Tabata Amaral: uma luz na entrada de um novo tempo.

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Foto: Cleia Viana/Câmara dos Deputados

 

“Eu cheguei ao parlamento porque eu vivi tudo o que a educação pode fazer pela gente, todo o potencial que ela tem de transformar e porque também vivi o outro lado da desigualdade, por isso fui feita uma ativista porque eu vi a importância transformadora da educação e porque percebi, também a falta que a educação faz nas periferias. Percebi também que a educação não irá mudar se a política e os políticos não mudarem.”

A afirmação foi feita pela jovem deputada Tabata Amaral (PDT-SP), considerada por muitos como a mais promissora parlamentar a atuar em defesa de uma educação de qualidade para os brasileiros. Em contato com o poder da educação há mais de nove anos, Tabata Amaral é também militante, pesquisadora da área, e uma das coordenadoras, com outros jovens idealistas, do movimento suprapartidário, em prol de uma educação de qualidade, denominado Acredito.

Formada em Harvard em Ciências Políticas, graças a uma Bolsa de Estudos integral, a parlamentar vem fazendo história dentro do Congresso, por suas posições firmes em defesa da educação pública no Brasil.

Num vídeo em que interpela o atual ministro da Educação, Velez Rodriguez, sobre os planos dessa pasta para o setor, e que vem sendo visto e aplaudido por milhões de internautas nas redes sociais, Tabata mostrou a que veio, ao, literalmente, desmontar o principal gestor do MEC diante de todos. Para aqueles que acompanharam a sessão realizada na Comissão de Educação da Câmara dos Deputados, a parlamentar por São Paulo decretou, em seis minutos, o fim da gestão Velez, mesmo que ele permaneça ainda à frente desse ministério.

Aos questionamentos certeiros da deputada, restou o silêncio do representante do MEC, apanhado de surpresa e encurralado com o preparo e clareza das colocações da jovem política. Diante de um ministro levado às cordas, Tabata arrematou: “sua incapacidade de apresentar propostas é um desrespeito à educação, ao ministério, ao parlamento e ao Brasil como um todo”.

Como a sexta deputada mais votada pelo estado de São Paulo, Tabata Amaral vem defendendo a ideia de que a implantação de uma educação pública no país só se tornará uma realidade plena com a redução das desigualdades sociais. Também as desigualdades regionais acentuadas são, na visão da deputada, um entrave para a educação. “Em muitos estados não há vontade política para a melhoria da educação e ela só vai dar certo quando for colocada como prioridade de política pública, com valorização de professores, ensino integral e outras metas”, diz.

Da ONG Acredito, com atuação em 14 estados, mais o Distrito Federal, Tabata afirma se tratar de um movimento de renovação política que possui agendas de combate à desigualdade e privilégios e que vai muito além das disputas rasas entre esquerda e direita e que possui, como um dos objetivos centrais, fazer com que as pessoas voltem a acreditar na política e no Brasil, de modo a mudar a realidade de cada um.

Diante de um desafio que sabe ser gigantesco, a parlamentar diz ser preciso começar essa cruzada pela valorização de professores e educadores, tanto no aspecto financeiro como técnico, melhorando inicialmente os aspectos na carreira profissional dos docentes. “Temos que falar de uma escola onde os jovens tenham chance tanto no vestibular, como no mercado de trabalho e que não tenham seus sonhos destruídos pela precariedade de nosso modelo atual de educação.”

 

 

A frase que foi pronunciada:

“Bolsonaro não tem jogo político. Tecla Sap: O balcão de negócios fechou.”

Fernanda Silva, estudante, dando uma opinião séria durante a apresentação do telejornal enquanto brinca com o controle da TV.

 

Fazendo a diferença

São 18 anos lutando para continuar existindo. A Casa de Parto de São Sebastião é modelo em parto humanizado sem tantas intervenções médicas. As pacientes se sentem completamente respeitadas. Já são 1.537 atendimentos.

Foto: saude.df.gov.br

 

Movimento

Ano Internacional das Línguas Indígenas. A cultura indígena merece mais divulgação nas escolas. Ainda restam 55 línguas indígenas cadastradas. Temos um tesouro que não é valorizado.

Foto: ©UNESCO/Nelson Muchagata

De volta ao futuro

Relendo os jornais do Senado, da época em que o senador Antonio Carlos Magalhães queria instalar a CPI do Judiciário, as acusações contra magistrados eram de levantar os cabelos.

Foto: Anderson Schneider/Ed. Globo e ABr

 

HISTÓRIA DE BRASÍLIA

E assim está nossa Brasília. Pequenos defeitos, mas muitas vantagens. Pena que mais um pioneiro nos deixe. Volta para São Paulo, nosso Nelson Pereira de Almeida Filho, o Nelsinho da Vascal um dos primeiros dias de Brasília, da poeira da Cidade Livre, dos esquis do Cota Mil. E o Cota Doze passa a Cota Dez. (Publicado em 15.11.1961)

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