Categoria: Íntegra
Criada por Ari Cunha desde 1960
jornalistacircecunha@gmail.com
com Circe Cunha e Mamfil 02
Moradores de Brasília, sejam eles residentes nas áreas tombadas pela Unesco, ou mesmo das diversas regiões administrativas que compõem o Distrito Federal, já puderam perceber, com a desagradável sensação de desalento, que o Poder Público da capital, já não consegue deter o avanço assustador de invasões das áreas públicas. Agora já não são somente os grileiros e outros grupos organizados e orquestrados por políticos locais a invadir e tomar posse de terras públicas nos quatro quadrantes da cidade. Indivíduos também invadem acreditando na impunidade.
Onde quer que haja terras com vegetação nativa ou mesmo ajardinada e sem construções ao redor, ali mesmo é que serão parceladas as porções de terras para serem criminosamente revendidas aos interessados. Enquanto esse processo perverso segue sem muitos contratempos e repressões, também as áreas verdes do Plano Piloto, concebidas dentro do projeto original da capital, conforme a ideia de cidade-jardins defendida pelo modernismo urbano, vão sendo ocupadas por construções de barracos de lata, transformados em comércio alternativo.
Não bastassem esse lento desvirtuamento e destruição de uma capital planejada, diversas áreas espalhadas pela cidade, passaram a servir como abrigo para moradores de rua, que acorrem de todo o país para a capital, nesses últimos meses. Par piorar uma situação, que em si mesma já é alarmante e tende a piorar a cada dia, agora o próprio Supremo Tribunal Federal, dentro da sua nova roupagem política auto imposta de indutor da história do Brasil, proibiu a remoção de pessoas em situação de vulnerabilidade, em todo e qualquer espaço público do Distrito Federal.
Com isso, as poucas ações que vinham sendo comandadas pelo Governo do Distrito Federal, para remoção dessas pessoas, ficou reduzida a zero. Não precisa nem dizer que o caos e o descontrole tomaram conta da cidade, com a proliferação desses moradores em toda a parte, principalmente no Plano Piloto, onde as áreas verdes e sob a proteção e sombra das árvores, famílias inteiras vão se estabelecendo em barracos improvisados de lona ou de restos de madeira.
Também não é preciso mencionar aqui que as extensas áreas verdes que cercam todo o plano piloto, formam um convite, irrecusável, para instalação desses novos moradores. Não será surpresa se em pouco tempo essas áreas sejam ocupadas definitivamente pela população de rua, que não para de aumentar.
Com um processo acelerado como esse, de desfiguração paulatina da capital, e aproveitando o fato de que o atual governo, tem sua vertente política voltada basicamente para o atendimento das reivindicações das populações de baixa renda, as ações do poder público local, além de limitadas, estão cerceadas pela justiça.
De mãos atadas e mesmo impedido de reagir, o GDF ainda não jogou a toalha, mas há quem aposte que daqui para frente será cada vez mais difícil manter um mínimo de urbanidade na capital.
A frase que foi pronunciada:
“Um náufrago no mar estava afundando pela terceira vez quando avistou um navio que passava. Reunindo suas últimas forças, ele acenou freneticamente e pediu ajuda. Alguém a bordo olhou para ele com desdém e gritou de volta: “Pegue um barco!”
Daniel Quinn, Além da civilização: a próxima grande aventura da humanidade
Sem sentido
Em pleno trecho 8/9 do Setor de Mansões do Lago Norte brota da terra uma construção onde não há conexão com as ruas num lote onde não existe no geoportal. Em breve chegará a conta de água, luz e IPTU. Não importa se está em área verde.
Neoenergia
Por falar nisso, falta luz constantemente nesse setor. Apesar das chamadas a demora no atendimento é praxe.
SLU
Uma capivara enorme foi atropelada na estrada parque Paranoá Norte. A solução foi jogar no mato porque o SLU também não atendeu a solicitação.
STF
Remoção forçada de pessoas em cenário de vulnerabilidade está proibida pelo STF. Mas até agora ninguém tentou erguer uma lona na SQS 313.
Jogão
Gama Master e convidados especiais reinaugurarão o Bezzerrão. O Estadio Valmir Campelo Bezzerra estava em reforma há 3 anos. Sábado, dia 21 às 14h. A entrada é 1kg de alimento.
História de Brasília
Com esta medida, a Justiça recebe o apoio de tôda a cidade, e, particularmente, do comércio de Brasília. A valorização do uso de cheque tem que ser defendida, e a sua moralização é necessária. (Publicada em 24.03.1962)
Criada por Ari Cunha desde 1960
jornalistacircecunha@gmail.com
com Circe Cunha e Mamfil
Em carta enviada a essa coluna, o leitor e amigo Rubi Rodrigues recorda que em 2006, por ocasião da aula magna proferida na Universidade de Regensburg, o então Papa Bento XVI chamava a atenção de todos, e em especial, dos pensadores da Academia da Baviera, para a necessidade da busca pelo desenvolvimento de uma “razão ampliada” ou um “logos” capaz de harmonizar razão e fé.
A questão, diga-se de passagem, não é nova e tem sido debatida desde o século XVII com o surgimento da corrente filosófica do racionalismo, cujo os maiores expoentes foram Descartes, Spinoza e Leibniz, que juntos instigavam as pessoas a duvidarem de todo o conhecimento, dizendo que a razão era a única forma que o ser humano possuiria para alcançar o verdadeiro conhecimento, ou mais simplesmente a verdade.
A propósito Descartes dizia que “Nosso pensamento é imperfeito, mas somente pode ter sido criado por um ser perfeito que é Deus. Deus sendo perfeito não pode querer nos enganar em relação às nossas sensações e se as nossas sensações também são verdadeiras, o mundo exterior existe e é conforme nós o sentimos e intuímos.” Era a forma que o filósofo encontrara para afirmar que podia duvidar de tudo, mas, ao menos teria a certeza de que estava pensando e duvidando. “Sou um ser que duvida, que pensa”, dizia.
Já Ratzinger, um intelectual respeitável e ex-professor da Universidade de Bonn, num tempo em que era comum aos alunos e mestres manterem um estreitamento nas relações acadêmicas de acordo com o próprio espírito da universitas, via com clareza a responsabilidade que a universidade possuia em trabalhar para o reto uso da razão em suas várias dimensões, de forma a tornar esse conhecimento um experiência viva.
Nesse conjunto de saberes, que não se contrapunham, destacava-se também a faculdade de Teologia, que como todas as outras, não se cansava de interrogar sobre questões como a racionalidade da fé, incluindo essa disciplina no rol do que considerava a “universitas scientiarum”.
Para um ambiente em que predominava a dúvida e os questionamentos, próprios da ciência, Ratzinger lembra, nessa aula magna que sua academia nunca fora perturbada, mesmo que ocupando-se do trabalho árduo de estreitar a fé e a racionalidade com a discussão sobre a existência de Deus e sua obra. Nesse sentido o papa e intelectual lembra que : “mesmo perante um cepticismo tão radical seja necessário e normal interrogar-se sobre Deus através da razão e isto deva ser feito no contexto da tradição da fé cristã: no conjunto da universidade, isto era uma convicção fora de questão.”
Curiosamente a carta do leitor Rubi, datada de 5 de outubro foi-nos enviada dois dias antes da invasão do grupo terrorista Hamas ao território israelense, ocorrido no sábado dia 7. Essa espantosa coincidência vem a propósito de uma lembrança feita por Ratzinger nessa aula magna, em que ele cita um diálogo travado em 1391 pelo imperador bizantino e paleólogo, Manuel II, com um persa culto em cristianismo e islamismo, acerca do que chamou da verdade de ambas as religiões.
Nessa discussão sobre as estruturas da fé de ambas as crenças e seus métodos próprios de levar adiante os ensinamentos de Deus. Para o imperador de bizâncio e dentro daquelas circunstâncias temporais em que o diálogo se deu, o monarca não aceitava as condições pouco racionais e desumanas impostas pela doutrina da Jihad, ou guerra santa, defendida pelo Islã.
Naquela ocasião o imperador teria dito:” “Mostra-me também o que Maomé trouxe de novo, e encontrarás apenas coisas más e desumanas, como a sua ordem de difundir através da espada a fé que ele pregava”. Para ele a difusão da fé pela violência era irracional, pois a violência estaria em oposição a natureza de Deus e da alma. “Deus não se apraz com o sangue”. “A fé, disse Manuel II, A fé é fruto da alma, não do corpo. Por conseguinte, quem quiser levar alguém à fé precisa da capacidade de falar bem e de raciocinar corretamente, e não da violência e da ameaça… Para convencer uma alma racional não é necessário dispor nem do próprio braço, nem de instrumentos para ferir nem de qualquer outro meio com o qual se possa ameaçar de morte uma pessoa…”
Em outras palavras é preciso agir segundo a razão e o entendimento humano de que Deus proporcionou à sua criação . O que no dizer no evangelho de João “no princípio era o logos e o logos é Deus”.
A frase que foi pronunciada:
“Nunca no campo do conflito humano tantos deveram tanto a tão poucos.”
Winston Churchill
Conhece?
Parece implicância. Mas se a música mais executada no Brasil nos últimos 10 anos é “Ex mail ove” seria natural que a publicidade viesse da assessoria da Gaby Amarantos. No lugar disso quem divulga é o Ecad.
Sem base
Uma das combinações por trás das cortinas é divulgar números absurdos de mulheres que praticam aborto no Brasil. Faltam números precisos e transparentes. Dados assistenciais estão somente disponíveis para o setor público e dados de mortalidade dependem de investigação do óbito. Difícil acreditar que no Brasil, cerca de 800 mil mulheres praticam abortos todos os anos. E que dessas, 200 mil recorrem ao SUS para tratar as sequelas de procedimentos malfeitos. A mesma Organização Mundial da Saúde (OMS), que dizia nada adiantar usar máscaras durante a Covid, aponta que o número de abortos pode ultrapassar um milhão de mulheres.
Obras
Moradores do Lago Norte esperam que o estrago feito no asfalto do primeiro retorno seja resolvido em breve. Que se estenda em mais faixas, que se instale um semáforo, que se transforme em jardim. Mas deixar como está é um absurdo.
História de Brasília
E por falar em justiça, está-se destacando o desembargador Colombo de Sousa, por suas medidas de benefício geral. Primeiro, o casamento gratuito, e, agora, punição para os que utilizam cheques sem fundos. (Publicada em 24.03.1962)
Criada por Ari Cunha desde 1960
jornalistacircecunha@gmail.com
com Circe Cunha e Mamfil
No atual estágio de maturação de nossa democracia, os brasileiros ainda não aprenderam a dar um tratamento mais racional ao ato de votar, usando dessa preciosa prerrogativa não só para mudar os rumos da política, mas, sobretudo para mudar os rumos do país.
A sentença de que cada povo tem o governo que bem merece só faz sentido para aqueles que não dão a devida importância ao voto e seguem a crença de que nada irá mudar, seja esse ou aquele o novo inquilino do Palácio do Planalto. A obrigação pedagógica para que cada cidadão vote, apenas tem feito com que as pessoas compareçam forçosamente as sessões eleitorais para cumprir uma tarefa e escapem das penalidades cívicas. Mais importante do que obrigar as pessoas a comparecer nas sessões de votação é ensinar a elas o quão fundamental para todos é o voto consciente de cada um.
Para tanto seria necessário em primeiro lugar que os tribunais, inclusive o eleitoral, fizessem uma espécie de pente fino rigoroso, para tirar do páreo todos aqueles candidatos com pendências judiciais, varrendo para longe conhecidos postulantes que acumulam processos que se arrastam sine die. Infelizmente a Lei da Ficha Limpa, nascida da iniciativa popular, ou seja, da vontade dos eleitores foi desidratada no próprio Congresso, Casa dos representantes do povo.
Pelo desenrolar dos acontecimentos, parece que não será ainda na próxima eleição que os cidadãos poderão experimentar uma renovação geral dos quadros políticos. Os muitos grotões miseráveis do país continuarão a ser explorados por oportunistas e populistas de todo o tipo, prometendo quinquilharias em troca de voto o que demonstra, não o poderio eleitoral mas o desdém com que muitos brasileiros ainda tratam o voto.
Como primeiro passo, nessa longa jornada que se exige para a construção de um conjunto de leis verdadeiramente cidadãs e que coloquem todos os brasileiros na mesma planície, acabando com privilégios de todo o tipo, é necessário pôr um fim definitivo no instituto da reeleição para todos os cargos públicos, bem como nos cargos vitalícios, na blindagem e proteção de autoridades, e em muitas outras regalias frontalmente contrárias ao espírito republicano.
Na esfera Federal ou mesmo aqui na capital, desde a emancipação política, tem sido prática comum, com a proximidade das eleições, a realização de seguidas reuniões, após o fim do expediente, de todos os detentores de cargos de chefia, para traçar estratégias com vistas à campanha eleitoral do chefe do Executivo e de sua bancada de apoio. Nesses encontros, os ocupantes da máquina pública indicados pelo governante são instados a “colaborar” ao máximo com as campanhas, inclusive convocando subordinados seus para essas tarefas. Fatos desse tipo ocorrem com mais frequência ainda nas Administrações Regionais, onde os todos os ocupantes de cargos de confiança são muitas vezes obrigatoriamente recrutados para trabalhar, “discretamente” nas campanhas de seus padrinhos. Com promessas de vir a continuar nesses postos, em caso de eleição de seus protetores, muitos desses servidores passam a trabalhar como cabos eleitorais, na esperança de permanecerem na folha de pagamento do GDF.
A frase que foi pronunciada:
“Toda a arte de governar consiste na arte de ser honesto.”
Thomas Jefferson
Solidariedade
O caso aconteceu em Londres poucos dias atrás. Cristopher Guedes, morador do Gama vendeu tudo o que tinha para tentar a vida na capital do Reino Unido. Fazia entregas de moto. Almoçou com os colegas e se despediu depois de ter recebido um chamado. Aguardava o sinal verde do semáforo. Aberta a passagem, acelerou e um carro da polícia que vinha em alta velocidade na contramão, bateu de frente com a moto do brasileiro, que perdeu a vida. As autoridades britânicas prometeram desenrolar a documentação para o traslado, mas a família precisa de ajuda para o enterro que será no Gama.
Gratuito
Por falar em Gama, hoje é a estreia da ópera Fosca, de Carlos Gomes, no teatro do SESC no Gama, às 19h. Mais uma produção da Cia de Cantores Líricos de Brasília. Uma beleza as instalações desse teatro. Tudo novo, bem cuidado, um exemplo a ser seguido pelo Plano Piloto.
História de Brasília
E por falar em justiça, está-se destacando o desembargador Colombo de Sousa, por suas medidas de benefício geral. Primeiro, o casamento gratuito, e, agora, punição para os que utilizam cheques sem fundos. (Publicada em 24.03.1962)
Criada por Ari Cunha desde 1960
jornalistacircecunha@gmail.com
com Circe Cunha e Mamfil
Mesmo as mais carolas fiéis da igreja, daquelas que assistem a missa todos os dias, há muito tempo já incorporaram a velha lição que reza: “um olho na missa e outro no padre.” Com isso fica entendido que em que qualquer situação da vida é preciso sempre não se deixar absorver totalmente por tarefas do momento, alheando-se do mundo em volta. Antes é preciso ficar atento também às situações do entorno.
Essa lição, observada agora, vale precisamente com relação aos acontecimentos relativos à guerra que Israel volta a empreender em resposta aos ataques covardes cometidos pelo grupo terrorista Hamas contra a população civil daquele país no último sábado.
De lá para cá a imprensa em geral tem se ocupado desses acontecimentos diuturnamente, deixando de lado, ou em segundo plano, as notícias que não param de ocorrer em nosso entorno imediato. Lembrando aqui que o Brasil, não vive, desde janeiro, por conta dos últimos acontecimentos políticos internos, num ambiente de perfeita paz e harmonia, quer entre os Poderes da República, quer entre a população e o atual governo.
Mesmo sob o aspecto econômico, há, e isso é inegável, uma apreensão generalizada acerca da saúde das contas públicas e de um possível aumento da inflação, com consequente aumento no custo de vida. Nossos problemas internos dão deram um alívio ou deixaram de existir, com a eclosão da guerra os israelitas contra aqueles que insistem em seu aniquilamento.
Para aqueles que estão no comando do país, as atenções da opinião pública voltadas exclusivamente para o conflito no Oriente Médio, servem como uma luva de pelica, para a implementação de medidas, que em situações normais, seriam quase impossíveis de serem feitas. Por isso, um olho nas guerras, inclusive entre a Rússia e a Ucrânia, que prossegue, e outro nas ações do governo, e nas medidas que seguem sendo criadas pelos Três Poderes.
Para alguns cientistas políticos a população em geral não gosta de ouvir verdades, preferindo as narrativas e os contos de fadas. Por certo, pelas agruras diárias pela sobrevivência, que têm que suportar, a população procure mesmo um balsamo nos problemas alheios e distantes e com isso encontre algum consolo para seus próprios problemas. Mas o fato é que por suas consequências em cadeia, as guerras além mar cedo ou tarde irão repercutir fortemente em nossa economia interna, piorando o que já vinha sendo um grande pesadelo para muitos.
É como naquela situação na qual toda a família fica atenta a absorvida pela briga dos vizinho e não percebe que o ladrão entrou, sorrateiramente, pela porta dos fundos e fez a limpa em toda a casa.
A frase que foi pronunciada:
“Nunca no campo do conflito humano tantos deveram tanto a tão poucos.”
Winston Churchill
Conhece?
Parece implicância. Mas se a música mais executada no Brasil nos últimos 10 anos é “Ex mail ove” seria natural que a publicidade viesse da assessoria da Gaby Amarantos. No lugar disso quem divulga é o Ecad.
Sem base
Uma das combinações por trás das cortinas é divulgar números absurdos de mulheres que praticam aborto no Brasil. Faltam números precisos e transparentes. Dados assistenciais estão somente disponíveis para o setor público e dados de mortalidade dependem de investigação do óbito. Difícil acreditar que no Brasil, cerca de 800 mil mulheres praticam abortos todos os anos. E que dessas, 200 mil recorrem ao SUS para tratar as sequelas de procedimentos malfeitos. A mesma Organização Mundial da Saúde (OMS), que dizia nada adiantar usar máscaras durante a Covid, aponta que o número de abortos pode ultrapassar um milhão de mulheres.
Obras
Moradores do Lago Norte esperam que o estrago feito no asfalto do primeiro retorno seja resolvido em breve. Que se estenda em mais faixas, que se instale um semáforo, que se transforme em jardim. Mas deixar como está é um absurdo.
História de Brasília
E por falar em justiça, está-se destacando o desembargador Colombo de Sousa, por suas medidas de benefício geral. Primeiro, o casamento gratuito, e, agora, punição para os que utilizam cheques sem fundos. (Publicada em 24.03.1962)
Criada por Ari Cunha desde 1960
jornalistacircecunha@gmail.com
com Circe Cunha e Mamfil
Guardadas as devidas proporções, a guerra entre o governo palestino e o Estado de Israel, que agora se reinicia e volta a assustar o mundo, torna-se pequena e até insignificante se for comparada a verdadeira guerrilha vivida nas principais metrópoles do Brasil. Por aqui, segundo as estatísticas divulgadas pelo Anuário Brasileiro de Segurança Pública, um brasileiro é morto a cada 8 minutos, vítima da violência urbana, que há décadas assola nossas principais capitais. São em torno de 60 mil homicídios a cada ano, muitos dos quais, jamais serão solucionados ou terão os executores identificados, julgados ou presos.
Em termos de mortes violentas, somos imbatíveis. Para os especialistas e aqueles que buscam explicações para essa mortandade elevada, as causas desse flagelo social podem ser debitadas à falência e a corrupção que se espraiou através das instituições públicas, afetando sobremaneira as áreas de educação e de segurança. Há ainda que mencionar como fontes direta desses morticínios, o próprio sistema judiciário, que parece que tende a abolir as penas e punições aos criminosos, sejam eles cometidos por pessoas comuns e principalmente quando o crime, seja ele qual for, é praticado por pessoa poderosa e com grande trânsito e influência dentro do governo e do Estado.
Como um crime que acontece às escuras, a corrupção, como reconhece o próprio Ministério Público, se traduz pela violência contra a toda a sociedade, não tanto por seus efeitos diretos e imediatos, mas por suas consequências deletérias e nefastas de longo prazo. Disse o ministro Barroso em palestra na PUC do Rio: “Ninguém quer um Estado policial. Queremos que seja preservado o devido processo legal e o direito de defesa. Mas queremos um Estado onde as pessoas sejam devidamente punidas. Um Estado que puna os empresários que fraudem licitações, os operadores do mercado financeiro que lucrem com insider trading, os gestores de fundos de pensão que desviem recursos. Isso não é Estado policial, é Estado de Justiça.”
Barroso disse ainda na ocasião que, “é preciso enfrentar o equívoco tropicalista que acha que corrupção ruim é a dos outros”. “Não existe corrupção do bem”, avaliou, declarando que a sociedade brasileira precisa enfrentar o sistema atual, onde os que praticam crimes contra a administração pública “frequentam os mesmos banquetes” e se protegem mutuamente.
Pudesse o Brasil ser livre ou menos afetado por uma espécie de corrupção endêmica, que parece paralisar o Estado, por certo os índices de criminalidade e mesmo a violência urbana diária cairiam vertiginosamente, nos colocando entre os países do primeiro mundo no quesito paz social. Não temos, como no caso de Israel, movimentos terroristas como o Hamas e outros da mesma periculosidade a atormentar a sociedade e o governo, levando àquele país à um estado de permanente prontidão e segurança interna. No do Brasil, nossos terroristas são representados por dezenas de quadrilhas do crime organizado, armadas com o que há de mais moderno e letal e que surgem a todo o momento em diversos cantos do país. De fato, essas quadrilhas vêm ao longo do tempo se especializando e treinando táticas de guerrilha urbana para defender suas fontes ilegais de lucro. O pior é que, por seu poderio econômico, essas quadrilhas investem muito na preparação de indivíduos, e mesmo em campanhas políticas, financiando candidatos, que após eleitos irão, de dentro do Estado, favorecer e proteger o crime organizado e suas atividades.
Não chega ser surpresa que esse avanço do crime organizado se dá à medida em que o Estado vai sendo enredado pela corrupção, o que ajuda não só na destruição da credibilidade das instituições, como contribui ainda para a sensação correta da pouca efetividade de uma democracia indiferente aos problemas da nação. A questão aqui, nessa comparação desigual entre o morticínio decorrente da guerra ente Israel e palestinos e o que ocorre no Brasil atual, com dezenas de milhares de mortes violentas a cada ano, é que tanto num caso como o outro, a multiplicidade de razões históricas impede que a paz nesses dois cantos do planeta, pareçam sempre miragens distantes ou oásis inatingíveis.
A frase que foi pronunciada:
“A corrupção não é uma invenção brasileira, mas a impunidade é uma coisa muito nossa.”
Jô Soares
Mais barato
Um dos melhores lugares para os celíacos almoçarem em Brasília é a Galeteria Gaúcha, do Lago Norte. Apesar de ter massa na cozinha, o galeto, arroz, cada produto é feito em área diferente o que elimina o risco de contaminação.
História de Brasília
O trabalho é longo, mas ajudará em muito a Procuradoria, tão ciente no cumprimento do seu dever. É preciso apenas uma coisa: justiça para todos. (Publicada em 24.03.1962)
Criada por Ari Cunha desde 1960
jornalistacircecunha@gmail.com
com Circe Cunha e Mamfil
Não se sabe que razões levaram a mídia nacional a dar pouca atenção e espaço à uma notícia de grande relevância para o país e que foi veiculada essa semana pela CNN Brasil, dando conta de que caso venha a ser eleito nesse segundo turno, o governo petista irá, logo nos primeiros dias, implementar o que chama de uma “suspensão temporária de regras fiscais”. O documento interno, preparado, entre outros, pelos ex-dirigentes petistas, José Genuíno e Rui Falcão, que comandam as discussões de bastidores da campanha, prevê, logo no início de governo, a decretação dessa medida excepcional, dada a situação de emergência, que o partido enxerga na área econômica nacional.
Com essas medidas extraordinárias o governo petista teria em mãos os meios legais necessários para enfrentar o que chamam de caos herdado do governo anterior, possibilitando ao Executivo ampla liberdade para romper as regras fiscais, utilizando o Orçamento livre de amarras e de todas as regras impostas pela responsabilidade fiscal. Em outras palavras, o que poderá acontecer, caso vença o candidato da esquerda, é a decretação do vale tudo, com o orçamento sendo usado, não dentro de critérios técnicos como manda o manual de contabilidade básica, onde as colunas do passivo e ativo ou dos gastos e receitas são preenchidos e executados sob rígida e séria previsões.
Essa ideia de um plano emergencial , mesmo que temporário, nos traz de volta a um passado recente, onde os planos econômicos se sucediam, de forma contínua, sendo acompanhado apenas pelo tilintar da maquininha de reajuste de preços nos supermercados. É tudo o que o mercado e principalmente as Bolsas não querem. É a reinvenção da roda e a transformação do Brasil num laboratório de testes.
Esse retorno ao passado, onde a imaginação ia além dos dogmas da economia, custou ao país décadas de atraso e estagnação. A ideia de que o “novo” governo, que de novo nada possui, no andar da carruagem, virá para consertar o país é um perigo e já foi visto no passado, quando essa mesma turma denominava o boom econômico deixado por Fernando Henrique Cardoso de “herança maldita”.
A baixa inflação e os números recordes de contratações com carteira assinada, provam que a economia brasileira segue, atualmente, seu rumo ascendente, sendo por isso, muito elogiada por diversas instituições internacionais, colocando o nosso país entre as nações que mais rapidamente têm se livrado dos malefícios da pandemia mundial. O que é temeroso e incerto é essa ideia vaga, contida no documento, de “corrigir imediatamente o Orçamento herdado”, “para recuperar a capacidade de investimento do BNDES, do Banco do Brasil e da Caixa Econômica Federal”, exatamente as instituições que ganharam protagonismo nesse mesmo governo, durante a chamada Operação Lava Jato.
Com esse verdadeiro pacote de medidas virão as versões remendadas do programa Mais Médicos, a cobrança de imposto sobre grandes fortunas e outras ideias de gênio que nos levaram, a partir de 2014 para o abismo mais fundo de toda a nossa história. Não surpreende que esse documento tenha sido mantido em âmbito interno do partido. Sua divulgação seria perigosa para o presente e principalmente para o futuro .
A frase que foi pronunciada:
“A economia é o começo e o fim de tudo. Você não pode ter uma reforma educacional bem-sucedida ou qualquer outra reforma se não tiver uma economia forte.”
David Cameron
Beleza
Uma árvore com cachos de flores amarelas no final da L4 Norte chamou atenção por uma semana com a floração. Fila de carros parados para fotografar o presente da natureza.
Protesto
Recebemos da Alemanha a carta da eleitora de 73 anos, Diana M. Pinto Machado, que enfrentou a chuva em Frankfurt e uma fila por 3 quarteirões. Reclamou da falta de respeito aos preferenciais. Grávidas, cadeirantes e idosos não foram considerados pelo Consulado brasileiro.
Surpresa
“Adicionalmente aos procedimentos do caput deste artigo, a identidade poderá ser validada por meio do reconhecimento biométrico na urna eletrônica, quando disponível.” Essa é a única alusão da Resolução Nº 23.669 que dispõe sobre reconhecimento biométrico dentro dos atos gerais do processo eleitoral para as Eleições 2022. Foi uma surpresa usar a o reconhecimento biométrico durante o processo eleitoral, e não apenas anteriormente, como nas últimas eleições. Nenhuma notícia sobre o assunto foi dada antes do sufrágio.
Especiais
O verde que ilumina o Congresso é iniciativa do senador Romário. Trata-se do Dia Mundial da Paralisia Cerebral.
História de Brasília
Nós sabemos que temos professôras demais na Fundação. Novecentas, ao todo, mas nem tôdas estão trabalhando. O ideal seria uma depuração total, trabalhando para quem ganha, e atividade para todo o mundo, e não para um grupo. (Publicada em 11.03.1962)
Criada por Ari Cunha desde 1960
jornalistacircecunha@gmail.com
com Circe Cunha e Mamfil
Demorou, mas felizmente a Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) resolveu enfim, por nota oficial, condenar a tramitação da ação que pede a descriminalização do aborto no Brasil até a 12ª semana de gestação, em pauta na Suprema Corte. Havia por parte dos católicos mais do que suspense, um verdadeiro estranhamento com a posição titubeante da entidade. Muitos acreditavam inclusive que a CNBB não iria se pronunciar sobre o assunto, por acreditar que a aproximação ideológica entre a entidade e o atual governo poderia provocar desentendimentos e outros mal entendidos.
Através da “Nota pela vida e em repúdio à ADPF 442, a Comissão Especial de Bioética da entidade declarou que a “eliminação voluntária e consciente de uma criança, fere o princípio da inviolabilidade da vida humana garantido pela Constituição Federal de 1988.” Na nota a CNBB lembra que sociedade brasileira tem como entendimento de que “toda a vida humana é preciosa, tem valor intrínseco irrenunciável e inviolável.” Para os bispos do Brasil a vida humana deve ser protegida com o máximo cuidado, desde o início.
A CNBB lembrou ainda nesse documento, que o processo em discussão no Supremo Tribunal Federal, no qual os juízes passaram a considerar que um feto de 12 semanas não é um ser de direitos, que “ o ser humano deve ser respeitado e tratado como pessoa desde a concepção.”
Não é segredo para ninguém que desde o surgimento do Cristianismo, documentos tratam do assunto, sendo que a partir do século XIX o tema passou a ser condenado de forma mais explícita, inclusive com a pena de excomunhão para aqueles que a praticassem. No entanto em 2015, num ato de reconciliação da igreja com as mulheres, o Papa Francisco orientou todos os sacerdotes da igreja que perdoassem as mulheres que tenham praticado o aborto e que peçam remissão desse pecado pelo ato contra a vida do feto.
Já para a Sagrada Congregação para a Doutrina da Fé o problema do aborto diz respeito também a igreja, já que ela tem consciência bastante clara de que é sua vocação defender o homem contra tudo aquilo que poderia, porventura corrompe-lo ou rebaixá-lo. Por isso mesmo, que o Filho de Deus se fez homem e portanto não existe homem algum sobre a face da Terra que não seja seu irmão e que não seja chamado a tornar-se cristão e receber a salvação.
Mesmo para áreas da ciência como a embriologia o assunto é visto com certa prudência e uma boa dose de luz. “O desenvolvimento humano é um processo contínuo que se inicia quando um oócito de origem feminina é fecundado por um espermatozoide, de origem masculina. No Brasil polarizado pela política ideológica, o assunto não poderia ser tratado de outra maneira.
Durante as últimas eleições a direita foi proibida de veicular provas em vídeos que mostravam que as esquerdas e seu candidato preferido eram ferrenhos defensores da interrupção da gravidez. Durante toda a campanha o então candidato do sistema escondeu sua posição em favor do aborto, vindo a declará-la apenas após o pleito.
A Nota da CNBB é importante por deixar claro um assunto que mesmo na igreja, ou naquela parte que ainda possui influência inegável da Teologia da Libertação, que o aborto, quer queiram ou não movimentos como o feminismo, é um ato contra a vida humana. “Não se pode fazer qualquer distinção relevante, científica ou ética, entre um feto com menos 12 semanas e um outro com mais semanas de idade gestacional ou anos de vida.
Somente a arbitrariedade pode explicar os diversos limites gestacionais dentro dos quais o aborto é permitido em diferentes países ou mesmo em diferentes Estados de um mesmo país. O fruto da geração humana, desde o primeiro momento da sua existência, isto é, a partir da constituição do zigoto, exige o respeito incondicional que é moralmente devido ao ser humano na sua totalidade corporal e espiritual. O ser humano deve ser respeitado e tratado como pessoa desde a sua concepção e, por isso, desde esse mesmo momento devem ser-lhe reconhecidos os direitos da pessoa, entre os quais e antes de tudo, o direito inviolável de cada ser humano inocente à vida.”
No tocante ao chamado ativismo jurídico, fator que tem aumentado a temperatura política no país, levando a choques diretos os Poderes da República, a posição do Supremo, até agora sobre o aborto, legalizando a prática até as 12 semanas, contraria não só os brios dos legisladores, com parece afrontar a posição da maioria dos brasileiros.
Segundo dados fornecidos pelo Ipec em 2022, 70% dos brasileiros se dizem contra a legalização do aborto. Na pesquisa apenas 20% dizem ser a favor dessa prática. Trata-se, como se observa, de um tema que pode ser definido concretamente como sendo um elefante numa loja de cristais.
A frase que foi pronunciada:
“Assista um aborto com a parafernália tecnológica mostrando o que acontece durante o processo. Não acredito que continue a favor dessa causa.”
Maria das Dores Muniz
História de Brasília
No intuito de colaborarmos com a Justiça, já que desejam moralizar a história, publicaremos a relação de todos os apartamentos alugados ilegalmente, ocupados ilegalmente, ou fechados, em Brasília. (Publicada em 24.03.1962)
- Criada por Ari Cunha desde 1960
- jornalistacircecunha@gmail.com
- com Circe Cunha e Mamfil
Vídeos que circulam atualmente e em grande quantidade nas redes sociais, têm chamado a atenção de todos para uma calamidade seríssima que parece ter tomado conta da maioria de nossas universidades públicas. Nas imagens, mostradas sem cortes e com muito de realismo fantástico o que se vê são prédios públicos de instituições de ensino superior em avançado estado de ruínas, parcial ou totalmente destruídos por pichações, com muita sujeira e móveis quebrados por todo o canto.
À primeira vista as instalações, do que um dia foi uma faculdade ou coisa parecida, custeada a duras penas pelos contribuintes, parecem abandonadas, tal como aqueles lugares inóspitos e escondidos da sociedade e que habitualmente usados como refúgio por viciados e moradores de rua. As inscrições, garatujas e cartazes, com apelo do tipo revolucionário espalhados nas paredes, dão conta de que nesse verdadeiro sítio arqueológico moderno, vivem s homens, mulheres e outras espécies das cavernas. É uma gente totalmente abduzida, que se esgueira cotidianamente por corredores e salas escuras e mal cheirosas, naquilo que seria um ambiente onde irão se formar as futuras lideranças do país. São pessoas, na sua grande maioria oriundas da classe média e alta da sociedade.
Em ambiente com esse, em visível estado de destruição, pouco há o que fazer. São os alunos e mesmo professores que querem tudo do jeito que está. Em algumas outras alas, perdidas no imenso edifício público, alunos e mesmo professores são surpreendidos fumando maconha, sem a menor cerimônia. Um desses vídeo makers, que ousou transpor os portões desse centro de alto saber, pergunta a turma enfumaçada se achavam correto o uso de entorpecentes dentro de um prédio público de ensino. O professor tomou a frente da questão e disse sem a menor cerimônia: depende do que você entende por entorpecente. A turma ri e debocha do anônimo cineasta do sub mundo.
Noutras imagens, alunos são confrontados com questões básicas do tipo: Você sabe definir socialismo ou a diferença entre esse sistema e o capitalismo? Silêncio geral, para a agitação de neurônios. Ninguém sabe ou arrisca um palpite, afinal o que importa esse tipo de assunto se o futuro, acreditam eles, lhes reserva um Estado revolucionário e plenamente satisfatório. Não se sabe o que muitos mestres do ensino superior têm prometido aos seus alunos, mas seja o que for, não é nada do que possa imaginar a sociedade brasileira, que nada sabe sobre o que se passa nas universidades de nosso país.
Em outros vídeos são mostrados comparativos entre as principais universidades do mundo, seus prédios centenários, seus alunos e professores, alguns laureados com Prêmio Nobel em várias áreas do conhecimento. Nesses ambientes do primeiro mundo, podem ser vistos alunos de terno e gravata sentados em salas de aula repletas de recursos didáticos e outras parafernálias da tecnologia científica. Não há pichações, sujeira ou cartazes com apelos e apoios à Países como a Coreia do Norte e outros outsiders do mundo atual.
Nesses ambientes de ensino e pesquisa, o futuro pode ser vislumbrado sem maiores dificuldades. Países com esse nível de universidades dão garantias de que permanecerão no primeiro mundo, cada vez mais distantes e alheios ao que se passa nesses tristes trópicos. Ao menos pode ficar a lição de que em muitas de nossas universidades os planos e projetos para sabotar o futuro vão de vento em popa.
A frase que foi pronunciada:
“As crianças aprendem com tudo e qualquer coisa que veem. Eles aprendem onde quer que estejam, não apenas em locais especiais de aprendizagem.”
John Holt
ANVISA
Marcelo Mário Matos Moreira, servidor da Anvisa, deve ficar com a Quinta Diretoria da instituição definitivamente. Tem o jogo de cintura político e o conhecimento científico, qualidades necessárias para a boa gestão. Além de sério e competente é especialista em regulação.
Referência em tecnologia
Silvio Meira, professor emérito do Centro de Informática da UFPE, é eleito um dos 20 melhores influenciadores de inovação e tecnologia no iBest 2023, recebeu também o título de Eminente Engenheiro do ano de 2023. Meira é um dos grandes estudiosos do impacto da tecnologia na vida humana. É constantemente consultado pelas ideias de trazer o mundo do trabalho, educação e esferas governamentais para lidarem com a velocidade da informação.
História de Brasília
Começaram, novamente, os despejos dos apartamentos invadidos. Como sempre, começaram por baixo. Enquanto isto, um ex-oficial de gabinete do sr. Jânio Quadros, continua com o apartamento sem morar em Brasília, e oficial de Justiça com o despejo na pasta. (Publicada em 24.03.1962)
Criada por Ari Cunha desde 1960
jornalistacircecunha@gmail.com
com Circe Cunha e Mamfil
Para aqueles que exercitam os cinco sentidos para observar e entender o mundo em volta e em nosso caso, o Brasil atual, fica a certeza de que o Estado, essa entidade erigida para o bem estar e proteção do cidadão, exerce muito melhor suas funções, quando não se deixa conduzir pelo canto fácil e enganoso das ideologias de plantão. Aqui como alhures a situação se repete.
No rico estado americano da Califórnia s políticas impostas pelo partido democrático àquela unidade da federação, tem resultados vistos tanto pelos locais como pelos turistas e quiçá mundo afora. A política de liberalização das drogas, um avanço que se acreditava revolucionário e contra a caretice dos conservadores e de todos os que lutam pela preservação dos costumes e pelo respeito à vida, vai mostrando a sua verdadeira e cruel face.
Por onde se anda nas cidades desse estado e também em localidades como Miami e Los Angeles, a capital mundial do cinema, o que as imagens de rua mostram, são hordas imensas de pessoas drogadas dormindo ou perambulando pelas calçadas, em condições sub humanas. São os novos americanos, vítimas de si próprios e de um sistema que não apenas lavou as mãos para o problema dos tóxicos, como em muitos casos arranjou maneiras duvidosas e indireta de defende-los.
Nós já temos nossos zumbis nacionais, representados pelas cracolândias que tomaram conta da maioria das cidades brasileiras. Aqui em Brasília, o observador da cena local pode encontrar esses usuários espalhados pelo centro da capital, no setor comercial e bancário sul, próximo a rodoviário do Plano Piloto e ao longo do eixo monumental, da Torre de TV e adiante. A liberalização desses produtos, como sugerido pelas nossas esquerdas e encampada pelo atual governo, inclusive pela suprema corte, venha como vier, será muito bem acolhida por consumidores e sobretudo pelos traficantes, doravante chamados de fornecedores ou negociantes desses artigos.
Para a sociedade brasiliense, na sua maioria formada por uma gente conservadora e fiel aos princípios e costumes de paz e respeito, o que se prevê é o aumento dessa multidão de zumbis a vagar pela cidade, em busca de mais drogas e de meios ilícitos para adquiri-las.
Perdem o tempo precioso com questões que deveriam ficar restritas ao métier das polícias e dos órgãos de segurança e com isso deixamos de lado o principal objetivo do Estado que é o da proteção dos cidadãos. Há, para os que observam todo esse momento difícil que atravessamos, de inversão de valores e propósitos, uma atenção especial voltada sobretudo para os que infringiram as leis e portanto encontram-se em condição de liberdade restrita. Para esses, a preocupação da justiça se volta para o que etiquetaram como “estado de coisas inconstitucionais no sistema carcerário”, ou projetos de partidos visando a institucionalização de regras concedendo cotas prioritárias para ex-presidiários na contratação por empresas, propostas de isenção de pagamento de tarifas de ônibus para presos beneficiados por saidinhas, entre outras medidas visando proteger e dar guarida aos que andam às margens da lei.
Para o cidadão comum, que luta para sobreviver a tudo isso, resta pagar por essas invenções, que tornam o Estado um benfeitor dos marginais e um tirano contra pessoas de bem. Para os que veem tudo isso, com olhos arregalados de contrariedade, fica a certeza de que não é por esse caminho que chegaremos ao país dos justos. Por essa estrada da perdição, tantas vezes requerida por uma torcida sem juízo, chegaremos, se isso é possível, à um vale onde não haverá mais lugar para pessoas de bem – vale lembrar quem são: as honestas e pagadoras de impostos.
A frase que foi pronunciada:
“Devemos rejeitar a ideia de que cada vez que a lei é quebrada a culpada é a sociedade, e não o transgressor da lei. É hora de restaurar o preceito de que cada indivíduo é responsável por seus atos”.
Ronald Reagan
Pauta
Hoje a ministra do TSE, Edilene Lobo vai ministrar uma aula magna na abertura do curso de pós-graduação latu senso em Direito Parlamentar e Processo Legislativo do Instituto Legislativo Brasileiro (ILB). Às 15h, no Auditório Antonio Carlos Magalhães, na Avenida N2, ao lado da Gráfica do Senado. A apresentação será sobre a importância dos mecanismos institucionais, jurídicos-normativos e legais de promoção da igualdade de gênero e de raça no enfrentamento das desigualdades estruturais da sociedade brasileira.
Contrapartida
Entra governo, sai governo Brasília sempre recebe prefeitos com uma lista de pedidos nas mãos. O primeiro a ser atendido deve ser o que traz a prestação de contas de todas as mudanças que fez na cidade com as últimas verbas recebidas do governo federal. Isso, ninguém vê.
História de Brasília
Na superquadra 302, os peninsulares de Brasília matam as saudades de Nápoles. Roupas de todos os matizes, dependuradas ao vento, dão o colorido napolitano, longe do ambiente exato, mostrando como tanta gente não sabe morar e respeitar uma coletividade. (Publicada em 24.03.1962)
Criada por Ari Cunha desde 1960
jornalistacircecunha@gmail.com
com Circe Cunha e Mamfil
Para aqueles que exercitam os cinco sentidos para observar e entender o mundo em volta e em nosso caso, o Brasil atual, fica a certeza de que o Estado, essa entidade erigida para o bem estar e proteção do cidadão, exerce muito melhor suas funções, quando não se deixa conduzir pelo canto fácil e enganoso das ideologias de plantão. Aqui como alhures a situação se repete.
No rico estado americano da Califórnia s políticas impostas pelo partido democrático àquela unidade da federação, tem resultados vistos tanto pelos locais como pelos turistas e quiçá mundo afora. A política de liberalização das drogas, um avanço que se acreditava revolucionário e contra a caretice dos conservadores e de todos os que lutam pela preservação dos costumes e pelo respeito à vida, vai mostrando a sua verdadeira e cruel face.
Por onde se anda nas cidades desse estado e também em localidades como Miami e Los Angeles, a capital mundial do cinema, o que as imagens de rua mostram, são hordas imensas de pessoas drogadas dormindo ou perambulando pelas calçadas, em condições sub humanas. São os novos americanos, vítimas de si próprios e de um sistema que não apenas lavou as mãos para o problema dos tóxicos, como em muitos casos arranjou maneiras duvidosas e indireta de defende-los.
Nós já temos nossos zumbis nacionais, representados pelas cracolândias que tomaram conta da maioria das cidades brasileiras. Aqui em Brasília, o observador da cena local pode encontrar esses usuários espalhados pelo centro da capital, no setor comercial e bancário sul, próximo a rodoviário do Plano Piloto e ao longo do eixo monumental, da Torre de TV e adiante. A liberalização desses produtos, como sugerido pelas nossas esquerdas e encampada pelo atual governo, inclusive pela suprema corte, venha como vier, será muito bem acolhida por consumidores e sobretudo pelos traficantes, doravante chamados de fornecedores ou negociantes desses artigos.
Para a sociedade brasiliense, na sua maioria formada por uma gente conservadora e fiel aos princípios e costumes de paz e respeito, o que se prevê é o aumento dessa multidão de zumbis a vagar pela cidade, em busca de mais drogas e de meios ilícitos para adquiri-las.
Perdem o tempo precioso com questões que deveriam ficar restritas ao métier das polícias e dos órgãos de segurança e com isso deixamos de lado o principal objetivo do Estado que é o da proteção dos cidadãos. Há, para os que observam todo esse momento difícil que atravessamos, de inversão de valores e propósitos, uma atenção especial voltada sobretudo para os que infringiram as leis e portanto encontram-se em condição de liberdade restrita. Para esses, a preocupação da justiça se volta para o que etiquetaram como “estado de coisas inconstitucionais no sistema carcerário”, ou projetos de partidos visando a institucionalização de regras concedendo cotas prioritárias para ex-presidiários na contratação por empresas, propostas de isenção de pagamento de tarifas de ônibus para presos beneficiados por saidinhas, entre outras medidas visando proteger e dar guarida aos que andam às margens da lei.
Para o cidadão comum, que luta para sobreviver a tudo isso, resta pagar por essas invenções, que tornam o Estado um benfeitor dos marginais e um tirano contra pessoas de bem. Para os que veem tudo isso, com olhos arregalados de contrariedade, fica a certeza de que não é por esse caminho que chegaremos ao país dos justos. Por essa estrada da perdição, tantas vezes requerida por uma torcida sem juízo, chegaremos, se isso é possível, à um vale onde não haverá mais lugar para pessoas de bem – vale lembrar quem são: as honestas e pagadoras de impostos.
A frase que foi pronunciada:
“Devemos rejeitar a ideia de que cada vez que a lei é quebrada a culpada é a sociedade, e não o transgressor da lei. É hora de restaurar o preceito de que cada indivíduo é responsável por seus atos”.
Ronald Reagan
Pauta
Hoje a ministra do TSE, Edilene Lobo vai ministrar uma aula magna na abertura do curso de pós-graduação latu senso em Direito Parlamentar e Processo Legislativo do Instituto Legislativo Brasileiro (ILB). Às 15h, no Auditório Antonio Carlos Magalhães, na Avenida N2, ao lado da Gráfica do Senado. A apresentação será sobre a importância dos mecanismos institucionais, jurídicos-normativos e legais de promoção da igualdade de gênero e de raça no enfrentamento das desigualdades estruturais da sociedade brasileira.
Contrapartida
Entra governo, sai governo Brasília sempre recebe prefeitos com uma lista de pedidos nas mãos. O primeiro a ser atendido deve ser o que traz a prestação de contas de todas as mudanças que fez na cidade com as últimas verbas recebidas do governo federal. Isso, ninguém vê.
História de Brasília
Na superquadra 302, os peninsulares de Brasília matam as saudades de Nápoles. Roupas de todos os matizes, dependuradas ao vento, dão o colorido napolitano, longe do ambiente exato, mostrando como tanta gente não sabe morar e respeitar uma coletividade. (Publicada em 24.03.1962)