Pano de fundo

Publicado em ÍNTEGRA

VISTO, LIDO E OUVIDO, criada desde 1960 por Ari Cunha (In memoriam)

Hoje, com Circe Cunha e Mamfil – Manoel de Andrade

jornalistacircecunha@gmail.com

facebook.com/vistolidoeouvido

instagram.com/vistolidoeouvido

 

Foto: Reprodução/Telegram HamasOnline

 

Nessa altura dos acontecimentos, depois de mais de oito meses dos ataques do grupo Hamas contra a população civil israelense, e mesmo sabendo que os conflitos entre judeus e palestinos já duram exatos 75 anos, ainda causa surpresa o fato de que, pela primeira vez, professores e alunos das maiores universidades americanas e algumas na Europa resolveram, de uma hora para outra, aderir a causa extremista do grupo terrorista islâmico.

Com isso, essas universidades, boa parte funcionando graças à ajuda financeira de muitos judeus milionários, chamaram para si os holofotes do mundo, mostrando que a comunidade acadêmica dessas prestigiosas instituições de ensino não apoia a resposta dada pelo Estado de Israel aos ataques de 7 de outubro último, como também se mostram claramente a favor das estratégias do grupo Hamas de destruir completamente o Estado e o povo Judeu.

Custa acreditar que universitários que cursam essas famosas universidades não tenham conhecimento completo do que ocorre de fato no Oriente Médio, bem como as causas e consequências desse prolongado conflito. Um atalho mais curto nessa discussão mostra, à primeira vista, que essas universidades já não são mais aquelas do passado, onde a pluralidade de pensamento e o livre pensar resultaram em avanços extraordinários para a humanidade.

À semelhança do que ocorre hoje também em diversas outras universidades, inclusive no Brasil, as pautas de ensino e discussões estão totalmente controladas pelas análises defendidas pelo pensamento monoglota das esquerdas. De fato, nesses estabelecimentos, outrora devotados ao saber, não há discussões ou debates dignos do nome, apenas um monólogo em que todo e qualquer discordante, quando não é ameaçado, é incluído na lista vermelha das faculdades, taxado de fascista e calado ou expulso da escola.

A tão pleiteada democracia nas universidades é hoje um arremedo composto por um grupo apenas, que dita as normas e condutas das academias. Como resultado dessas manifestações insanas, o antissemitismo, herança maldita vinda desde a Idade Média e que no Nazismo atingiu seu ponto extremo, voltou com força total em muitas dessas instituições de ensino, com ameaças a alunos e professores judeus.

É em brechas como essas, abertas no flanco da cultura Ocidental, que a propaganda islâmica radical vai penetrando nas universidades, primeiro insuflando cristãos contra judeus, depois se voltando contra seus antigos e agora descartáveis aliados. Há, nesses casos, toda uma ampla e falsa propaganda desses grupos radicais para culpar Israel por crimes que são os próprios terroristas que praticam, ao tornarem as populações palestinas reféns de suas estratégias terroristas de guerra. Agindo nos bastidores desses protestos dentro das universidades, estão os diversos grupos de esquerda, que sustentam o discurso contra Israel e a favor de grupos extremistas como o Hamas e o Hezbollah.

Trata-se de dar seguimento às ações preconizadas por Gramsci, teórico italiano das esquerdas que ensinava que a revolução do comunismo deveria se iniciar dentro das escolas e universidades e não nas fábricas, como propunham os marxistas clássicos. É isso que estamos assistindo agora dentro das universidades, sob o pano de fundo do conflito entre Israel e Árabes.

 

A frase que foi pronunciada:

“Se você diz que o terror em Londres não é justificado, mas que os homens-bomba em Israel são uma questão diferente, então você é parte do problema.”

David Cameron

David Cameron. Foto: © Arquivo/Agência Brasil

 

ARI CUNHA

Hoje, esse espaço celebra 64 anos de existência. É a coluna jornalística mais longeva do mundo. Veja, a seguir, a primeira publicação assinada por ele no Correio Braziliense.

Arquivo pessoal

 

Garanhuns

Nomeado pelo Papa Francisco para assumir a Diocese de Garanhuns, o novo bispo Rev. Agnaldo Temóteo da Silveira deixa a Diocese de Sobral.

Novo bispo da Diocese de Garanhuns, padre Agnaldo da Silveira –                      Foto: Reprodução/Diocese de Sobral

 

Brasil

Esquerda, centro ou direita, não interessa. Os bravos funcionários da Rádio MEC mantêm o nível musical da emissora mostrando ao Brasil o que se tem de música elaborada, estudada e trabalhada. Hoje será apresentado sob a regência do maestro Neil Thomson o concerto da Filarmônica de GO, com estreia nacional às 20h. Uma das obras é do compositor português Joly Braga Santos, “Sinfonia nº 2”, e a outra do compositor brasileiro João Guilherme Ripper, “Sinfonia de Abril”, peça comemorativa aos 50 anos da Revolução dos Cravos em Portugal.

Foto: Divulgação

 

Tensão

Na Inglaterra, em documentos judiciais, a AstraZeneca reconhece que há efeitos colaterais raros na vacina lançada contra o Covid. A admissão foi feita em resposta a uma ação coletiva lançada pelo escritório da Legh Day, Sarah Moore. Os requerentes afirmam que eles, ou seus entes queridos, sofreram Trombose Imune Induzida por Vacina com Trombocitopenia (VITT), que é uma forma de Síndrome de Trombose com Trombocitopenia (TTS) como resultado direto da vacina AZUK. Esta é uma síndrome rara caracterizada por coagulação sanguínea e insuficiência de plaquetas.

A farmacêutica AstraZeneca parou de fabricar a vacina contra a Covid.               Foto: Carlos Alberto Silva)

 

História de Brasília

“Se você diz que o terror em Londres não é justificado, mas que os homens-bomba em Israel são uma questão diferente, então você é parte do problema.” (Publicada em 08.04.1962)

It's only fair to share...Share on Facebook
Facebook
Share on Google+
Google+
Tweet about this on Twitter
Twitter
Share on LinkedIn
Linkedin