Crédito: Ed Alves/CB/D.A Press. Comércio se prepara para vendas de Natal

Vendas de Natal vão crescer, mas consumidor deve gastar menos

Publicado em Coluna Capital S/A

A projeção no comércio do Distrito Federal para dezembro é de pequeno aumento no volume de vendas, porém menor valor de investimento em presentes. Espera-se um crescimento de 2,2% no consumo neste ano. Os empresários apostam no período natalino para recuperar o movimento perdido com os meses anteriores de pandemia. O Natal é a principal data comemorativa do varejo, e o segundo semestre, além de favorecer as vendas, tem apresentado uma reativação do consumo.

O valor médio, no entanto, gasto por cliente com presentes deve cair, ficando em R$ 153,97. Em 2019, a média foi R$ 458,11. Uma variação real negativa de -67,41% em relação ao ano anterior, considerando a inflação do período.  Mas, apesar da pandemia, o brasiliense não vai abrir de compras de fim de ano. De acordo com a pesquisa realizada pelo Instituto Fecomércio-DF, 83,66% dos entrevistados têm a intenção de presentear parentes e amigos.

Contratações

A grande maioria dos comerciantes aposta que as vendas serão maiores ou pelo menos iguais às do ano passado. Para realizar o levantamento, o Instituto Fecomércio -DF pesquisou 15 segmentos diferentes, entre lojas de rua e de shoppings, totalizando 404 empresas consultadas. O pagamento do 13º salário injetará um grande volume de recursos na economia local. Serão R$ 5,6 bilhões, o que pode ajudar no fluxo de caixa e na contratação de mais pessoas para os setores de comércio e serviços.

O presidente da entidade, Francisco Maia, aponta que, apesar do tíquete médio mais baixo em relação a 2019, as vendas do Natal podem ser as melhores deste ano. “A economia está em recuperação e já demonstra sinais de melhora. Esperamos um bom movimento”, afirma.

Não deixar para a última hora

A recomendação é que os consumidores devem se organizar com antecedência para fazer as compras natalinas, pois há risco de não haver mercadorias. Estão faltando insumos para a indústria garantir fornecimento dos produtos ao comércio devido à pandemia. Então, a dica é não deixar para a última hora.

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