Brasília precisa dar o exemplo

Publicado em Íntegra

Entre as muitas razões que levam uma determinada cidade a se transformar na capital do país, talvez a principal, que faz mais sentido para o conjunto da nação, esteja no fato de esse lugar especial servir como sala de visita para todo o Brasil, concentrando o que há de melhor na nossa cultura. Construída graças ao trabalho de todos os brasileiros indistintamente, Brasília tem como missão precípua destacar-se pela administração e gestão política.

É preciso notar que diariamente a cidade é citada direta ou indiretamente na maioria da mídia nacional. Vitrine da sociedade, apesar da arquitetura inovadora, reconhecida mundialmente como monumento histórico, nossa capital padece de velhos vícios herdados de outros lugares e de outros tempos.

O crescimento desordenado, fruto da emancipação e da ambição politiqueira que se instalou por aqui depois da Constituição de 1988, nivelou a capital a outras áreas urbanas do país, com a explosão de assentamentos irregulares, especulação imobiliária, violência, deficiências na prestação de serviços básicos, congestionamentos regulares, entre outras mazelas.

É sabido que, enquanto não forem solucionados os graves problemas econômicos e políticos que assolam o país em geral, Brasília terá dificuldade para arrumar a casa. Até lá, medidas simples, que não oneram o contribuinte, poderiam ser implementadas e, por tabela, inspirar o restante do país, como foi o caso das faixas de pedestres.

A reintegração de áreas públicas invadidas ilegalmente, a transparência total nos gastos públicos; a instalação de câmeras (com imagens on-line) nas principais repartições públicas, Buriti, Câmara Legislativa, TCDF, hospitais, escolas. Proibição taxativa de transporte do pessoal de coleta de lixo pendurado na rabeira dos caminhões; proibição de gestantes trabalhando nas bombas de abastecimento de combustível; combate, sem trégua, aos cartéis de combustível e de supermercados.

Mais: fiscalização draconiana aos estabelecimentos de ensino e de venda de alimentos, reativação de programas de sucesso como os de saúde preventiva e sanitária, proibição de poluição visual e sonora, responsabilização de cada um dos comerciantes pelo lixo produzido são iniciativas importantes. Não só. São bem-vindas medidas administrativas mais simples e diretas, como a economia trazida pelo home office, em que o servidor trabalha em casa, meritocracia nos serviços públicos, com a valorização dos funcionários que gostam de trabalhar e o fazem com competência e dedicação. Mesmo os mais amplos e luxuosos castelos foram construídos a partir de um simples grão de areia.

 

A frase que foi pronunciada

“Ele é o cara! O maior cara de pau que o Brasil já conheceu!”

Presidente Obama pensando com um sorriso de soslaio.

 

Participação

No balanço de 2015, ficou constatado que os acessos aos canais de interação entre cidadãos e Senado dobraram. Assinantes da newsletter do Jornal do Senado, consultas e recados no Alô, Senado, audiência da TV e Rádio Senado, acessos à assessoria de imprensa, a mídias sociais e participação nos projetos das relações públicas.

 

Solidariedade

Por falar em parlamento, o Comitê da Ação e da Cidadania da Câmara arregaçou as mangas e foi até Tumeritinga com o objetivo de firmar parceria com a Campanha S.O.S. Vítimas do Vale do Rio Doce. Foram 25 poços furados que vão ajudar os moradores vítimas das barragens em Mariana.

 

Humor no susto

Surto de caxumba suspende as visitas na Papuda. Na fila, alguém bem-humorado comentou que não era surpresa. O nome da cadeia diz tudo.

 

Nuclear

Envolvida na guerra contra a epidemia do vírus zika na América Latina, a Agência Internacional de Energia Atômica vai participar do combate com técnicas nucleares para o controle do mosquito. O assunto será resolvido em Brasília.

 

História de Brasília

Retificando: O Departamento de Parques e Jardins está cuidando dos jardins do Ministério da Fazenda sim, senhor. Não está cuidando, isso sim, é dos jardins dos ministérios da Aeronáutica e da Marinha, como estão do Ministério da Guerra. (Publicado em 31/8/1961)

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