Batalhão Escolar da PM trabalhará a pé a partir de amanhã

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Os policiais militares do Distrito Federal alocados no Batalhão Escolar terão de trabalhar a pé, a partir de amanhã. A corporação soltou uma ordem para que os militares entreguem as motos utilizadas no policiamento ostensivo das unidades de ensino públicas do DF. Ao todo, cerca de 30 motocicletas serão recolhidas. Segundo o Batalhão Escolar, ainda não há previsão de compra de novas motos para o serviço.

A função do Batalhão Escolar é garantir a segurança da comunidade escolar. A dinâmica do trabalho funciona assim: os PMs são divididos por companhia e, cada uma, atende aproximadamente quatro regiões administrativas, com cerca de dois militares por cidade. Por exemplo, a 3ª companhia junta Samambaia, Brazlândia, Taguatinga e Ceilândia. Em Samambaia, ficam dois policiais à disposição das escolas da região. “Ficamos fazendo ronda e, no caso de uma ocorrência, chegamos muito mais rápido com as motos. É um trabalho de excelência, no entanto, ficará prejudicado sem as motos, pois ficaremos em apenas uma escola, a pé. E justificaram dizendo apenas que é porque as motos não tem GPS”, contou um policial que preferiu não ter o nome revelado.

No entanto, segundo o comandante do Batalhão Escolar, o tenente-coronel Júlio César, as motos serão retiradas porque completaram 10 anos de uso, e a determinação está prevista na norma interna da PMDF. “As motos estão velhas e precisam ser recolhidas. Serão leiloadas. Vão chegar outras, mas não sabemos quando, porém, isso não prejudicará, pois vamos tentar substituir com outro veículo”, afirmou o comandante.

Crise

A intenção da Polícia Militar de adquirir novas motocicletas pode ser prejudicada pelo crise financeira vivida pelo GDF. O governo alega ter herdado da gestão passada um rombo de R$ 6 bilhões nas contas públicas e, até agora, não conseguiu equilibrar as finanças da capital. Nem os reajustes dos servidores, que já deveria estar valendo, está sendo pago por falta de recursos. Por Camila Costa e Matheus Teixeira