Mulher foi dar queixa do marido ao rabino da aldeia. Depois de escutar atentamente os motivos da mulher o rabino declarou: você tem razão. Voltando-se para o marido da queixosa, que não havia concordado com a sentença, disse : você tem razão. A mulher do rabino, que tudo escutava, estranhando tamanho veredito, não se conteve. Como você pode dar a mesma razão a duas partes conflitantes? O rabino então disse a esposa: quer saber, Você também tem razão. A história acima ilustra bem a querela envolvendo, empresário da comunicação e a imensa trupe daqueles se posicionaram contra a decisão do GDF de retirar um imenso painel eletrônico instalado na empena cega de um prédio no setor bancário Sul. Só que nesse caso específico, surpreendentemente nenhuma das partes envolvidas na questão possui razão. A começar pelo jornal, que como veículo responsável de comunicação da cidade, deveria ser o primeiro a sair em defesa da capital, do seu tombamento e não se aliar aqueles que diariamente encontram um jeito de burlar a legislação, instalando gigantescos painéis eletrônicos de propaganda, poluindo visualmente a cidade.
Notem-se que painéis dessa dimensão e de qualquer outra, instalados e visíveis por motoristas, acabam contribuindo para dispersar a atenção dos condutores, favorecendo acidentes no trânsito. Erram advogados, juízes e políticos da oposição que se solidarizaram com o jornal, classificando a decisão do GDF de retirar esses outdoors eletrônicos de censura e outros qualificativos. Todos os que deveriam se posicionar a favor da capital, contra, portanto a invasão dessas publicidades que, a despeito de se mostrarem moderninhas e antenadas com o progresso e a tecnologia, emprestam uma feição terceiro mundista a moderna capital, através dos exageros e do oportunismo da propaganda estampada sem critérios por toda a área tombada da cidade.
Até mesmo os juízes da 5ª Turma do Tribunal de Justiça do DF e dos Territórios (TJDFT) ,de quem se esperaria uma decisão apoiando a imediata retirada desses painéis, em nome do bom senso e a favor de uma cidade ordeira e limpa, o que restou do veredito pela suspensão da retirada do painel , foi a certeza e a jurisprudência confirmada de que doravante todos os empresários da cidade poderão usar as empenas cegas dos edifícios para a colocação de painéis com reclames publicitários de seus negócios, transformando a cidade numa imenso faroeste sem leis e ordenamentos urbanos.
Dos políticos, sejam eles de oposição ou não, a população nada pode esperar além do conhecido oportunismo e falta de cidadania e o desamor pela cidade. O governador e seu governo, mormente a Agefis, erraram ao não vetar , logo no início a colocação desse painel disforme e despropositado . O Iphan e os órgãos responsáveis pelo ordenamento urbano e preservação da capital, ao se omitirem nessa querela , também erraram por omissão. Certos mesmos ficaram apenas os pioneiros cidadãos candangos, indignados com a desfiguração cotidiana da capital feitas pela união de políticos oportunistas, empresários espertalhões e juízes e advogados sem compromisso com a cidade.
A frase que foi pronunciada:
“Não me arrependo do que fiz, não me arrependo de ter levado em consideração o interesse de preservar o nosso dia de amanhã – o futuro da Pátria Brasileira” Juscelino Kubitschek
Ouvidoria BB
Melhor canal para reclamações de qualquer banco é a ouvidoria. O Banco do Brasil é exemplar nesse quesito. A reclamação tratava da agência do Lago Norte que em uma conta recém aberta não entregou o cartão prometido em 10 dias. A ouvidoria foi acionada, ligou pedindo desculpas para a cliente e prometeu que o cartão será entregue. Avisaremos tão logo o seja.
Fica a dica
Muitas vezes quando damos uma nota com o teor da nota acima, a instituição nosso liga para saber como pode ajudar. A resposta é sempre a mesma. Ajude todos os clientes que reclamam. Esse é o melhor a fazer pela imagem da empresa.
Revoltante
Não há razão para fazerem uma coisa dessas com árvores que levaram mais de 40 anos para crescer. Eletroserras precisam ser controladas, monitoradas. No eixão sul, perto do posto Jarjour e em outras quadras, árvores longe da pista, sem oferecer perigo algum foram cortadas na base. Vejam as fotos:
Boas vindas
Que me perdoem os patrícios, mas a piada real na chegada do voo de ontem era essa. Assim que o avião pousou no aeroporto de Brasília vindo de Lisboa, os passageiros bateram palmas. Emmanuel, de 2 anos não entendeu a razão. Ao ver o espanto da criança o passageiro ao lado explicou: Graças a Deus estamos longe do país da burocracia!
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
Espírito democrático está presidindo as comemorações da Semana da Asa em Brasília. Oficiais da Aeronáutica estão acompanhando as pessoas nas visitas aos aviões, dando todas as explicações necessárias.(Publicado em 21.10.1961)
Que relação haveria entre o fato de o Brasil haver registrado a marca histórica de 62.517 assassinatos apenas no ano de 2016 e a piora do país no ranking que avalia a percepção da corrupção no ano passado? O que aparentemente são assuntos e temas distintos no tempo e no espaço, possuem, na verdade, uma ligação umbilical , indicando, neste caso específico, que o morticínio de seres humanos, jamais visto em todo o planeta em tempos de paz , decorre, dentre outros fatores, justamente do mal funcionamento dos órgãos de justiça e do aparelho de segurança internos, emperrados que estão, em razão da ferrugem produzida pela corrupção sistêmica que tomou conta da máquina do Estado.
Em ofício enviado agora ao ministro do STF, Gilmar Mendes, por ocasião do vigésimo habeas corpus concedido, por ele, a presos da Operação Lava Jato, no Rio de Janeiro, o juiz Marcelo Bretas chamou a atenção de que “casos de corrupção e delitos relacionados não podem ser tratados como crimes menores, pois a gravidade de ilícitos penais não deve ser medida apenas sob o enfoque da violência física imediata. Os casos que envolvem corrupção de agentes públicos têm enorme potencial para atingir, com severidade, um número infinitamente maior de pessoas, bastando, para tanto, considerar que os recursos públicos que são desviados por práticas corruptas deixam de ser utilizados em serviços públicos essenciais, como saúde e segurança públicas e, no caso específico, educação.” Prova disso, é que foi preciso a intervenção federal , com tropas do exército, na área de segurança do estado, tamanha as consequências advindas da corrupção que grassou durante o governo de Sérgio Cabral.
Em qualquer área do país que se examine as razões das precariedades verificadas na saúde na educação e nos serviços de infraestrutura de saneamento básicos, a questão da corrupção e do desvio de recursos públicos, surgem como elementos principais . O pior é quando se verifica que no centro desse problema , agindo como protagonistas diretos desse descalabro, estão justamente aqueles a quem a população outorgou, pelo voto, a missão de cuidar dos assuntos públicos.
Para especialistas no assunto como o historiador Daniel Aarão Reis, “ O sistema político brasileiro é um cadáver, apodrecendo a céu aberto”. Não seria exagero afirmar que todo e qualquer caso que revele o mau funcionamento do Estado, possui um ou mais fios conectados diretamente a episódios de corrupção e malversação de recursos .
Para complicar , ainda mais esse quadro, Operações como a Lava Jato demonstraram que os políticos e os muitos partidos implicados nesses episódios, não agem sozinhos. Com eles, estão também, na rapinagem do Estado, a maioria das lideranças empresariais do país, agindo livremente por décadas, graças a cegueira proposital dos órgãos de fiscalização, muitos deles implicados também direta ou indiretamente nesses episódios.
As manifestações gigantescas de 2013 ocorridas em todo o país serviram, por algum tempo para chamar a atenção, principalmente dos políticos para o fenômeno da corrupção. Nesses movimentos, invariavelmente a classe política não foi apenas alvo principal dos protestos. Tão logo se anunciava a presença de alguns representantes eleitos entre a multidão os assessores davam cobertura na fuga depois das vaias.
Medidas visando aperfeiçoar o sistema anticorrupção foram tentadas de forma tímida, como é o caso encampado pelo Ministério Público Federal em 2015 e sintetizado no documento 10 Medidas Anticorrupção. Nesse pacote, contendo sugestões e medidas legais para o combate a corrupção e no qual a população depositava alguma esperança, dada a situação do país, foi levado, até de forma ingênua para a apreciação justamente do Congresso, onde estavam os principais protagonistas arrolados nos episódios de corrupção.
Nesse caso, não foi surpresa para ninguém que os parlamentares, numa pantomina ensaiada, devolvessem para a sociedade um rol de medidas inócuas , desfigurando completamente as 10 Medidas originais e tornando letra morta qualquer medida saneadora.
A frase que foi pronunciada:
“O Meio é a Mensagem.” Marshall McLuhan
Educação
Aconteceu com uma criança no Canadá. A hóspede brasileira estranhou o menino chegar da escola com os bolsos cheios de papeis descartáveis. Ele explicou espontaneamente quando percebeu a interrogação na testa da tia. Se eu produzo um lixo, sou responsável por ele. Por isso tenho que descartar na minha casa. É assim que Lilia Britto vê, com orgulho, seu sobrinho crescer.
Iniciativa
Enquanto isso, Brasília e o governador Rollemberg se esforçam. Está na cidade o I Congresso Cidades Lixo Zero, organizada pelo grupo Circo Teatro Udi Grudi. Aquarela do Brasil e Trenzinho Caipira tocados por instrumentos feitos de material reciclado. A seleção musical é de primeira linha e a iniciativa também. Vai até amanhã, no Centro de Convenções. Veja a programação completa clicando AQUI.
Navegando
Por falar em Blog, um amigo pergunta como se chega lá. É simples meus amigos. É só digitar no Google blog do Ari Cunha. Sem senha, sem barreiras. Leia à vontade.
Democraticamente vamos reservar o blog do Ari Cunha na segunda-feira para divulgar as ideias e projetos de futuro elaborados pelos candidatos que concorrerão as eleições em 2018. É só enviar para colunadoaricunha@gmail.com
Levantamento elaborado pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA) ainda em janeiro de 2017, dava conta de que o Brasil possuía, na ocasião 16.491 organizações de representação dos interesses econômicos e profissionais. De lá para cá, esse número ultrapassou a casa dos 17 mil sindicatos devidamente registrados. A grande maioria dessas instituições foi criada nos governos Lula e Dilma, graças a política de portas escancaradas, patrocinada pelo comando do PDT no Ministério do Trabalho. O Brasil tornou-se assim, o campeão mundial quando o assunto é esse tipo de corporação. Para se ter uma ideia, nos Estados Unidos, esse número não chega a duas centenas.
O número expressivo de sindicatos , criados de afogadilho , dentro da estratégia de expandir os tentáculos do Partido dos Trabalhadores sobre a máquina do Estado, deixou patente que, ao lado das Organizações não-governamentais (ONGs), que tiveram também um crescimento exponencial nessa última década, que o estabelecimento dessas entidades eram, além de um projeto de poder bem urdido, um excelente negócio, principalmente para aqueles que passaram a comandar, com mão de ferro, essas associações, ditas de defesa dos interesses dos trabalhadores e das minorias.
Segundo o Diário da Causa Operária, que circula com o dístico da foice e do martelo estampado orgulhosamente em suas edições, a reforma trabalhista, promovida pelo governo “golpista” de Michel Temer, estabelecendo o fim do imposto sindical obrigatório, provocou uma queda de arrecadação de 88% no caixa dos sindicatos, apenas nos primeiros meses de 2018, o que teria representado um duro ataque do Estado contra os trabalhadores e suas organizações sindicais.
O que esse tipo de análise deixa de fora, e que pesquisas demonstram é que mais de 80% dos trabalhadores sindicalizados não só aplaudiram como endossaram o fim da obrigatoriedade de um imposto que somente no ano de 2016 sorveu dos brasileiros a quantia fabulosa de R$ 3,5 bilhões, isso sem nenhuma fiscalização dos órgãos de controle financeiro do Estado. Trabalhadores não sindicalizados que tinham o desconto em folha começam a buscar os tribunais.
Transformados em satélites políticos dos partidos de esquerda, os sindicatos, na era petista, passaram a atuar apenas como arregimentadores das massas para suporte das diretrizes dessas legendas, deixando em segundo plano os interesses daqueles que custeavam compulsoriamente essas manobras.
Obviamente que desmontar uma estrutura gigante como essa, não é tarefa fácil e não poderá ser levada a cabo apenas por uma legislação, ainda mais quando se sabe que dentro do próprio Supremo Tribunal Federal, que tem assumido as vezes de legisladores há ministros , como Edson Fachin, claramente contra o fim desse imposto.
Recentemente esse magistrado afirmou que o fim desse imposto coloca em risco direitos garantidos pela Constituição Federal. A decisão pelo STF sobre essa questão se dada em 28 de junho próximo. Qualquer que seja o veredito nesse assunto, uma coisa é certa: a hipertrofia dos sindicatos materializou a figura do gigante de pés de barro, deixando claro que até mesmo sobre essas entidades a herança legada pelo lulopetismo contaminou, de modo fatal, a representação de classes.
A frase que ainda não foi pronunciada:
“ Futebol? Não, obrigado. Nós queremos outro Brasil.” Campanha já declarada por muitos brasileiros
Façam para valer
Entra ano, sai ano, os legisladores brilham com a ideia da obrigatoriedade do esporte nas escolas. Faltam professores preparados, falta material, falta ginásio coberto. As escolas públicas de todo o país até hoje não conseguiram formar times representativos em qualquer esporte. Exceção: Os complexos aquáticos.
Incoerente
Por falar em competição, o Colégio Militar, que é público, com excelentes desportistas, músicos e matemáticos, sofre com as Olimpíadas de Matemática. São tão bons que a organização quer afastá-los, já que sempre vencem.
Reconhecimento
Em uma dessas gravações no Whatsapp, o motorista chorava porque depois de 10 dias nas estradas comendo pão adormecido, longe do filho recém nascido, via gente pagando R$9 pela gasolina. Nem tudo está perdido. Os caminhoneiros são heróis por não terem ficado só batendo em panelas. Valeu o susto dado, mostrando que o gigante só tira uma soneca.
Disponível: revistaforum.com.br
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
Há um grande número de interessados, e os pedidos são feitos para que o sr. Menezes Côrtes não obstrua a votação do projeto, com a apresentação de emendas.
Anomia , que o dicionário traduz como falta de regras e objetivos, decorrentes de um vazio de significado no cotidiano e da perda de identidade dos indivíduos, é um processo seríssimo , ao qual devemos estar bem atentos, já que parece estar contaminando atualmente os brasileiros de forma profunda e irreversível.
Na anomia, a ausência de autoridades moralmente constituídas, passa a ser um fato visível por todos, fazendo com que os cidadãos se sintam à deriva, participando inconscientemente de processos coletivos e sociais por inércia e com isso , perdendo a própria identidade.
Concorrem para esse fenômeno de esgarçamento do tecido social, além das revelações constantes de que a elite dirigente do país está mergulhada nos mais escandalosos e criminosos casos de corrupção e de enriquecimento ilícitos, os episódios frequentes de violência e de banditismo espalhados pelas principais capitais do país. Com isso, aumenta nos indivíduos a sensação de que as autoridades são impotentes para coibir a criminalidade que infestam as ruas de nossas cidades e lenientes para por um fim nos crimes praticados pelas elites e pelos endinheirados em geral.
Embora seja um fenômeno sentido em muitas partes do mundo hodierno, é no Brasil que o escândalo da corrupção é mais observável e sentido por todos. As revelações vindas do mensalão e do petrolão e outros do gênero, fizeram aumentar no cidadão a sensação de que os governos que vieram com o fim do período militar, não foram capazes de dar uma orientação séria para o país, muito menos o aglomerado de partidos políticos, formado apenas para sorver os recursos públicos fáceis e abundantes.
A anomia entre nós foi extremamente vitaminada pela difusão da chamada revolução cultural Gramsciana ou marxismo cultural feita de forma silenciosa pelos partidos de esquerda, mormente pelo Partido dos Trabalhadores, visando destruir na sociedade qualquer resquício “burguês”, seja de família, pátria, religião, transformando os professores e educadores em militantes ideológicos e incitando brasileiros contra brasileiros, como se tem visto . Com isso, aumentaram na sociedade de forma generalizada, os episódios que podem ser claramente classificados como de desobediência civil .
Mesmo na base da pirâmide as exacerbações e distorções difundidas por uma falsa doutrina de direitos humanos, outorgando mais privilégios a bandidos do que ao cidadão comum, fizeram crescer entre os brasileiros, o sentimento de que todos aqueles que vivem à margem da lei parecem usufruir de maiores benefícios e regalias.
Exemplos dessa anomia surgem em toda a parte, desde as gigantescas manifestações de rua, passando pelos ataques frequentes a políticos, magistrados e outros figurões da república, nas invasões e grilagens de terras, invasões de prédios públicos, na depredação e pichações de prédios, na greve dos caminhoneiros, na desobediência a diretrizes da própria justiça, nos ataques aos professores, médicos e outros profissionais.
Também não é sem motivo que alguns, em desespero, chegam a cogitar a volta dos militares ao poder, para por um pouco de ordem num país que parece desmanchar aos olhos de todos.
A frase que foi pronunciada:
“No Brasil, quem tem ética parece anormal.” Mário Covas
Maldade
Na parada antes da ponte JK a moça fez sinal para o ônibus da Pioneira parar. O olhar era de esperança mas o sorriso nervoso mostrava que dependia da boa vontade do motorista, que não parou. Depois disso só deu para ver o olhar conformado em direção à pista, buscando o próximo. Foi ontem, por volta das 3h40, sentido São Sebastião, ônibus da Pioneira Área 2, linha 147.2, número 220833.
Correio
Erro no uso da palavra gera reclamações para a instituição errada. Cartas são entregues nos Correios (plural). O jornal conceituado de Brasília é o Correio (no singular). Pois bem. No portal do Reclame aqui, os protestos contra correspondência e encomendas extraviadas aparecem trazem o responsável como o Correio. Seria bom que os responsáveis corrigissem.
Insuportável
Depois da proposta inconstitucional do deputado distrital petista Ricardo Valle sobre a Lei do Barulho quem quer silêncio está sofrendo mais. É preciso que o GDF disponibilize espaço no portal para receber e publicar as reclamações da população sobre altos decibéis fora de hora. O que não é possível é ter que aturar uma festa que se estende até as 3h40 da manhã de uma segunda-feira e ninguém faz nada, por falta de canais de comunicação.
E mais
A polícia também é conivente com os decibéis madrugada a dentro. Festas desse tipo são um achado para quem busca drogas e traficantes.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
Há, na Câmara, um projeto do Mons. Arruda Câmara, efetivando todos os interinos com mais de cinco anos de trabalho. A justificação do projeto é a de que um funcionário com cinco anos de interinidade já deu prova de merecimento, ou já teria sido demitido.
Com a amainada na greve dos caminhoneiros, ficam , além dos prejuízos , na casa de centenas de bilhões de reais, segundo estimativas mais realistas, a lição primordial para a população de que, em casos de calamidade pública ou de catástrofes de grande monta, o melhor e mais eficaz é não esperar ajuda alguma das autoridades e muito menos dos grandes empresários.
A crise mostrou que a população está só e desamparada. A leniência do governo e a ganância dos empresários, remarcando preços de forma criminosa , demonstram o que antigamente se chamava de falta de patriotismo. Se entre nos esse sentimento de pátria anda meio esquecido e confundido com posições políticas extremas, nos Estados Unidos, tomado como referência de democracia para todo o Ocidente é diferente.
Lá , quando da passagem do furacão Catrina, muitos empresários correram para socorrer a população, colocando seus produtos a venda ou pelo preço de custo, ou abaixo do custo, demonstrando com isso o espírito de solidariedade , comum entre patriotas. Se houve todo esse alvoroço com a falta de combustível, imagine o que pode vir pela frente, quando os brasileiros finalmente se depararem com a escassez e a falta de água .
De fato, essa é uma realidade anunciada. O ataque massivo e irracional aos mananciais de água potável pela indústria e pelo agronegócio, tem deixado rastros que a cada ano se faz sentir com mais e mais intensidade. Para piorar uma situação que em muitos lugares já é crítica, como a própria capital do país, mais de 100 milhões de brasileiros não possuem acesso à coleta de esgoto.
Esse serviço de saneamento só chega efetivamente para 51,92% da população, segundo levantamento feito pelo Instituto Trata Brasil (ITB). Isso significa que a cada ano 5,2 bilhões de metros cúbico são despejados diretamente nos rios, afetando, sobremaneira a qualidade da água. Além disso a água tratada, em condições razoáveis, só alcança pouco mais de 83% dos lares pelo país afora. São mais de 35 milhões de brasileiros sem acesso a água tratada. A questão do saneamento básico é fundamental para o país, já que ele influi diretamente na questão da saúde da população. Quanto mais esgoto e água não tratada, mais doente e carente se torna a população. Para os políticos, de forma geral, investimentos em saneamento nunca foi uma prioridade, principalmente porque esse tipo de obra fica escondida no subsolo e não é vista pelos eleitores.
Especialistas afirmam que nossos indicadores de saneamento, se comparados com outros países, ainda são do século 18. Além de afetar a saúde da população, encarecendo os serviços de atendimento médico, a falta de saneamento afeta o meio ambiente e por tabela, muitos outros setores, como é o caso do turismo.
Indicadores de saneamento básico,indicam que o Brasil é um país pobre, com problemas típicos de país com subdesenvolvimento acentuado. Se for somado a esse grave problema o fato, de que a maioria dos estados e municípios estão em péssima situação financeira, muitos em situação de falência declarada, pode-se deduzir então que, o problema do saneamento básico é um problema que ainda irá requere esforços em pleno século XXI.
A frase que foi pronunciada:
Lição aprendida pelos brasileiros: “em casos de calamidade pública ou de catástrofes de grande monta, o melhor e mais eficaz é não esperar ajuda alguma das autoridades e muito menos dos grandes empresários.”
Força
Lições derivadas da greve dos caminhoneiros não param de vir a tona. O mais sensato é que sejam postas em prática, corrigindo erros. Na área de segurança nacional, fica a constatação de que , mesmo um movimento que parecia sem maior importância e do qual não se conhecida lideranças, foi capaz de paralisar todo o país.
Acorda Brasil!
Bastou ao movimento dos caminhoneiros , secionar algumas artérias rodoviárias em pontos específicos, para todo o país deixar de funcionar. Esse fato demonstra que em caso de guerra, bastaria ao inimigo repetir o feito e todo o país se renderia em questões de horas. A continentalidade do país, seu gigantismo é também sua maior debilidade. A falta de alternativas e de modos de transporte também. De fato o Brasil é, pela precariedade de infraestrutura, um país extremamente vulnerável.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
Tem despertado muita curiosidade, a exposição de aviões promovida pela Aeronáutica, no aeroporto de Brasília. A atração tem sido principalmente para os jovens, que encontram no ar, muitas de suas aspirações.(Publicado em 21.10.1961)
Pelo quadro surrealista que vai se desenhando para as próximas eleições, com candidatos postulando vagas no Executivo e Legislativo até de dentro do cárcere, onde cumprem pena, não surpreende que o próximo pleito de 2018 será um dos mais insólitos de todos os tempos.
Mesmo aqui, na capital, o cenário não é diferente. Por aqui, menos de dez partidos já anunciaram a intenção de alcançar o Buriti. Outros aguardam a formalização de blocos para se tornar viáveis. O atual governador, graças ao cumprimento severo da Lei de Responsabilidade Fiscal, possui hoje o controle de uma máquina azeitada e com bom dinheiro em caixa e, portanto, pode se dar ao luxo de pensar em futuros projetos de investimentos e até em aumento para algumas classes de servidores.
Ainda assim, em decorrência do mal momento que coloca no mesmo baú todos os políticos do país, Rollemberg sofre sério desgaste de imagem, por conta de suas limitações de comunicação. Mais insólita ainda é a situação dos atuais distritais. Nessa turma, mais de dois terços são alvos de inquéritos policiais e ações judiciais por crimes como corrupção, improbidade e outros crimes de malversação de recursos públicos. Dos 24 deputados distritais, nada menos do que 18 têm explicações a prestar para a justiça. Desses, alguns, mesmo já condenados, prosseguem em campanha velada, apostando na lentidão da justiça e na pouca memória do eleitor. É nesse cenário, em que investigações como Panatenaico, Drácon e outras puseram a nu o que ocorre nos bastidores da política local, que os eleitores irão escolher seus possíveis candidatos.
Fosse esse o problema central, seria até fácil contornar o quadro, exigindo da justiça pronta decisão sobre candidatos com pendências legais. Só que examinando de perto cada um desses postulantes, absolutamente nenhum possui, sequer, a mínima ideia ou um mínimo projeto para solucionar os graves problemas da capital e mesmo do país. Aliás, no quesito apresentação de propostas viáveis para a crise atual, a falta não só é de ideias, mas de atitudes afirmativas.
Pela última crise, desencadeada pela greve dos caminhoneiros, o que a população pode observar foi o desaparecimento total de seus representantes. Na verdade, essa tem sido uma constante sempre que uma crise surge: em todas, o que se nota é um vazio de lideranças, principalmente daquelas que teriam como obrigação moral ficar junto com a população na busca de soluções rápidas. Mesmo naqueles episódios em que os oportunistas de sempre, nos postos de combustível, nas revendedoras de gás, nos supermercados e em outros estabelecimentos, majoraram indecentemente os preços dos produtos, em nenhum momento se viu a pronta defesa da população por parte dos atuais políticos.
Em política, como na vida moderna, imagem é tudo. E é isso que o cidadão brasiliense enxerga de longe no monumental Estádio Mané Garrincha, fechado, sem serventia e dando prejuízos aos contribuintes. Aliás, virou estacionamento para o protesto dos caminhoneiros. Para o eleitor, esse é de fato a herança maldita deixada pelos políticos locais, num tempo em que até a seleção foi mundialmente humilhada em campo para sempre.
A frase que não foi pronunciada:
“A Constituição de 1988 começa errada. O poder não emana de nossos representantes. Emana do povo. Nós, o povo brasileiro começamos a perceber que temos o verdadeiro poder. No voto, mas se as urnas forem auditadas internacionalmente.”
Dona Dita preocupada com o futuro
UniCEUB
UniCEUB e o Instituto Soluções realizam o Fórum de Soluções para Brasília – Desenvolvimento Urbano, nos dias 04 a 07 de junho. O evento acontecerá no campus Asa Norte do UniCEUB e reunirá grandes nomes da academia, do setor produtivo e do governo. Veja os detalhes no blog do Ari Cunha.
UniCEUB sedia Fórum de Soluções de Desenvolvimento Urbano para Brasília
Iniciativa debate alternativas sustentáveis para impulsionar a economia no Distrito Federal
O UniCEUB e o Instituto Soluções realizam o Fórum de Soluções para Brasília – Desenvolvimento Urbano, nos dias 04 a 07 de junho. A iniciativa visa explorar a sustentabilidade para dinamizar a economia do Distrito Federal. O evento acontecerá no campus Asa Norte do UniCEUB e reunirá grandes nomes da academia, do setor produtivo e do governo.
Por meio de mesas de debate serão tratados temas relacionados a meio ambiente e desenvolvimento urbano, como licenciamento ambiental, sustentabilidade em edificações, uso e ocupação do solo, gestão de resíduos sólidos, zoneamento ecológico econômico e questões fundiárias. O Fórum faz parte da agenda de comemorações de 50 anos do UniCEUB.
Entre as autoridades confirmadas estão: o presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal, Joe Valle; o empresário Paulo Octávio; o presidente da Terracap, Julio César Reis; o presidente da CODHAB, Gilson Paranhos, entre outros.
Credenciamento: Favor enviar nome do veículo e do jornalista que irá cobrir o evento até às 17h de segunda-feira (4) para uniceub@maquinacohnwolfe.com
Serviço:Fórum de Soluções para Brasília – Desenvolvimento Urbano
Presidente da Câmara Legislativa do Distrito Federal
Luiz Carlos Botelho
Presidente do Sinduscon/DF
Paulo Octávio
PaulOOctavio
Tiago de Andrade
Secretário de Gestão do Território e Habitação do DF
Antônio Carlos Navarro
Representante do Sistema FIBRA
Felipe Ferreira*
Secretário de Meio Ambiente do Distrito Federal
Juliano Costa Couto*
Presidente da OAB/DF
Alexandre Guerra*
Instituto Atlântico
Carolina Cesetti*
Representante do GERN/UnB (Grupo de Estudos de Direito dos Recursos Naturais e Sustentabilidade)
Márcia Leuzinger*
Líder do Grupo de Pesquisa Direito e Desenvolvimento Sustentável do UniCEUB
Rafael Calixto
Presidente do DCE do UniCEUB
Dia 5 de Junho, 19h (terça-feira)
Mesa 1 – Habitação e Sustentabilidade (19h)
Julio César Reis
Presidente da Terracap
Questão fundiária, sustentabilidade e desenvolvimento econômico
Gilson Paranhos
Presidente da CODHAB
Regularização fundiária, moradia e sustentabilidade
Victor Carvalho Pinto
Consultor do Senado e Advogado especialista em direito urbanístico
Sustentabilidade e políticas de habitação
Mesa 2 – Licenciamento Ambiental (20h40)
Igor Tokarski
Advogado e Ex-Secretário de Meio Ambiente do Distrito Federal
Licenciamento ambiental no Distrito Federal
Nicolao Dino
Subprocurador-geral da República e Professor da UnB
Licenciamento ambiental e atuação do Ministério Público
Tereza Cristina
Deputada Federal e Presidente da Frente Parlamentar da Agricultura
Projetos de lei sobre licenciamento ambiental em tramitação no Congresso Nacional
Dia 6 de Junho, 19h (quarta-feira)
Mesa 3 – Zoneamento Ecológico Econômico (19h)
Maria Silvia Rossi
Subsecretária de Planejamento Ambiental do DF
O Zoneamento Ecológico Econômico do Distrito Federal
Antônio Carlos Navarro
Representante do Sistema FIBRA
O Zoneamento Ecológico Econômico do Distrito Federal na Perspectiva do Setor Produtivo
Professor Israel
Deputado Distrital e relator do projeto de lei do Zoneamento Ecológico Econômico na CLDF
O Debate sobre o Zoneamento Ecológico Econômico na Câmara Legislativa do Distrito Federal
Mesa 4 – Sustentabilidade em Edificações (20h40)
Darja Kos Braga
Arquiteta Especialista em Sustentabilidade em Edificações e Sócia do escritório Ambiente Eficiente
Viabilidade Econômica de Edificações Sustentáveis
Abiezer Amarília
Professor da Engenharia Elétrica do UniCEUB
Iniciativas relacionadas à sustentabilidade na administração do UniCEUB
Françoise Méteyer-Zeldine
Conselheira de Desenvolvimento Sustentável na Embaixada da França no Brasil
Edificações Sustentáveis em Paris: Case de Sucesso
Dia 7 de Junho, 19h (quinta-feira)
Mesa 5 – Uso e Ocupação do Solo (19h)
Claudia Varizo
Subsecretária de Gestão Urbana do DF
O Projeto de Lei de Uso e Ocupação do Solo do Distrito Federal
João Accioly
Vice-presidente do Sinduscon/DF e Arquiteto na Accioly Catelli Arquitetos Associados
O Projeto de Lei de Uso e Ocupação do Solo do Distrito Federal na Perspectiva do Setor Produtivo
Pedro Saad
Advogado e Presidente Institucional do Instituto Soluções
Direito Adquirido em Face das Mudanças no Zoneamento Urbano
Gabriela Canielas
Diretora de Empreendimentos Residenciais na PaulOOctavio
O Projeto de Lei de Uso e Ocupação do Solo do Distrito Federal e seus impactos em Águas Claras
Mesa 6 – Resíduos Sólidos (20h40)
Elisa Meirelles
Subsecretária de Educação e Resíduos Sólidos Resíduos Sólidos do DF
Desafios na Gestão de Resíduos Sólidos no Distrito Federal
Tsyuoshi Kitamoto
Segundo Secretário da Embaixada do Japão no Brasil
Cases de Sucesso na Gestão de Resíduos Sólidos no Japão
Alana Mioranza
Projeto Compostar
Cases de Sucesso na Destinação de Resíduos Sólidos de Restaurantes no Projeto Compostar
Subgrafiteiros
O nome vem do subsolo do teatro Dulcina, que expõe a arte dos grafiteiros da cidade. Depois da reforma, o Sub Dulcina acomoda trabalhos de profissionais da Ceilândia, Asa Sul, Planaltina, Santa Maria e Guará. Daniel Toys, Brixx Furtado, Onio, Juba, Gurulino, Carli Ayo, Flávio Soneka e os coletivos Cavalo do Cão e Amorço pintaram telas, painéis, tonéis. Vale a visita.
Inútil
Mobilização dos caminhoneiros no Estádio não deveria ser para “colocar fogo e mostrar para esses bandidos quem somos nós”. A verdadeira campanha deveria ser no estado deles, escolhendo melhor seus representantes e lutando pelo voto impresso.
Transpoéticas
De 8 a 10 de junho, uma programação bem candanga no Museu da República. Ótima oportunidade para alunos do ensino médio e superior do DF. Concurso “Cassiano Nunes”. As inscrições são gratuitas e os prêmios são de R$ 2.000, para o primeiro lugar, R$ 1.500, segundo, e R$ 1.000 para o terceiro colocado. A partir das 14h. A premiação será no domingo. Shows e oficinas animam o evento.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
As comemorações da Semana da Asa, em Brasília, estão sendo realizadas com efetiva participação do Skall Clube, que, com o Ministério da Aeronáutica, está executando um excelente programa.
Com a greve dos caminhoneiros um fato ficou evidente: a Petrobras, fundada no antigo molde do “petróleo é nosso”, se equilibra hoje sobre um limbo delicado . O pior, é que para qualquer lado da fronteira que venha pender, seja do mercado, ou do Estado, ainda assim não será possível seu retorno à uma posição de equilíbrio duradouro, sem ferir um lado ou outro . O certo é que parece ter chegado o tempo de mudanças de rumo. A questão é como fazê-las sem afetar, ainda mais uma economia que se arrasta.
Obviamente que essa é uma questão a envolver num mesmo caldeirão, elementos técnicos financeiros e fatores políticos. E é nessa mistura de ingredientes que não se dissolvem um no outro, que está o cerne do problema. Observada do ponto de vista dos partidos políticos , a Petrobras se mostra como um latifúndio de oportunidades inesgotáveis, de onde se pode extrair tudo, inclusive petróleo. Para a população em geral, açoitada por crises contínuas, a estatal é uma madrasta insensível e mesquinha. Na visão do governo, a estatal é uma espécie de trunfo político que permite ao Executivo disputar ,a partir de uma posição vantajosa, seja contra o mercado de combustível, os partidos políticos ou mesmo contra a população.
Pudesse optar pelos ensinamentos do budismo, melhor seria para a estatal seguir o caminho do meio ou o nobre caminho. Claro que diante de um governo que muitos avaliam como fraco e em fim de mandato, qualquer alteração de rota, resultaria em mais desastre.
Diante de um quadro nacional em que a falta de ideias e de imaginação é patente, talvez o melhor a fazer é esperar nova estação. O estatismo elevado aos píncaros tanto nos governos militares como nos governos petistas, produziu nessa estatal, e nas demais, uma política de preços nos produtos ofertados do tipo bipolar ,que embora não atendendo as necessidades do consumidor interno, serviu, por muito , para remendar o descontrole nos gastos públicos.
O problema com estatais, de todo o gênero, é que elas são estruturadas para não entrarem em falência, mesmo sofrendo um processo de escalpe que as deixe só no osso. Nesses casos , agindo como zumbis, prosseguem sua dança macabra. No caso da Petrobras, o fato de estar com o pé em um poço do pré-sal dentro das fronteiras nacionais e outro fincado no mercado internacional, onde o preço do produto é fixado, faz dela uma espécie de camaleão, nem verde, nem amarela e que, ao fim, ao cabo não satisfaz ninguém, nem mesmo aos acionistas, desconfiados dessa volúpia.
A frase que foi pronunciada:
“A Petrobras não é apenas uma empresa. Ela é uma Nação. Um conceito. Uma bandeira. E por isso, seu valor é tão grande, incomensurável, insubstituível. Esta é a crença que impulsiona os que a defendem. E, sem dúvida alguma, também, a abjeta motivação que está por trás dos canalhas que pretendem destruí-la.”
Mauro Santayana
Advertência
Não deixe resto no prato quando comer no Molho de Tomate da 408 Norte. Custa R$ 10,00 se o prato não voltar vazio.
Abuso
Teve gente reclamando do preço da gasolina Podium no posto da 113 Norte, do eixinho. R$ 6.99/litro.
Nacional
Alexandre Parola cumprimenta funcionários da Rádio Nacional de Brasília, criada por Juscelino Kubitschek, há 60 anos. Para muitos jornalistas na ativa hoje, a Rádio Nacional foi um laboratório. Profissionais pacientes apoiando os focas. Luiz Mendonça e Edgar Tavares estavam lá, na década de 80 quando foi a minha vez. A eles a minha gratidão.
PM
Iniciativa do GDF orienta a população de Brasília. Através de um informativo da Polícia Militar do DF uma tabela com o horário do abastecimento do posto, o local, se há gasolina, etanol, diesel ou glp.
–> Clique AQUI para visualizar as tabelas divulgadas.
Pauta da paz
Em uma apresentação do Coro Sinfônico Comunitário da UnB na Bahia, o regente Henrique Morelenbaum nos ensinou que o acorde final atravessa as salas de concerto e leva a energia do bem para o mundo. Se isso for verdade, na África do Sul, teremos o Coral Cantus Firmus, comandado por Isabela Skeff, levando acordes brasileiros em um dos mais importantes encontros mundiais de coros: X World Choir Games, o maior evento do canto coral mundial. A décima edição do encontro será sediada em Tshwane, na África do Sul, e irá reunir cerca de 300 coros de mais de 50 países. Sua importância no canto coral se compara a dos Jogos Olímpicos no esporte. Uma honra para o Cantus Firmus e para Brasília, que será a única cidade brasileira a representar o Brasil no evento.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
Nós havíamos comentado, aqui, que o Banco da Lavoura era o único banco de Brasília a não aceitar cheques preenchidos com canetas esferográficas. (Publicado em 21.10.1961)
Nenhum elemento é mais indicativo do estágio evolutivo de uma sociedade do que sua produção artística. Para alguns antropólogos, inclusive, a capacidade de um indivíduo produzir arte testemunha, de forma inequívoca, sua racionalidade na busca de interpretação do mundo ao seu redor sendo, portanto, o fator que mais o distingue dos demais animais.
Mesmo num país como o nosso, envolto ainda em questões primárias, como a luta diária pela sobrevivência, a produção de arte de qualidade sempre foi uma constante, independente do mercado e dos incentivos vacilantes desse ou daquele governo. Por sua força ontológica, a arte sobrevive às crises, aos governos, aos mercados e aos próprios indivíduos, adquirindo vida própria, independente do meio.
Mas se a arte, por sua natureza extra-humana, pode prescindir de tantos fatores para continuar a existir, ela praticamente sucumbe quando certos indivíduos, dotados de uma força única e sobrenatural, saem de cena. Agindo lado a lado com os artistas, é graças à dinâmica e ao ânimo incansável desses mecenas e agitadores culturais que as sementes da arte são lançadas em terreno fértil.
Brasília, que, desde a sua construção, soube unir arte e arquitetura, criando monumentos que dignificam a todos e que são objetos de admiração em todo o mundo, por esses atalhos imprevistos da história, deixou de lado o sonho de seus idealizadores de fincar aqui uma capital voltada para a elevação cultural de nosso povo. Talvez por isso mesmo, passados mais de meio século, Brasília ainda permaneça às margens do eixo artístico formado por Rio de Janeiro e São Paulo.
Ainda assim, em meio à um ambiente que, para muitos, sempre pareceu hostil a produção artística, é de se destacar o papel pioneiro e fecundo desses verdadeiros e abnegados incentivadores culturais, que, agindo sob inspiração divina, impeliram diversos artistas e projetos coletivos de arte, dedicando tempo precioso de suas vidas no apoio a arte do criar arte.
Desses raros mecenas, como Lúcia Garófalo e Celina Kauffmann, que sem dúvida nenhuma, deixaram grande legado de serviços para as artes e principalmente para os artistas locais, o nome de Flavita Boeckel aparece também em luzes douradas e, por certo deverá permanecer para sempre na memória de todos que conheceram sua pessoa e seu trabalho em prol da arte e da cultura do Distrito Federal.
Considerada por muitos como uma verdadeira madrinha das artes, Flavita se tornou referência para várias gerações de artistas e artesãos. A saída de cena agora, dessa artista sensível e dedicada, deixa em suspense e em profunda tristeza uma legião imensa de artistas, que pressentem ter perdido um raro farol a iluminar nossa cidade. Ao menos, fica, com o presente para todos o seu exemplo de vida e as sementes que plantou aqui no cerrado.
A frase que foi pronunciada:
“Essa greve dos caminhoneiros me fez abrir os olhos.”
Antonio Salles, reorganizando a vida para usar a bicicleta, o transporte coletivo, cuidar da saúde e economizar muito.
Nas alturas
Os supermercados e os postos de gasolina foram os maiores exemplos de ganância durante a crise. Os preços subiram absurdamente como prova da falta de patriotismo. No Big Box, a mesma compra teve um aumento de pelo menos 13% de carona na paralisação dos caminhões. A gasolina, todos sabem e sentiram. Teve quem cobrasse até R$ 9,00 o litro.
Acordo
Palavra de ministro. Eduardo Guardia, da Fazenda, teve a fala registrada pelo pessoal da taquigrafia do Senado. Está garantido que para atender as demandas dos caminhoneiros não será necessário aumento de tributação. A compensação virá de cortes e reduções em incentivos a setores específicos. Na verdade, não foi possível esclarecer que setores são esses para evitar novas revoltas.
Nutricoaching
Assessorada pela Pró Ativa, a Nutricoaching distribuiu um release bem interessante. Deu todas as dicas para curtir as festas juninas sem exagerar nas calorias. Veja o release no blog do Ari Cunha e experimente executar as receitas. Flávio Resende e Dayanne Holanda são os responsáveis pelo texto.
Festa Junina não pode ser saudável? É mentira!
NutriCoaching prepara algumas dicas para você não deixar de curtir uma das celebrações mais aguardadas do ano pelos brasileiros, mas de forma saudável e sem culpa depois
Brasília, 30 de maio de 2018 – O frio chegou para o brasiliense e com ele teve início também a temporada de festas juninas, época aguardada por muitos não só pela animação das quadrilhas de dança, mas, sobretudo, pelas típicas iguarias deste período do ano. Mas e a dieta, como fica? Para a nutricionista da NutriCoaching, Enaile Arrais, devemos evitar os alimentos muito gordurosos e, principalmente, vários ao mesmo tempo, como por exemplo o pastel, os bolos, o cachorro quente (pela presença do embutido salsicha e molhos prontos ricos em sódio e glutamato monossódico), sem contar o excesso de doces, canjica e curau de milho.
Segundo a especialista, há qualidade nutricional em alguns alimentos típicos, como os caldos, churrasquinhos, quentão, milho assado ou cozido, arroz carreteiro e o baião de dois. “Mas o ideal mesmo é que o consumo de calorias não ultrapasse 700 kcal”, afirma.
Dez recomendações da NutriCoaching
para o período de festas juninas:
A época de festas juninas é divertida e reúne toda a família e amigos. É um momento de descontração, que muitos esperam o ano todo para degustar os saborosos pratos típicos. Por isso, não há necessidade de privação do consumo, mas, sim, de equilíbrio e bom senso nas escolhas. Confira as dez dicas que preparamos para vocês:
1- Evite consumir dois ou mais pratos típicos muito calóricos na mesma festa, como pastel e cachorro quente, por exemplo;
2- Balanceie as escolhas alimentares nas festas, como: caldo e pastel ou churrasquinho e baião de dois
3- Caso queira ingerir e experimentar uma sobremesa típica das festas, escolha uma entre as diversas opções presentes: bolo, doce caseiro (cocada, pé de moleque, doce de frutas), chocolate quente, maçã do amor, canjica, pamonha doce;
4- Opte por ingerir somente um tipo de bebida após ou antes das comidas, assim o consumo calórico não se elevará tanto;
5- Procure não ir a todas as festas. Escolha algumas para ir. Assim, você evita o alto consumo dessas comidas típicas calóricas;
6- Ao escolher a ingestão do cachorro quente, prefira na chapa, para evitar os molhos prontos muitas vezes utilizados nesta opção de preparo;
7- Quando comemos pouco, podemos comer de tudo um pouco e o efeito não será tão prejudicial. Portanto, cuidado na quantidade das porções;
8- Caso queira experimentar de tudo um pouco, compre e leve para casa e consuma nos dias seguintes e em outros horários;
9- No caso das crianças, cabe aos pais o controle do que ela irá ingerir nas festas. Então, desenvolva um limite de consumo para também apenas uma refeição doce, caso ela queira;
10- Última dica muito importante! Não vá com muita fome para as festas. Assim, o estrago será maior. Procure fazer um lanche da tarde rico em fibras (frutas, proteínas e cereais). Dessa forma, a fome no período noturno estará mais controlada.
Receitinhas da NutriCoaching para
Festas Juninas mais saudáveis:
Para moderar no uso de ingredientes muito calóricos, usamos alimentos funcionais para trazer o sabor e o valor nutricional à cada receita. Confira:
CURAU DE MILHO FUNCIONAL
Ingredientes:
– 4 espigas de milho
– 500 ml de leite de coco
– 2/2 xícaras de chá de açúcar de coco
– Canela em pó à gosto
Modo de Preparo: Tire o milho das espigas, bata o milho com o leite e passe pela peneira duas vezes. Acrescente o açúcar e leve ao fogo médio mexendo até desgrudar do fundo da panela. Coloque em mini tigelas individuais e salpique canela em pó por cima.
CANJICA FIT E FUNCIONAL
Ingredientes:
– 500 gramas de milho para canjica
– 1 e 1/2 xícara de chá de água
– 2 paus de canela grandes
– 5 cravos da índia
– 5 xícaras de chá de leite de coco
– 1 e 1/2 xícara de chá de leite de coco em pó
– 1 xícara de chá de açúcar de coco
– 1 colher de sopa de manteiga ghee
– Coco fresco em lascas
Modo de Preparo: Deixe os grãos de milho de molho por 24h um dia antes do preparo da receita e jogue a água fora. Cozinhe-os de uma hora e meia a duas ou de 30 a 45 minutos em panela de pressão, junto com o cravo e a canela. Bata o leite, leite em pó e o açúcar. Quando os grãos estiverem macios, junte o batido de leite e a manteiga, deixando ferver enquanto mexe a mistura para não grudar no fundo. Ferva por aproximadamente 10 minutos e desligue o fogo. Deixe descansar por uma hora, salpique canela em pó, coco em lascas e sirva depois.
Sobre a NutriCoaching – Fundada em 2015, a Nutricoaching é uma empresa que trabalha com o conceito de Nutrição Comportamental e utiliza como uma de suas ferramentas o Coaching Nutricional. É certificada pela maior empresa de Coaching Nutricional do mundo, a Precision Nutrition. Sua proposta é melhorar a efetividade dos processos de emagrecimento de seus clientes, entregando resultados mais consistentes e perenes. Entre os serviços da empresa estão o Programa Nutricoaching, consulta nutricional, consulta de Medicina Preventiva e Endocrinologia, exame de bioimpedância, além do curso de Coaching Nutricional para Nutricionistas.
SERVIÇO:
NutriCoaching
End.: SHCSW 305 Centro Clínico Sudoeste, sala 246. Sudoeste, Brasília-DF
Roberto Requião não está para brincadeira. Disse em entrevista que já lançou sua candidatura para testar a base do MDB. Segundo o senador, 420 convencionais foram consultados. Desses, 200 responderam sendo que 80% foram favoráveis ao nome dele contra 20% de Henrique Meirelles.
Futuro
Agora faltam duass mudanças na cultura nacional. A primeira é o Brasil começar a desenvolver sérias estratégias que garantam a soberania nacional em relação à água. Sem gasolina é possível sobreviver. Já sem água… E a próxima vitória será quando o futebol e samba não tiverem mais a importância que têm. Assim, o povo brasileiro não será ludibriado enquanto se sente anestesiado.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
Se de fato a Novacap pagou um bilhão e meio, no que não acreditamos, o dinheiro está sendo desviado de Brasília, pelas firmas empreiteiras. É que quando se pagava, outrora, meio bilhão, o movimento do comércio aumentava a olhos vistos. (Publicado em 21.10.1961)
Da experiência traumática que ficou para a maioria dos brasileiros, depois de mais de uma década sob um governo politicamente vesgo, mas que ainda assim ousava a apontar o caminho da esquerda como a melhor trilha a ser seguida pelo país, restou, além da terra arrasada na economia e no prestígio da classe política e dirigente, a certeza de que o cidadão definitivamente já não alimenta ilusões sobre o futuro político do Brasil.
Essa desilusão, de certa forma, endureceu a alma do brasileiro e fez dele um novo ser, arredio e hostil aos apelos da política, principalmente se ela vier carimbada com qualquer proposta de viés partidário. A aversão à política e aos políticos às vésperas das eleições complica, ainda mais, o quadro nacional e nos leva por veredas ainda mais incertas. A decepção da população com seus dirigentes fez renascer em muitos o sentimento de intransigência diante de opiniões divergentes, ao mesmo tempo em que insuflou, no espírito, uma espécie de sectarismo do tipo selvagem.
Para muita gente, está fincada na política nacional a raiz e a razão de todas as crises que se abatem sobre a nação. Para alguns sociólogos, o ódio atual à classe política, como demonstrado de forma explícita em lugares públicos e nas redes sociais, restava latente no íntimo de muita gente, esperando apenas uma oportunidade para vir à tona. Percebe-se que não há amparo à população, principalmente nos momentos de crise. Postos de Montes Claros abasteciam gasolina misturada com água. Nas redes sociais um lembrete que traz à tona a participação desastrosa dos empresários. Diz a mensagem: “Japão – após o tsunami, a população comprava estritamente o necessário para não prejudicar o próximo. EUA – após o estrago do furacão Katrina, o comércio vendia bens a preço de custo para ajudar a população. França – depois dos atentados terroristas, os táxis faziam corridas grátis para a população. Brasil – Durante a greve dos caminhoneiros, comerciantes vendiam gasolina a R$9,99/l, a batata foi reajustada em 300% e supermercados cobravam R$7,00 por um pé de alface. O botijão de gás passou de R$ 65,00 para R$ 130,00.” O nosso problema não é apenas culpa dos políticos. Eles são o reflexo da nossa sociedade.
As radicalizações em posições têm aumentado em parcela da população os apelos pela volta dos militares ao poder, mesmo que não saiba exatamente aonde isso possa levar. Também o crescimento de movimentos de direita, impulsionado pelo ódio aos políticos tradicionais, fez brotar, do nada, candidaturas, que, em condições normais de estabilidade emocional coletiva, jamais seriam sequer ventiladas.
De fato, quem moveu todo esse volume de água para rodar os moinhos extremos da direita foram justamente os partidos e movimentos de esquerda. Com isso, a chegada desses novos inquilinos ao poder vai se consolidando como uma realidade. Mesmo elementos culturais simples, capazes de catalisar o desejo de união nacional, como a Seleção de Futebol, padecem hoje de uma indiferença e de um desdém por parte dos torcedores, colocados à margem dessas disputas pelo chamado padrão FIFA, que elitizou o futebol e fez de garotos bons de bola estrelas internacionais de uma galáxia distante.
A poucos dias da Copa do Mundo, o silêncio total e constrangedor avisa que esses são outros tempos, de outras e mais profundas rivalidades.
A frase que foi pronunciada: “O tempo ruim vai passar. É só uma fase.”
Frase de caminhão
Novidade
Começam os preparos para a realização do Circuito de Ciências de 2018, organizado pela Secretaria de Educação. A etapa é regional. Trata-se de uma rica oportunidade de os alunos das unidades públicas de ensino desenvolverem habilidades científicas e tecnológicas usando o conhecimento interdisciplinar.
Leitora
Reclama Ana Paula da falta de transporte público no ParkWay. Piratas circulam livremente por ali cobrando R$5 pela passagem. Além do risco que os passageiros correm, ficam no prejuízo com o valor injusto da corrida.
Absurdo
Sempre que se passa pela Barragem do Paranoá vem a mente a preservação das pontes e viadutos da cidade. Mal acabaram de consertar o alambrado derrubado por um carro veloz, outra parte do alambrado foi danificada. Está a meses dessa forma. A área perigosíssima é protegida com umas fitinhas amarelas, provavelmente compradas por algum funcionário bem-intencionado.
Deus me livre!
Essa pergunta chegou na missiva de Renato Prestes. Dá até medo de o GDF adotar, mandando os funcionários beberem água da torneira. Segue a questão:
“A água disponibilizada pela CAESB é avaliada pela Companhia como 100% saudável para consumo humano. Então, por que os órgãos do governo local e federal compram água mineral?”
Inútil
O aplicativo +ônibus que é do GDF foi criado para mostrar as linhas e horários do transporte público. Não tem GPS nos ônibus, os horários são fictícios, enfim, farsa total. A resposta às inúmeras reclamações é padrão: “Suas observações já foram enviadas à nossa equipe de desenvolvimento.” Pode até ser verdade, mas nunca mudou.
HISTÓRIA DE BRASÍLIA
Com poucos meses de uso, um prédio apresentar os defeitos que vem apresentando aquele, é uma falta de garantia muito grande para quem habita os demais prédios construídos pela Capua e Capua. (Publicado em 21.10.1961)
Somente quando as rodovias forem desbloqueadas e o país voltar à uma normalidade aceitável é que poderemos verificar quem de fato saiu vitorioso desse apagão e quais os exércitos que saíram em acelerada e vergonhosa debandada.
Em todo o caso, as lições desse episódio são abundantes e servirão para ambos os lados por um longo tempo. É possível também que esses acontecimentos venham a pautar a agenda de prioridades dos próximos governos. Em princípio, a principal vítima dessa e todas as guerras é, na verdade, a população, usada como refém e trincheira de posições. Ainda assim, mesmo antes de um armistício formal, já se pode identificar o governo, no seu amadorismo e improvisação em todos os níveis, na sua visível falta de planejamento estratégico para situações emergenciais, o principal derrotado.
A Petrobras, que catalisou e foi a grande protagonista desses episódios, oscila num papel entre vítima e culpada. Mesmo dentro dessa performance do tipo esquizofrênica, o script dessa estatal, precisa ser reescrito e atualizado para se distanciar de um antigo Brasil que, outrora, tinha nas suas empresas públicas a única alternativa para o desenvolvimento.
De prático, ficam as primeiras e grandes lições: dependências, sejam elas na opção por apenas um tipo de transporte e por um tipo único de combustível, ofertado por um único fornecedor, são a fórmula certa para crises cíclicas. Esperar que problemas dessa natureza sejam resolvidos por uma classe política totalmente desacreditada é outra aposta furada.
Em casos em que os impasses são maiores do que os negociadores, os políticos recorrem a velha manobra de empurrar para o Exército a tarefa suja de forçar os fatos pelo uso da violência. Nesse caso, a situação piora e se radicaliza. A resposta foi simples e dada ao presidente, que é constitucionalista: “Obedeceremos a Constituição.”
Também a criação de um ministério, como sempre é feito, não resolve. O risco maior é quando movimentos paralelos, como é o caso dos petroleiros, passam a jogar gasolina na fogueira, incendiando, ainda mais a crise, aproveitando do caos para inserir nessa crise uma pauta alienígena, tipo Lula Livre. Obviamente que os partidos de esquerda, que foram os maiores derrotados desde 2014, irão usar do caos reinante para abrir brechas e voltar à cena.
De toda a forma, crises, quanto mais profundas, mais ensinam. É preciso lembrar ainda, que nesses episódios, muita gente tirou proveito do caos, reajustando criminosamente os preços. Esses, sem dúvidas, certamente serão devidamente identificados pela população. Não será surpresa, dentro do oportunismo em que se move a elite política do país, a formação de uma bancada poderosa dos caminhoneiros dentro do Congresso. Nesse caso, só apelando para a fé religiosa.
A frase que foi pronunciada:
“É importante que essa eleição não seja manipulada. É importante que a população brasileira tenha convicção disso. Que a eleição não foi manipulada.”
Ex-presidente Dilma Rousseff em entrevista à BBC Brasil.
Foi-se o tempo em que o índio usava o tempo só em contato com a natureza. Celulares chegaram às aldeias. Internet e grupos de WhatsApp ocupam, agora, a vida dos ex-silvícolas.
Diplomatique
Os donos do poder não apoiam partidos ou políticos específicos. Sua tática é apoiar quem lhes convém e destruir quem lhes estorva. Isso muda de acordo com a conjuntura. O exercício real do poder não tem partido e sua única ideologia é a supremacia do mercado e do lucro. O pensamento foi publicado no Le Monde Diplomatique. Muito interessante. Leia na íntegra no blog do Ari Cunha.
O complexo financeiro-empresarial não tem opção partidária, não veste nenhuma camisa na política, nem defende pessoas. Sua intenção é tornar as leis e a administração do país totalmente favoráveis para suas metas de maximização dos lucros.
1 – O foco do poder não está na política, mas na economia. Quem comanda a sociedade é o complexo financeiro-empresarial com dimensões globais e conformações específicas locais.
2 – Os donos do poder não são os políticos. Estes são apenas instrumentos dos verdadeiros donos do poder.
3 – O verdadeiro exercício do poder é invisível. O que vemos, na verdade, é a construção planejada de uma narrativa fantasiosa com aparência de realidade para criar a sensação de participação consciente e cidadã dos que se informam pelos meios de comunicação tradicionais.
4 – Os grandes meios de comunicação não se constituem mais em órgãos de “imprensa”, ou seja, instituições autônomas, cujo objeto é a notícia, e que podem ser independentes ou, eventualmente, compradas ou cooptadas por interesses. Eles são, atualmente, grandes conglomerados econômicos que também compõem o complexo financeiro-empresarial que comanda o poder invisível. Portanto, participam do exercício invisível do poder utilizando seus recursos de formação de consciência e opinião.
5 – Os donos do poder não apoiam partidos ou políticos específicos. Sua tática é apoiar quem lhes convém e destruir quem lhes estorva. Isso muda de acordo com a conjuntura. O exercício real do poder não tem partido e sua única ideologia é a supremacia do mercado e do lucro.
6 – O complexo financeiro-empresarial global pode apostar ora em Lula, ora em um político do PSDB, ora em Temer, ora em um aventureiro qualquer da política. E pode destruir qualquer um desses de acordo com sua conveniência.
7 – Por isso, o exercício do poder no campo subjetivo, responsabilidade da mídia corporativa, em um momento demoniza Lula, em outro Dilma, e logo depois Cunha, Temer, Aécio, etc. Tudo faz parte de um grande jogo estratégico com cuidadosas análises das condições objetivas e subjetivas da conjuntura.
8 – O complexo financeiro-empresarial não tem opção partidária, não veste nenhuma camisa na política, nem defende pessoas. Sua intenção é tornar as leis e a administração do país totalmente favoráveis para suas metas de maximização dos lucros.
9 – Assim, os donos do poder não querem um governo ou outro à toa: eles querem, na conjuntura atual, a reforma na previdência, o fim das leis trabalhistas, a manutenção do congelamento do orçamento primário, os cortes de gastos sociais para o serviço da dívida, as privatizações e o alívio dos tributos para os mais ricos.
10 – Se a conjuntura indicar que Temer não é o melhor para isso, não hesitarão em rifá-lo. A única coisa que não querem é que o povo brasileiro decida sobre o destino de seu país.
11 – Portanto, cada notícia é um lance no jogo. Cada escândalo é um movimento tático. Analisar a conjuntura não é ler notícia. É especular sobre a estratégia que justifica cada movimento tático do complexo financeiro-empresarial (do qual a mídia faz parte), para poder reagir também de maneira estratégica.
12 – A queda de Temer pode ser uma coisa boa. Mas é um movimento tático em uma estratégia mais ampla de quem comanda o poder. O que realmente importa é o que virá depois.
13 – Lembremo-nos: eles são mais espertos. Por isso estão no poder.
Maurício Abdalla é professor de filosofia na Universidade Federal do Espírito Santo
Saboia
Convocamos quem estivesse precisando alimentar a alma com um belo concerto da Nona Sinfonia regido pelos maestros Eldom Soares, que preparou o coro, e Artur Soares, que conduziu coro e orquestra. O ministro Edson Fachin estava nas primeiras filas. Ouvindo nossos convidados na fileira de trás, perguntou se falavam alemão. Sim. E mandaram um recado curto e grosso ao ministro Gilmar Mendes. Não se sabe ainda se foi transmitido.
Enquete
Marcação gratuita do lugar em voos no Brasil. Você é a favor? O assunto está na Comissão de Transparência, Governança, Fiscalização e Controle e Defesa do Consumidor do Senado. O projeto é do senador Reguffe. Veja a enquete no blog do Ari Cunha.
Para que não ocorra aqui o que vem acontecendo no Rio, a firma construtora responsável pela construção do Bloco 55 da Asa Norte deve ser responsabilizada. (Publicado em 21.10.1961)