Autor: Circe Cunha
Em 8 de março do ano que vem, será a apresentação da 4ª edição do Concurso de Músicas sobre a Lei Maria da Penha. A premiação começará às 8h, no Salão Nobre do Congresso Nacional, em Brasília.
Esperidião Amin foi o orador no fim da missa da Frente Parlamentar Católica realizada, ontem, na Câmara dos Deputados. Usou versículos de Hebreus para lembrar a todos que o Natal representa um coração sem mágoas. Por várias razões o coração deve estar limpo de amarguras. Primeiro porque você nunca briga com quem tem que brigar. Ataca os que estão mais próximos, que são os que mais gostam de você. Segundo, porque essa angústia só faz mal a quem a alimenta. Na sua simplicidade e simpatia, o deputado Esperidião cativou os presentes.
História de Brasília
Igualmente guarnecida, a Companhia Telefônica, por tropas armadas, para evitar sabotagens. Até o momento, nenhum telefone de Brasília está sob censura. (Publicado em 28/8/1961)
Que a Câmara Legislativa insista em trafegar na contramão dos reais interesses dos brasilienses e do futuro da cidade, já não causa surpresa para ninguém. Na verdade, suas excelências exercem mandato de olho apenas nas próximas eleições. Ao se aliar aos interesses mesquinhos dos donos de postos de combustíveis, cartelizando o setor e causando enormes prejuízos aos consumidores do DF, deram mostras claras de que são capazes de tudo pelo poder.
Também é fato sabido que muitas invasões de terras públicas, desde os anos 1990, foram incentivadas abertamente por deputados distritais que viam nesses movimentos ilegais a oportunidade de obter ganhos eleitorais imediatos. Muitos invasores e grileiros de terras públicas reconhecem na CL instância de proteção de seus intentos. A fórmula é a mesma há décadas e vem paulatinamente destruindo a capital: um voto, um lote.
Dessa vez a Câmara Legislativa, sob o pretexto de realização de audiência pública para discutir as sempre novas invasões, atraiu a diretora-presidente da Agência de Fiscalização do Distrito Federal (Agefis), Bruna Pinheiro, para o auditório da Casa e literalmente abandonoua profissional no meio da turba enfurecida. Com o clima de hostilidade nas alturas, alimentada por discursos de distritais aliados aos invasores, a diretora do órgão teve que abandonar o recinto sob forte esquema de segurança.
Bruna reafirmou que a Agefis dará prosseguimento as derrubadas de construções em áreas públicas e {as atividades de proteção ambiental — o que, em última análise é sua obrigação. Os deputados, no melhor estilo chantagista, ameaçaram, diante da plateia enfurecida, a instalação de Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) para apurar as ações da Agefis.
O que está em jogo aqui é o futuro da cidade, dentro do que preconizam todos os manuais de planejamento urbano. Ceder à chantagem dos políticos e à pressão da claque sempre renovada de invasores de toda ordem é atentado contra a capital e as futuras gerações. O enfraquecimento da Agefis interessa apenas aos oportunistas dos dois lados do balcão. A razia das terras públicas feita em conjunto por políticos e invasores, ao longo de todos esses anos, deixou um rastro suficientemente grande e danoso para os brasilienses. É chegada a hora de cessar de vez esse crime de lesa-cidade.
“O tempo apaga a lembrança do rosto humano. Só a experiência fica para sempre”
Ulysses Guimarães, de onde estiver
Dentro do Programa de Qualidade de Vida dos bancários, o oftalmologista José Rodrigues foi convidado para palestras em que funcionários do Banco do Brasil puderam se conscientizar sobre os cuidados com a visão. O especialista abordou os temas “Visão e computador”, “Saúde ocular no trabalho”, entre outros.
Por falar nisso, uma boa iniciativa seria um mutirão de oftalmologistas na Rodoviária de Brasília em atendimento especial aos motoristas de ônibus.
Em audiência pública presidida pelo senador Wellington Fagundes, Regina Bezerra da Silva, responsável pela Ouvidoria do Senado, contou que a mudança para linguagem mais simples e menos burocrática nas respostas da Casa aos cidadãos foi um ganho. O compromisso de atender toda a demanda que chega pelo Alô Senado, portal ou e-mails também mudou drasticamente o número de acessos e o nível de satisfação. O estreitamento da relação resultou em diversas manifestações que confirmavam a necessidade das alterações para o exercício pleno da cidadania. Em média, são 5.360 contatos mensais que pedem respostas.
Com uma página amigável, o e-cidadania permite a interatividade em audiências públicas e a possibilidade de apresentação de propostas de lei ao Senado. Dirceu Vieira Machado Filho, diretor do Serviço de Apoio ao Programa e-Cidadania, informou que as propostas de leis feitas pela população passaram de 398, em 2012, para 1.439.
A participação popular é o que vem fortalecendo e adaptando os canais de comunicação entre a população e os senadores. O resultado da prática é o esclarecimento sobre o trabalho técnico que dá o suporte aos legisladores. “Queremos intensificar esse trabalho porque achamos fundamental que o cidadão conheça esses canais. Essa é a forma de valorizar e de o cidadão participar muito mais dos trabalhos da Casa”, explicou o senador.