Catedral Metropolitana será revitalizada e terá nova iluminação

Publicado em CB.Poder

Por Ana Maria Campos — A Cúria da Catedral de Brasília elabora projeto de reforma da igreja projetada por Oscar Niemeyer para buscar recursos da Lei Rouanet para a obra. Com a revitalização, está prevista a mudança da iluminação do monumento. De acordo com o Painel da Folha de
S. Paulo, a Catedral terá uma iluminação como a do Cristo Redentor, com jogo de luzes e cores para registrar datas comemorativas ou promover homenagens. O presidente do Iphan, Leandro Grass, disse à coluna que o órgão tem dado orientações e apoio ao projeto. “Vão propor o projeto na Lei Rouanet e, depois de aprovado no Conselho Nacional de Incentivo à Cultura, fica apto para captação”, explica Grass.

Cidadão honorário: Alok

O DJ Alok, que fez uma apresentação especial na festa do aniversário de Brasília, deve receber o título de cidadão honorário do DF. A iniciativa é do vice-presidente da Camara, Ricardo Vale (PT). Alok nasceu em Goiânia, mas tem uma história com a cidade.

PO participa como palestrante do Fórum Mundial Niemeyer

O empresário Paulo Octávio foi o palestrante no encerramento do Fórum Mundial Niemeyer. Destacou Brasília como a primeira cidade inteligente construída no Brasil e a importância de sua preservação. Para PO, Niemeyer é uma referência mundial da arquitetura e suas obras em Brasília são sensacionais. “Pessoalmente, me sinto honrado em ter reconstruído seu primeiro projeto na capital, o Brasília Palace, admirado pelos arquitetos que vieram para o Fórum e fizeram questão de lá se hospedar”, disse.

Música nas escolas

Já está em prática o projeto Música para Todos, que leva o choro, um dos mais antigos gêneros musicais brasileiros e recentemente reconhecido como Patrimônio Cultural Brasileiro, para as escolas públicas do DF. A expectativa do projeto que tem o apoio do Governo do Distrito Federal (GDF), por meio das secretarias de Educação (SEEDF) e de Cultura e Economia Criativa (Secec-DF) é atender ao todo 250 jovens, divididos em dez turmas com 25 alunos cada. Na tarde de sexta-feira, estudantes Centro de Ensino Médio Integrado (Cemi) do Cruzeiro foram conhecer o Espaço Cultural do Choro de Brasília e acompanhar uma aula-show com apresentações musicais.

Pixinguinha

O projeto-piloto do Clube do Choro e da Escola Brasileira de Choro vai semanalmente para a escola dar aulas de musicalização sobre o choro. As aulas de instrumento e prática em conjunto são semanais, com duração de duas horas, e ocorrem no contraturno escolar. Uma sexta-feira por mês, um dos encontros é dedicado a uma aula-show no Clube. A metodologia consiste em abordar o gênero visitando obras de grandes compositores como Pixinguinha, Waldir Azevedo, Jacob do Bandolim e Raphael Rabello. Além da parte teórica, os estudantes aprendem também a tocar instrumentos como cavaquinho, violão, pandeiro e percussão.

Prêmio Engenho Mulher premia três personalidades

Sete jornalistas mulheres integram a comissão julgadora do Prêmio Engenho Mulher 2024. São elas: Ana Maria Campos (Correio Braziliense), Bárbara Lins (Nova Brasil FM), Basília Rodrigues (CNN), Marlene Galeazzi (Alô Brasília)

Neila Medeiros (TV Record), Paola Lima (Agência Senado) e Thalyta Almeida (BandNews). Três vencedoras serão escolhidas para esta edição da premiação, considerando o trabalho que realizam, o impacto de suas atividades no Distrito Federal e o legado que estão construindo para a sociedade. A escolhas serão anunciadas na próxima semana. A premiação vai ocorrer em 20 de maio, em um happy-hour para convidados no Museu de Arte de Brasília – o MAB. Esta é a segunda edição do Prêmio Engenho Mulher, coordenado pela jornalista Kátia Cubel, da Engenho Comunicação, com o apoio das empresárias Ana Paula Ávila, diretora de estilo da Confraria Studio, Lara Torres, sommelier da Wine C, e da jurista Dalide Corrêa, da Alves Corrêa e Veríssimo Advocacia. Na primeira edição do Prêmio Engenho Mulher as vencedoras foram: a oncologista Ísis Magalhães e a ex-delegada e parlamentar Doutora Jane (MDB).

Ayrton Senna do Brasil no Senado

Você se lembra onde estava em 1° de maio de 1994? Quem tem mais de 40 anos certamente se recorda do terrível acontecimento transmitido pela tevê. Em meio às várias homenagens a Ayrton Senna, o Senado promove sessão especial na próxima sexta-feira para lembrar os 30 anos da morte do tricampeão de Fórmula 1 que morreu, aos 34 anos, em decorrência de um acidente no Grande Prêmio de San Marino, realizado no circuito de Ímola, na Itália. A homenagem foi sugerida pelos senadores Astronauta Marcos Pontes (PL-SP), Chico Rodrigues (PSB-RR), Damares Alves (Republicanos-DF), Eduardo Girão (Novo-CE), Izalci Lucas (PL-DF), Jaime Bagattoli (PL-RO), Jorge Kajuru (PSB-GO), Mara Gabrilli (PSD-SP) e Sergio Moro (União-PR). No requerimento, os parlamentares afirmam que a morte de Ayrton Senna foi “um dos dias mais tristes da história do nosso país”.

Herói

Ayrton Senna é homenageado em outro projeto de lei sob análise do Senado. A proposta é do senador Astronauta Marcos Pontes.

Mandou bem

A ministra da Gestão e Serviços, Esther Dweck, anunciou na última sexta-feira o adiamento do “Enem dos Concursos” devido à tragédia no Rio Grande do Sul. Ela afirmou que essa é a decisão mais acertada para garantir segurança jurídica, a integridade de todos os candidatos e que todos façam as provas nas mesmas condições.

 Mandou mal

A população do Rio Grande do Sul passa pela pior tragédia climática de sua história, com mortos, desabrigados, desaparecidos e muita destruição. A catástrofe deixa no ar um temor de que as mudanças climáticas possam provocar muitas outras situações tão ou mais graves pelo mundo que não está preparado para evitá-las.

Só Papos

“Não tivéssemos quatro anos de apagão em termos de política climática, de política de prevenção, poderíamos estar em uma outra situação. Essas políticas foram todas retomadas a partir do ano de 2023 e você há de convir que algo dessa magnitude não se resolve em um ano” — Ministra do Meio Ambiente, Marina Silva

“O Rio Grande do Sul registrou uma das piores enchentes da história, casas embaixo d’água, pessoas que perderam tudo, outras, inclusive, suas vidas, 300 mil pessoas sem luz, e o Lula? Insensível, frio, totalmente desconexo com a realidade!” — Senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ)

Enquanto isso… Na sala de Justiça

A Quinta Turma do Superior Tribunal de Justiça (STJ), por unanimidade, decidiu que são inadmissíveis no processo penal as provas obtidas de celular quando não forem adotados procedimentos para assegurar a idoneidade e a integridade dos dados extraídos. Segundo os ministros, as provas digitais podem ser facilmente alteradas, inclusive de maneira imperceptível; portanto, demandam mais atenção e cuidado na custódia e no tratamento, sob pena de terem seu grau de confiabilidade diminuído ou até mesmo anulado. Com base nesse entendimento, o STJ considerou que os prints de WhatsApp obtidos pela polícia em um celular não poderiam ser usados como prova na investigação sobre uma organização criminosa com a qual o dono do aparelho estaria envolvido.