Por Samanta Sallum
A entidade, que reúne os pesos pesados do setor, afirma que a mudança na lei em vigor abre brecha para o “uso indevido” dos cargos de comando das empresas “motivado por interesses político-partidários, que favoreceram a corrupção, a ineficiência da alocação de recursos públicos em atendimento a objetivos eleitorais”.
Manifesto
A reação veio diante da aprovação pela Câmara dos Deputados do Projeto que altera a Lei das Estatais. As entidades que compõem o Instituto União Nacional do Comércio e Serviços (Unecs) assinaram ontem um manifesto de repúdio. O atual presidente do grupo é o líder da Confederação Nacional dos Dirigentes Lojistas, José César da Costa.
Redução da quarentena
A Unecs critica a redução de 36 meses para 30 dias no prazo de quarentena para investidura dos cargos de administradores das empresas estatais e diretores das agências reguladoras. A medida foi providenciada pelo governo eleito Lula (PT) para permitir que Aloizio Mercadante (PT) assuma o BNDES.
Prejuízo aos
cofres públicos
“Os danos decorrentes de interferências político-partidárias indevidas prejudicam seriamente os cofres públicos e a qualidade dos serviços e dos produtos entregues à população, afetando diretamente não apenas o setor do comércio e serviços, como a cada brasileiro, desfavorecendo a redução da desigualdade social”, destaca o manifesto.
Contra diretrizes
da OCDE
A Unecs ainda aponta que as normas ainda em vigor atendem as diretrizes de governança para empresas estatais da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE). E que o alinhamento a esses padrões é um dos passos previstos no processo de entrada do Brasil na entidade internacional. E que as mudanças propostas vão contra esse alinhamento.
Posição conjunta
Assinaram a manifesto além da CNDL, as associações nacionais de Atacadistas e Distribuidores; de Supermercados; de Bares e Restaurantes; de Automação para o Comércio; a Confederação das Associações Comerciais e Empresariais do Brasil; e a Associação Nacional dos Comerciantes de Material de Construção.
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O ABC do
governo Ibaneis
A convivência de André Clemente e José Humberto Pires não era das melhores no Governo do Distrito Federal (GDF). Os dois secretários tensionavam forças. Clemente migrou recentemente da secretaria de Economia para o Tribunal de Contas do DF. Dias atrás, recebeu um afago dúbio de Pires, publicamente. O atual secretário de Governo disse, no almoço do Lide Brasília, que, graças ao empenho do ex-secretário de Economia, o DF passou de classificação C para B no nível de capacidade de pagamento. Mas emendou: “Nossa meta agora é chegar no A”. A escala do governo federal mede a saúde fiscal dos governos estaduais.
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Despachantes aduaneiros têm vitória judicial
A Federação Nacional que representa os Despachantes Aduaneiros, com Sede em Brasília (DF) e afiliada à Confederação Nacional do Comércio (CNC), anunciou uma decisão judicial recente, que assegurou o exercício exclusivo do desembaraço aduaneiro pela categoria. O pleito de atuação por pessoa jurídica, para Comissárias de Despacho acabou não sendo atendido pela Judiciário.
“Na prática, foi restabelecida uma relação profissional histórica, desde 1850, aos embarcadores brasileiros, haja vista que os profissionais autônomos, Despachantes Aduaneiros, são seus representantes legais para responder perante a Receita Federal”, comemorou José Carlos Raposo Barbosa, Presidente da Feaduneiros.
12 mil
É o número de despachantes aduaneiros credenciados pela Receita Federal
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Celebração
de 70 anos
da Pfizer
no Brasil
Foi realizado em Brasília o jantar comemorativo dos 70 anos de presença da Pfizer no país. Na ocasião, a presidente da empresa no Brasil, Marta Díez, debateu os desafios e oportunidades na saúde para as próximas décadas. O anfitrião foi o encarregado de Negócios da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, Douglas A. Koneff. A cofundadora do Grupo Sabin, Sandra Soares Costa, e a presidente executiva da empresa, Lídia Abdalla, foram convidadas especiais do evento.