em convicções”
Deputada Fernanda Melchionna (PSol-RS)

 

 

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Uma amizade de décadas

(FOTO DA SHANA FERREIRA)

A morte da jornalista Shana Ferreira, aos 89 anos, nesta semana, deixou amigos, colegas e admiradores de seu trabalho e simpatia muito tristes. Um deles é o amigo Paulo Fona, que se considerava quase um irmão caçula. “Shana sempre foi um exemplo. A conhecia desde o começo do Jornal de Brasília, onde resolvia todos os problemas da redação. Séria, dedicada, Shana tinha uma sensibilidade toda especial porque conhecia muito a rudeza cotidiana do jornalismo, mas ao mesmo tempo lidava com isso com extrema delicadeza. Como chefe de gabinete da Secretaria de Comunicação na gestão de Roriz, solucionava tudo pra gente. Deixará muitas saudades”, resume Fona, secretário de Comunicação dos governos Roriz e Rollemberg e hoje na equipe do presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL).

AGU poderá executar
Grupo OK em R$ 800 milhões

A Advocacia-Geral da União (AGU) conseguiu decisão no Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1) que permite retomar a execução da dívida do Grupo OK relativa à condenação pelo TCU (Tribunal de Contas da União) no caso do TRT de São Paulo. O valor em execução ultrapassa R$ 800 milhões, montante relativo à parte incontroversa da dívida pela condenação no TCU. Em sessão de julgamento nesta semana, a 8ª Turma do TRF1 rejeitou por unanimidade a apelação do Grupo OK que pretendia obrigar a União a inscrever o crédito em dívida ativa e deferir a inclusão em um programa de refinanciamento de créditos tributários de autarquias federais. Com a decisão favorável, perde os efeitos a decisão cautelar que desde 2017 paralisou a execução da dívida. Agora, a União poderá proceder à conversão aos cofres públicos de R$ 112 milhões depositados em juízo pela penhora de aluguéis que eram pagos ao Grupo OK em imóveis alugados para órgãos e autarquias federais em Brasília.