Ciclo perverso

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VISTO, LIDO E OUVIDO, criada desde 1960 por Ari Cunha (In memoriam)

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Taxar, arrecadar e depois gastar. Eis, em linhas gerais, o resumo do que seria todo o plano ou ciclo econômico do atual governo. Fora dessa equação simplista, resta apenas um deserto, árido e inóspito, de ideias e planos para o país.

Uma observação de soslaio no painel do impostômetro, pode informar que já alcançamos, apenas nesses primeiros três meses do ano, a marca de 1 trilhão, 327 bilhões, 670 milhões e continua ascendendo com rapidez. Para quem observa a cena armada nos bastidores do poder, a velocidade na arrecadação, segue o mesmo ritmo imprimido nos gastos, em se tratando de um ano importante para o governo, que quer fazer o maior número de prefeituras país afora.

São, portanto, gastos extraordinários com viés meramente político e estratégico. Nada de investimentos ou projetos com vistas no desenvolvimento do país e muito menos na melhora do Índice de Desenvolvimento Humano, que, em nosso caso, despencou duas posições, colocando o Brasil em 89º lugar, entre as 193 nações pesquisadas pela ONU. Não por outra razão, os cortes, para manter as atuais estratégias políticas do atual governo, foram justamente na educação, saúde, segurança e outros de interesse direto da população.

O horizonte do governo é estreito e se estende até ao dia 6 de outubro próximo. Até lá todos estão compulsoriamente convocados, por meio de um arrocho de tributos, destinado a ajudar o governo a fazer uma boa bancada. A estratégia é toda essa, pois está condicionada também à queda na popularidade do atual chefe do Executivo. No mais, são só firulas, pantomimas e factoides, com inaugurações sem sentido e lançamentos de programas que não irão decolar de fato, como é o caso do programa visando reduzir a espera por tratamentos nas filas dos SUS.

O problema é que a população não acredita nesses programas, pois conhece de perto essas longas filas e sabem que muitas delas acabam na porta dos cemitérios. O que se tem, de fato, em nosso país hoje, é um imenso empenho de toda a equipe de governo, e de resto, de toda a base de apoio no Congresso, para carrear o máximo de recursos possível para os cofres públicos para as chamadas políticas de governo, eufemismo para projeto de permanência no poder. Depois de recriar, a contragosto da totalidade da população, o imposto sindical, para fortalecer o braço político no partido no poder, eis que agora, graças à generosidades na liberação de recursos para as emendas parlamentares, a Câmara dos Deputados aprova projeto para o ressurgimento do polêmico DPVAT, motivos seguidos de escândalos de corrupção e malversação de recursos.

Para o governo pouco importa que a população esteja contra a proposta, o ponto aqui é que com essa recriação o governo terá mais recursos para gastar em projetos de seu interesse imediato. O seguro obrigatório ficará a cargo da administração da Caixa Econômica Federal a mesma que comanda os jogos de loteria. Também no novo DPVAT, chamado agora de Seguro Obrigatório para a Proteção de Vítimas de Acidentes de Trânsito (SDPVAT), existe uma fila de solicitações passadas com mais de 1500 acidentados que nunca viram a cor desse dinheiro.

Com um programa de governo dessa natureza, voltados aos interesses exclusivos do chefe do Executivo, não surpreende que o cenário macroeconômico mostre uma expansão do gasto fiscal, um déficit primário da ordem de 2,3 do Produto Interno Bruto (PIB), aqueda na carga tributária de 33,07%, em 2023, para 32,44%, em 2023. O problema com os números da economia, só não estão muito pior, porque eles, antes de chegar às mãos do público, passa primeiro pelo crivo do IBGE do militante Márcio Pochmann.

 

A frase que foi pronunciada:

“A melhor maneira de arruinar um país é debochar da sua moeda.”

 

Vladimir Lenin

Ilustração: Reprodução do site do PCB

 

213/214 Norte

Moradores reclamam da quantidade de pedintes na 213/14 Norte. Famílias acampadas durante o dia abordam as pessoas e xingam quando nada é dado. Criança abandona o posto de pedir esmola, vai até o carro e pede o celular para o pai que aguardava a mãe e os filhos chegarem com as compras arrecadadas na saída do supermercado da quadra. A situação está quase descontrolada.

 

História de Brasília

O dr. Sávio Pereira Lima, diretor do Departamento Administrativo da Fundação Hospitalar, acaba de ser nomeado diretor do Departamento Hospitalar. É uma garantia para os que desejam ver construídos os hospitais das cidades satélites, e dos núcleos rurais.  (Publicada em 06.04.1962)

Rumo ao fundo

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         Criada em 2015, a Comissão Parlamentar de Inquérito dos Fundos de Pensão tinha como propósito investigar um rombo de mais de R$ 46 bilhões nos Correios (Postalis), Petrobras (Petros), Caixa Econômica Federal (Funcef) e Banco do Brasil (Previ). Esse escândalo, de proporções gigantescas, lesou centenas de milhares de pensionistas associados, sendo mais de quinhentos mil prejudicados diretamente.

         As causas desse desastre podem ser debitadas a um misto de corrupção deslavada e má gestão proposital. As estatais sempre foram defendidas com socos e pontapés, sob o argumento de que eram patrimônios da nação e, como tal, jamais deveriam ser privatizadas e entregues à iniciativa privada. Como ficou patente após os trabalhos daquela CPI, as razões daquelas defesas eram singelas: as privatizações retirariam as minas de ouro fartas e exclusivas que passavam longe dos interesses dos trabalhadores e pensionistas. Afinal, no fim dessa história mal contada e sem fim, o Tesouro Nacional acabaria, como sempre, socorrendo essas estatais, deixando todo esse passivo monstruoso nas contas e costas dos pagadores de impostos.

         Ainda assim, os filiados tiveram que, por anos a fio, contribuir para quitar, mensalmente, esses rombos bilionários. Era muito dinheiro e deixado em mãos de gestores escolhidos cuidadosamente que “administravam” essas fortunas. Em dois anos, pouco depois desse escândalo, balanços feitos juntos aos fundos mostravam que esses rombos, devido a correções e outras atualizações, já beiravam os R$ 50 bilhões. Com a chave do cofre nas mãos, ficou ainda mais fácil o acesso a esses bilhões, porque seu controle e fiscalização pela União sempre foram deixados para as próprias estatais. Lembrando ainda que quando premido a realizar privatizações, aqueles governos cuidaram sempre para fazer com que os próprios fundos de pensão entrassem nesse negócio, comprando parte dos bens públicos vendidos na bacia das almas.

         Desse modo fica claro que buscar recursos, a fundo perdido, junto aos fundos de pensão das estatais, sempre foi um bom negócio para os mesmos. Os próprios trabalhadores dessas empresas, aprovavam esses empréstimos às cegas, certos de que iriam lucrar fábulas de dinheiro.

          Com a justiça e os órgãos de fiscalização do Estado fazendo cara de paisagem para aquelas práticas corriqueiras, o caminho para as minas de ouro estava amplamente pavimentado. Por certo, como ficou posteriormente verificado, os objetivos dessa rapinagem, ao estilo blitzkrieg, obedeciam muito mais a razões de consolidação de poder pessoal, do que a fatores de ordem ideológicas, como queriam que todos acreditassem. Quem quiser relembrar esse capítulo inacabado da nossa história pode conferir nos arquivos ainda disponíveis nas redes sociais e Internet em geral.

          Também é de importância mencionar que a recordação desses fatos obedece não apenas à missão de não deixar que essa história seja reescrita, mas, sobretudo, chamar a atenção para aqueles acontecimentos, que, segundo muitos pensionistas desses fundos, voltaram a se repetir com o mesmo modus operandi, à luz do dia e na cara de todos.

 

 

A frase que foi pronunciada:

“Um critério puramente objetivo, de quantidades, irremediavelmente legitimaria o tráfico de pequenas quantidades. Não se resolve em um passe de mágica. Há pequena quantidade que é objeto de tráfico, assim como uma quantidade maior pode ser para isso.”

Senador Pacheco

Senador Pacheco. Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado

Diga leitor

Proibiram os supermercados de usar sacola para guardar as compras para proteger a natureza. Mas se o estabelecimento quiser vender a mesma sacola para o consumidor, daí é permitido. Qual a natureza dessa iniciativa? Que meio ambiente foi protegido nesse caso?

Foto: Paulo Frazão/Rede Amazônica

 

Solução

Por falar em meio ambiente, as esponjas de pia fazem parte de um programa nacional de reciclagem promovido pela Scotch-Brite. No link Programa Nacional de Reciclagem de Esponjas Scotch-Brite, as explicações detalhadas.

Arte: scotch-brite.com

 

Caixinha, obrigada

Um liquidificador da década de 60 pode perfeitamente estar funcionando hoje em dia. Com uma boa manutenção, nada impediria. Acontece que os celulares caríssimos, envelhecem rápido. Aplicativos que são atualizados não são comportados em aparelhos antigos. O caso abrange, inclusive, o Banco do Brasil, cujo aplicativo é rejeitado, por exemplo, no Galaxy Note4 modelo SM-N910C.

Imagem: Divulgação

Fortaleza

Os amigos mais próximos de Eduardo Jorge, do PV, comentam que ele tem um compromisso budista de só falar a verdade.

Reprodução/Partido Verde/Facebook/

 

História de Brasília

A primeira derrota que o se. Israel Pinheiro sofreu nos últimos anos foi recebida com tal esportividade que pouca gente parecia crer. O construtor de Brasília foi o quinto colocado no concurso de jardins e foi derrotado pelo seu ex-chefe de gabinete Ney Ururahy, que conquistou o primeiro lugar. (Publicada em 03.04.1962)

O Brasil vai melhorar

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Lula e Haddad (Fotos Roque de Sá/Agência Senado e Douglas Magno/AFP)
Leia mais em: https://veja.abril.com.br/coluna/matheus-leitao/a-nova-crise-do-governo-lula-e-que-envolve-haddad

 

         Muito tem se falado e especulado sobre os entraves seculares ao desenvolvimento do país, reunidos num conjunto que passou a ser conhecido como Custo Brasil. Educação, saúde, segurança nas estradas, portos, aeroportos, ferrovias, burocracia, logística, energia e uma infinidade de setores mal resolvidos, o que tem adiado, sine die, o verdadeiro dia da independência dos brasileiros.

         As raízes dessas mazelas, perdidas nas brumas do tempo, possuem, contudo, uma ramificação comum, bem identificável e que sempre esteve presente ao longo de nossa história. Mesmo reconhecendo a inutilidade na busca de culpados por nosso compromisso com o futuro, não deixa de ser sintomático que, na origem de nossos males, figuram, em primeiro plano e isoladamente, nossas lideranças políticas. Não todas elas, mas a grande e significativa maioria. Desse modo, não é exagero afirmar que, à baixa qualidade de nossos representantes políticos, devemos todo nosso subdesenvolvimento.

         A razão dessa tragédia nacional situa-se muito além das características pessoais de cada um deles, totalmente alheios ao que se entende por espírito público. Ao reuni-los em núcleos maiores denominados partidos políticos, que nada mais são do que espécie de clube fechado, multiplicam-se suas forças, ao mesmo tempo em que se tornam impermeáveis às influências das ruas e de qualquer fiscalização externa. Excetuando os períodos monocráticos experimentados pela sociedade, não seria demais conjeturar que nossas urnas eleitorais, muito mais do que portais de entrada para o mundo da democracia, têm representado uma verdadeira caixa de Pandora, que uma vez aberta, libertam uma fila de pessoas sem soluções a apresentar.

         Ao Custo Brasil, agrega-se, como fundamental, o Custo Político. Esta sensação ficou ainda mais evidenciada para a população em geral com a eleição e as posses da nova legislatura e com a eleição e posse dos membros do Executivo. Em ambos os casos, houve o tradicional festejo dos eleitos, com seus familiares e apoiadores. Muita comida, muita bebida, tapinhas nas costas aos novos membros do clube que chegam. Tudo muito animado e distante, anos luz, da população, convidada apenas para bancar os festejos, cada vez mais caros, na forma de impostos crescentes.

         Há uma crise sendo anunciada e o problema maior é que não existe, no horizonte imediato observável, ninguém com a capacidade e credibilidade para chamar todos a razão, apaziguando o país. É em momentos assim que a nação necessita de personagens com a capacidade de liderança, guiando todos para o vale da concórdia. Se tivermos que aguardar o surgimento de lideranças, tal como tivemos durante a pandemia, estamos literalmente no sal e entregues à própria sorte.

         De fato, estamos todos numa espécie de vácuo ou deserto árido, de homens e ideias. É preciso, neste momento, dar o nome aos bois, mostrando a todos quem foram os verdadeiros atores a deflagrar essa crise.

 

 

A frase que foi pronunciada:

“Sentindo que Peter estava voltando, a Terra do Nunca acordou novamente para a vida. Devíamos usar o mais-perfeito e dizer acordado, mas acordado é melhor e sempre foi usado por Peter.”

James M. Barrie

James M. Barrie. Foto: Barrie, 1893 – Coleção Granger, Nova York

 

Incômodo

Veja, a seguir, o tamanho da construção misteriosa que brota às margens da mata ciliar no trecho 9 do SMLN, onde não há vizinhos. Já são 3 andares. Buscas dos moradores do trecho dão conta de que a venda do terreno foi feita pela Novacap. Há que se esclarecer.

Foto: Arquivo Pessoal

 

Barreira

Em várias cidades do país, não há cancela por onde passam os trens. As travessias são feitas quase sempre sem cuidado. Vale pensar em nova legislação que dê mais segurança para a população com o controle do fluxo.

 

Incrível

Quem procura acha. Há realmente passagens de avião para Goiânia, por exemplo, saindo de Brasília por R$128,42.

Foto: kayak.com

 

Lupa

Se todas as emendas saídas do parlamento brasileiro pudessem ser rastreadas pela população valeria mais a pena pagar os impostos. Assim, o que é obrigação de serviço pelo Estado teria a participação do contribuinte.

Charge do Cazo

 

História de Brasília

Firmado o convênio para a Construção em Brasília pela Novacap, do edifício do Itamarati. Tomara que não aconteça o que está acontecendo com o Banco do Brasil. O prédio está sendo construído e a diretoria que funcionava em Brasília, foi embora. (Publicado em 01.04.1962)

Morte nas escolas

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Foto: Reprodução

 

         Muitos são os relatos verídicos que, todos os dias, as mídias sociais trazem ao conhecimento do público, dando conta do aumento no número de casos de chacinas, ocorridas dentro dos muros das escolas. São tragédias que deixam vítimas inocentes, entre mortos e feridos, e que vem ocorrendo em várias partes do mundo, inclusive no Brasil, deixando as autoridades sem resposta para esses crimes.

         Jovens morrem cada vez mais cedo e fazem vítimas fatais cada vez com mais frequência. Há, de fato, uma epidemia a corroer, por dentro, as sociedades modernas, tanto do Ocidente, como do Oriente, numa clara demonstração de que existem problemas muito sérios que precisam ser equacionados o quanto antes, sob pena de enveredarmos por um lento e inevitável caminho rumo à autodestruição.

         Não se iluda achando que essas tragédias passam ao largo de nosso cotidiano e que, logo logo, essa onda niilista irá cessar. Pelo contrário, o que existe, e as notícias que chegam confirmam, é que há hoje uma verdadeira epidemia de crimes ocorrendo dentro e no entorno dos nossos estabelecimentos de ensino, público e privado. Por detrás desses morticínios, estão causas antigas e bem conhecidas como o bullying constante, dentro e fora das escolas, inclusive em casa; xingamentos e indiferenças que ajudam a germinar, na mente irrigada de hormônios do adolescente, a semente do ódio e da vingança.

         Tudo isso é alimentado ainda por um fator novo, representado pelas próprias mídias sociais, que divulgam e até dão destaque de estrelas para esses novos criminosos. Dizer que o jovem atual é, per si, o único culpado por esses acontecimentos danosos, também não representa toda a verdade. Há aqui uma associação direta e indireta a contribuir para a execução desses assassinatos que se estende desde o seio da família, passa pelas escolas e vai até a sociedade como um todo.

         São crimes, portanto, em que cada parcela da sociedade possui sua cota de responsabilidade, quer por omissão ou participação. Somos todos cúmplices desses morticínios, que são previamente preparados ainda dentro do âmbito do lar. Somos responsáveis, quer por negligenciarmos a formação e educação dos filhos, quer pela permissão da destruição das famílias.

          Não há como negar hoje que muitas famílias, simplesmente, não possuem condições mínimas para criar e educar suas proles. Não é exagero afirmar que há uma doença, destruindo por dentro, como um câncer, essa que é a célula mater da sociedade. Para muitas famílias, a solução de seus conflitos internos com os filhos é empurrá-los para as escolas, na esperança de que, nesse ambiente, ele encontre amparo para seus problemas. Ocorre que nem as escolas e muito menos as autoridades ligadas ao ensino e à educação estão preparadas ou sequer sabem o que fazer.

         A maioria das escolas não possuem ajuda de psicólogos ou de outros assistentes sociais especializados na tarefa de ajudar esses jovens. Para complicar uma situação que em si já é bastante grave, as chamadas novas abordagens de psicologias ou de pedagogia contribuem ao seu modo para jogar mais gasolina nesse inferno, ao insistir que crianças e jovens, antes mesmo de conhecerem seus deveres, compromissos e responsabilidades, devem ser previamente amparados por todo o tipo de direitos, inclusive o de não ser contrariado. Os pais abdicaram do poder de educadores para passar mais poder aos nossos jovens antes que eles possam saber como usá-lo. Obviamente que isso não dá certo e resulta nesses casos extremos e dolorosos que estamos presenciando.

A frase que foi pronunciada:

“As raízes da educação são amargas, mas o fruto é doce.”

Aristóteles

FOTO: CREATIVE COMMONS

 

Na real

Diminuiriam, exponencialmente, os acidentes e intercorrências atendidas pelos Policiais Militares, SUS e Bombeiros, se botecos e distribuidoras de bebidas fechassem mais cedo. Se José Serra, quando ministro da saúde, teve a coragem de proteger a população contra o tabaco, enfrentando a poderosa indústria do fumo, há que se ter alguém para encarar a indústria de bebida alcóolica, que não traz benefício algum para a sociedade.

Foto: Divulgação/CBMDF

 

Sem gorjetas

Com o pagamento da gasolina por cartão ou pix, os frentistas pararam de receber um aporte no salário.

Foto: Carol Garcia/GOVBA

 

Atenção, empresários

Endrick Felipe Moreira de Sousa começou criança a jogar futebol no DF e, agora como profissional, vai fazer parte, em julho do ano que vem, do clube Real Madrid. Na mesma trilha, segue o garoto Pierry Santos Boto, que saiu de Brasília para jogar no Aragoiânia. Quem vê o garoto jogar vê uma criptomoeda humana.

Pierry Santos Boto recebendo o prêmio de jogador revelação sub11 2017 da Copa Brasília pelas mãos de Everson, jogador da Seleção Brasileira sub20, no Estádio Joaquim Domingos Roriz, em dezembro de 2017.

 

História de Brasília

Ademais, que chamasse, então, o seu sucessor, em viagem pelo exterior, e o país não teria passado aqueles momentos de tanta angustia, nem tanto dinheiro seria emitido para manter o sistema financeiro. (Publicada em 17.03.1962)

Um juiz imparcial chamado Tempo

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Foto: Wikimedia Commons

 

         Com a História, ocorre um fenômeno deveras interessante. Mesmo tendo experienciado e vivido intensamente o instante em que ocorreram determinados fatos de grande relevância, capaz de virar de cabeça para baixo o status quo vigente e dar um novo rumo para os acontecimentos, o indivíduo e a sociedade raramente irão conseguir ter uma visão completa e acabada do ocorrido.

         Isso acontece porque, nessa cronologia, é obrigatoriamente necessário um tempo para a História ser digerida na sua complexidade. Julgamentos e avaliações feitos em momentos próximos aos fatos históricos pecam justamente por falta de uma exatidão e de um olhar abrangente sobre o todo. Com isso, é normal dizer que a compreensão histórica só se torna possível quando todos os fatos ligados aos acontecimentos cessam. Mesmo assim é preciso esperar ainda a ação do tempo e do distanciamento dos fatos.

         Vista de longe é que a História se revela real, tal como ela é e foi de fato. Tomando essa lição como ponto de partida, é preciso ressaltar que os fatos históricos que tiveram seu ápice no dia 8 de janeiro em Brasília terão ainda que aguardar um tempo para serem racionalmente decifrados por verdadeiros historiadores infensos ao calor abrasador das ideologias.

         Isso quer dizer que aqueles fatos, assim como os frutos, só serão devidamente colhidos, quando amadurecidos e na estação certa. Que importância tem essa observação? Poderiam alguns indagar. A fonte de todo aquele rio que passou em nossas vidas está à montante e não à jusante, como querem os apressados, ou seja: é preciso recuar no tempo, ir em direção ao segundo semestre de 2022, observando toda a movimentação ocorrida no país, com a aproximação das eleições de outubro daquele ano.

          Os personagens envolvidos nessa trama eram, além do ex-presidente Bolsonaro, o candidato do sistema representado por Lula da Silva, o Supremo Tribunal Federal, que, juntamente com o Tribunal Superior Eleitoral, tomou as mais importantes e inesperadas medidas em todo o processo eleitoral, além, é claro, das Forças Armadas, no caso o Exército e a grande massa de manifestantes, voluntariamente refugiados nas portas dos quartéis.

         Como personagens paralelos, mas de grande contribuição para os acontecimentos, estão a impressa e as mídias sociais. Correndo por fora, como sempre acontece neste país, pode-se notar também o comportamento do parlamento, Polícia Federal e Rodoviária, os caminhoneiros, o governo do DF. Cada um, a seu tempo e à sua maneira, contribuiu ou não para a ocorrência desses momentos da nossa História.

         A prisão em massa dos manifestantes acampados, sempre denominados de ‘patriotas’, ou seja, aqueles que não queriam e ainda não querem que o Brasil tenha o mesmo destino que Cuba e outros países submetidos ao jugo do comunismo, ainda repercute, sendo, portanto, um fato histórico que ainda não teve seu desfecho, talvez em decorrência das suspeitas de que outras variáveis entraram nessa equação.

          Também o açodamento extraordinário com que se deu todo o processo jurídico sobre esse e outros episódios irão requerer, por parte dos historiadores, que toda essa avalanche de acontecimentos retorne ao leito normal do rio, permitindo um balanço de todos esses estragos. Por sua dimensão histórica, a depredação material do patrimônio público, elevada exageradamente aos píncaros de um fictício golpe de Estado, perde sua importância quando comparada aos estragos feitos ao erário por ocasião de escândalos de corrupção no passado. De igual potência, mas que quase nada renderam em termos de punição.

         Como se observa, há ainda muito terreno a ser prospectado e um trabalho minucioso dos técnicos em passado para pôr todas as peças sobre a mesa, montando esse quebra-cabeças, de modo que as próximas gerações aprendam com exemplos do passado. Pela experiência transparente que a História mostra, é possível tomar o caminho certo quando encruzilhadas dessa magnitude se apresentam diante de todos.

         Antes de tudo, é preciso que o tempo não permita que se ponha uma lápide fria sobre esses acontecimentos, dando a cada um, segundo sua participação, a verdadeira ação naqueles eventos bastante mal explicados.

 

A frase que foi pronunciada:

“O imposto que você paga, paga o progresso que você vê.”

Campanha publicitária do governo na década de 70

Charge: novoeste.com

 

Consome dor

Um parto de 30 dias acompanhado pelos moradores da Quadra 17 do Park Way. Sem força na distribuição da água, caixas vazias. Imaginem passar um mês com esse problema. Mas uma coisa é certa: a conta chegou.

Caesb. Foto: destakjornal.com.br

 

Mau exemplo

Motoristas que prestam serviço em todas as esferas de governo não prezam pela cidade como patrimônio da humanidade. Caminhões quebram calçadas, carros com placas especiais estacionam no gramado, ou mesmo em lugares onde normalmente é proibido.

 

História de Brasília

O novo horário da Prefeitura não alterou em nada o funcionamento da repartição. Apenas dez por cento dos funcionários trabalhará um expediente. E será conveniente a manutenção dos dois horários, que é uma característica do serviço público em Brasília. (Publicada em 17.03.1962)

Na dúvida, vá para a casa

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Ari Cunha e JK. Foto: arquivo pessoal

 

          Como a primeira coluna diária da capital, desde Abril de 1960, este espaço, de diálogo aberto e franco com os pioneiros, vem lutando em defesa de Brasília. Desde logo, tínhamos em mente que o sucesso na consolidação da nova capital, um fato que contrariava muitos brasileiros, que não aceitavam a perda de hegemonia política e administrativa do Rio de Janeiro, significaria a sobrevivência deste espaço e do próprio Correio Braziliense. O fato de nascerem juntos, Brasília e a coluna Visto, Lido e Ouvido, ligou, de forma vital, este espaço no jornal aos destinos da nova capital.

         O sucesso ou o fracasso da capital selaria o destino do jornal. Não por outra razão e por se colocar, de forma intransigente, na defesa da nova capital e nos ideais que, naquele distante 1960, guiavam o espírito e as mãos do então presidente Juscelino Kubitschek, esta coluna sofreu dura oposição, e assim como o mandatário, naquela ocasião, aguentou firme, porque, no íntimo, vislumbrava que era o melhor para o país, para os brasileiros e, sobretudo, para os candangos que para aqui vieram, sem titubear, construir um novo modelo de cidade.

         O tempo mostrou que estávamos no caminho certo. Mais do que isso, o tempo e as transformações extraordinárias ocorridas nessas últimas décadas no mundo, no Brasil e em Brasília, particularmente, acabaram por apresentar novos desafios e novos problemas para a jovem capital.

         Ari Cunha, ciente de suas responsabilidades históricas e dos seus compromissos, mais uma vez, permaneceu ao lado de Brasília e dos brasilienses, apontando erros, mostrando soluções e buscando sempre trazer para o leitor a oportunidade de reflexão sobre esses momentos. Assim, quando da chamada emancipação política da capital, uma manobra urdida à toque de caixa e sem um debate aberto com a população local sobre suas consequências para a cidade, essa coluna se posicionou contra essa medida, porque não tinha dúvidas de que essa mudança, sob o manto falso da representatividade democrática, iria acarretar sérios transtornos para a capital e representaria uma mudança drástica de direção, contrariando o que havia planejado JK e todos aqueles diretamente envolvidos na construção da cidade.

          Não deu outra. A representação política trouxe, para a capital, todo um conjunto de problemas sofridos em outras cidades, a começar pela partilha administrativa da capital, entregue em mãos de pessoas que, na sua maioria, ou não eram pioneiros legítimos, ou não demonstravam amor ou carinho pela cidade. A transformação das terras públicas em moedas de trocas políticas, dentro da noção mesquinha: um voto, um lote, provocaria estragos irreversíveis para a capital.

         Áreas reservadas a futuras barragens, para abastecer a capital de água de boa qualidade e em abundancia foram transformadas em assentamentos. Também áreas de preservação ambiental viraram, da noite para o dia, áreas residenciais, tudo feito por incentivo de políticos, que agiam, inclusive, fornecendo material para as invasões. Escândalos se seguiram, mas os prejuízos já eram fato consumado.

         Esta coluna, a todo o momento, não se intimidou, denunciando essas mazelas e crimes contra os brasilienses e contra o futuro da capital. Ainda hoje esses problemas se repetem. Ainda hoje mantemos a linha de proteção à capital aberta por Ari Cunha. Denunciamos esses fatos, mesmo sob ameaças e outras intimidações. A violência, o congestionamento dos serviços públicos, a invasão silenciosa que vem sendo feita mesmo na área tombada, com a proliferação de barracos de lata, espalhados até pelos pontos de ônibus, mostram bem a face nefasta e as consequências danosas de uma representação política mal feita e muito bem remunerada, que custa bilhões aos contribuintes e sorvem recursos que poderiam, muito bem, ser destinados a áreas realmente prioritárias.

         A invasão de áreas nobres, como o Parque Nacional, ameaçado de ver diminuídas suas áreas naturais para a implantação de novos assentamentos, mostra que vamos nos aproximando do limite da razão e vamos ficando, a cada dia, mais parecidos com o restante das cidades do país, onde os problemas e as más ações políticas se multiplicam.

         Quando colocamos o dedo na ferida, logo surge um falso defensor desse tipo de democracia, que usa o bem público para alavancar candidaturas nocivas à capital. Agora mesmo, vemos o absurdo representado pela candidatura de pessoas financiadas, com altas somas de dinheiro, pelo crime organizado, que manda e desmanda nas áreas que controlam, dizendo quem pode ou não fazer campanha nesses locais.

         A aproximação das eleições, sobretudo aquela envolvendo a candidatura de políticos locais, deve ser muito observada pelos brasilienses. Ou a escolha errada, naquele político oportunista e sem valores éticos, significa uma ação a mais visando inviabilizar a vida na capital, para a população e para o próprio eleitor.

         A pandemia fez aumentar, ainda mais, a distância entre o cidadão e a Câmara Distrital, por isso mesmo é preciso muita atenção antes de entregar os destinos de sua cidade em mãos desconhecidas. O prejuízo pode retornar para você, em dose dupla e muito antes do que imagina. Todos nós já percebemos que estamos imersos em tempos muito estranhos, rodeados de problemas e sem soluções à vista. Desse modo, torna-se mais do que necessária a tomada de um compromisso íntimo: não votem em pessoas sem amor pela cidade e por sua gente. Na dúvida, vire as costas e vá para a casa.

 

A frase que foi pronunciada:

“Fazíamos música sentados no gramado das superquadras de Brasília, em casa, na faculdade. Era uma época criativa, mais ingênua, em que as pessoas se divertiam mais, brincavam mais.”

Katya Chamma

Katya Chamma. Foto: katyachamma.com

 

História de Brasília

Mas vamos ao avião que fica a três quilômetros da Praça dos Três Podêres. Ontem não ouve aula. O vento jogava chuva sôbre os alunos, porque a escola não tem janelas. As tábuas vão até certa altura, e por diante, o tempo é quem determina a assiduidade. (Publicada em 10.03.1962)

Cuidado, ilusões e fantasias

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JK? / Foto: Ivan Mattos

 

           Sem engano: a melhor e mais eficaz maneira de comemorar os 62 de Brasília não é tecendo loas e congratulações melodiosas pelas seis décadas de fundação da capital de todos os brasileiros. Melhor do que todo o tipo de foguetório e comemorações é a população e, principalmente, os políticos, empresários e outros próceres da cidade tomarem consciência e, mais do que isso, tomarem prumo sobre a importância e urgência de salvar a capital da especulação imobiliária, da degradação progressiva de muitas áreas dentro do perímetro urbano, da invasão de terras públicas, da violência que todo dia deixa, ao menos, algumas famílias de brasilienses enlutadas e da falta de compromisso de muitos com o tombamento do Plano Piloto.

              Essa coluna que, desde as primeiras horas de abril de 1960, vem empreendendo essa incansável cruzada em defesa da concepção original da cidade, sem tergiversações e sem as costumeiras bajulações dos poderosos locais, vem nessa data, mais uma vez, alertar os brasilienses que para aqui vieram nos primeiros anos de construção da cidade e para as gerações posteriores que aqui encontraram um lugar para viver, para criar seus filhos e para crescer profissionalmente, que não baixem a guarda em defesa da cidade, de seus valores e de sua história singular.

        Temos, em nossas mãos, uma herança magnífica e única, que nos foi legada por candangos, muitos, inclusive, desconhecidos e anônimos. Todos eles liderados por uma radiação ímpar de esperança e ânimo, impossível de estarem juntos em um só tempo e lugar, hoje em dia, e que tornaram possível erguer essa cidade, numa área antes esquecida e remota do país.

             Mais do que comemorar, devemos estar prontos para proteger e manter um patrimônio que é de todos nós e que não pode ser replicado mais em tempo algum. A tarefa que caberá às novas gerações que aqui estão é imensa e se estende não apenas pelo Plano Piloto, Administrações Regionais e outras áreas do entorno mais distantes. É preciso levar nosso cuidado para além do quadrilátero da capital, pensar nas bacias hidrográficas e sua preservação. Não pode existir cidade onde não há água.

          Precisamos de união para defender a preservação de nossos parques naturais, tanto os próximos como os que se encontram a quilômetros da capital. Temos a urgência de lutar pela manutenção da área original do Parque da Chapada dos Veadeiros contra a especulação imobiliária e contra a invasão de terras nativas por grileiros, garimpeiros e todo o tipo de predadores, muitos dos quais residentes em Brasília. Temos que nos unir para a manutenção do Parque Nacional de Brasília, impedindo sua degradação, feita pelas bordas e de modo contínuo. Temos muito mais que trabalhar para manter o que temos em mãos do que comemorar e depois esquecer. Cena rara para quem acompanha a capital do país desde o nascimento: ver políticos locais erguendo a bandeira da preservação da cidade com a qualidade planejada por seus idealizadores.

             Essa é uma missão que parece caber apenas aos que aqui vivem, desde o barro vermelho, e entendem que esse é um destino que não podemos abrir mão. Como uma senhorinha, que agora vai adentrando a terceira idade de existência, dona Brasília precisa de cuidados e atenção e não de ilusões e fantasias.

A frase que foi pronunciada:

Toda escola superior deveria oferecer aulas de filosofia e história. Assim fugiríamos da figura do especialista e ganharíamos profissionais capacitados a conversar sobre a vida.”

Oscar Niemeyer

Sob a batuta de Lúcio Costa, Oscar se diverte grafite e aquarela, 29x21cm, 2010 (evblogaleria.blogspot.com)

 

Economia

Até agora, pouca repercussão na imprensa brasileira sobre a iniciativa do presidente francês, Emmanuel Macron, publicada no jornal oficial, sobre a abolição do corpo diplomático. Políticos e funcionários públicos estão em polvorosa. Por volta de 800 altos funcionários do Ministério das Relações Exteriores são afetados por esta medida. Os executivos da categoria serão incentivados a mudar para o novo órgão interministerial, sem muita visibilidade no restante de sua carreira. Muitos deles criticam essa medida e denunciam um “rebaixamento da diplomacia francesa”. Se a moda pega…

Foto: Guillaume Horcajuelo/ EFE

Arte

Até o dia 31 de julho, a comunidade brasiliense poderá visitar a mostra Poema em Cartaz sob a curadoria de Newton Lima, na Biblioteca Nacional. De segunda a sexta, sempre das 8h às 20h. Nos fins de semana, às 14h.

Foto: cultura.df.gov

 

PL 735/22

Proposta do deputado federal tocantinense, Carlos Henrique Gaguim, fundamentado em estudo da Anbima – Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiros e de Capitais, cria o Selo Investimento Verde, que seria práticas sustentáveis no âmbito do mercado financeiro e de capitais brasileiros. O projeto também estimula acesso aos recursos federais de programas de crédito a instituições que receberem o Selo Investimento Verde. Esse é o projeto de Lei 735/22.

Carlos Henrique Gaguim. Foto: camara.leg

Ibama

Coronel Chrisóstomo divulgou, em discurso na Voz do Brasil, dados do Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos. Veja, a seguir, a quantidade e o destino de eletroeletrônicos, baterias, latas, entre outros objetos em desuso.

Coronel Chrisóstomo. Foto: camara.leg

–> O SR. CORONEL CHRISÓSTOMO (PL – RO. Pela ordem. Sem revisão do orador.) – Sra. Presidente, estou muito grato por esta oportunidade. Estou acabando de chegar de um encontro no Ministério do Meio Ambiente, mais especificamente, no IBAMA, a que fui para tratar do Sistema Nacional de Informações sobre a Gestão dos Resíduos Sólidos. Foi um encontro muito importante para que o Brasil tome conhecimento do que está sendo feito quanto ao meio ambiente. Eu vou ler, Brasil e Rondônia, exatamente o que foi tratado lá. Atenção, mundo do meio ambiente! Lata de alumínio: 98,7%; 409 mil toneladas; 33 bilhões de latas recicladas. Novo recorde. Óleo lubrificante usado: 566 milhões de litros coletados — coletados! — e enviados para reciclagem. Novo recorde. Embalagem de defensivos agrícolas: 53,5 mil toneladas de embalagens recicladas. Novo recorde. Processamento de cimento: substituição de 28% de coque de petróleo por resíduos sólidos. Novo recorde. O setor utilizou 2 milhões de toneladas de resíduos como combustível, das quais, 200 mil toneladas de resíduos sólidos urbanos, na forma de combustível derivado de resíduos. Eletroeletrônicos: 3.417 pontos de entregas voluntárias implantados, com 1.244 toneladas coletadas e enviadas para reciclagem. Novo recorde. Medicamentos vencidos: implantação de mais de 3.634 PEVs — pontos de entrega voluntária, aonde, voluntariamente, as pessoas vão entregar os medicamentos. Novo recorde. Baterias automotivas: 99%; 272 mil toneladas de baterias recicladas e enviadas para reciclagem; 15.548.316 baterias, o que apresentou maior autonomia para o País, que não precisou importar 144.477 toneladas de chumbo. Novo recorde. Todos os sistemas acima, com exceção dos que dizem respeito a embalagens e a defensivos, foram implantados ou aprimorados, por meio de atos normativos, durante a nova gestão. Parabéns para o Governo Bolsonaro, que está tratando o meio ambiente da melhor forma possível!

 

História de Brasília

Diz o deputado Ernani Sátiro, que o garção teria oferecido ao embaixador vinho do sul de Minas e teria, ainda, recebido do sr. Afonso Arinos, esta declaração: “não, quero do Rio rande, que manda mais…” (Publicada em 21.02.1962)

Buraco de Tatu

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          Por suas consequências imprevisíveis, um erro de estratégia, cometido por apenas um indivíduo, do alto do Monte Olimpo de seu próprio ego, poderá levar à extinção da vida, como a conhecemos, sobre todo o planeta. Aliás, essa é uma das questões a atormentar a humanidade, desde os primórdios da civilização: como pode um único indivíduo decidir o destino de bilhões de outros? Milhares de anos de história do homem sobre o planeta, com todo aprendizado que acumulou ao longo dos séculos, e essa é ainda uma incógnita sem solução.

        Essa é também uma questão a ser resolvida o mais urgentemente possível, para pôr fim à escalada da guerra que Putin declarou à Ucrânia. O que os analistas dos mais diferentes matizes ideológicos e, principalmente, aqueles que acompanham de perto esse conflito dizem é que o poderoso exército russo parece ter caído numa espécie de areia movediça, afundando cada vez mais e a cada movimento.

        O que muitos comandantes parecem ir percebendo é que tomar a Ucrânia no braço e na bala, e em poucos dias como estava programado no início da invasão, é uma tarefa impossível. Mesmo os bombardeiros cegos contra alvos e contra a população civil, como meio de baixar a moral dos ucranianos, parecem não surtir efeito.

        De fato, Putin encontrou o que buscava há anos: seu Vietnan, atolando centena de milhares de soldados numa guerra sem fim e cujo desfecho, caso o ditador russo resolva essa parada com um artefato nuclear, significará uma vitória de pirro, obtida a um alto preço, com o preço de milhões de vidas e onde os benefícios da conquista ficarão sempre aquém das perdas e prejuízos. Essa, inclusive, poderá ser a derradeira batalha em que se mete o tirano eslavo.

        Seu prestígio pessoal e daqueles que interesseiramente o apoiam internamente é igual a zero no lado ocidental do planeta. Mesmo para a China, que apoia esse e outros ditadores como o Kim Jong-un, da Coreia do Norte, Putin vem se tornando um peso difícil de carregar. O pior nessa história toda, e que parece ter tido início numa noite mal dormida do presidente da Rússia, é que o efeito dominó, gerado pela invasão da Rússia a um pais democrático e soberano, vem provocando uma corrida, sem precedentes, desde a Segunda Grande Guerra, aos armamentos.

        Países como Alemanha, que se acreditava nunca mais pensar em armas de guerra, afirmam que investirão bilhões de euros em produtos bélicos. Do mesmo modo, o Japão vem reforçando seu poderio militar. O mesmo para a maioria dos países que faziam parte do bloco da antiga União Soviética, todos assustados com as possibilidades reais de futuras invasões. Nessa altura dos acontecimentos, vai ficando claro que a resistência dos ucranianos se deve muito aos investimentos feitos polos Estados Unidos, no treinamento e no fornecimento de armamento para seus exércitos.

        Também o envolvimento da OTAN nesses episódios mostra que já existe uma escalada dessa guerra a envolver outros atores, o que indica não só um agravamento do quadro, mas uma possibilidade de que essa crise irá se estender por muito tempo. As vias de fato, envolvendo muitos países diretamente nesse conflito, virão quando for percebido que os resultados do bloqueio econômico e das retaliações já não surtirem o efeito desejado.

        Nós que nos encontramos aqui no Planalto Central do Brasil, a milhares de quilômetros de distância desse conflito, temos, também e forçosamente, que ficarmos preocupados com os efeitos dessa guerra que recrudesce a cada dia. Caso todo esse conflito resulte na utilização de armas nucleares, não haverá buraco de tatu ou coruja, por mais profundo que seja, para nos esconder e abrigar.

A frase que foi pronunciada:

Não vamos desistir e não vamos perder, vamos lutar até o fim… custe o que custar.”

Volodymyr Zelensky da Ucrânia (2022) e Winston Churchill (1945)

Falta aluno

Até o dia 31 deste mês, o Jardim de Infância “21 de abril” estará aceitando crianças do 2º período, com 5 anos completos. A demanda está baixa. A escolinha fica na Entrequadra Sul 708/908. Contato: 995756526

Foto: facebook.com/jardimdeinfancia21deabril/

Dona Norma

Muita gente não sabe, mas a mãe do jornalista Chico Sant’Anna foi uma das primeiras professoras na Casa Thomas Jefferson em Brasília. Norma Corrêa Meyer Sant’Anna, conhecida como Mrs. Sant’Anna. Depois lecionou inglês no Gila-Ginásio do Lago, francês na Aliança Francesa e português na Escola Americana. Chegou em Brasília em abril de 58, com os 4 filhos. Chico Sant’Anna tinha 6 meses de vida.

 

Norma Corrêa Meyer Sant’Anna, sentada no banco de trás. O local é o canteiro de obra da SQS 106. Foto: Cláudio Sant’Anna

De olho

Região de proteção ambiental sob a jurisdição do Paranoá está sendo invadida. Cercaram e destruíram o cerrado. Moradores da região vão formalizar a denúncia aos órgãos competentes. É hora de a população participar da proteção da cidade.

 

Celeuma

Por falar nisso, moradores estão de lupa na LUOS. O deputado distrital Eduardo Pedrosa elaborou emendas que autorizam escolas em residências e, em breve, serão votadas em plenário. Manifestem-se enviando um e-mail para o deputado (dep.eduardopedrosa@cl.df.gov.br).

Imagem: lagosul.com.br

História de Brasília

O professor Soriano Neto, que dizem, inspirou o desenhista Péricles a criar o Amigo da Onça, foi, ontem, exonerado do cargo de diretor da Faculdade de Direito do Recife. (Publicada em 20.02.1962)

Putin o novo Kzar

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Jornais, revistas, livros e boa parte da mídia em todo o mundo, de repente, passaram a se interessar pela biografia de Vladimir Putin. Na verdade, o que muitos estão fazendo é buscar conhecer quem é esse personagem e o que tem feito até aqui, para entender até onde ele irá nessa sua nova empreitada, regada a sangue de invasão à vizinha Ucrânia e que possíveis planos prepara, posteriormente, para saciar sua sanha de recriação do antigo poderio da União Soviética.

Ao contrário do que muitos historiadores fazem ao ir pesquisar na fonte os documentos que necessitam para compor seus relatos, no caso de Putin, a metodologia tem que ser outra. De fato, em relação ao russo, fica difícil, se não impossível, nessa altura dos acontecimentos, encontrar qualquer documento oficial que indique quem é esse indivíduo que governa o maior país da Europa com mão de ferro desde 1999.

Até mesmo a ONG Memorial Internacional, fundada em 1989 para apurar fatos e crimes contra os direitos humanos pelos go vernos russos, apesar do trabalho de alto nível que vinha realizando, angariando respeito e admiração mundo afora, foi fecha da por ordem de Putin, acusada de criar uma imagem distorcida da União Soviética, prejudicando a memória “sagrada dos russos” durante a Segunda Grande Guerra.

Os documentos oficiais que traçam uma biografia de Putin foram, todos eles, “maquiados” e suavizados para emprestar ao líder supremo uma imagem de intocabilidade. Para pesquisadores ingleses e alemães que têm ido em busca de decifrar esse personagem, Putin chegou ao comando do país pelas trilhas mal afamadas da KGB, a temida e eficaz organização de serviços secretos da antiga União Soviética, criada em 1954 e extinta, oficialmente, em 1991.

Por sua capacidade em cumprir as mais duras missões, principalmente a eliminação de suspeitos e outros oponentes ao regime, com frieza e precisão, logo ascendeu dentro da organização. Dali para a política, sob a sombra de Boris léltsin, foi um pulo. A crise desencadeada com a invasão da Ucrânia acendeu nos pesquisadores o desejo de escanear a vida desse mandatário, como meio de antever suas pretensões futuras e quiçá, livrar o mundo e a Europa de novas e nefastas surpresas.

O congelamento de recursos da Rússia, dentro das medidas de retaliações contra a invasão da Ucrânia, mira secretamente na verdadeira fortuna estimada pela mídia, por baixo, em U$ 200 bilhões, que Putin e os oligarcas sob sua proteção, ainda segundo notícias, teriam desviados do país.

A oposição russa, pelo menos aquela que ainda não foi envenenada, diz que Putin possui pelo menos US$ 40 bilhões mantidos secretamente fora do país. O fato é que a corrupção, uma praga que conhecemos muito bem, também é um flagelo que acompanha a história da Rússia, sendo mais significativa após a dissolução da União Soviética em setembro de 1991.

Compreender a trajetória do homem e sua história ajuda a assimilar parte significativa de suas ações, facilitando no entendimento geral de toda a conjuntura, principalmente quando esse personagem enfeixa em suas mãos todo o poder, calando a imprensa, mandando prender ou matar opositores, controlando a Justiça e o Legislativo e mantendo sob seu controle total as Forças Armadas do país.

Observadores políticos asseguram que, após a invasão da Ucrânia, outros movimentos expansionistas e de controle das regiões próximas estão na cabeça de Putin, aguardando o tempo certo para serem deflagradas. No Ocidente foi aceso o alerta vermelho, não apenas por paranoia, mas pela certeza de que novos desdobramentos virão. Primeiro, para os países próximos. Depois, para os demais onde conceitos como democracia e respeito pelos direitos humanos ainda estão presentes, sendo que são essas mesmas características, comuns ao Ocidente, que mais parecem ameaçar os planos de Putin.

 

 

 

A frase que foi pronunciada:

“A mídia ocidental tende a dar muita ênfase às instituições oficiais da Ucrânia, como sua Suprema Corte, a comissão eleitoral central e o parlamento. Na realidade, o povo da Ucrânia agora controla seu destino.”

Bob Schaffer, senador estadunidense

Bob Schaffer. Foto: denverpost.com

 

Mobilidade

É preciso ouvir a população em relação às calçadas. Muitos dos que ajudaram a construir esta cidade não podem se locomover por falta de conservação nos passeios. Um deles é o da 105 Sul. A mensagem é de Inas Valadares, pioneira. Já viu pessoas tropeçando e caindo por causa dos desníveis constantes. Outro local é o corredor da quadra interna para o Pão de Açúcar. Frutas podres e folhas pelo chão escondem as calçadas irregulares. As fotos estão a seguir.

 

Visual

Melhor forma de reconhecer um país subdesenvolvido é olhar para a paisagem. Quanto mais fios e postes, pior a situação do PIB.

Foto: José Carlos Vieira/CB/DA Press

 

Expert

Procurado pelo Citibank de Stamford, em Connecticut, o senador Flavio Arns deve dar uma entrevista para o podcast da instituição. Como autor do PL 3825, que disciplina os serviços referentes a operações realizadas com criptoativos em plataformas eletrônicas de negociação, o senador despertou a atenção da brasileira Ana Figueiredo, responsável pelo assunto no banco internacional.

Senador Flavio Arns. Foto: senado.leg

 

História de Brasília

Quanto ao sr. Ibrahim Sued, também. Mas o colunista social não conhece Brasília. Esteve aqui uma vez, para o lançamento da superquadra da família imperial, que ficou somente no cercado, sem que nenhuma prestação tenha sido paga. (Publicada em 18/02/1962)

População resiliente com espertos à frente

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Charge do Dum

 

           Não fosse essa mania recorrente de bisbilhotar os bastidores e as idas e vindas dos políticos desse país, realizadas por uma parte da imprensa, que ainda acredita que o dinheiro público, num país falido financeiramente, deve ser respeitado como algo sagrado e gasto, portanto, com parcimônia, pouco ou nada saberíamos sobre o festim permanente que essas elites no poder têm feito com os recursos suados dos pagadores de impostos.

          Tem sido uma festa sem fim, desde que o imperador Pedro II foi banido do Brasil em 17 de novembro de 1889, por um golpe militar que instaurou, da noite para o dia, uma forma de governo muito particular, em que a coisa pública ou Res pública permaneceria à disposição daqueles que comandam a máquina do Estado para gastá-lo da maneira que melhor lhes aprouverem.

         De lá para cá, esse apossamento dos recursos públicos, extraídos à fórceps da população, só vem aumentando, na contramão dos investimentos necessários para a população, que diminuem a cada dia. Foi assim que chegamos à situação esdrúxula em que os recursos para o atendimento das necessidades básicas da população, como saúde, segurança, transporte, educação, entre outros, simplesmente deixaram de existir, enquanto o dinheiro para a atendimento clientelista e sem lastro ético, de uma elite política e poderosa é abundante e despendido em mordomias que fariam corar de vergonha os marajás das Mil e Uma Noites.

         Não é por outra razão que somos de um país onde mais de 50 milhões de brasileiros passam fome e onde os Poderes e as instituições públicas são as mais caras e ineficientes de todo o mundo. Não se sabe até quando esse modelo peculiar de República poderá resistir sem que a sociedade tome as devidas providências para estancar essa derrama injusta. Graças à bisbilhotice do Jornal Folha de S, Paulo, em sua edição de 22/11, que ficamos informados que autoridades dos Três Poderes da República, passaram uma semana na aprazível cidade portuguesa de Lisboa, sob o pretexto de participarem do IX Fórum Jurídico de Lisboa, entre os dias 15 e 17 desse mês. Para o “dolce e bel far niente”, torraram a módica quantia de R$ 500 mil, entre passagens, hospedagens e diárias, pagas pelo contribuinte, não se sabe com que finalidade nem propósito. Nesse Fórum, organizado pelo Instituto Brasileiro de Ensino, Desenvolvimento e Pesquisa, nome pomposo dado à uma entidade privada, que o jornal Folha de S. Paulo afirma ser de propriedade do ministro do Supremo Tribunal Federal, Gilmar Mendes e de seu filho, onde estiveram presentes autoridades dos Três Poderes da República, inclusive do Tribunal de Contas da União (TCU) para o caso de haver alguma interpelação pública sobre esses gastos de “extremo” interesse da nação.

         De concreto o que resultou desse Fórum, um convescote político feito às expensas da população, que fica sabendo dessas reuniões, graças apenas a mania de parte da imprensa em mexericar a vida opulenta das elites instaladas nos Três Poderes, ninguém sabe, nem mesmo aqueles que estiveram nessa reunião, aproveitando também a camaradagem gratuita dispensadas à essa gente pelos aviões da Força Aérea, há muito transformados numa espécie de empresa de turismo à disposição das elites do Estado.

A frase que foi pronunciada:

“Não existe essa coisa de dinheiro público, existe apenas o dinheiro dos pagadores de impostos”.

Margareth Thatcher

Margaret Thatcher. Foto: britannica.com

Coerente

Tudo sobre a mesa preparada para a volta de Heloísa Helena à Brasília. O partido Rede, do senador Randolfe Rodrigues, articula a candidatura da ex-senadora, dessa vez, provavelmente para a Câmara dos Deputados.  Pode ser que o partido se decepcione, Heloísa Helena não é de se unir com inimigos para atacar outros inimigos.

Heloísa Helena. Foto: Sérgio Amaral / Editora Globo.

Nosso jornal

Vale à pena o Correio Braziliense resgatar as matérias feitas pelo jornal sobre vida e obra de Leda Watson. Artista internacional que vive em Brasília merece o reconhecimento pela dedicação em levar a arte para o mundo. Fica a dica.

Leda Watson. Foto: correiobraziliense.com

 

Baiano

Irreverente, nosso leitor, o Baiano, sugere que, no centro de São Paulo, no lugar do touro imitando Wall Street, o animal brasileiro mais realista para ocupar lugar, em frente à Bolsa de Valores, seria um bodinho magro de circo mambembe.

 

Via Crucis

Pelo número de documentos que a Caixa exige para financiar a casa própria, é impossível haver corrupção. O estressante percurso até a assinatura do contrato ignora as pessoas de bem.

História de Brasília

Os empréstimos para desconto em consignação da Caixa Econômica, não foram cedidos a todos. Agora, fala-se em nova inscrição, mas há gente utilizando prestígio para conseguir sem fila. (Publicada em 14/02/1962)