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Confiança do consumidor puxa crescimento do setor atacadista no 1o semestre

Publicado em Coluna Capital S/A

Por Samanta Sallum 

Com o IPCA em queda, saindo de 5,8% em janeiro para 3,2% em junho; e a elevação do índice de confiança do consumidor, segundo a FGV, que bateu 92,3 pontos, o setor atacadista distribuidor no país registrou crescimento de 17,5% no primeiro semestre de 2023 comparado com o mesmo período do ano anterior. O bom desempenho acompanha as tendências positivas da macroeconomia.

Avanço da Reforma Tributária

“A moeda brasileira vem se fortalecendo; temos entradas de divisas significativas, tanto pela balança comercial quanto pelos investimentos de longo prazo; tivemos o avanço da reforma tributária, que certamente trará mais segurança jurídica às empresas; e, finalmente, podemos projetar um cenário com taxa básica de juros menor no médio prazo”, avaliou o presidente da ABAD – Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores, Leonardo Miguel Severini.

Alta no consumo fora de casa

Na análise dos canais, atacarejo e autosserviço desencadearam alta bastante significativa e, juntos, impulsionaram o comércio de alimentos em 10,3% e de limpeza em 15,5%, segundo a pesquisa que compara o primeiro semestre de 2023 com o de 2022. Houve alta no consumo fora de casa, o que levou a cesta de bebidas a crescer consideravelmente pelo canal Bar (10% de alta) e a de higiene & beleza a melhorar seu desempenho em Farma (9% de aumento).

Programas de transferência de renda

A Associação Brasileira de Supermercados (Abras) também reforçou o cenário favorável no 1o semestre. Houve aumento de 2,47% de aumento no consumo dos lares brasileiros.

”Registramos um consumo consistente e gradual, favorecido pelo recuo do desemprego, de reajustes salariais, da consolidação dos programas de transferência de renda do governo federal. Para os próximos meses, se mantida a menor pressão da inflação sobre a cesta de alimentos, o consumo tende a ser crescente”, analisou o vice-presidente da ABRAS, Marcio Milan.

R$ 85,4 bilhões

Valor de recursos dos programas de transferência de renda do governo federal, como Bolsa-Família, no 1o semestre.

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